terça-feira, 24 de abril de 2007


33 ANOS DE DEMOCRACIA

A Família versus Democracia:


Antes de mais, o que se entende por Família?

Poderíamos adiantar muitas definições. Contudo, para mim, a mais adequada é aquela que define Família como sendo a célula fundamental da sociedade. É o lugar do nascimento e do crescimento do Ser Humano. Ela, a Família, ”... é o tesouro mais precioso da humanidade, confundindo todas as raças, religiões e regimes políticos. A Família é o eixo da solidariedade intergeracional...”. Aí tem lugar todo o ciclo da Vida: do nascer ao morrer, da infância à maioridade e desta à velhice.

Numa sociedade lúcida e preocupada com o seu futuro, a Família é considerada em primeiro lugar.

É na Família que se aprende a ser solidário e leal. Como afirmou o Eng.º Falcão e Cunha, “...A Família é a célula base da democracia...”.

A Constituição da República Portuguesa reconhece a importância da Família, assumindo o Estado a obrigação de criar os mecanismos necessários para dar a cada pessoa, na sua Família, as condições indispensáveis a um desenvolvimento saudável.

Das condições enumeradas na Constituição há 3 que sobressaem pela sua importância: Emprego, Habitação e Segurança.

Comecemos pela última. É do conhecimento geral que a insegurança de pessoas e bens é um dos actuais flagelos da sociedade portuguesa.

Já em 1994, o Bispo de Coimbra, D. João Alves, afirmava que, e cito, “A cada passo deparámos com situações de violência na Família, na Escola, nos Centros urbanos e arredores. Estamos perante uma realidade difícil de compreender, complexa”.

Hoje, passados que estão mais de dez anos o problema está por resolver.

Quanto ao problema da habitação, e apesar de se estar ainda longe de proporcionar a cada Família uma habitação condigna penso que se registaram avanços significativos.

Quanto ao emprego, se é verdade que a taxa de desemprego está muito abaixo das taxas que se verificavam nos anos 90, não é menos verdade que é preocupante o número de jovens, qualificados diga-se, no desemprego.

Como em tempos afirmou o Padre Vitor Melícias, “...na sociedade portuguesa, há de positivo o terem-se criado as condições formais da democracia. Mas isso, infelizmente, tem sido acompanhado por uma deficiência da pedagogia da democracia real, participada. Quer dizer, Portugal é a casa de todos os portugueses, onde todos se encontram uns com os outros e com o destino comum. Mas hoje, na prática, estão a favorecer-se separações por motivos político-partidários, por razões de pertença a grupos, por certos clientelismos que se vão fazendo, por exemplo dos empregos, porque o desemprego é uma ameaça constante. Estas formas de dependência estão a afastar pessoas de pessoas e a criar velhas e indesejáveis suspeições e desconfianças que, a não serem tratadas, podem levar àquilo a que na História de Portugal já ocorreu algumas vezes, com a Inquisição e com a PIDE, essa nova forma de Inquisição”.

Preocupa-me o País tal como o vejo, desmobilizado e desorientado.

A grande questão que se coloca à sociedade portuguesa de hoje é como traduzir um eventual crescimento económico em progresso social.

O país vive hoje um complexo período de perturbações sociais, culturais, em que a confiança no futuro e a credibilidade da classe política são severamente atingidos.

Aprofunda-se as desigualdades e as injustiças sociais, fazendo com que a ostentação e o esbanjamento coexistam com a pobreza e a miséria.

Resta-nos a esperança.

A esperança não como um consolo mas, sim, como uma vontade indomável, determinada de mudarmos, cada um de nós e enquanto Povo, o que está mal, porquanto a democracia exige uma sociedade participativa, responsável, civicamente madura, solidária e cumpridora das normas legais. A democracia é, deste modo, o sistema político mais exigente para qualquer um de nós. Enquanto uma sociedade não tiver, no seu elemento humano, maturidade democrática estará, inevitavelmente, exposta aos "devaneios" de "meia dúzia". Elemento humano, reafirme-se, que nasce e cresce na primeira célula da democracia: a Família.
Um bom 25 de Abril para todos
Abraços
NI

Votação dos Participantes no fórum "Grandes Portugueses"



PRÉMIOS “FÓRUM GRANDES PORTUGUESES

Bom dia a todos. Pedindo desculpa pelo atraso, aqui ficam os resultados finais da votação “Grande Português do Fórum”.

Aos vencedores, e vencidos, o reconhecimento de todos nós, porquanto o sucesso do Fórum “Grandes Portugueses” estará, para sempre, indelevelmente ligado a cada um de nós que participamos.

Abraços amigos
NI


Prémio "O Grande Português do Fórum"
PENSADOR

Prémio Simpatia:

Isabel Álvares e NI
(4 votos)

Viriato de Viseu
(3 votos)

Carvalho Capela
Leão
Diogo A.
(1 voto)
Prémio “Boa Educação”:

NI
(4 votos)

Carvalho Capela
(2 votos)

Prémio "Humor" :

Pensador
(7 votos)

Diogo A.
(4 votos)

Ana Tavares
(2 votos)

Prémio Perspicácia:

Carvalho Capela
(3 votos)

Pensador
(2 votos)

SantaCombadense
NI
NOVOSALAZAR
(1 voto)

Prémio "Coerência":

Carvalho Capela
(3 votos)

NI
Viriato de Viseu
(2 votos)

SantaCombadense
NOVOSALAZAR
DIOGO A .
Pedro Romeiro
Pensador
Carlos Pita Soares
(1 voto)
Prémio "Mania da Contradição":

Pensador
(4 votos)

Carvalho Capela
(3 votos)

SantaCombadense
Rogério Menezes
Bluetorch
(1 voto)
Prémio "Só sei que nada sei":

NI
(3 votos)
Visitante
(2 votos)

FARPAS
Pensador
(1 voto)
Prémio "Só sei que sabes que eu sei":

Sérgio Carvalhas e SantaCombadense
(2 votos)

NOVOSALAZAR
Custoias
Pensador
Bluetorch
(1 voto)

Prémio "O Grande Português do Fórum"

PENSADOR
(6 votos)

NOVOSALAZAR
Carvalho Capela
NI
(4 votos)

Carlota Joaquina
(1 voto)

Notas:
1. Só foram contabilizados os votos para cada um das categorias criadas.
2. Só foram colocados os três primeiros lugares de cada categoria.
3. A actualização conta com os votos de: NOVOSALAZAR, Luís António Almeida, Fernando Silva, Carlos Pita Soares, José Silva e Carvalho Capela (na categoria coerência). Não foi incluída a votação do Sr. Viriato de Viseu por extemporânea (de referir que a votação não alteraria significativamente a votação final).
4. No dia 06 de Maio foi alterada a classificação respeitante ao Prémio "Só sei que nada sei", em virtude do "NOVOSALAZAR" ter detectado um erro na contagem. Aqui fica a rectificação.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Bom dia para todos.

Aos participantes do fórum "Grandes Portugueses" quero agradecer a participação que têm tido neste blog.

Se todos estiverem de acordo está oficialmente aberta a votação para os Prémios do fórum.

As categorias são:

Prémio Simpatia;

Prémio Humor;

Prémio Coerência;

Prémio "Mania da Contradição";

Prémio "Só sei que nada sei";

Prémio "Só sei que sabes que eu sei";

Prémio "O Grande Português do Fórum".

Regra Única - Não vale votar no próprio

O prazo de votação termina no dia 30 deste mês.

O grande vencedor do fórum tem como prémio: o reconhecimento de todos nós.


Abraços

NI

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Os Amigos conversam sobre tudo. Sem restrições. Sem tabus. os amigos podem não estar de acordo mas respeitam-se.
Lanço o primeiro tema de discussão.
A RTP, durante largos meses, promoveu o concurso "Grandes Portugueses".
No fórum criado pela RTP, e no qual participei, tive oportunidade de referir numa das minhas primeiras intervenções que o formato escolhido não teria sido, porventura, o melhor mas era o que existia.
O que estava em causa era a eleição de alguém que, pela sua postura, iniciativa, conhecimento, sabedoria e trabalho desenvolvido, estivesse ligado à História de Portugal e projectado o nome do nosso País além fronteiras.
Nessa perspectiva, eram muitos os nomes que, de alguma forma, cumpriam tais parâmetros. Desde o fundador do nosso país, passando por aquele que impôs a nossa língua (a sexta mais falada do mundo), como a língua oficial do nosso País, ou por todos aqueles que desbravaram "mares nunca antes navegados", pelos cientistas e artistas que levaram bem longe a nossa língua e os nossos sentimentos e, finalmente, por aqueles que lutaram para que hoje se vote livremente e dizer o que nos "vai na alma".
Chegados ao final os portugueses elegeram como o Grande Português o Prof. Dr. António Oliveira Salazar.
Várias teorias para tal resultado foram sustentados por anónimos, políticos e comentadores. A maioria defendeu que o resultado constituía apenas, e tão só, uma crítica à sociedade actual face a um descontentamento generalizado pelo que não se deveriam extrapolar quaisquer outras conclusões. A verdade é que, logo após o términus do concurso, assiste-se à instalação de um outdoor com características xenófobas e, hoje mesmo, os jornais falam de uma manifestação de simpatizantes da extrema direita.
Aguardo comentários.
Abraços.
NI

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Entre Amigos

Caros Amigos

Este é, essencialmente, um blog de amigos.

Um espaço para trocar ideias e sentimentos.

Partilhar alegrias e tristezas.

Afinal, é para isso que servem os amigos.

Um abraço

NI

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso