sexta-feira, 26 de outubro de 2012

É o que dá um planeamento feito às 3 pancadas...




Plano para os próximos 15 dias:

Domingo de madrugada vou para o Algarve para um Congresso.

Regresso na quarta-feira à noite. Quinta é feriado. Irei ao gabinete na sexta-feira.

Na semana de 5 a 9 de Novembro, todos os dias em formação.

Regresso ao gabinete no dia 15.



Consequência:

Muito trabalho para levar para casa.



Prevenção:

Muita cafeína.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Mulher encalhada...


Imagem da net


Este post é em modo "copy past" de um outro que fiz em 2009 mas justifica-se. É que hoje, ao consultar as visitas a este "estaminé", houve uma inundação de visitas à procura de "mulheres encalhadas"?!?!?!?
 
Meus queridos, não precisam de viajar até ao ano 2009. Aqui fica o post (e ainda não encontrei resposta para a questão que então coloquei). e


Adoro o termo "encalhadas". Sei lá....faz-me lembrar o bailado dos barcos ao som sussurrante das ondas... a maresia, o infinito do mar...

Mas para dois autores, "encalhadas" são todas aquelas mulheres que não conseguem arranjar homem. No meu tempo chamavam-se solteironas...

Mas vamos ao que interessa.


Greg Behrend e Liz Tucillo, dois dos guionistas da série ‘O Sexo e a Cidade', escreveram o livro ‘Ele não está assim tão interessado' (Editorial Presença) a "pensar em todas as mulheres ‘encalhadas' em relações que não lhes trazem nada...".


No livro podem encontrar a resposta a uma pergunta que persegue as "encalhadas": "...uma mulher deve caçar ou esperar para ser caçada? Há um equilíbrio entre caçar um homem e trancar-se em casa. Penso que se pode sair, ir a festas, estar com as amigas, falar com os homens e namorar, namorar, namorar. Mas não é preciso ir ao ponto de lhe pedir o telemóvel se vir que ele não está entusiasmado. Ou pensar num plano para dar de caras com ele outra vez. Ele é que deve fazer isso!"
Mas também se encontram algumas pistas que podem ajudar as mulheres a saber se os homens estão verdadeiramente interessados numa relação.

Ora aqui ficam algumas delas:

"É mau sinal se ele...

 
... leva imeeeeenso tempo a ligar-lhe, dias e dias. Isto é uma das tácticas mais antigas para manter a coisa em banho-maria, para não se comprometer demasiado e nunca a fazer sentir como uma prioridade, mas mantê-la engatada;

... só se quer encontrar consigo com mais gente ou só lhe aparece à noite;

... quer manter a coisa demasiado vaga e nem sequer diz que é a sua namorada. Alguém que a ame de verdade vai querer ter a certeza de que você não anda com mais ninguém.


É bom sinal quando...

 
... não tem de falar dele incessantemente às suas amigas;

 
... ele não a faz sentir insegura;

 
... não lhe manda mensagens contraditórias;

 
... não fica obcecada com a relação porque ela corre bem. Sabe o que ele sente, ele é confiável e afectuoso. Fim. Não há drama. Toda a mulher sabe aquilo de que eu estou a falar. Sabemos quando a nossa amiga tem uma relação séria: de repente, não há nada a dizer sobre isso. Ela está simplesmente feliz. E já não passa tanto tempo connosco".
(Fonte:Catarina Fonseca/Activa/26 de Junho de 2009)

Muito bem meninas, agora é só desencalhar...

Já agora, alguém me sabe dizer que nome se dá aos homens que não arranjam mulheres? Encalhados?

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O que a vida me ensinou...



 
Imagem da net
 
 
 
O tempo é apenas o que fazemos dele.

 

Quando temos dez anos parece que o tempo dura uma eternidade e começamos a imaginar as formas de colocar o relógio no futuro dos nossos dezoito anos.

  
Fazemos os dezoito anos e queremos parar o tempo mas ele galga com tal impetuosidade que nem conseguimos reter, por meros segundos que sejam, aqueles momentos especiais.


E depois? Bom,


A esperança é moribunda quando a espera é apenas uma espera!


A espera é sempre longa...


O silêncio é desgastante quando se espera por algo que não se sabe se voltará.


O dia é infindável quando se aguarda um olá.


E o tempo demora ...a hora passa a ter mais de sessenta minutos. Uma eternidade para pensar.


Para pensar naqueles momentos que o tempo nos dá.



Aqueles que queremos reter para sempre.


Aqueles momentos em que nos sentimos únicos e queridos...


Aqueles momentos em que nada nos derrotará porque sabemos que não estamos só!


Aqueles momentos em que nos sentimos imortais!


Aqueles momentos que queremos segurar no tempo...para sempre!  Mas que, paradoxalmente, são os mais rápidos a desaparecer no tempo...


E fiquem com mais um tema dos meus "Top10".



terça-feira, 23 de outubro de 2012

A vida mata o amor?



Imagem da net


No " longínquo" ano de 2008, (acreditem, para mim, parece que passaram anos e anos...), fiz um post a propósito de um texto do Miguel Esteves Cardoso, versus um pensamento de Óscar Wilde.
 
Hoje, "repesco" o tema. Porque podemos tentar "fugir" da vida mas ela teima em vir até nós.
 

Bom, relembremos o pensamento de Óscar Wilde:
 
 
"Devia-se estar sempre apaixonado.
É a razão pela qual nunca nos devíamos casar."


Eis uma afirmação que nos obriga a reflectir. É óbvio que para quem nunca casou, ou se casou há pouco tempo, ou, ainda, para quem tem um casamento durante o qual ainda não tenha ocorrido uma “crise”, obviamente responderá que não está de acordo.

Mas a resposta será assim tão linear?

Será que é possível duas pessoas estarem casados 10, 20, 30 anos e mais e manter acesa a paixão? E o amor? E a amizade?

Admitindo que com o tempo a paixão se vai desvanecendo, será que fica o amor? Mas o que é isso do "amor"? Uma forma mais complexa que a amizade? Mas se nem os grandes poetas chegam a acordo quanto a uma definição de amor, não serei eu a descobrir a resposta a uma pergunta milenar.

Mais a mais, acredito que uma relação a dois como é o casamento é envolvida durante o seu percurso por vários sentimentos que podem não ser cumulativos num mesmo período.
 
Numa fase podemos olhar para a(o) outra(o) e dizer: "caramba, gosto mesmo dela(e)". Noutra? Qualquer coisa parecido como isto: "como é que me fui casar com uma pessoa como ela(e). Não podia estar boa(m) da cabeça".
 
Quiçá, o ser humano é um ser complicado ou, simplesmente, a vida mata o amor.

Deixo-vos, como ponto de reflexão, o texto de Miguel Esteves Cardoso:

“ Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.

O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.

Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. (...)"

 

A música? Uma das minhas "top 10".
 

 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Só para que conste...





É uma sensação algo diferente vir trabalhar só com um pé calçado.
 
 
Notas soltas:
 
1 - Então quando chove a cântaros a sensação é única.
 
2 - Obrigado a todos pelo apoio.
 
3 - Miguel, a Marta tem, de facto, umas pernas fantásticas apesar de ter 46 anos (nasceu a 8 de Maio de 1966). E mete o trintão num bolso. E de que maneira...
 
 
* 

sábado, 20 de outubro de 2012

Eu e a minha mania da contradição - Parte II



 
Aliada a outra mania minha, a de menosprezar todos os sinais que o meu corpo me envia e pensar que "parar é morrer", levou-me a ir ontem para o hospital com o pé todo infectado e regressar hoje carregada de medicamentos.
 
Ainda por cima obrigada a repouso absoluto. Pelos vistos a situação é mais grave do que eu pensava. A culpa é do meu signo. Não fosse eu Peixes e os pés ficavam a salvo...
 
Bonito.
 
Pelo menos vou colocar os filmes e as séries em dia.
 
Enfim, é como a própria música diz. "Cose Della Vita"
 
 
*

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

E depois?


 
Imagem da net
 
 
 
"Mas nem sempre é necessário tornar-se forte. Temos que respeitar a nossa fraqueza. Então, são lágrimas suaves, de uma tristeza legítima a qual temos direito. Elas correm devagar e quando passam pelos lábios sente-se aquele gosto salgado, límpido, produto de nossa dor mais profunda."

Clarice Lispector




Porque há aqueles dias em que queremos apenas desaparecer.

Aqueles dias em que deixamos cair a "máscara" da boa disposição.

Aqueles dias em que dizemos a nós próprios que temos que descansar um pouco. Que não temos que ser fortes todos os dias.

Aqueles dias em que precisámos que sejam fortes por nós. Que nos envolvam num abraço como se fosse um porto seguro.


Hoje é desses dias.


Mas tenho sempre música a dar-me companhia. Como esta.



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Crescer...


Imagem da net


Penso que foi no primeiro dia de aulas do corrente ano lectivo que tive a verdadeira consciência que as minhas duas filhotas já não eram "minhas". Ou melhor, que já não eram aqueles seres indefesos que protegemos com os nossos braços e bem encostados ao peito porque, como bem sabemos, os filhos "não são nossos". Tal como escreveu Nietzsche, "Nossos filhos não são nossos. Eles são filhos da vida ansiando pela vida."
 
 
São eles que vão construir o seu próprio destino pois este é também uma questão de escolha. São eles que têm que percorrer os seus próprios caminhos, viver a vida e escrever no calcorrear dos dias as suas próprias histórias.
 
 
Mas a consciência nasceu do facto de ser confrontada com o facto da filhota mais velha ter terminado a licenciatura e ir para outro País escrever a sua história porque o País das "armas e barões assinalados" renega os seus filhos e da filhota mais nova ter entrado para o 10º ano.
 
 
O que tinha acontecido àqueles dois seres indefesos?
 
 
O que fazer quando já não precisam de nós? Ou seremos nós que temos medo de precisar deles para "curar" o vazio que a vida nos dá como "prenda"?
 
 
E tudo isto porque neste dia recordo-me que há quinze anos atrás, após uma semana internada nos cuidados intensivos e contra tudo o que os médicos diziam, consegui levantar-me e envolver nos meus braços a "minha" filhota mais nova pela primeira vez. Que se lixe as verdades da vida. Naqueles breves instantes ela foi "minha" porque "fomos uma".
 
E a música é uma das que ela está sempre a cantarolar.


Parabéns filhota!

 


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Eu e o raio da minha mania da contradição...


 
Graças a um bichinho querido que se lembrou de me ferrar, (eu e a minha capacidade de sedução nata dá para isto), ganhei uma bela infecção num pé que nem com antibiótico vai lá.  
 
Para além do mau aspecto, as dores não são pequenas. E o que me deu para fazer? Não parar de mexer com os pés ao som desta música.
 
Verdade seja dita que preciso de algo que me mantenha desperta não vá adormecer perante as folhas de Excel que tenho que analisar...
 
 
Nota -  A Marta Sánchez tem 47 anos e umas pernas fantásticas.
 
 
 
* 

...


Pôr-do-Sol na Póvoa de Varzim
- Foto de Maria Irene Peixoto Guimarães -



 
Podia escrever um texto sem fim...
 
Mas há amizades em que todas as palavras são supérfluas.
 
Há aquelas amizades em que basta a cumplicidade de um olhar e uma troca de sorrisos para tudo se dizer.
 
Há aquelas amizades em que não sendo possível o olhar bastará sabermos que não estamos sós.
 
Onde quer que estejas, estarei sempre contigo.
 
Parabéns meu amigo.
 
E a música é esta porque há homens normais que são extraordinários...
 
 
*

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O que a vida me ensinou...


Imagem da net

 
Até aos trinta anos fiz imensos planos pessoais e profissionais.
 
Estava convencida que o trabalho feito com integridade, empenho, saber e entrega eram recompensados. Esta foi, aliás, a herança dos meus pais. Quando morreram "apenas" me deixaram valores e princípios.
 
Com base nestes ensinamentos estabeleci objectivos, (que nem eram impossíveis ou megalómanos), e elaborei planos que me permitissem atingir sem colocar em causa os valores e princípios nos quais, convictamente, acredito.
 
Estabelecer objectivos e elaborar planos pode transmitir uma sensação de ordem que nos tranquiliza. Mas é uma tranquilidade aparente e efémera. A vida não se desenha de régua e esquadro. Não se colocam os pedaços da vida ordeiramente arrumados numa prateleira.
 
 
Prestes a chegar ao meio século de vida cheguei à conclusão que é uma valente perda de tempo fazer planos porque, se por um lado há situações que fogem do nosso controle, por outro lado anda meio mundo (os "xicos-espertos") a "lixar" o outro meio.
 
 
O melhor mesmo é encararmos um dia de cada vez e estarmos preparados para ultrapassar os obstáculos à medida que eles aparecem. Não vale a pena sofrer por antecipação nem esperar o que possa vir amanhã. E, acima de tudo, aproveitar todos os instantes de felicidade como se fossem os últimos.
 
 
Afinal, basta estar vivo para morrer...
 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A culpa é sempre da informática...




Imagem da net


Dentro da raça humana há um conjunto de animais, (e continuo a falar da raça racional), que se distinguem das demais pela ausência de verticalidade e/ou ausência de honestidade intelectual. Uma das características marcantes dessa "estirpe" é a sua dificuldade em assumir os erros e tratar de responsabilizar ou o animal do lado ou, em última instância, um objecto.
 
