"Nossos filhos não são nossos.
Eles são filhos da vida ansiando pela vida"
Nietzsche
Há já alguns anos que ganhei a consciência que as "minhas" duas filhotas já não eram "minhas". Ou melhor, que já não eram aqueles seres indefesos que protegemos com os nossos braços e bem encostados ao peito porque, como bem sabemos, os filhos "não são nossos".
São eles que vão construir o seu próprio destino pois este é também uma questão de escolha. São eles que têm que percorrer os seus próprios caminhos, viver a vida e escrever no calcorrear dos dias as suas próprias histórias.A filhota mais velha decidiu há cerca de cinco anos escrever a sua história num outro País (e este ano não vou poder ter o Natal que gosto, porque não a vou ter comigo).
Há 28 anos atrás, mais ao menos por esta hora, estava e envolver nos meus braços a "minha" filhota mais velha pela primeira vez. Naqueles breves instantes ela foi "minha" porque "fomos uma".
Hoje, a música "fétiche" e, precisamente, do ano que ela nasceu.
Hoje, a música "fétiche" e, precisamente, do ano que ela nasceu.