sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Bacalhau?


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Ontem à noite, via Skipe:
 
"- Então filhota, precisas de alguma coisa?
 
- Ai mãe o que eu queria mesmo era conseguir arranjar um bacalhau? Apetecia-me tanto um bacalhau com natas ou o bacalhau dourado como tu fazes. Acreditas que aqui não se vende? Não dá para enviar pelo correio, pois não?"
 
Não faço a mínima ideia mas lá vou tratar de saber se é possível enviar. Mas confesso que começo a ter receio do que ela me vai pedir a seguir...




quinta-feira, 29 de novembro de 2012

...



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"Há momentos na vida

  em que sentimos tanto a falta de alguém

 que o que mais queremos

 é tirar essa pessoa de nossos sonhos e abraçá-la."


Clarice Lispector


Conhecem aquela sensação de sentirmos a falta de alguém?

Hoje, decididamente, não é um bom dia.


A música de hoje? Foi com esta que dancei o meu primeiro "slow", à trinta e dois anos atrás. Valham-me os santinhos todos...estou mesmo velha...


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Quando as mamas viram arma...

 

Mulher acusada de tentar asfixiar namorado entre os seios

Foto de DR, retirada do mesmo link que a notícia

 
A história é mais ao menos esta: Tim Scmidt, alemão de 30 anos, acusa a ex-namorada que usa soutiens com copa 38DD de o tentar asfixiar entre os seios enquanto faziam sexo.
 
Franziska Hansen, a dona de tais armas mortíferas, nega as acusações e diz que ambos estavam a fazer jogos sexuais de forma  consensual.
 
A verdade é que a mulher responde agora em Tribunal por "...tentativa de homicídio com arma..."
 
Oh, Tim. Até sou capaz de aceitar que te tenha agarrado na cabeça e a tenha apertado entre as mamas com toda a força. Mas vais ter que explicar melhor como é que um homem com 82 quilos não tem força para se libertar de uma mulher com 57 quilos.  (Ler notícia aqui)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Os homens têm visão selectiva?


 
Desde sempre tive cabelo castanho escuro e olhos com cor esquisita (entenda-se, cor de avelã que ficam esverdeados quando o belo sol me dá na "fuça").
 
Há cerca de cinco anos deixei-me influenciar pela cabeleireira e aderi à "moda das madeixas".
 
Com tal adesão "matava dois coelhos com uma cajada só": disfarçava as brancas que me fazem companhia desde os meus queridos trinta anos e mudava um pouco de visual. O problema é que dei por mim a olhar ao espelho e a ver-me mais loira do que morena. Vai daí, decisão radical: voltar à minha cor natural.
 
Tal decisão valeu uma bela reprimenda da cabeleireira que exclamava para quem queria ouvir que eu ia parecer mais velha e tal e coisa...
 
Mas como os meus belos 47 anos são bem assumidos lá saí hoje com o cabelo castanho escuro e, segundo a entendida, com mais dez anos em cima, (mas cá para nós que ninguém nos ouve, sou uma mulher de "57 anos" bem conservada).
 
E a comprovar que a minha decisão foi a mais acertada é que nem o marido deu conta.
 
Só fiquei com uma dúvida existencial. Os homens têm visão selectiva?
 
 
E a música de hoje é esta.
 
 

Deixei de ter computador à noite...




 
A brilhante ideia de juntar a família à noite para falar com a filhota mais velha via Skipe redundou numa situação parecida com esta:

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Basta o cão ouvir a voz da dona e mais ninguém se atreve a mexer no computador.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

"Gangnam Style"...




É, pelos vistos, o novo recordista do YouTube com 806 milhões de visualizações. E, mais importante ainda, destronou Justin Bieber.
 
Sem colocar em causa o princípio universal de que "gostos não se discutem", ao ler esta notícia apenas me veio à ideia de que se a minha avózinha fosse viva diria: "que venha o diabo e escolha".



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O que a vida me ensinou...


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"A maturidade permite-me olhar com menos ilusões,

aceitar com menos sofrimento,

entender com mais tranquilidade,

querer com mais doçura."

Lya Luft
 
 
Em suma, vantagens de ser uma quarentona que já teve a sua quota de esperanças e desilusões, de crenças e descrenças, de vitórias e derrotas, de alegrias e tristezas...
 
No fundo, aprendemos a relativizar o que é, de facto, importante.
 
Tenham um grande fim-de-semana e, acima de tudo, aproveitem aqueles momentos de felicidade que tendemos a desvalorizar porque serão esses que nos farão companhia nas horas de solidão e nos darão forças quando pensarmos que nada nos ajudará a levantar do chão. A música de hoje diz tudo.
 
 
 
 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O que a vida me ensinou...


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Ou melhor, o que nunca entenderei.
 
Como é possível odiar alguém que se amou.
 
Manifesto a minha total inépcia para odiar alguém. Muito menos alguém que foi importante na minha vida.
 
É óbvio que já tive que "cortar relações" com pessoas que fizeram parte da minha vida. E as razões pouco importam. Bastará dizer que umas magoaram mais do que outras.
 
Mas sempre que tive que tomar uma decisão dessa natureza optei por dizer adeus e avançar. Cada um seguir a sua própria vida. Porque a vida é feita de escolhas. E se alguém assume uma postura que sabe que vai magoar outra tem que saber arcar com as responsabilidades de tal atitude. Mesmo que tal signifique o "adeus". A indiferença. Porque a indiferença tem muito mais poder que o ódio.
 
Mas fiz sempre questão de guardar as memórias que me fizeram sentir feliz, segura, querida, amada. É  a minha forma de respeitar uma relação que foi importante. Porque odiar tira-nos as forças. Não enriquece a nossa vida enquanto seres humanos.
 
 
Porque, tal como diz Voltaire:
 
" É duro odiar os que se gostaria de amar "


E a música é esta (só podia).


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Voar...


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" Liberdade de voar num horizonte qualquer,
liberdade de pousar onde o coração quiser. "
 
Cecília Meirelles



Depois de alguns adiamentos será na próxima madrugada que vou levar a minha filha ao aeroporto.
 
 
Irá voar para o destino que escolheu mesmo que o horizonte não esteja definido porque o mesmo vai ter que ser construido a par e passo.
 
 
Eu e o pai tentámos dar as asas para ela saber voar. Mas ambos estamos conscientes que também lhe demos motivos para voltar.
 
 
O meu coração? Está onde ela estiver.
 
 
A música tem que ser esta.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Jantar de Bloggers



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Este ano estão em marcha dois jantares de bloggers. Um em Lisboa, (organizado pela Belle du Jour), a ter lugar no dia 1 de Dezembro e outro no Porto (organizado por uma equipa porque as meninas S*, Mary Jane, aNa Martins e Turista não quiseram deixaram as coisas pelo menos).
 
Tenho a sensação que, uma vez mais, serei a "mãe" do grupo mas não é isso que me afasta de estar presente no próximo dia 8 no jantar do Porto e passar umas horas bem animadas.
 
 


 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O que a vida me ensinou...


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"Empresta dinheiro a teu inimigo e o conquistarás;
empresta-o a teu amigo e o perderás."
 
Benjamin Franklin
 
 
 
O que Benjamim Franklin se esqueceu de incluir foi a palavra "familiar". Emprestar dinheiro a um familiar é meio caminho andado para o círculo familiar se reduzir drásticamente. Principalmente quando está em causa uma "bela maquia".E não falo de primos, primas, tios afastados e afins. Falo de laços de sangue. Daqueles familiares que viveram connosco. Que partilharam as nossas brincadeiras, os nossos sonhos e as nossas angústias. 
 
E, o mais curioso ,é que parece que somos nós, (os que emprestaram), os grandes culpados. O circuito é sempre o mesmo.
 
 
Fase 1:
 
Da humildade:
 
- Podes emprestar? É para fazer face a uma despesa que não contava. Pago-te no próximo mês.
 
Fase 2:
 
Da humildade ao quadrado:
 
- Importas-te que te pague quando receber o subsídio? Dava-me mais jeito.
 
Fase 3:
 
Da fuga para a frente:
 
 - Desculpa ainda não te ter pago mas surgiu um imprevisto... (nesta fase surte mais efeito um papel escrito para não olhar de frente. As visitas deixam de ser esporádicas e passam a ser nulas. O telemóvel deixa de estar operacional).
 
Fase 4:
 
Da "lata"(quando confrontados directamente passados largos meses):
 
-  Quero lá saber que precises do dinheiro. Não consigo pagar mas também não deves precisar dele quanto isso. Afinal, ganhas mais do que eu. Se querias o dinheiro de volta, não me emprestavas.
 
E depois é vê-los a virar as costas como se fossem detentores de toda a verdade. E, claro está, ficamos sem o dinheiro, e sem a família.
 
O que a vida me ensinou? Com os "inimigos" posso eu bem e é bem mais fácil viver à custa dos outros. Ah... o mais importante: não emprestar dinheiro a familiares. É o mesmo que dar dinheiro ao Estado. Nunca mais o vemos!
 
 
A música tem que ser esta porque é assim que me sinto e é a que estou a ouvir de forma ininterrupta desde manhã cedo...
 
 
 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Uma boa ideia enquanto pensamos na crise...



 
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Acredito que iria colocar algumas pessoas à beira de um ataque de nervos. Mas que me dá um prazer desgraçado "destruir" esta brincadeira, lá isso é verdade.
 
 
 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

São homens comprometidos? Estão feitos...


Imagem daqui
 
 
É que, pelos vistos, um grupo de cientistas identificou a «hormona da fidelidade»,  uma "oxitocina química que ajuda os homens comprometidos a manterem-se longe de desconhecidas atraentes".
 
 
" Os homens a quem foi dado uma dose deste composto mantiveram-se 10 a15 cms mais longe quando se aproximavam de mulheres belas ou quando elas se aproximavam deles, em contraste com os homens a quem foi dado um placebo". (ver notícia aqui)


Portanto, e em conclusão, se os meninos não são apologistas de relações monogâmicas...fujam da oxitocina.


Já estou a ver as meninas todas satisfeitas. Falta saber se é pelo facto de ter sido encontrada a hormona da fidelidade para os homens ou se é pelo facto da mesma não ter efeito nas mulheres...


Três em um...


 
O pensamento do dia em imagem é este:
 
 
 Imagem recebida por mail

 
E o piropo do dia é este.
 
 Imagem recebida por mail
 
 
E a prova de que homens e mulheres não são diferentes assim, (os meios e os objectivos é que são), é esta:
 
 
 Imagem recebida por mail
 
 
Porque tudo o mais que tinha a dizer podia valer um processo crime por injúrias e difamação e eventual pagamento de uma choruda indemnização. Como o dinheiro faz-me falta para coisas bem mais importantes, vou passar o dia em modo "gata em telhado de zinco quente".
 
Mas cá para nós que ninguém nos ouve, apetecia-me pegar num carro, colocar esta música nas alturas e ir até bem perto do mar e esquecer, mesmo que por breves momentos, o trabalho (que nos retira a vontade de trabalhar), a família (que só aparece para pedir dinheiro), os "amigos" (os de ocasião, conhecem?) e até de mim mesmo (porque às vezes sabem bem "fazer de conta").
 
 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

E qual a melhor prenda para oferecer às mulheres no Natal?

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Aproximámo-nos, a passos largos do Natal.
Vou-me repetir porque já aqui escrevi que esta é, assumidamente, a época que eu mais valorizo e que, por ter sido nesta época que perdi pessoas bem importantes na minha vida, faço questão de viver cada Natal como se fosse o último.
É verdade que gasto tempos infinitos nos preparativos, desde a decoração da casa até à compra das prendas. É verdade que faço questão de embrulhar cada uma das prendas que dou para que um pouco de mim esteja lá.
Mas vejo o Natal como a época dos afectos. Uma viagem até ao nosso íntimo e às nossas memórias...

Por isso, a melhor prenda que me podem dar é ver a minha casa cheia de gente (e este ano, já não chegava a crise, vai ser o primeiro Natal em que a filhota mais velha não vai estar connosco e o resto da família "já era" pelo que vamos ser apenas "3 gatos pingados").
 
Mas como não vale a pena chorar nem tapar a cabeça com a casca do calimero vamos lá imaginar que vamos ter ao nosso lado as pessoas que gostámos, que a crise assustou-se com o frio que se faz sentir e foi até às Caríbas apanhar uns banhos de sol e responder à seguinte questão: "minhas meninas" qual é a prenda que vocês gostariam de receber este Natal?
 
 
 
 
 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

E a melhor prenda para oferecer aos homens no Natal é...


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Um estudo da marca Gillette afirma que “... os homens são «muito mais fáceis de agradar do que as mulheres»”.

Pelos vistos os homens procuram três coisas num presente: “… que seja útil, algo que comprariam para si próprios, e que usem regularmente”.

Segundo o mesmo estudo mais de 60% dos homens na Península Ibérica receberam, no Natal passado, prendas que consideraram «completamente inúteis», apesar de 62% das mulheres que foram entrevistadas terem admitido que gastavam mais dinheiro "...na aquisição do presente, face ao desejado. A marca explica que a conclusão tem a ver com o facto de a maioria das mulheres ter dificuldade em presentear o homem, e acabar por compensar com uma prenda cara. “.

Eis o Top 10 dos presentes mencionados pelos homens como sendo os mais inúteis:

1 - peças de roupa inadequadas - com estampados alusivos ao Natal, por exemplo;

2 - acessórios de vestuário, como gravatas ou chapéus;

3 - relógios e pulseiras;

4 - objectos como rádios digitais, pen USB e isqueiros;

5 - roupa interior, nomeadamente com motivos natalícios;

6 - perfumes que não aprecia;

7 - material de escritório;

8 - objectos de decoração;

9 - chocolates e outros doces;

10 - DVD e CD.

E agora a dúvida existencial: Os homens são «muito mais fáceis de agradar do que as mulheres»”?
Fosga-se…Quem olha para o Top 10 das prendas que não gostam de receber apenas ficam de fora os carros, as motos, e pouco mais.
 
Ainda dizem que as mulheres é que são complicadas...
 
 
Nota - Obviamente que o título deste post fica sem resposta
 
 

Dos esquecimentos...


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" - Abandonou-te?

- Pior ainda: esqueceu-me..."

Mário Quintana
 
 
Podemos ter receio de assumir mas, na verdade, não é o facto de alguém que é importante na nossa vida se afastar que verdadeiramente nos assusta. Nem é a solidão ou aquela parte de nós que fica vazia.
 
O que nos mete medo é que essa pessoa não pense mais em nós porque tal significaria que nunca fomos importantes para ela, como ela foi para nós.
 
E tanto é assim que a pessoa até pode estar bem perto de nós e o medo persiste.
 
Porque, bem no nosso íntimo, precisamos de sentir que somos verdadeiramente importante... para alguém.
 
 
E a música tem que ser esta.
 
 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Das coisas que nunca entenderei...


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O prazer que se retira em, sistemáticamente, prejudicar um colega de trabalho.
 
Mas, sinceramente, não quero entender.
 
E, apesar de não viver com o mal das outras pessoas, por breves momentos assola-me aquele pensamento: "como reagiriam essas pessoas se provassem do próprio veneno"? Será que se transformariam em seres humanos com "coluna vertebral"?
 
Temo que não.
 
Mas, para o bem e para o mal dos "ditos cujos", vão ter que levar comigo de cabeça erguida e com um sorriso nos lábios, porque se pensam que é mais uma deslealdade e uma sacanice que me faz parar, estão muito enganados.

E a música que estou a cantar para mim mesma neste momento é esta. Porque era a que em 1986, enquanto passeava no corredor cinzento do IPO do Porto, se ouvia na rádio da sala das enfermeiras e tive consciência que não teria o meu pai muito mais tempo. Mas o sorriso quando o vi à saída da dala de operações manteve-se todos os dias em que ele ainda me conseguia ver. Porque podem-me mandar ao tapete. Mas eu decido quando é KO.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O fruto do amor...

 
 
 
" Espalhem a notícia
do mistério da delícia
desse ventre
Espalhem a notícia do que é quente
e se parece
com o que é firme e com o que é vago
esse ventre que eu afago
que eu bebia de um só trago
se pudesse
Divulguem o encanto
o ventre de que canto
que hoje toco
a pele onde à tardinha desemboco
tão cansado
esse ventre vagabundo
que foi rente e foi fecundo
que eu bebia até ao fundo
saciado

Eu fui ao fim do mundo
eu vou ao fundo de mim
vou ao fundo do mar
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher

A terra tremeu ontem
não mais do que anteontem
pressenti-o
O ventre de que falo como um rio
transbordou
e o tremor que anunciava
era fogo e era lava
era a terra que abalava
no que sou

Depois de entre os escombros
ergueram-se dois ombros
num murmúrio
e o sol, como é costume, foi um augúrio
de bonança
sãos e salvos, felizmente
e como o riso vem ao ventre
assim veio de repente
uma criança

Eu fui ao fim do mundo
eu vou ao fundo de mim
vou ao fundo do mar
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher

Falei-vos desse ventre
quem quiser que acrescente
da sua lavra
que a bom entendedor meia palavra
basta, é só
adivinhar o que há mais
os segredos dos locais
que no fundo são iguais
em todos nós

Eu fui ao fim do mundo
eu vou ao fundo do mim
vou ao fundo do mar
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher
vou ao fundo do mar
no corpo de uma mulher "
 


E porque tenho bons amigos, amanhã estarei na 1ª fila a ver e a ouvir o "poeta" Sérgio Godinho.
 
 
 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A Caixa...




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Fácil, não é?
 
 
Algures no tempo fomos perdendo a capacidade de dar valor às coisas simples.
 
Algures no tempo fomos ganhando o medo de nos darmos.
 
Algures no tempo desapareceu o caminho para o arco-irís...
 
A música é esta.
 
 
 
 
 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A coragem de assumir...


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"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

Clarice Lispector


Umas vezes com a vã esperança de que o destinatário das nossas palavras consiga ler o que não tivemos coragem de dizer.
 
Outras vezes, porque precisamos de ler o que a mente não tem coragem de assumir.
 
Ou, apenas e tão só, porque precisamos de desabafar... esperando que alguém nos ouça! Porque a vontade de desistir é, muitas vezes, enorme...

Mas, bem lá no fundo, debate-se a esperança da mudança contra a certeza de não conseguir alterar coisa nenhuma.
 
A música de hoje é uma das minhas preferidas. Porque os sentimentos só assustam quando não estamos preparados para eles. E, inevitavelmente, fugimos com a desculpa de que não gostamos do que vimos quando bem lá no íntimo...
 
 
Eis a coragem suprema: assumir o que verdadeiramente sentimos.
 
 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Esquecimento...



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"Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito."
Machado de Assis
 
 
Não fico presa ao passado mas não me esqueço de quem foi (é) importante. Porque não quero. Porque não devo. Porque não posso. 
 
Mas que dava cá um jeito, ai isso dava...
 
Contraditório? Talvez. Mas, quantas vezes a ânsia de demonstrar que nos esquecemos nada mais é do que uma tentativa de nos convencermos que é possível?
 
Bonita ilusão. Porque basta um cheiro, uma música, uma cor, um sorriso, para sentirmos que faz parte da nossa própria identidade. Do que vivemos. De quem somos.
 
A música pode ser esta.


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Podia dar para pior...


 
É verdade que não me vai servir de muito em termos profissionais.
 
É verdade que vou ter menos tempo do pouco tempo que tenho.
 
É verdade que, prestes a alcançar o meio século de vida, poderia utilizar o tempo para poupar a minha pele às rugas que teimam a aparecer e lutar contra os cabelos brancos que vencem sem tréguas os cabelos originais.
 
Mas decidi voltar aos bancos da faculdade. Começo no final deste mês.
 
 
 
Nota - Daqui a um mês o mais certo é eu escrever qualquer coisa do tipo "Ni, devias estar senil quando decidiste tal coisa".
 
 
 
*

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Síndrome da dança anual...




Ou, por outras palavras, dores intensas nos músculos das pernas em virtude de apenas dançar uma vez por ano.
 
Acontece todos os anos no regresso do Congresso dado que após todo o dia em trabalho a noite termina invariavelmente numa discoteca.
 
Ora, como aqui a "je" gosta de dançar e lembrou-se de casar com alguém que não gosta, estão criadas as condições para estar aqui "que nem posso".
 
Uma coisa é certa, depois de ter visto como alguns colegas quarentões e cinquentões dançaram, (deviam pensar que ainda tinham vinte anos mas esqueceram-se que a "barriguinha" cresceu), a esta hora há muitos que estão piores que eu.


E fiquem com um dos temas que mais gargalhadas deu pelas várias tentativas (infrutíferas, diga-se) que foram feitas para dançar em condições...

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