segunda-feira, 30 de abril de 2012

O que a vida me ensinou...



" Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência.
Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão."
Lao Tsé


Na minha profissão deparo-me quase todos os dias com pessoas prepotentes.

Pessoas que pensam que são as detentoras da verdade.

Pessoas que pensam que sabem sempre mais do que as outras.

Pessoas que não têm a capacidade de serem humildes porque escondem a sua maior fraqueza, a insegurança, numa redoma de ilusão.

Perante essas pessoas só tenho uma reacção: um sorriso benevolente, uma palmadinha nas costas e a frase "tem toda a razão, qualquer coisa que eu dissesse seria manifestamente uma pura perda de tempo".

Não gostam muito mas sempre é melhor do que dizer: "fique lá com a batata frita mas tenha cuidado para não se engasgar".


*

É de mim...



Ou a maioria ficou hoje em casa?

Pelo menos no meu trabalho estamos meia dúzia de "gatos pingados".

Não tivesse eu que começar com uma auditoria hoje e teria feito a mesma coisa até porque "estou que nem posso".

Definitivamente já não tenho idade para passar as noites a pensar na "morte da bezerra".



domingo, 29 de abril de 2012

Parabéns...




Pensavas que me ia esquecer? Nunca me esqueceria de alguém que apesar da sucessão dos anos continua a fazer-me companhia.

Muitos parabéns.

Espero que estejas a passar um grande dia e esta música é para ti porque nunca deixas de lutar pelos teus sonhos e de criar o teu próprio céu. Porque das tuas "pequenas decisões" nasce sempre algo que vale a pena.





Campeões...




Imagem da net



Pela 26ª vez.

E, clubismos à parte, se é verdade que não fez uma época brilhante teve o mérito de se levantar e lutar quando tudo indicava que já não conseguiam chegar ao título.




sexta-feira, 27 de abril de 2012

Waiting for a miracle...

"Esquecer é uma necessidade.
A vida é uma lousa, em que o destino,
para escrever um novo caso,
precisa de apagar o caso escrito."

Machado Assis




Ai Machado de Assis, fazes que o impossível pareça fácil. Mas seria um milagre.


E, por falar em milagre, verdade seja dita que este senhor não tem nenhuma música que eu não goste.

Mas, e não me perguntem porquê, sou capaz de estar a ouvir esta vezes sem conta.



*

Basta de palavras e vamos aos actos. Pode ser?



Agradeço as vossas palavras de que eu sou "uma cota querida", que "eu sou romântica", que "sou uma boa amiga", que "sei ouvir", enfim...uma obra-prima da mãe-natureza.

Que gostam muito de mim, etc., etc.,

Vou ser curta e grossa:

- Como a cerimónia do meu casamento foi surrealista (com  a oposição das famílias - forma brilhante de não gastarem um "tusto" com o casamento -, com acidentes de viação, com o roubo do bolo da noiva e afins), prometi a mim própria que se chegasse a fazer 25 anos de casada teria a festa que gostaria de ter tido quando me casei. Levar um vestido bonito, ter os amigos junto a mim numa sala toda enfeitada com flores e música. Muita música.

- Com a sorte que tenho faço 25 anos em plena crise económica, logo, estou sem dinheiro para festanças e, como sempre, não tenho família que me ajude.

- Como se não bastasse o dia 30 de Maio calha a uma quarta-feira (vá lá que desta vez ele disse que faltava às aulas).

- Consequentemente, passem das palavras aos actos. Coloquem essas mentes a trabalhar e comecem a dar ideias para comemorar os meus 25 anos de casada sem gastar muito dinheiro.



Nota 1 - Prescindo da ideia de passar a noite agarradinha ao "mais que tudo", junto à lareira a ouvir José Cid. É que se eu der essa ideia o mais certo é ele ir às aulas, a filhota mais velha alegar entrega de projectos e nem vir a casa e a filhota mais nova ir para o quarto namorar via telemóvel para eu não ouvir, (como se nunca tivesse tido a idade dela - só não tinha era telemóvel - )

Nota 2 - Prescindo de ideias para vestidos e de prendas para dar ao "mais que tudo" e vice-versa. Não tenho dinheiro para essas coisas.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O que a vida me ensinou...





Não escolhemos por quem nos apaixonámos e, por vezes, são muitos os obstáculos que nos pode separar da pessoa de quem gostámos. E, quantas vezes a razão não nos deixa apaixonar por aquele(a) que o coração já escolheu...

Mas, se assim não fosse, a vida seria fácil de mais.

O problema é quando a dúvida nos assalta e temos medo de a enfrentar. Quando nos esquecemos de que as dúvidas fazem parte do nosso crescimento enquanto pessoas.  De que o importante é lutar contra o nosso medo de enfrentar a dúvida.

Apesar de difícil, temos de tentar seguir a máxima: Nunca chores por aquilo que fizeste mas por aquilo que pudeste fazer e deixaste de fazer.

Porque a pior dúvida é aquela que começa por: " E se eu... "
A música? É esta.

O amor não escolhe idades?



A propósito de uma conversa que ontem tive com uma amiga, voltamos a um tema que já foi aqui discutido: a diferença de idades entre um casal.

Como é que hoje encarámos esta realidade?
Será, de facto, possível uma relação dar certo se entre o casal existir uma grande diferença de idades? E o que é que se deve considerar “grande diferença”? 5? 10? 20 anos? Mais anos?

Pessoalmente acredito que seja possível uma relação dar certo apesar da existência de uma grande diferença de idades. Dependerá das verdadeiras razões pelas quais o casal se formou e os pontos fortes que dão consistência à relação.

Mas a maior dúvida reside neste aspecto: porque é que somos, enquanto sociedade, menos compreensivos quando o membro do casal mais velho é a mulher?

Relembro o texto que coloquei aqui em 2008 sobre o tema.


“ Ver casais com grande diferença de idade converteu-se em algo até habitual. É uma situação que já não é mais escondida... é um amor exibido igual a qualquer outro.

Os casais com grandes diferenças de idade, apesar dos problemas que enfrentam, são capazes de desfrutar de uma paixão e de uma felicidade incalculável. O par acaba por sair beneficiado e enriquecido com a consciência e a maturidade do membro mais velho, e da força e vitalidade do mais jovem, que actua como motor da relação.

Casais assim sempre foram conhecidos. Antigamente, eram fruto da negociação de casamentos entre famílias tradicionais. No entanto, na actualidade a realidade é outra. Formam-se porque os parceiros assim o desejam...


Quando ele é o mais velho:

Resulta a opção mais comum dentro dos casais com diferença de idade. De facto, começam a ser totalmente aceites pela sociedade. Mas o importante na situação em que o homem é o mais velho, não é sua aceitação, mas descobrir porque razão procura alguém mais novo.

Os homens maduros buscam numa mulher jovem a possibilidade de seguir a vida com plena intensidade. Precisam sentir que ainda podem desfrutar ao máximo de tudo o que lhes rodeia. Ao contrário, as mulheres jovens, geralmente, buscam num homem maduro a protecção que na infância não sentiram pela ausência da figura do pai ou de recursos financeiros.

Quando ela é a mais velha:

Enquanto as relações nas quais o homem é o mais velho são, geralmente, bem aceites, o mesmo não se pode afirmar quando é a mulher que é a mais velha.

De facto, é normal provocar comentários maliciosos que se centram nos possíveis benefícios sexuais que obteria a mulher em troca de seus recursos económicos.

No entanto, um homem jovem pode fazer uma boa escolha focando-se numa mulher madura. Elas sempre são mais cálidas, tolerantes e estáveis que as mulheres jovens.

A mulher madura tem a experiência necessária para saber que não existe e nem espera o homem perfeito. Conhece as sua falhas e aceita-os. Isso contribui para uma maior segurança para os homens, que buscam na mulher madura o calor, o entendimento e amor".

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Foi por existir um 25 de Abril de 1974...



Que hoje podemos conversar do que queremos e da forma que entendemos.


Que hoje podemos ir a uma qualquer livraria e comprar o livro que queremos.


Que hoje temos a opção de poder escolher e é isto que é a verdadeira liberdade.




"A liberdade, ao fim e ao cabo, não é senão

a capacidade de viver com as consequências das próprias decisões"

(James Mullen)
É verdade que não há sistemas políticos perfeitos. É verdade que a democracia, por depender das escolhas/decisões de cada um de nós é a mais difícil de ser gerida.
Mas quem lutou por estes princípios não pode ser responsabilizado pelas más decisões dos demais coincidadãos.
Porque houve homens e mulheres que morreram por defender ideais e princípios. Porque houve homens e mulheres que lutaram simplesmente por acreditar num mundo melhor. Não para eles mas para os restantes coincidadãos e gerações futuras. Porque houve homens e mulheres que não pensaram em como aumentar as suas fortunas à custa dos demais porque a integridade, a coerência e a honestidade intelectual não se vendem.
Uma coisa eu sei: não foi o Pais de hoje que o meu pai, então um simples funcionário de uma livraria, idealizou quando, a par de muitos milhares de anónimos, foi preso por lutar pela liberdade de cada um de nós poder escolher os livros que lia. E se fosse vivo não ia gostar nada...

terça-feira, 24 de abril de 2012

O que a vida me ensinou...

Imagem da net


Há quem afirme que o tempo tudo cura. Mesmo um grande amor.

Não concordo. Muito menos quando se perde alguém que foi (é) importante na nossa vida.

O tempo pode suavizar, mas o vazio fica...para sempre.


A música pode ser esta. 

"Talhações e Benzeduras"...


"Dona Urraca tem um físico
que cura toda maleita.
Quando Dona Urraca geme,
logo o físico se deita.

(...)

Físico prodigioso,
que tudo cura por bem.
Mas doenças de donzela
el'cura como ninguém..."



É desta forma que no próximo sábado irei dar início a mais um Festival de Folclore que este ano terá como tema "Talhações e Benzeduras".


Todos os anos pedem-me para fazer a apresentação do espectáculo e cabe-me elaborar o texto que irá acompanhar a actuação dos ranchos folclóricos convidados.


E fiquei a saber que brincar com a própria sombra pode "trazer doença",  contar estrelas faz nascer verrugas também conhecidas por “cravos” e ter em casa búzios e caramujos ou barcos em miniatura "chamam" males. Já agora, as borboletas pretas, as mariposas, os morcegos e as cobras são animais peçonhentos que representam mau agouro, pois foram criados pelo diabo.


Acredite-se, ou não, o universo das superstições e crendices populares é fascinante.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A responsabilidade dos vizinhos no aumento da natalidade...



Antes de mais, devo confessar que este post nasce depois ter lido o último post do Confuskos e que me fez recordar a "importância dos vizinhos".

Em 1995 eu e o meu marido decidimos comprar um apartamento maior. Era um T3 excelente com um único defeito: os vizinhos do andar de cima. Palavra de honra que ainda hoje não entendo o que o raio do homem fazia para a mulher gritar daquela maneira quando estavam no "bem bom". Muitas vezes me questionei se ela não gritava para se convencer a ela própria que o sexo era do melhor do mundo. Como "acompanhamento musical" lá tínhamos o ritmo constante da cama a bater na parede.

Entretanto, em 1996 decidi fazer uma pós-graduação em Coimbra. Como as aulas eram à sexta-feira à noite e ao sábado de manhã aluguei um quarto numa residencial durante o ano e meio que durou o curso, enquanto o meu marido ficava em casa com a filhota mais velha. Era pois um hábito ligar ao meu marido depois das aulas de sexta-feira para saber se estava tudo bem e a resposta era invariável: "está tudo bem e os nossos vizinhos estão todos satisfeitos e eu sozinho na cama a ouvi-los". 

Quando chegava a casa o meu marido lá me confessava que o que lhe custava mais era chegar de manhã ao café que ficava por baixo da nossa casa e ver a cara de satisfeitos dos "ditos cujos".

Corria o mês de Fevereiro de 1997.  Uma vez mais pego no telemóvel para ligar ao meu marido e o diálogo foi mais ao menos este:

"- Está tudo bem?

- Está, mas vai ficar melhor.

- Vai ficar melhor? Aconteceu alguma coisa?

- Não. Mas vai acontecer. Já estou cansado de ouvir os vizinhos.

- Mas o que vais fazer? É desagradável teres que lhes pedir para fazer menos barulho quando estão no "bem bom".

- Abre a porta do quarto que eu já te digo o que vou fazer. "


Nove meses depois nascia a filhota mais nova.


domingo, 22 de abril de 2012

Baú das Recordações...



Do qual retiro as música que no dia 22 de Abril de 1984 deram início à minha aventura na rádio. O programa chamava-se "Na Rota do Sol" e as músicas foram esta e esta.

Como constatam naquela altura tinha o terrivel defeito de ser romântica.


sábado, 21 de abril de 2012

Um pouco de céu...



" O ‘Conta-me Histórias’ tem como objectivo realizar uma sessão de conversa com os músicos sobre o processo de criação de canções e a importância que eles dão à palavra. Conversas simples sobre o quotidiano, regadas com boa disposição e irreverência q.b. Os músicos fazem-se acompanhar da guitarra, piano ou algo mais simples possível para, informalmente, durante a conversa, explicarem alguns pormenores do processo de criação, cantando seis a oito temas.
Para mediar a conversa teremos em palco o programador cultural e jornalista musical, Artur Silva, o pivot de informação da RTP, Jorge Oliveira, e o jornalista e crítico literário, Tito Couto.
O espaço em que decore a conversa recria uma sala de estar, de forma a criar um ambiente de intimidade e partilha mais profundos. " (in "Notícias de Gaia")

Foi no âmbito desta iniciativa que já trouxe os Clã e a Rita Redshoes  a Gaia que estive ontem no espectáculo da Mafalda Veiga. E valeu a pena. Valeu pelas gargalhadas, (e aqui o Tito Couto e o grande responsável), e pela música da Mafalda Veiga que encaixa na perfeição no espírito intimista do ambiente criado.

Ainda deu para dar "duas de letra" com a Mafalda que, curiosamente, nasceu no mesmo ano que eu.

E deixo-vos com o tema da Mafalda Veiga com o qual mais me identifico pela simples razão que ele resume a principal mensagem, (muitas vezes encriptada), que coloco nos post´s que escrevo porque...

"Só hoje senti
que o rumo a seguir
levava pra longe
senti que este chão
já não tinha espaço
pra tudo o que foge
não sei o motivo pra ir
só sei que não posso ficar
não sei o que vem a seguir
mas quero procurar...
há qualquer coisa a nascer
bem dentro no fundo de mim
e há uma força a vencer
qualquer outro fim
não quero levar o que dei
talvez nem sequer o que é meu
é que hoje parece bastar
um pouco de céu
"


E a música não fica atrás. Aqui.



sexta-feira, 20 de abril de 2012

...



Com o "meu parceiro" em aulas, esta noite vou aproveitar para ir até ao Auditório Municipal ouvir esta menina.

 
Tenham um bom fim-de-semana e não se esqueçam que só não chega quem tem medo de naufragar. Por isso, arrisquem, partam à descoberta e vivam sem medo dos afectos porque só se vive uma vez.

Sensualidade feminina?



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Ou masculina? Ainda não decidi....

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Fosga-se...

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Os Defeitos...


Imagem da net

"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso.
Nunca se sabe qual é o defeito
 que sustenta nosso edifício inteiro."
Clarice Lispector


Se me pedissem para enumerar os meus defeitos mais evidentes eu diria que são essencialmente estes:

- A minha incapacidade de perdoar. Quando corto com alguém ou com algo é definitivo. Mesmo que depois me venha a arrepender, não volto atrás. Há quem chame de orgulho. Não penso que seja uma questão de orgulho porque, se assim fosse teria que ser uma pessoa vaidosa, altiva, soberba e com um ego desmesurado o que, e quem me conhece sabe, eu não sou. É mesmo uma incapacidade natural de perdoar. Não consigo perdoar deslealdades nem traições (de qualquer espécie).


- Fugir das discussões mesmo quando tenho a certeza de que tenho razão ou vou ficar prejudicada. Porque só aceito conversar. Discussões estéreis abominam-me mesmo que tenha consciência que me vou prejudicar por esse facto. E então quando do outro lado está alguém prepotente...bom, o melhor é mesmo terminar por ali e ir-me embora porque tenho consciência que se ficar posso perder as "estribeiras".

- Ser inflexível com "xicos-espertos", "compadrios", "cunhas" e afins. Já me trouxe bastantes dissabores. Para mim, as leis não foram feitas para serem violadas. Foram feitas para serem cumpridas. As pessoas têm toda a legitimidade de lutar pelo que desejam. Mas através do mérito e esforço próprios e nunca por "contornar" a lei e a ética.

Na maioria das vezes não nos preocupamos em analisar os nossos defeitos. Penso que tal acontece porque eles incomodam mais aos outros do que a nós próprios. Ou melhor, estamos mais atentos aos defeitos dos outros do que aos nossos.

Mas também estou convencida que a nossa dificuldade em nos entregarmos tem muito a ver com o medo de que descubram os nossos defeitos. Porque ninguém gosta de ver os seus defeitos descobertos.

O problema desta nossa tentativa, (insana, digo eu, porque é difícil esconder o nosso verdadeiro "eu" a toda as pessoas durante toda a nossa vida), é que o nosso maior defeito pode constituir a base das nossas melhores virtudes e apetências desde que tenhamos a capacidade de o assumir e retirar dele o que de melhor ele tem.

Ora, na verdade, os meus defeitos definem-me. Constituem a minha "coluna vertebral" a par de algumas virtudes que também me definem e que, no fundo, são a consequência natural dos meus defeitos.


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Não...


Não podemos parar.

Salvo aqueles que nascem com o "cú" para o sol em que lhes basta estarem quietinhos que tudo lhes cai do céu, a maioria de nós tem que lutar.

Mesmo quando levámos daquelas "coças" que nos levam ao chão, há que levantar e caminhar...sempre.

Até pode ser um passo pequeno enquanto o corpo, (e a mente, já agora), se recompõe.

Mas não podemos parar porque a vida anda sempre apressada e não espera pelos atrasados. Mesmo naqueles dias em que mesmo um pequeno passo nos causa dor não nos podemos esquecer disto.


*

terça-feira, 17 de abril de 2012

O que as mulheres mais gostam nos homens...



Na sequência do post anterior..

Penso que se pode afirmar que as mulheres há muito que deixaram de acreditar no príncipe encantado (ok, algumas ainda estão presas às histórias da "carochinha" mas vamos excluir essas).

Hoje em dia a grande maioria apenas quer um companheiro que as respeite e, de alguma forma, as complemente.
 
Neste "estaminé" já falamos sobre os traços de personalidade de um homem que mais seduzem as mulheres.
 
Mas isso hoje não interessa nada. Vamos imaginar que os homens, de um momento para o outro, passaram a ser todos "bons como o milho".

Toca a nomear as três características físicas que para vocês são as mais importantes um homem reunir para vos cativar.

Está certo. Os meninos também têm direito a enumerar as características físicas que mais apreciam nas mulheres ( sendo certo que as palavras mais repetidas vão ser "mamas" e "rabo").
 
As características que mais me seduzem? Não sou exigente. Qualquer menino parecido com o que se segue e que dá pelo nome de Julian McMahon. Está para mim como a Angeline Jolie está para a maioria das fantasias masculinas.
 
 
 
 

O homem ideal...


Ao contrário do que se pensa, quando as mulheres se juntam não falam apenas de roupa, penteados, vernizes e afins. Há um tema bem mais interessante do que todos aqueles juntos (pelo menos para mim): homens.

E das várias conversas que tenho tido confesso que fico surpreendida com a quantidade de mulheres que ainda acreditam no "homem ideal".

E a maioria não deixa por menos quando se trata de elencar as qualidades que um "desgraçado" tem que reunir: ele tem que ser bonito, ele tem de ser "bom como o milho", ele tem que ter um bom emprego e estar "bem na vida", ele tem que ser romântico, ele tem que ser cavalheiro, ele tem que ser emocionalmente maduro, ele tem que ser fiel, ele não pode sair com os amigos para noitadas, (logo, ou sai "comigo" ou não sai), ele tem que ser bom na cama, ele tem que ser sensível, ele tem... ele tem... Fosga-se!!!

Vamos lá ver uma coisa: o homem é um ser humano. Certo?

Ora, se é compreensível que uma jovem de 12/14 anos ainda acredite em contos de fadas já não é tão compreensível que depois daquela idade ainda se acredite que existe um princípe encantado. Mais ainda, não existem "super homens". O "super homem" é figura criada pela banda desenhada.
Mas a verdade é que é ver algumas a calcorrear tudo o que é frequentado por meninos, quiçá pensando que os vão encontrar todos reunidos num salão à espera de serem escolhidos.

Acordem para a realidade. O homem, (tal como a mulher), tem defeitos e virtudes e as mulheres ou se mentalizam desta realidade ou arriscam-se a esperar por um El Dorado que não existe.




segunda-feira, 16 de abril de 2012

Metamorfose...





"No fundo, é isso, a solidão: envolvermo-nos no casulo da nossa alma, fazermo-nos crisálida e aguardarmos a metamorfose, porque ela acaba sempre por chegar"


August Strindberg




Muitos têm medo da solidão. É comum associarmos a solidão à tristeza ou ao sofrimento.


Já o disse por diversas vezes que não tenho medo da solidão nem a encaro como algo fútil ou estéril. ´
A solidão é, para mim, a melhor forma de me encontrar. De reflectir sobre o que me acontece. De pensar nas relações de afectos que tenho, nas minhas frustrações, nas minhas angústias, nas situações que me fazem sorrir.
É na solidão que me vou "entendendo". Que encontro as respostas para muitas das minhas reacções.
Mas há outra solidão. A vazia. A oca. Aquela que não tem qualquer sentido e que não nos leva a lugar algum que não seja sofrimento.

Aquela solidão que é sentida por uma pessoa quando não tem ninguém para partilhar o seu dia de aniversário. A solidão daquele que sabe que vai morrer e que só uns dias depois vão encontrar o seu corpo porque não há ninguém que sinta a falta dele.

Francisco Assis escreveu:

 

"Não é amigo aquele que alardeia a amizade: é traficante;
a amizade sente-se, não se diz"

Mas para sentir temos que nos dar.

E ter a coragem de nos entregarmos é o principal desafio enquanto seres humanos.


Nota - Este post baseia-se num outro que publiquei há uns anos atrás e do qual me recordei ao falar com o P.F. Este é dedicado a ti. E espero que gostes da música que é esta.


*

16 de Abril de 2007...




Este é, essencialmente, um blog de "amigos".

Um espaço para trocar ideias e sentimentos.

Partilhar alegrias e tristezas.

Afinal, é para isso que servem os amigos.


Foi desta forma que dei início a este espaço no dia 16 de Abril de 2007.


Porque tenho um blog?



 


Não é difícil responder. Por causa do Pensador. Foi ele quem no fórum “Os Grandes Portugueses” me deu a ideia. Confesso que naquela altura não me passava pela ideia ter um blog. Mais, ainda, não fazia a mínima ideia de como criar um blog. Mas como não consigo resistir a um desafio avancei com as duas pessoas que lutaram comigo por valores e ideais: o Pensador e a Teresa. Ganhei dois amigos.  

Com o tempo fui conhecendo outras pessoas das quais nunca me esquecerei. Mesmo sendo injusta porque me vou esquecer de alguém, aqui ficam algumas:

O Solo e a sua escrita que me seduzia. O Sadeek com o seu humor único. A Jasmim que personificava a doçura. O Requiem e a sua irreverência. É com saudade  que vejo as suas ausências.

Depois?

Bom, depois há a Cristina, a "minha filha virtual" com um sorriso único, do tamanho dos seus sonhos que são infinitos.

A Abobrinha, a Eu Mesma e a Tinta que me acompanham desde sempre e que personificam a tenacidade e a luta por aquilo que acreditam. A Sairaf, uma mulher doce. A Só 1 mulher, com quem tenho o prazer de trocar confidências e que está sempre presente.

O Imperator com a sua capacidade de provocar.

O Pedro e a sua irreverência.

O Rui, pela capacidade de ver o lado bom da vida. Porque a vida é bela.

Mais recentemente:

A S* e a Ana. Duas jovens, irmãs, que são um exemplo para a sua geração pela capacidade de atingir os seus objectivos com valor e ética.

O Confuskos que diz não acreditar no amor mas que, no íntimo, o procura porque só assim se sentirá completo porque ele a mim não me engana. Daqueles com quem dá prazer estar horas a conversar (apesar de não entender as minhas mensagens encriptadas e de nunca estarmos de acordo - aparentemente -).

A Minha Essência, a AC, a Desejo, a Utena, a Malena e a Orquídea Selvagem, que não conheço pessoalmente mas que me seduzem pela escrita e pelas mensagens que os seus post's encerram. Gosto delas. Ponto final.

A Petra, pela coragem de derrubar barreiras.

O Sutra, porque gosto de homens que não têm medo de assumir os seus sentimentos.

A Gata, aparentemente uma mulher dura mas que eu gostaria de ter ao meu lado.

O Bloguótico e a Sloguótica pela capacidade que ambos têm de encarar com humor o dia-a-dia.

O Miguel com o seu sentido crítico, mas sempre oportuno, e que me proporciona algumas das melhores "conversas" que tenho tido.

Finalmente, a minha querida amiga Djinn e o Francisco Pensador. Pela amizade incondicional. Por estarem comigo nos bons e maus momentos. Pela amizade que deixou de ser virtual.

A todos os outros, simplesmente obrigado pela partilha, pelas experiências, pelos afectos.



A minha profissão é solitária. São muitas horas num gabinete a elaborar extensos pareceres jurídicos, a ler, a estudar. O mundo dos blogues permitiu-me sair desse mundo fechado.


Considero o mundo dos blogues um mundo de afectos pois permite-nos relacionar com pessoas que não conhecemos mas com quem nos identificámos e, pouco tempo depois, não prescindimos da sua presença. É aquele sentimento de partilha. De comunidade. De troca de experiências e de sentimentos.


A experiência tem sido enriquecedora. É como voltar aos velhos tempos da rádio em que falámos e as pessoas, pela nossa voz, idealizam uma imagem a qual, muitas vezes, não corresponde à verdade. A diferença é que nos blogues escrevemos.


A todos, sem excepção, simplesmente obrigado pela partilha, pelas experiências, pelos afectos.




A música pode ser esta.

domingo, 15 de abril de 2012

Kamasutra caseiro...

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Mas antes de me ir sentar, deixo-vos com a versão original, que a maioria desconhece, de um tema que todos conhecem. Contraditório? Vejam lá....

sábado, 14 de abril de 2012

Ideias para armar confusão num hipermercado...

Imagem da Net


Quem é que disse que uma ida ao hipermercado é aborrecida?

Aqui ficam algumas ideias para tornar o vosso "passeio" mais divertido.

"
  1. Agarra em 24 caixas de preservativos e põe em vários carrinhos,aleatoriamente, quando a pessoa estiver distraída.
  2.  
  3. Encontra uma câmara de vigilância e usa-a como espelho enquanto tiras macacos do nariz.
  4.  
  5. Procura uma faca de trinchar bem afiada. Leva-a contigo durante todo o percurso das compras e vai perguntando aos funcionários se ali vendem anti-depressivos.
  6.  
  7. Vai ao provador de roupa. Fecha a porta, aguarda um minuto e depois grita: “Onde é que está o papel higiénico????! "
Recebida por mail



É claro que eu não preciso de utilizar um destes estratagemas para tornar a minha ida a um hipermercado mais divertida. Basta que um "xico-esperto" tente passar à minha frente na fila sem sequer pedir.



sexta-feira, 13 de abril de 2012

Quando um simples gesto amável dá num movimento sem fim...



Porque há simples gestos que não custam nada e dão tanto..


Deliciem-se com isto e tenham um grande fim-de-semana.



*

Amor eterno...


" O amor eterno é o amor impossível"
Os amores possíveis começam a morrer
no dia em que se concretizam."
Eça de Queiroz


Antes de mais, amor eterno não existe porque, como alguém disse, "não somos eternos".


Mas não acredito no amor para sempre. Logo, para mim, o amor eterno é impossível.

Porquê? Porque acredito (e estou a falar na relação entre duas pessoas deixando de fora as relações familiares) que é possível amar mais do que uma vez na vida e é possível deixar de amar.


Mas será que o amor possível começa a morrer no dia em que se concretiza? Bom, alguém disse que tudo começa a morrer desde o momento em que nasce.


Bom, quando temos a certeza que amámos e somos amados, e quando assumido, iniciámos um projecto a dois. Mas esse projecto tem desvios, estradas em terra batida com imensos buracos. Porque razão uns encostam à berma e outros continuam viagem? Não começaram todos por amar? E não foi possível concretizar esse amor?

Quando era mais nova acreditava em histórias de princesas e de príncipes no seu cavalo branco. (e, já agora, em Sir Lancelot). 

Um pouco mais velha, acreditava no amor eterno até que a pessoa com quem ia casar se lembrou de ir para a cama com outra em vésperas do casamento.


Algum tempo mais tarde passei a acreditar no amor possível (entendido como concretizável) mas que, de alguma forma, vai sofrendo mutações. Aquele sentimento, (identificado como "amor" mas que podia ter outro nome qualquer),que nos permite partilhar com alguém um projecto de vida. Que nos permite percorrer uma longa estrada com alguém que sabemos não nos largará a mão. Que nos ajudará a levantar se cairmos. Que nos curará as feridas se nos magoarmos. Que nos dirá que somos importante com um simples olhar.


Assim, acredito que o amor possível se renova, ou não.


A música que estou a ouvir neste momento é esta.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O casamento é lindo...


 Imagem da net

"O noivo escreveu um poema para noiva um pouco antes do casamento:

Que feliz sou, meu amor!
Domingo estaremos casados,
O café da manhã na cama,
Um bom sumo e pães torrados

Com ovos bem mexidinhos
Antes de ir p' ró trabalho
Tudo pronto bem cedinho
P'ra inda ires ao mercado

Depois regressas a casa
Rapidinho arrumas tudo
E corres pro teu trabalho
Para começares o teu turno

Tu sabes bem que, de noite
Gosto de jantar bem cedo
De te ver toda bonita
Com sorriso ledo e quedo

Pela noite mini-séries
Cineminhas dos baratos
E nada, nada de shoppings
Nem de restaurantes caros

E vais cozinhar p'ra mim
Comidinhas bem caseiras
Pois não sou dessas pessoas
Que só comem baboseiras...

Já pensaste minha querida
Que dias gloriosos?
Não te esqueças, meu amor
Qu'em breve seremos esposos!

Como resposta, a noiva escreveu um poema para o noivo:

Que sincero meu amor!
Que linguagem bem usada!
Esperas tanto de mim
Que me sinto intimidada

Não sei de ovos mexidos
Como tua mãe adorada,
Meu pão torrado se queima
De cozinha não sei nada!

Gosto muito de dormir
Até tarde, relaxada
Ir ao shopping fazer compras
de Visa, tarjeta dourada

Sair com minhas amigas,
Comprar roupa da melhor
Sapatos só exclusivos
E as lingeries p'ró amor

Pensa bem... ainda há tempo
A igreja não está paga
Eu devolvo o meu vestido
E tu o fato de gala

E domingo bem cedinho
Em vez de andar aos "AIS",
Ponho aviso no jornal
Com letras bem garrafais:

HOMEM JOVEM E BONITO
PROCURA ESCRAVA BEM LERDA
PORQUE A EX-FUTURA ESPOSA
DECIDIU MANDÁ-LO À MERDA!"



Nota - Texto recebido por mail. Obrigado CR.

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso