segunda-feira, 6 de julho de 2009

Amor é...




Quando frequentava a escola primária, surgiu uma colecção que se chamava "Amor é...".

Recordo-me de ter feito todas as colecções que na altura saíram.


Nos bancos da escola os rapazes aprimoravam-se a escrever bilhetinhos de amor eterno que faziam chegar à sua "amada" sem que a professora desse conta e, de preferência, por terceiros para se fazerem de difíceis.




Lord Byron afirmou:

“Nada escrevi que prestasse até que comecei a amar.”


É verdade que a maioria dos textos que se escreviam eram quadras que andavam de boca em boca ou, simplesmente, a palavra "amo-te", ou, ainda, "O João ama a Maria", devidamente circunscrito por um coração vermelho.




Vocês escreveram tais bilhetes? Recordam-se de algum texto em particular que tenham escrito ou tenham recebido? Vamos lá colocar essa memória em acção...



27 comentários:

Abobrinha disse...

O texto mais romântico que me lembro de um colega de escola ter escrito a uma outra coleguinha sardenta ficou até hoje gravado na minha memória:

Eu gosto de ti
Mas não é como tu julgas
É porque tens a cara
Toda cagada das pulgas!

Adoro poesia!

NI disse...

Estou siderada com a profundidade de tal poesia, ahahahahahah

Só tu mesmo para me fazeres subir a moral.

Abobrinha disse...

E houve um menino que me ofereceu um bloquinho todo lindinho com gatinhos todos fofinhos quando eu andava no 8º ano. Ele era muito querido, muito alto, muito magrinho... e meteu-se na droga passados uns anos. Mas eu acho que não foi por causa do amor não correspondido por mim!

... acho!

NI disse...

Eu tive um grande amigo que gastou a semanada toda a comprar carteiras de fósforos com a palavra "Amor é..." só para eu concluir a minha colecção.

Abobrinha disse...

... e não se meteu na droga?

Eu Mesma! disse...

Eu tinha montes de autocolantes dessa colecção ;:)

NI disse...

Não. Eu era uma boa influência para eles, ahahahahahah

Só não soube escolher a mulher com quem se casou porque a primeira coisa que ela lhe exigiu foi que ele deixasse de falar comigo. Foi o meu grande amigo até essa altura.

:-)

NI disse...

Eu Mesma, eu tinha autocolantes, fotos, pensamentos, carteiras de fósforos, enfim....

:-)

VCosta disse...

Eu escrevi-a muito nessa altura...
Era um romântico, no verdadeiro sentido da palavra!

NI disse...

VCosta, isso é tudo muito bonito mas o que queremos mesmo é que escrevas algo para vermos a tua veia de romântico, ahahahahahah

VCosta disse...

Amanha eu escrevo... fica prometido!

Lança disse...

dei um cartão desses à minha mãe. ainda o tem. sobre a pergunta em si, é melhor estar calado, acredita! :D

NI disse...

VCosta, ficamos à espera :-)

Lança, porque será que a tua resposta não me surpreende? Ahahahahah

Bjs aos dois

VCosta disse...

Vou almoçar... de tarde terás aqui alguns poemas!!! Bom almoço!!!

* disse...

O Amor não é o que queremos sentir...
É o que sem querer sentimos...
Obrigada pelas boas vindas...
Já vinha ao blog algum tempo( "culpa" da Eu mesma! lol), mas hoje resolvi participar também:)
Beijos

NI disse...

VCosta, gostas de filmes de suspense? Mau Maria....

Big Girls, "O Amor é o que sem querer sentimos"? Gostei desta frase.Sinceramente.

Beijos

VCosta disse...

Ora bem... vou passá-los!!!

VCosta disse...

______, minha estrela cadente
indica-me o caminho
nem que tenha que ir sozinha
para ir ter à tuamente.

chegado á tua mente
apanharia outra direcção
que seria directamente
para o teu coração

chegado ao coração
saltaria de alegria
e teria uma grande emoção
pois teria tua companhia

mas até agora e infelizmente
isto é tudo um sonho
porque entre o teu coração e a mente
existe uma caminho medonho

o que quero dizer no verso anterior
deve ser a realidade
ja que por mim só sentes amor (?)
mas por ele amor de verdade

digo isto porque namoras com ele
e dizes que gostas dos dois
mas existe qualquer coisa nele
ja que me deixas para depois

mas eu espero por ti
tu até sabes bem que sim
mas vivo no desespero
até que gostes realmente de mim

até lá vou sofrendo
vou sofrendo sem fim
sofrer, um sentimento tremendo
sofrer, até que me digas que sim

esse "sim" é tão incerto
visto que às vezes está perto
mas às vezes tão distante
que perco as esperanças num instante


isto deve ter uns 11 anos!!!
hehehe

Lança disse...

http://lanca-em-africa.blogspot.com/2008/02/vem-e-inquieta-me.html

mais as considerações que fiz em comentário. Só para… “estranhares”! :P

Lança disse...

eu sou de palavras, pouco comuns e não consensuais. a frase que proferi a quem mais amei até hoje simplesmente foi esta: “bora lá ficar juntos até ficarmos velhinhos”. disfarcei a gravidade e a profundidade de um sentimento numa frase leve.

a frase não surtiu efeito na altura, apesar de até termos ficado juntos mais tarde, até me ter dito “contigo até para o Seixal”. acabamos por nos separar. não “ouvi” o seu maior desejo: “ter o amor do seu amor”. o meu. separamo-nos porque não acreditava no que eu sentia. separamo-nos na altura em que mais nos amávamos. acabamos por refazer a vida os dois. nunca mais nos falamos. ela construiu um muro de motivos para me odiar e manter à distância. uma nova filha que é o melhor receptáculo de amor que pode haver. uma distância apenas quebrada por esporádicas fraquezas. contactos breves e anónimos. desejos contidos mas não enterrados.

não acredito que seja este o amor que procuro e aquele que me fará feliz. mas provavelmente será o maior da minha vida… até hoje foi.

pronto. só para te contrariar mais uma vez! :D

VCosta disse...

lança, tudo o que está enterrado acaba por um dia ser descoberto!

NI disse...

VCosta, eu nem sei o que dizer, ahahahahahah

"...vivo no desespero até que gostes realmente de mim"? Mas és um verdadeiro romântico, ahahahahah

Adorei.

Lança, não me contrariaste. Em primeiro lugar, conheço-te minimamente para saber que nunca dizes aquilo que queres dizer, ou melhor, dizes o que sentes sem o dizeres confiando que a outra parte te entenda :-)

Apesar da minha parte racional concordar com o comentário do VCosta, eu entendo-te porque somos, de alguma forma, parecidos.

:-)

Beijos aos dois

Lança disse...

isso não é verdade. beijo.

Abobrinha disse...

Lança

Não vejo o que há de leve nessa frase. É, pelo contrário, muito intensa e muito a essência da minha visão de amor: até sermos velhinhos! Eu costumo dizer que das melhores coisas que se pode fazer como casal é estar enrolados no sofá com uma mantinha, sem dizer nada como um casal de velhinhos. Sem dizer nada porque não é preciso dizer mais nada mesmo.

... claro que há outras coisas MUITO BOAS para fazer por amor!

VCosta disse...

Foi basicamente a minha adolescência... hehehe
Sofrer estava a tornar-se vício!
Hoje em dia faz-se o luto e parte-se para outra, se necessário!!!

NI disse...

Lança, se tu o dizes... :-)

Abobrinha, que saudades do silêncio das palavras.

VCosta, parte-se quando se consegue e não quando necessário :-)

Beijos a todos

VCosta disse...

Se necessário, claro... com um esforço tudo se consegue!!!
O meu mal era ficar... uma espácie de sado-masoquismo!!! hehehe

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