Vem isto a propósito do problema que envolveu outra raça de animais e as suas dores. Sim, estou a falar do livro "O que dói às aves", de Alice Vieira e que constava na listagem dos livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura (PNL) para o 2º ano de escolaridade apesar de constituir, segundo a autora, uma “poesia de amor, erótico para adultos”.
 
E qual foi a primeira reacção dos "energúmenos" (epíteto dado pela autora)? Tratou-se de um erro informático. Pois...estou a ver... O computador leu o livro, fez a sua classificação, determinou o público-alvo e inseriu os dados.

Já no final da manhã alguém do Ministério da Educação entendeu dar uma resposta mais razoável. Afinal, "...Há um grupo de pessoas que classifica os livros e separa os seleccionados dos não seleccionados. Por alguma razão o livro foi incluído..." (aqui).

 
Mas podem sempre ficar com a epígrafe do livro que, ou eu me engano muito, aumentará o nível de vendas.
 
 
"Com os meus amigos aprendi que o que dói às aves
Não é o serem atingidas, mas que,
Uma vez atingidas,
O caçador não repare na sua queda"




 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Porque hoje me apetece dizer isto...



Imagem da net



Apesar de ser em modo "copy past" de um post já antigo. Porque há temas recorrentes, por vezes com variantes.

Há quem já tenha tido uma desilusão por amar e não ser correspondida(o). Para esses, eis um texto de uma das minhas escritoras favoritas: Clarice Lispector:


"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer."


Resulta? Não faço a mínima ideia...
 
 
Mas há outra vertente pouco explorada.
 
E quando se ama e temos que negar esse sentimento. Será fácil olhar quem amámos e dizer-lhe "Não, não te amo"? O que é necessário para sermos convincentes numa situação destas? Sermos mentirosa(o)s compulsivos ou termos uma capacidade extraordinária de disfarçar afectos? E os afectos devem ser disfarçados?
 
 
Raios, Ni. Que tema para segunda-feira...



A música, claro está, tem tudo a ver.

Porque hoje é segunda-feira...






Mostrem-me uma cama e eu vos direi o que fazer com ela.
 
Fosga-se...e pensar que durante anos coloquei o trabalho acima de tudo...
 
 
Nota 1: Pode ser uma caminha como esta:
 
 
Imagem da Net
 
 
Nota 2: E a música esta (que estou a ouvir bem alto para ver se me convenço )
 
 
 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

IRS´'s e Afins...





Imagem da net
 
 
"Persistência é uma qualidade. Teimosia, não.
Se o tempo ou as pessoas estão insistindo em dizer-lhe
que você deve mudar,
pare e reveja seus conceitos."
Alessando Igor



É claro que se V. Ex.ª pretende destruir a economia do País de vez, está no bom caminho. Mas deixe-me dizer apenas isto: se a taxa de desemprego vai aumentar a culpa não é pelo facto da TSU não ter passado. Aliás, se ela fosse assim tão importante V. Excelência, como vai retirar alguns milhões de euros aos que pagam sempre os seus impostos, podia baixar um pouco a TSU. A verdade é que a redução nem vai ser necessária. As pequenas e médias empresas vão encerrar e o problema já nem se coloca.
 
 
Sabe, é que V. Exc.ª falou muito na curva de Shiller mas esqueceu-se que existe uma curva de Laffer. E entre curvas e contra curvas, com uma condução perigosa, o fim está à vista: despiste fatal...


Querem ver que vamos ter ir buscar mais cinco?



Se alguém puder ajudar...





Após pesquisas na net que resultaram em "coisa nenhuma", resta-me pedir ajuda a quem souber.
 
No final do corrente mês vou ter que estar presente num Congresso que vai decorrer em Lagoa no Algarve.
 
Como vou de comboio, (para não variar), fico com o célebre problema: como ir da estação de comboios para o local do congresso. É claro que posso ir de táxi mas não estou para gastar cerca de 30 euros que foi o preço que me foi indicado.
 
O problema é que não vejo qualquer empresa a fazer o percurso que preciso. Sei que existe uma empresa de transporte de passageiros que faz o trajecto entre Faro e Lagoa mas a hora e meia de viagem a mais também não me seduz.
 
Assim, se alguém souber se existe alguma empresa que faça o trajecto entre a estação de Tunes e  Lagoa, fico agradecida.
 
 
 
*

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Amor e Afins...



Imagem da net


"O problema do casamento é que se acaba todas as noites depois de se fazer o amor,
e é preciso tornar a reconstruí-lo todas as manhãs antes do café."
 
Gabriel Garcia Marques

Gabriel, tu sabes que até gosto de ler os teus livros mas esta frase levanta-me um problema existencial: e quando as partes não fazem amor todas as noites? O casamento mantém-se? Então o melhor é não fazer amor. Certo? Pois...
 
 
E há músicas que não devia ouvir. Como esta. Porque há sentimentos que preferia não ter. Como a saudade...
 
 
 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O que a vida me ensinou...




Imagem da net


É errado termos como certo que o barco onde navegamos é estável. Uma mudança brusca dos ventos pode alterar, irremediávelmente, o nosso rumo.
 
 
No deve e haver da vida apenas nos restam pequenos e fugazes instantes que nos fazem pensar que, por breves momentos, a felicidade é possível. São os sopros da vida. E, por mais tentativas que façamos para os reter eles apenas se deixam prender na memória da sucessão dos dias.

 
 
E a música pode ser esta que estou a ouvir neste momento.
 
 
 
" Each day I live

I want to be a day to give the best of me
I'm only one, but not alone
My finest day is yet unknown
I broke my heart for ev'ry gain
To taste the sweet, I face the pain
I rise and fall, yet through it all this much remains
I want

One moment in time
When I'm more than I thought I could be
When all of my dreams are a heart beat away
And the answers are all up to me
Give me one moment in time
When I'm racing with destiny
and in that one moment of time
I will feel, I will feel eternity

I lived to be the very best
I want it all, no time for less
I've laid the plans
Now lay the chance here in my hands
Give "

Um duche pela manhã...



Imagem da net

 
Sabe sempre bem e ao preço que a água está se pudermos tomar um belo duche sem ter que pagar melhor ainda.

 
Uma das vantagens que o meu local de trabalho oferece é que nada nos falta.

 
Eles são azulejos a cair de hora a hora, eles são bocados de pão, "chicletes bem mascadas" e até espinhas de peixe gentilmente atiradas pelos moradores dos pisos superiores, elas são umas jovens com um sotaque sexy a receber os solitários cá do sítio.

 
Hoje a música é outra...duche para a comunidade. Dois gabinetes estão completamente alagados e a água continua a jorrar apesar de termos desligado a água de todo o edifício (?!). A luz eléctrica também já está desligada.
 
O dia vai ser interessante...


 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Das "gorduras a mais", barrigas proeminentes, e afins...




"A mulher que se preocupa em evidenciar a sua beleza

anuncia ela própria que não tem outro maior mérito"

Julie Lespinasse
 


Na sequência de um mail que recebi de uma jovem que tem a paciência de vir a esta sala de estar rebusquei o baú das memórias para encontrar um post que escrevi em tempos sobre o "trauma das gorduras a mais". Não mudei de opinião.
 
 
M*, definitivamente, não é por ter uma gordura a mais ou uma barriga que de plana não tem nada que uma mulher deixa de ser bonita e/ou sensual.  Não é a "gordura a menos" que define o "mérito" de uma mulher. E quem te diz isso é alguém que desde os 15 anos tem cerca de 10 Kg a mais. Mais importante do que ter o "peso certo" é gostares de ti, saberes o que queres e para onde vais. No fundo, basta-te ser mulher na plenitude.
 
Mas, afinal, qual é o problema de uma pessoa ter umas gorduras a mais? Sem entrar nos extremos de "gordura é formosura" (quando o excesso de peso colide com questões de saúde), chegou a hora de quem tem peso a mais se deixar de culpabilizar.

 
Tem um pouco de barriga? Mas não é suposto termos barriga? Quem é que disse que ela tinha que ser plana? Onde está escrito?

 
As mamas têm gordura a mais? Mas até há quem pague para colocar mais gordura (via silicone porque a gordurinha boa e jeitosa ou se tem, ou não se tem).


"Ah, e tal, mas estes pneus são tão inestéticos... "- exclamam chorosas algumas meninas. Esperem lá...mas desde quando é que um ser humano tem rodas?

O menino não gosta? Paciência. Que vá dar uma volta que a fila é grande...
 
 
Uma pessoa quando acaricia outra gosta de sentir uma pela sedosa, não um monte de ossos. Mas se tem "panca" por ossos  que vá até um talho que eles costumam colocar de lado os ossos.
Queres um exemplo de que o peso a mais não define uma mulher? Ouve esta menina...

 
 

Mensagens

Arquivo do blogue


Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso