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quinta-feira, 29 de março de 2012

O que é o Amor?



Antes que fiquem entusiasmados com a perspectiva de, finalmente, conseguirem encontrar uma definição de amor aviso-vos para tirarem o "cavalinho da chuva" pela simples razão de que não faço a mínima ideia do que é isso de "amor" (no aspecto romântico, estão a ver? Estilo Sir Lancelot e Guinevére, D. Quixote e Dulcineia, Romeu e Julieta, Ulisses e Penélope, Pedro e Inês. Por outras palavras, o "amor" que não ata nem desata e que quase sempre acaba mal).


Já trocamos imensas ideias sobre o Amor, a Amizade, a Paixão. Uma delas foi que o Amor e a Amizade são sentimentos com alguma similitude de tal forma que muitas vezes chegam a ser confundidos.
 
 
De facto, quantas vezes gostamos tanto de uma pessoa que julgamos estar perante o amor e nada mais é do que uma profunda amizade?
 
 
Alguém escreveu: “quando gostamos realmente de alguém, simplesmente gostamos e não esperamos conseguir qualquer vantagem com isso. Isso se aplica principalmente com a mais pura expressão de amor, que é a amizade”.
 
 
Por seu turno, Antoine du Saint Exupery, no seu livro “ O Pequeno Príncipe”, escreveu que o “O verdadeiro amor começa quando nada se espera em troca”.
 
 
Na amizade apenas gostamos de alguém de forma desinteressada. Independentemente do seu aspecto físico, da sua posição social, dos seus conhecimentos. Gostamos. Apenas e só. Quando gostamos de alguém, gostamos da sua companhia, de partilhar alegrias e tristezas. Partilhar os risos e os silêncios.
 
 
Mas, a ser assim, o que é, afinal, o amor? Que sentimento é este que ainda ninguém conseguiu definir? Penso que na sua génese estará a amizade, acrescida de algo que não ocorre na amizade: a compatibilidade física.
 
 
Mas será assim? Tão linear? Como é possível que qualquer um de nós consiga distinguir estes dois sentimentos e tenha dificuldades em defini-los?
 
 
A música tem que ser a mesma que coloquei em 2008. Esta.
 
*

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Um homem tem medo de uma mulher que o ame muito?



"Um homem tem sempre medo de uma mulher que o ame muito".

Bertolt Brecht


Será assim mesmo? Mas, medo porquê?

Este tema foi já abordado no longínquo ano de 2008. Será que as opiniões mudaram?

Então, as opiniões divergiram. Uns alegaram que alguns homens têm uma imensa incapacidade de amar ou de demonstrar que amam. Outros, por outro lado, defenderam que não é tanto o medo da mulher, mas do que ela poderá representar para ele dado que o amor faz aumentar a sua responsabilidade, a sua dependência e a sua fragilidade emocional, pelo que é natural que haja quem tenha medo.

E a vossa opinião?

Para dar a "cara com a careta", a música só podia ser esta (ok, podia ser outra mas eu gosto desta):





sábado, 4 de fevereiro de 2012

O tempo....


" Temos muito tempo… Mas o tempo é qualquer coisa que se corta num golpe súbito de tesoura, quase sempre sem aviso. Três semanas, três anos, trinta anos… O tempo é apenas tempo. É água que escorre entre os dedos das mãos.

A verdade é que não temos muito tempo.

Enquanto cometemos a tolice de ir vivendo como se fôssemos viver… sempre, a nossa vida está às escuras, à espera de um acto de coragem que lhe dê cor e sentido."

Paulo Geraldo


Mas, apesar de tudo, estamos constantemente a dizer que não temos tempo.

Estamos sempre a encontrar desculpas para adiar um encontro de amigos, uma conversa, um telefonema, um simples abraço...

Acreditámos que temos tempo para os afectos, enquanto perdemos tempo a lutar por objectivos que, na maioria das vezes, nem conseguimos alcançar.

Alguns, em busca da satisfação de egos e/ou de mais uns "tostões" no final do mês, vendem os seus valores, os seus princípios e até os seus afectos.

Outros, escondidos na máscara da indiferença, vão levando a vida sem a viver.

E, de um dia para o outro, tudo termina. E todos terminamos da mesma forma. A única diferença é que uns partem mais cedo que outros.

Valeu a pena ?
 
Nota - Post com algumas alterações a um que foi aqui publicado a 25 de Janeiro de 2011. Porque perdi os meus avós, os meus pais, alguns amigos e quase que me perdia a mim própria no ano passado devido a uma doença que não escolhe raça, sexo e idade . Porque hoje é o dia mundial da luta contra o cancro.


E porque amanhã pode bem ser tarde de mais...



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Quem tem coragem?



Porque é preciso coragem para expressar os nossos sentimentos.

Porque é preciso coragem para enfrentar o que sentimos.

Porque é preciso coragem para dar o primeiro passo.

Porque a história não se lembra dos fracos.

E depois?

Bom, depois há aquela música que retrata exactamente o que sentimos num determinado momento.

Aquela música que diz o que queremos dizer sem necessidade de criar palavras.

E ficámos a ouvir vezes sem conta com a secreta esperança que a nossa mensagem seja ouvida por quem queremos, mesmo quando sabemos que não ouvirá.


Assim sendo, e porque o que tem que ser tem muita força, não percam tempo com parvoíces que não interessam a ninguém.

Amam alguém*?

Então parem um bocadinho e mandem um sms, um mail, o que seja, a dizer isso mesmo. Pode ser que a pessoa que está "do outro lado" esteja a precisar de ouvir isso.


E, sim, admito. Estou na minha fase de romantismo agudo pisciano. Terrível, meus caros. Terrível....até porque já não tenho idade para estas coisas.

E podem ouvir esta música.

 
* E não se esqueçam que a amizade é uma forma de amar


(E com este post mando um abraço enorme a ti. Sinto a tua falta. Todos os dias.)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Saíu para a rua...



É um tema com o qual muitas mulheres se identificam.

A sensibilidade e genialidade de Carlos Té em "brincar" com as palavras e o estilo inconfundível do Rui Veloso, fazem o resto: uma grande música.



"Saiu decidida para a rua

Com a carteira castanha

E o saia-casaco escuro

Tantos anos tantas noites

Sem sequer uma loucura

Ele saiu sem dizer nada

Talvez fosse ao teatro chino

Vai regressar de madrugada

E acordá-la cheio de vinho

Tantos anos tantas noites

Sem nunca sentir a paixão

Foram já as bodas de prata

Comemoradas em solidão

Pôs um pouco de baton

E um leve toque de pintura

Tirou do cabelo o travessão

E devolveu ao rosto a candura

Saiu para a rua insegura

Vageou sem direcção

Sorriu a um homem com tremura

E sentiu escorrer do coração

A humidade quente da loucura"



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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso