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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Esquecer quem é vivo...


"O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável

quanto não ter NUNCA MAIS de se ter quem morreu.

E dói mais fundo - porque se poderia ter,já que está vivo(a),

mas não se tem, nem se terá..."


Caio Fernando de Abreu

E para vocês? O que custa mais? Esquecer quem morreu ou "enterrar" alguém que está vivo?


Ou melhor, será que é possível esquecer?


A morte é a sequência natural da vida. Aprendemos a conviver desde cedo com esta regra da vida.


E a desilusão? Será que o ser humano está preparado?


Ou limitámo-nos a confiar na sucessão dos dias e os seus efeitos na memória?


Será que a nossa memória afectiva consegue transformar num simples borrão alguém que é (foi e/ou será sempre) importante para nós? Um borrão que nos impede de acariciar aquelas linhas de rosto que sabíamos de cor? De olhar no olhar? Da cumplicidade de um simples sorriso?


A vida tem-me ensinado que a pior coisa que podemos fazer é tentar esquecer alguém porque a sensação de perda pode-se esbater mas nunca desaparece. Porque não se pode fazer o "luto" por aguém que está vivo.


A senhora que hoje estou a ouvir é esta porque interpreta uma da minhas músicas favoritas.


Nota - Tenho andado um pouco fugidia mas como estou em casa sozinha de "férias forçadas", (fui obrigada a gozar os dias que tinha do ano passado), tenho aproveitado para ler, vir música e ver filmes baseados na obra de Jane Austen (ok, confesso, tenho visto todos os dias "orgulho e preconceito").


sábado, 31 de março de 2012



"Acho que os sentimentos se perdem nas palavras.
Todos deveriam ser transformados em acções,
em acções que tragam resultados"
 
(Florence Nightingale)



Nestes últimos meses apercebi-me de como é fácil para algumas pessoas mudarem os seus sentimentos.


Para essas pessoas o que hoje é importante, amanhã é insignificante.


Para essas pessoas é tão fácil dizer o que se quer. Mas não o que se sente.


Gostava de ter essa capacidade.


A capacidade de dizer aquilo que não sinto. De utilizar as palavras como instrumentos da mentira, da ilusão, do engano.

Gostava de ser superficial e egoista. De utilizar as palavras como instrumentos para não conhecer a saudade.
 
 
A música só podia ser esta.
 
 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Porque hoje me apetece dizer isto...

 

"Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração."



E me apetece ouvir isto.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Quem sofre mais?


"Sofre mais quem espera sempre ou quem nunca esperou ninguém?"
Pablo Neruda


Tenho para mim que quem nunca esperou ninguém não sofre porque nunca sentiu a ansiedade da ausência.





quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Da serenidade...


Se dúvidas tivesse elas desapareceram hoje com uma notícia.

E não contive as lágrimas que teimosamente cairam face ao "definitivo". Porque o definitivo também pode assustar. Porque o definitivo pode trazer um vazio que nunca será preenchido.

Mas dei por mim a sorrir. Um sorriso triste mas sereno. Não pelas lembranças, que vou fazer questão de guardar com todo o carinho num cantinho bem especial, mas por conseguir manter a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar porque, pura e simplesmente, não dependem de mim.

Porque a idade e a experiência da vida também têm aspectos fantásticos.


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Oração para os incautos em matéria de amizade e amor... (versão copy past da autora)

Já há bastante tempo que não trazia aqui a rubrica "consultório sentimental". 

Mais eis que esta tarde, em "conversa virtual" com a "P", (vamos designá-la assim), acabou-se por falar de amores e desamores (olha a novidade).

É claro que quando duas amigas falam deste tema só se dizem asneiras. Mas depois lembrei-me de um post que fiz no longínquo ano de 2009 sobre este tema.

E como nos últimos tempos o meu humor anda de rastos, (mas eu disfarço muito bem), aqui fica o texto que então fiz quando alguém me perguntou sobre a melhor forma de esquecer uma pessoa e que começava assim:



Como sou solidária, criei uma pequena oração que ele deve dizer, em sinal de penitência, durante um bom par de anos...






Peço a alguém

que afaste os males de amor

para o pólo norte e aí fiquem congelados


Sou forte e sei que vou esquecer

a dor que agora sinto

e que as feridas vão sarar...


Prometo nunca mais cair em tentação

e gostar de quem não merece




Se acredito na oração? Não.

O mais certo é caíres na mesma esparrela...

Mas sonhar que é possível esquecer uma dor ainda é de borla...

Vocês que são todos optimistas vão já dizer que é possível esquecer alguém enquanto se toma um duche frio...
 
Mas experimentem esquecer alguém enquanto ouvem esta música do Pedro. Ah...pois...


 
 
 

domingo, 8 de janeiro de 2012

Devia ser proibido...



Fazerem filmes como "Casablanca" e a "Casa do Lago".

E, aproveitando a oportunidade, o livro "Persuasão" de Jane Austen.


Porquê?

Porque ultimamente a minha glândula lacrimal anda avariada.





quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Porque hoje me apetece dizer isto...



" Quando se ama, não esquece.

Quando se importa, não abandona.

E quando quer, não desiste."


A contrario sensu...

E venham com as desculpas que bem entenderem.

A música? De alguém que eu gosto de ouvir. Infelizmente é mais conhecido por ser marido de quem é quando merecia ser reconhecido pelo seu próprio talento.


 

Do que não entendo nas relações - Parte II - A moldagem



Ou a tentativa de fazer do outro a pessoa que queremos e/ou idealizamos.

Ou, ainda, de "transformar" o outro à nossa imagem e semelhança.

Se é verdade que numa relação saudável não nos devemos acomodar pois tal postura acaba por desgastar uma relação, não consigo entender como é que alguém pensa que é possível moldar o(a) companheiro (a) usando, (e abusando), das reclamações/exigências. Muito(a)s chegam mesmo a utilizar a famigerada “chantagem psicológica”.

O(a) nosso (a) companheiro (a) pode ter atitudes e/ou comportamentos que nos incomodam. Sendo que o inverso também é verdadeiro.

Não é menos verdade que todos devemos fazer um esforço no sentido de evitar comportamentos que, sabemos, afectam a outra parte. Mas não tenhamos a veleidade de pensar que todas as mudanças são fáceis. Não são. Mais, ainda, algumas delas podem nunca ocorrer.

Como alguém disse, “não se muda de ideia de um dia para o outro, e nem porque a outra pessoa precisa”.

Numa relação saudável há que conversar dizendo claramente que aquele comportamento nos incomoda e se é possível a outra parte fazer um esforço no sentido de mudar. Pode ser que seja possível a mudança e então há que dar tempo. Não sendo possível apenas duas soluções subsistem: ou aceitamos o(a) outro(a) como é, ou terminámos a relação.

Não existem os “Sir’s Lancelot’s” nem as “Dulcineias”. O mundo da fantasia pode ser doce, romântico, idílico e intemporal. O mundo real é composto por pessoas individuais com gostos e personalidades diferentes e que só mudam quanto acreditam que a mudança pode ser positiva para eles. Ainda não inventaram, (e ainda bem), uma máquina de moldes humanos universal.


Mais a mais,

"Gostamos de alguém porque; amamos alguém apesar de. "
(Henri de Montherland)

 
 


terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Do que não entendo nas relações - Parte I - A anulação





Ou subserviência.

Ou como alguém pode pensar que será feliz se esquecer que é um ser único.

Que será feliz se deixar de lado os seus gostos pessoais, os seus amigos, os seus sonhos, só porque o (a) companheiro (a) assim o exige.

Que é capaz de controlar a situação porque se colocou nela de forma consciente, quiçá por algum sentimento de culpa.


Cada um de nós tem sentimentos, emoções, valores. Cada um de nós tem a sua forma de demonstrar e partilhar os seus afectos. É essa a nossa essência. A nossa natureza. A nossa marca. Anularmos a nossa forma de ser e de estar é destruir o nosso equilíbrio emocional. E destruir o nosso equilíbrio emocional é destruir qualquer hipótese de manter uma relação saudável.

É que, das duas uma: ou se anula por completo e deixa de viver para passar a ser uma marioneta nas mãos de alguém, ou se revolta mais tarde ou mais cedo. O problema é que quando se revolta tarde de mais pouco ou nada há que salvar de uma relação que nunca o foi.

E nunca foi porque uma relação saudável sobrevive da reciprocidade, da cumplicidade, da união entre duas pessoas individuais.

Quando assim não é, apenas nos estamos a enganar a nós próprios e a adiar o inevitável.

 
Deixo-vos com um tema que nos anos 80 foi um hino à luta travada pelas mulheres do Chile. A internet quase que não era utilizada entre nós. Os telemóveis estavam nas nãos de mai dúzia de pessoas. A rádio era a grande mensageira das causas. E eu tive o privilégio de participar nesta causa. E daquele pequeno estúdio com pouco mais de 6 metros quadrados, o movimento iniciado por algumas ONG'S ganhou força entre nós.



sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Solo se vive una vez...


"Já foi dito que o tempo cura todas as feridas... Não concordo.
A ferida continua. 
Com o tempo, a mente se protege da insanidade
cobrindo a ferida com cicatrizes,
e a dor diminui, mas nunca desaparece."

(Rose Kennedy)


E, de quando em vez, a cicatriz abre e infecta.

Custa fazer o curativo? Claro que custa. Só de imaginar tirar o adesivo que cobre a "cicatriz aberta" dá-nos um calafrio pela espinha acima. E depois há infecções mais graves do que outras. Até há quem defenda que a ferida cura mais rápido se estiver livre de pensos e afins. 

Mas deixar a ferida aberta para se curar é só para os corajosos (entenda-se, aqueles que não têm medo de viver).

Mas se acreditamos que a vida não é amiga de quem prescinde de lutar por aquilo em que acredita e que não perdoa àqueles que se mantêm fechados no passado, então o melhor é mesmo deixar a ferida aberta e ao ar livre e o melhor tratamento seja mesmo pensar que só se vive uma vez.



segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

As melhores coisas da vida...

Já pensaram que as melhores coisas da vida são aquelas que não precisámos de pagar?

E em época de crise, há que as incentivar. Tenham uma grande semana.




Imagem recebida por mail




terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Das amizades coloridas...



A propósito de uma conversa tida esta manhã, (pelo título apercebem-se que as pessoas decidem ter as melhores conversas comigo quando ainda estou com uma valente carga de sono), fui "transportada" a este post escrito pelo meu amigo Francisco.

Passados alguns anos a minha opinião mantém-se.

Ao longo da minha vida sempre tive mais amigos do sexo masculino do que feminino.

Não considero que a amizade seja um empecilho para o sexo mas, para mim, dificilmente seria suficiente.

Para mim torna-se necessário algo mais do que a amizade para uma relação dessa natureza. E não se trata, creio eu, de ser uma "cota", ou antiquada. Também não penso que se trate de uma questão de educação. Trata-se de uma postura de vida, apesar de ter consciência que hoje em dia, de uma maneira geral, as pessoas não têm uma postura tão rígida quanto a minha.

Não sei se esta minha postura resulta do facto de sempre ter assumido o sexo como algo demasiado importante, (e bom, já agora), para ser banalizado. Quiçá, resulte de eu concordar com o pensamento de Jonathan Swift:

"No homem, o desejo gera o amor. Na mulher, o amor gera o desejo."

Agora, uma coisa é a minha opinião e a minha forma de estar na vida. Outra coisa é criticar quem pensa de forma diferente. Mas vou criticar o quê? O facto de alguém não concordar comigo? O facto de alguém ver a vida de forma diferente? Mas que legitimidade tenho eu de criticar?

Cada pessoa vê e viva a vida da forma que melhor entenda. O único limite é a liberdade do outro. Porque é aí que termina a nossa própria liberdade.

E vamos até aos anos 80...





 

domingo, 6 de novembro de 2011

Pensamento do dia....




'A cada dia que vivo, mais me  convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos,  nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e  que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade'.  
Carlos Drummond de Andrade

 

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Pacto...


"Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois. "


Mas, digo eu, na maior parte das vezes apenas restam as pequenas lembranças do que conhecemos, e saudade dos momentos que nunca tivemos. E procuramos esquecer essa sensação de vazio.

E, sim, hoje estou assim a modos que...






"Cause i, need time,
My heart is numb has no feeling,
So while im still healing,
Just try and have a little patience"

domingo, 23 de outubro de 2011

VENDE-SE OU ARRENDA-SE AO MELHOR PREÇO...






"Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver,
não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. 
Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. 
Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, 
mas que nos chame de amigo, 
para ter-se a consciência de que ainda se vive."
Vinicius de Moraes


Nunca entenderei aquelas pessoas que utilizam a palavra "amizade" de forma leviana. E, confesso, há já algum tempo que questiono se até a amizade tem um preço. 




Porque o que ontem eram verdades irrefutáveis e imutáveis, hoje são meras palavras que uma simples brisa  faz desaparecer.



A vida mais parece uma feira da ladra em que colocámos os afectos numa banca e gritámos bem alto "quem dá mais"...


Será que tudo se vende? E em prol de quê? De alimentar egos escondidos? De não termos a coragem de assumir os afectos? De nos darmos? Por ser mais conveniente?


Ou será que nos darmos nada mais é que uma brilhante forma de perdermos tempo?




quarta-feira, 27 de julho de 2011

O mais certo é nem leres isto...



"Num deserto sem água

Numa noite sem lua

Num país sem nome

Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua."

(Sophia de Mello Breyner)



E há dias em que sinto mais a tua ausência...





sexta-feira, 27 de maio de 2011

Pensamento para o fim-de-semana


A natureza não é benévola,
e é com determinada indiferença
 que de tudo se vale para os seus fins.

Lao-Tsé

Lao Tsé, desculpa lá mas a natureza não faz mais do que o Homem faz.

Há muito tempo que, com uma indiferença cínica, uns vão calcando outros só para atingir os seus fins.



 Storm


"How long have I been in this storm?

So overwhelmed by the ocean's shapeless form

Water's getting harder to tread

With these waves crashing over my head

If I could just see you

Everything would be all right

If I had see you

This storm would turn to light

And I will walk on water

And you will catch me if I fall

And I will get lost into your eyes

And know everything will be all right

And know everything is all right

I know you didn't bring me out here to drown

So why am I ten feet under and upside down

Barely surviving has become my purpose

'Cause I'm so used to living underneath the surface

If I could just see you

Everything would be all right

If I had see you

This storm would turn to light

And I will walk on water

And you will catch me if I fall

And I will get lost into your eyes

And know everything will be all right

And I will walk on water

And you will catch me if I fall

And I will get lost inyo your eyes

And know everything would all right

And know everything is all right

Everything is all right"




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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso