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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sonhos interditos...



Hoje dei por mim a pensar em como num curto espaço de tempo mudei.



É verdade que depois dos "40" sinto que atingi aquele famigerado patamar: o da mulher madura, cálida, tolerante e estável.



É que uma mulher, depois de atingir os quarenta anos, arrasta consigo uma historia de vida com alguns milhares de dias que lhe dá a experiência suficiente para saber que a perfeição não existe. E esta experiência transmite aquela sensação de segurança que lhe permite enfrentar os dias menos bons.



Mas não só. Dá sabedoria. A sabedoria de saber que as tristezas se renovam mas que as consegue ultrapassar. A sabedoria de saber que há sonhos que são interditos e, quando assim é, de renovar as nossas prioridades, os nossos objectivos.



No fundo, a sabedoria de continuar a sonhar mas com os pés bem assentes no chão.



E tem sido assim nos últimos anos. No ano passado, por esta altura, enfrentava uma das minhas maiores lutas: a luta contra uma doença que não escolhe sexo, raça e idade. Venci essa batalha e senti que podia enfrentar o mundo inteiro.



Hoje, quase um ano depois, vejo-me, subitamente, sem sonhos.



É verdade que pela manhã, visto o sorriso para conseguir enfrentar o mundo. Mas sinto que estou a calcorrear um caminho que não sei bem para onde me leva...
 
 
 
E com medo. Muito medo de, pela primeira vez, não conseguir dar a volta por cima. Por cansaço de lutar sempre contra a maré. Por cansaço deste sorriso que não chega ao olhar.


Pelo menos não perdi o sentido de humor, (a julgar pelas gargalhadas que estou a arrancar aos colegas), e há músicas assim para nos fazer companhia.
 
 
 

sábado, 25 de julho de 2009

Eu sei...




Sei que estou a falar para aqui sozinha.

Pudera, numa sexta-feira à noite só uma besta quadrada como eu está a esta hora sozinha a trabalhar.

Quero lá saber. Falo sózinha. Ainda não se paga imposto...

E sonhar também não. Pelo que sonho. Sonho em ir uma semana sozinha para qualquer lado.

É pedir muito?

Parece que sim...

É melhor voltar ao trabalho. É a única coisa que ainda consigo segurar...



sexta-feira, 24 de julho de 2009



Hoje ainda não parei. Ou melhor, parei agora para escrevinhar este desabafo!


Ainda não almocei e só não fiquei sem os cafés graças à amabilidade de um colega de trabalho.

A Pinxexa já não está. A partir de hoje estou só no meu local de trabalho. Vai tudo de férias!


Isto quer dizer que vou estar um mês sem falar com ninguém. Só estava mesmo à espera disto para ajudar à festa!



terça-feira, 14 de julho de 2009

Não sou perfeita...



Tenho imensos defeitos. Nunca os escondi!

Mas há algo que ninguém, mas mesmo ninguém, me pode acusar: de não assumir os meus erros. Para o bem e para o mal.

Não desculpo as minhas asneiras e os meus erros culpando os outros.

Sou suficientemente adulta, inteligente e consciente para assumir os meus próprios erros.

Para mim, uma pessoa que não assume os seus próprios erros e, pelo contrário, "atira" a culpa para os outros é um ser infame, execrável.

Quanto às virtudes direi que tenho poucas. Eu avisei, não sou perfeita. Mas na minha vida tenho algumas posturas das quais me orgulho:

- Quando digo que sou amiga SOU (para o bem e para o mal);

- Não dou conselhos amorosos (recusei-me sempre porque nenhum ser humano é igual nas suas emoções e afectos), mas dou apoio sempre que me pedem;

- Sou leal até ao limite;

- Sou intelectualmente honesta;

- Orgulho-me de ter construido com o meu marido uma relação suficientemente madura e forte pelo que não tenho segredos para ele (ok, confesso, às vezes compro algo novo e digo que custou metade do preço mas ele já me conhece e dá uma gargalhada, sinal inequívoco que não acreditou). Razão pela qual ele sabe que tenho um blogue e sabe o que escrevo. A confiança é o alicerce que mais prezo em qualquer relação e, por maioria de razão, num casamento;

- Tenho um orgulho enorme por ter criado as minhas filhas transmitindo-lhes valores que considero imprescindíveis mas dando sempre a liberdade de escolher com responsabilidade.

São poucas as minhas virtudes e enormes os meus defeitos mas assumo.

E, depois deste desabafo, vou continuar a minha maratona no trabalho...






terça-feira, 29 de julho de 2008

Serei egoista?


Apenas pedi uns míseros 4 dias do teu tempo.

Este ano não tem sido fácil. Tu sabes.

Não pensei que as tuas prioridades fossem outras.

Ou melhor, confesso que, nos recônditos da minha mente, eu sabia.

Mas, o pessimismo da minha forma de ser tem brechas que, aqui e ali, deixam passar a sensação de que sou importante para ti.

Fizeste a tua opção. Só me cabe respeitar.

Não te vou incomodar com as minhas inconstâncias.

Vou deixar-te em paz. Farei de conta que sou invisível.

Precisava desse tempo para nós. Apenas isso...
.
Quanto a mim? Fico bem...como sempre.



Stuck On You - Lionel Richie - 1984



Uma vez mais, peço desculpa mas este post não está aberto a comentários

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

"Os 40 anos são uma idade terrível. É a idade em que nos tornamos naquilo que somos."


Quando tinha 20/30 anos, tentava imaginar como seria quando chegasse aos 40 anos.
Nessa altura, as pessoas que então já tinham passado a barreira dos 40 eram unânimes em considerar que era o início do declínio. Seria mesmo? Recordo-me de dizer aos meus colegas e amigos que só queria chegar aos 40 porque teria vivido tudo o que há para viver.


Hoje, e a poucas semanas de fazer 43 anos, olho para o espelho e questiono-me se estaria na posse de todas as minhas faculdades mentais quando proferia aquela afirmação.


Há pouco tempo um amigo enviou-me um e-mail sobre a mulher dos 40 e a sua postura face às relações amorosas. Tratava-se de um texto irónico e com uma certa dose de humor.



Eis alguns extractos:
"...Uma mulher com mais de 40 conhece-se o suficiente para estar segura de si mesma, para saber o que quer, para saber quem quer...São poucas as mulheres com mais de 40 que se importam com o que você pensa delas.Uma mulher com mais de 40 já tem completa a sua quota de relações "importantes" e "compromissos". As mulheres com mais de 40 geralmente e sabem elogiar. Elas sabem - por já terem vivido isso nas relações "importantes" e "compromissos" - como é desagradável que a pessoa de quem gostamos não seja carinhosa e atenciosa... As mulheres com mais de 40 têm segurança suficiente para o apresentar às suas amigas. Uma mulher mais jovem, quando está consigo, pode ignorar a existência da sua melhor amiga... As mulheres com mais de 40, independentemente da sua área de actuação, acabam tornando-se meio psicólogas: você não precisa confessar os seus pecados, porque elas sabem sempre... Uma mulher com mais de 40 é honesta e directa: dir-lhe-á que você é um completo imbecil, se pensar mesmo isso de si...Haveria muito mais para dizer das mulheres com mais de 40 e pelas razões mais diferentes. Mas, lamentavelmente, isso não é recíproco: porque, para cada mulher com mais de 40, inteligente, bem sucedida,atraente, charmosa, bonita e sexy há um homem com mais de 40, gordo, abandonado, que se acha o máximo e com uma mulher de 20 ao lado dele. A sua capacidade de discernimento, não vai além disto!!!Não sabe o que perde... " - Confesso que não resisti a colocar esta última frase -.



Não sei se será como este texto pretende retratar. Mas sei que os 40 anos não são uma barreira.


Não é o fim nem o início de coisa alguma.


É uma renovação. Uma renovação de ideias, de valores, de postura, de entendimento, de pensar, de querer...


Uma forma diferente de encarar e resolver os desafios.


Uma forma diferente de estar e viver a vida.....

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Desabafo da semana

Não, os últimos dias não têm sido bons.

Aguento com tudo, menos com a indiferença.

Com a indiferença quando ela vem de quem é importante para nós.

Com a indiferença quando na maior parte do tempo já nos esforçamos para ser invisíveis.

Com a indiferença porque ficamos com a sensação de que estamos a mais.

Com a indiferença porque criamos a ideia de que não somos importantes.

E as ideias, essas, não são indiferentes....

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso