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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Não...


Não podemos parar.

Salvo aqueles que nascem com o "cú" para o sol em que lhes basta estarem quietinhos que tudo lhes cai do céu, a maioria de nós tem que lutar.

Mesmo quando levámos daquelas "coças" que nos levam ao chão, há que levantar e caminhar...sempre.

Até pode ser um passo pequeno enquanto o corpo, (e a mente, já agora), se recompõe.

Mas não podemos parar porque a vida anda sempre apressada e não espera pelos atrasados. Mesmo naqueles dias em que mesmo um pequeno passo nos causa dor não nos podemos esquecer disto.


*

segunda-feira, 16 de abril de 2012

16 de Abril de 2007...




Este é, essencialmente, um blog de "amigos".

Um espaço para trocar ideias e sentimentos.

Partilhar alegrias e tristezas.

Afinal, é para isso que servem os amigos.


Foi desta forma que dei início a este espaço no dia 16 de Abril de 2007.


Porque tenho um blog?



 


Não é difícil responder. Por causa do Pensador. Foi ele quem no fórum “Os Grandes Portugueses” me deu a ideia. Confesso que naquela altura não me passava pela ideia ter um blog. Mais, ainda, não fazia a mínima ideia de como criar um blog. Mas como não consigo resistir a um desafio avancei com as duas pessoas que lutaram comigo por valores e ideais: o Pensador e a Teresa. Ganhei dois amigos.  

Com o tempo fui conhecendo outras pessoas das quais nunca me esquecerei. Mesmo sendo injusta porque me vou esquecer de alguém, aqui ficam algumas:

O Solo e a sua escrita que me seduzia. O Sadeek com o seu humor único. A Jasmim que personificava a doçura. O Requiem e a sua irreverência. É com saudade  que vejo as suas ausências.

Depois?

Bom, depois há a Cristina, a "minha filha virtual" com um sorriso único, do tamanho dos seus sonhos que são infinitos.

A Abobrinha, a Eu Mesma e a Tinta que me acompanham desde sempre e que personificam a tenacidade e a luta por aquilo que acreditam. A Sairaf, uma mulher doce. A Só 1 mulher, com quem tenho o prazer de trocar confidências e que está sempre presente.

O Imperator com a sua capacidade de provocar.

O Pedro e a sua irreverência.

O Rui, pela capacidade de ver o lado bom da vida. Porque a vida é bela.

Mais recentemente:

A S* e a Ana. Duas jovens, irmãs, que são um exemplo para a sua geração pela capacidade de atingir os seus objectivos com valor e ética.

O Confuskos que diz não acreditar no amor mas que, no íntimo, o procura porque só assim se sentirá completo porque ele a mim não me engana. Daqueles com quem dá prazer estar horas a conversar (apesar de não entender as minhas mensagens encriptadas e de nunca estarmos de acordo - aparentemente -).

A Minha Essência, a AC, a Desejo, a Utena, a Malena e a Orquídea Selvagem, que não conheço pessoalmente mas que me seduzem pela escrita e pelas mensagens que os seus post's encerram. Gosto delas. Ponto final.

A Petra, pela coragem de derrubar barreiras.

O Sutra, porque gosto de homens que não têm medo de assumir os seus sentimentos.

A Gata, aparentemente uma mulher dura mas que eu gostaria de ter ao meu lado.

O Bloguótico e a Sloguótica pela capacidade que ambos têm de encarar com humor o dia-a-dia.

O Miguel com o seu sentido crítico, mas sempre oportuno, e que me proporciona algumas das melhores "conversas" que tenho tido.

Finalmente, a minha querida amiga Djinn e o Francisco Pensador. Pela amizade incondicional. Por estarem comigo nos bons e maus momentos. Pela amizade que deixou de ser virtual.

A todos os outros, simplesmente obrigado pela partilha, pelas experiências, pelos afectos.



A minha profissão é solitária. São muitas horas num gabinete a elaborar extensos pareceres jurídicos, a ler, a estudar. O mundo dos blogues permitiu-me sair desse mundo fechado.


Considero o mundo dos blogues um mundo de afectos pois permite-nos relacionar com pessoas que não conhecemos mas com quem nos identificámos e, pouco tempo depois, não prescindimos da sua presença. É aquele sentimento de partilha. De comunidade. De troca de experiências e de sentimentos.


A experiência tem sido enriquecedora. É como voltar aos velhos tempos da rádio em que falámos e as pessoas, pela nossa voz, idealizam uma imagem a qual, muitas vezes, não corresponde à verdade. A diferença é que nos blogues escrevemos.


A todos, sem excepção, simplesmente obrigado pela partilha, pelas experiências, pelos afectos.




A música pode ser esta.

domingo, 15 de abril de 2012

Kamasutra caseiro...

Recebida por mail


Mas antes de me ir sentar, deixo-vos com a versão original, que a maioria desconhece, de um tema que todos conhecem. Contraditório? Vejam lá....

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Amor eterno...


" O amor eterno é o amor impossível"
Os amores possíveis começam a morrer
no dia em que se concretizam."
Eça de Queiroz


Antes de mais, amor eterno não existe porque, como alguém disse, "não somos eternos".


Mas não acredito no amor para sempre. Logo, para mim, o amor eterno é impossível.

Porquê? Porque acredito (e estou a falar na relação entre duas pessoas deixando de fora as relações familiares) que é possível amar mais do que uma vez na vida e é possível deixar de amar.


Mas será que o amor possível começa a morrer no dia em que se concretiza? Bom, alguém disse que tudo começa a morrer desde o momento em que nasce.


Bom, quando temos a certeza que amámos e somos amados, e quando assumido, iniciámos um projecto a dois. Mas esse projecto tem desvios, estradas em terra batida com imensos buracos. Porque razão uns encostam à berma e outros continuam viagem? Não começaram todos por amar? E não foi possível concretizar esse amor?

Quando era mais nova acreditava em histórias de princesas e de príncipes no seu cavalo branco. (e, já agora, em Sir Lancelot). 

Um pouco mais velha, acreditava no amor eterno até que a pessoa com quem ia casar se lembrou de ir para a cama com outra em vésperas do casamento.


Algum tempo mais tarde passei a acreditar no amor possível (entendido como concretizável) mas que, de alguma forma, vai sofrendo mutações. Aquele sentimento, (identificado como "amor" mas que podia ter outro nome qualquer),que nos permite partilhar com alguém um projecto de vida. Que nos permite percorrer uma longa estrada com alguém que sabemos não nos largará a mão. Que nos ajudará a levantar se cairmos. Que nos curará as feridas se nos magoarmos. Que nos dirá que somos importante com um simples olhar.


Assim, acredito que o amor possível se renova, ou não.


A música que estou a ouvir neste momento é esta.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A importância de um simples abraço...

Mesmo que virtual.


Imagem recebida por mail



A música de hoje? Definitivamente desta senhora que me fez companhia esta noite. Esta é uma das minhas preferidas. O autor da letra é o Senhor Charles Chaplin.





"I still can remember
Last time I cried
I was holding you and loving you
Knowing it would end
I never felt so good, yet felt so bad
You're the one I love, and what makes it sad
Is you don't belong to me
And I can remember
Last time I lied
I was holding you and telling you
We could still be friends
Tried to let you go, but I can't you know
And even though I'm not with you I need you so
But you don't belong to me
Comin' in and out of your life
Isn't easy, and there's so many nights
I can't hold you, and I've told you
These feelings are so hard to find
Comin' in and out of your life
Will never free me, 'cause I don't need to touch you
To feel you, too real with you
I just can't get you out of my mind
But I can remember last time we tried
Each needing more than we could give
And knowing all the time
A stronger love just can't be found
Even though at times this crazy world is turning upside down
You'll always belong to me
Comin' in and out of your life
Isn't easy, and there's so many times
I can't hold you, and I've told you
These feelings are so hard to find
Comin' in and out of your life
Will never free me
I don't need to touch you to feel you
It's so real with you
I can't get you out of my mind
But I can remember..."

Charles Chaplin



quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sonhos interditos...



Hoje dei por mim a pensar em como num curto espaço de tempo mudei.



É verdade que depois dos "40" sinto que atingi aquele famigerado patamar: o da mulher madura, cálida, tolerante e estável.



É que uma mulher, depois de atingir os quarenta anos, arrasta consigo uma historia de vida com alguns milhares de dias que lhe dá a experiência suficiente para saber que a perfeição não existe. E esta experiência transmite aquela sensação de segurança que lhe permite enfrentar os dias menos bons.



Mas não só. Dá sabedoria. A sabedoria de saber que as tristezas se renovam mas que as consegue ultrapassar. A sabedoria de saber que há sonhos que são interditos e, quando assim é, de renovar as nossas prioridades, os nossos objectivos.



No fundo, a sabedoria de continuar a sonhar mas com os pés bem assentes no chão.



E tem sido assim nos últimos anos. No ano passado, por esta altura, enfrentava uma das minhas maiores lutas: a luta contra uma doença que não escolhe sexo, raça e idade. Venci essa batalha e senti que podia enfrentar o mundo inteiro.



Hoje, quase um ano depois, vejo-me, subitamente, sem sonhos.



É verdade que pela manhã, visto o sorriso para conseguir enfrentar o mundo. Mas sinto que estou a calcorrear um caminho que não sei bem para onde me leva...
 
 
 
E com medo. Muito medo de, pela primeira vez, não conseguir dar a volta por cima. Por cansaço de lutar sempre contra a maré. Por cansaço deste sorriso que não chega ao olhar.


Pelo menos não perdi o sentido de humor, (a julgar pelas gargalhadas que estou a arrancar aos colegas), e há músicas assim para nos fazer companhia.
 
 
 

domingo, 8 de abril de 2012

Há sempre uma primeira vez...

Este ano, pela primeira vez, não festejei a Páscoa.

O que, diga-se, até nem calhou mal dado que a minha "querida coluna" decidiu mandar-me para a cama.

Mas valeram as dores só para ver a minha filhota mais nova a entrar no meu quarto com uma chávena de chá enquanto me cantava esta música.



sábado, 7 de abril de 2012

Paletes de cor...



Conhecem aquelas músicas que sempre que as ouvimos sentimos uma "lagrimazita" teimosa?

Eu sei que sou daquelas estúpidas que chora quando se emociona a ver uma cena de um filme, a ler um um livro ou a ouvir uma música. Mas sei que é "defeito de fabrico" e passados 47 anos já não são aceites devoluções.

Uma das músicas é esta. Porque a vida tem um princípio, um meio e um fim. Com curvas e contracurvas.

Mas, também, porque somos nós que escolhemos as cores com que pintámos a nossa vida mesmo que no final do nosso arco-irís apenas se encontre a serenidade como o grande tesouro...




sexta-feira, 6 de abril de 2012

Da sensualidade feminina - III

Imagem recebida por mail


Sei que está na moda andar de leggins e afins. Mas de que forma é que isto torna uma mulher elegante ou sensual é que eu gostava de saber.


Nota - Este post surge na sequência de ter visto esta tarde uma mulher na casa dos "entas" com um aspecto muito semelhante a este e foram muitos os homens que ficaram de olhos em bico a olhar para a dita cuja. Igualmente, foram muitas as mulheres que se viram "tentadas" a olhar para o traseiro da menina, (eu incluida), mas suspeito que não estivessem a pensar na mesma coisa que os homens.


Fiquem com a música que estou a ouvir neste momento.



segunda-feira, 2 de abril de 2012

Da intuição...





Nota Prévia:

Ultimamente tenho ido ao baú das memórias deste espaço recuperar temas de alguns post's.

A vantagem de ter um blogue há cinco anos é podermos rever coisas que escrevemos, (a maioria desabafos que ocupavam muito espaço na memória da vida), e ver até que ponto é que mantemos, ou não, a mesma opinião. E quando digo "mantemos" pretendo englobar quem me segue desde então (é verdade, por incrível que pareça há meia dúzia de resistentes).

Ao contrário do que se possa pensar não vem mal ao mundo mudarmos de opinião. O que para nós é uma verdade hoje pode não ser amanhã. A coerência passa também pelo assumir que mudámos, que evoluímos. E se tal mudança se deve por termos aprendido, melhor ainda.

Vamos então ao post.


 
Os ingleses com o seu sentido de humor muito próprio, têm um provérbio que diz, mais ao menos, isto:

"Intuição feminina é o instinto que garante à mulher
que ela tem razão, quer a tenha ou não."


 
Balzac, por seu turno, é mais assertivo e, vai daí, afirma:

"O instinto na mulher,
equivale à perspicácia nos grandes homens."

Para já, Balzac assume que os pequenos homens (e não homens pequenos), não têm perspicácia enquanto a intuição na mulher é um dado adquirido.

Em que é que ficámos?

Recordo aqui o comentário do Imperator, (um dos que ainda tem pachorra para ler o que eu escrevo), sobre o tema:

"A intuição é algo que se tem, não é nem feminino nem masculino. Todos os seres, alegadamente, pensantes têm. Muitos não sabem que têm. Outros tantos não a sabem usar. Mas eu vou mais longe e digo que todos os seres vivos têm intuição mas nem todos sabem para que serve".


O tema de hoje: intuição feminina versus ausência da mesma nos homens.

Digam da vossa justiça.
A música é esta.

*

quinta-feira, 29 de março de 2012

Duas da manhã...

Ei...bem bom, duas da manhã...

Bem que podia colocar aqui a música das "Doce".

Mas não.


Com D. Insónia a fazer-me companhia sinto-me sobretudo "vulnerable".


*

quarta-feira, 28 de março de 2012

O princípio da relatividade...

Se na fisica o princípio da relatividade significa equivalência, em matéria de afectos a relatividade pressupõe a capacidade de relativizar aquilo que para nós é importante mas que para os outros é insignificante.

Provavelmente não se recordam deste post. Não se preocupem que não perdem grande coisa mas hoje vão levar com a mesma mensagem.

A propósito de algo que para mim era importante, e que para alguém importante para mim era insignificante, escrevi que aprendi a relativizar as situações e a encarar os aspectos negativos com alguma serenidade apesar da minha manifesta ineptidão para lidar com a  indiferença por parte das pessoas que eu mais amo.
E até fui incluir um pensamento de Somerset Maugham para justificar que muitas vezes nos limitámos a procurar desculpas e não razões para os nossos comportamentos.

E as pessoas esquecem-se que para alguém com o mínimo de sensibilidade é tão fácil descobrir que estamos perante meras desculpas. As "desculpas esfarrapadas" são como as mentiras. Descobrem-se. Mais tarde ou mais cedo.

Hoje vou até à Póvoa de Varzim jantar com uns familiares do meu marido que estão lá a passar umas curtas férias. Até aqui tudo bem. Aliás, foi visível a alegria do meu marido com o convite e a sua imediata anuência ao mesmo. 

Mas a única coisa que retenho é que  o motivo invocado para eu ter que passar o dia dos meus anos sozinha em casa não foi uma razão. Foi uma desculpa.


E enquanto aguardo a reunião de trabalho vou "viajar" até uma praia distante e fazer de conta que estou junto ao mar a dançar esta música porque, definitivamente, o princípio da relatividade estraga a minha beleza...

terça-feira, 27 de março de 2012

Porque hoje me apetece dizer isto...


Porque em qualquer altura da nossa vida sentimos e queríamos dizer isto:


"Não posso deixar que te leve
O castigo da ausência,
Vou ficar a esperar
E vais ver-me lutar
Para que esse mar não nos vença.
Não posso pensar que esta noite
Adormeço sozinho,
Vou ficar a escrever,
E talvez vá vencer
O teu longo caminho.
Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.
Leva os meus braços,
Esconde-te em mim,
Que a dor do silêncio       
Contigo eu venço
Num beijo assim.
Não posso deixar de sentir-te
Na memória das mãos,
Vou ficar a despir-te,
E talvez ouça rir-te
Nas paredes, no chão.
Não posso mentir que as lágrimas
São saudades do beijo,
Vou ficar mais despido
Que um corpo vencido,
Perdido em desejo.
Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua."

Pedro Abrunhosa


E a música faz o resto...



segunda-feira, 26 de março de 2012

A dança da vassoura...



Ou como se dizia no século passado a "dança dos encalhados".

A propósito do post anterior devo dizer que sou daquelas pessoas que é capaz de estar horas seguidas a dançar.

Antes de me casar não havia fim-de-semana em que não desse o "gosto ao pé" E nos velhinhos bailes de garagem o slow era obrigatório.

Infelizmente o meu marido não está pelos ajustes. Não gosta de dançar e nunca dançámos  juntos desde que estamos casados. No ano passado, ( por milagre só pode) , estava eu na pista de dança com um casal amigo e olho para o lado e ele lá estava, num cantinho escondido, a dar uns passos ao som da música. Pelo menos conseguiu que eu ficasse a olhar com ar aparvalhado.

Resumindo, há 25 anos que não danço um "slow" mas ainda não perdi a esperança. Quem sabe, quando ele for velhinho e não se aguente das pernas ele se agarre a mim e eu aproveito e coloco uma música bem romântica.

Pois, Ni, fia-te na "virgem a correr de sapatilhas"... Agarra mas é numa vassoura que dá o mesmo efeito.


Enquanto isso, ouço esta música que se pode dançar sem acompanhante porque basta saltar para dar o mesmo efeito.

Paixão assolapada...

Batimentos cardíacos acelerados, tremor nas mãos, rubor na face, euforia desenfreada...

Reconhecem estes sintomas? Segundo os entendidos são os sintomas de quem vive uma paixão.

Ora, nos últimos anos eu vivo uma "paixão assolapada". Ou melhor, alguém tem uma "paixão assolapada" por mim mas eu é que tenho os sintomas.

Confusos? Pois, consequência da dita paixão que já nem me deixa escrever algo que faça sentido.

Vejamos:

As insónias estão para mim como a TPM está para a maioria das mulheres. Todos os meses lá vêm visitar a menina durante cinco ou seis dias. Eu acho que é paixão e daquelas assolapadas. Ora, que a Sr.ª Insónia tenha uma "paixão assolapada" pela minha pessoa nem me aflige muito (é sempre bom saber que conseguimos despertar a paixão em alguém principalmente quando chegamos aos "entas"). O que já não acho piada nenhuma é que ela faça a festa e apanhe as canas e os sintomas fiquem todos para o meu lado. É que no terceiro dia as arritmias começam, bem como o tremor nas mãos, o rubor na face e a euforia desenfreada (graças às doses de cafeína que sou obrigada a ingerir para me manter em pé). E pergunto eu: qual o proveito que retiro desta paixão? Alguém me responde? E as olheiras? Sim, mulher que se preze não gosta de mostrar ao mundo que passou a noite em claro (a não ser que seja por uma boa causa o que não é, definitivamente, o caso).

Tudo isto para dizer simplesmente que o dia nem a meio vai e já estou cansada e que dava tudo para estar neste momento a dançar este tema da mesma forma que a menina que aparece no vídeo. Como não posso vou tomar o meu 5º café e venho já...

sexta-feira, 23 de março de 2012

Paixão...



Quando a paixão entra pela porta principal,
a sensatez foge pela porta dos fundos.
Thomas Fuller

Mas que há alturas em que nos dá ganas de mandar a sensatez às urtigas, lá isso é verdade. Nem que seja para ficar na memória uma emoção para sempre.
Mas parece que somos formatados para travar a inevitabilidade. E, na maioria das vezes, não é que conseguimos? Mesmo que a vitória consista numa fuga.
E por falar em emoção para sempre...



E o que faz uma mulher numa sexta- feira?



Não, meus queridos. A imagem é só para enganar.

Se a pergunta fosse o que uma mulher gosta de fazer numa sexta- feira eu responderia assim: o dia começaria com dois cafés (imprescindível). Depois lá ia a um spa levar com uma bela massagem a quatro mãos pelo corpinho avantajado que a mãe natureza fez o favor de me oferecer. É claro que o cabelo ficaria com um aspecto desgraçado graças aos óleos e afins pelo que teria que ir ao cabeleireiro levar com uma bela massagem no couro cabeludo. Depois era comprar um bilhete para uma sessão de cinema e terminar o dia junto ao mar a ver o pôr-do-sol.

Mas a pergunta foi o que faz uma mulher numa sexta- feira. Certo? E, ainda por cima quando, por acaso, até está em casa porque foi compulsivamente obrigada a tirar um dia de férias.

Eu explico a parte do "compulsivo". A minha mania de gostar de trabalhar faz com que chegue no final do ano com "paletes" de férias por gozar. A pensar em pessoas burras como a "je" a lei veio obrigar a que se goze as férias acumuladas do ano anterior até 31 de Março. Ora eu ainda tinha 12 dias do ano passado pelo que ando a "gozar férias" estilo saltibanco. O engraçado disto tudo é que estando com processos com prazos definidos tenho que trazer o trabalho para casa.

Em conclusão, estou numa sexta-feira em casa a trabalhar. É certo que não tenho horários definidos mas isso também ocorre nos restantes dias.

Assim, a estratégia está montada: arrumar a casa e concluir um relatório. Muito parecido com aquilo que eu gostava de fazer como estão a ver...


Fiquem com um dos temas preferidos porque é-me impossível não sentir a pele ficar arrepiada quando ouço esta letra.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Diálogos Improváveis II



- Não sei o que fazer para o esquecer...

- Esquecer quem?

- O meu grande amor?

- Ahahahahah. Amor? Mas não sabes que o amor é um sonho e que tu és apenas uma sonhadora? Deita-te, dorme um belo sono e de manhã não te vais lembrar de nada...


Digam lá que não era mais fácil. Claro que era mas temos esta eterna mania de complicar.


E por falar em amor, sonho e sonhador fiquem com este tema que foi lançado no longínquo ano de 1985.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Diálogos improváveis...



-Amas-me?

- Não.

- Que alívio!


Improvável? Talvez sim, talvez não. Mais simples? Claro que sim.

E fiquem com uma voz do Norte e que é dona de uma voz fantástica. Há cerca de um mês assisti a um espectáculo que ela, na companhia de outra intérprete, dá todos os dias num espaço em Espinho e só tenho pena que ela não tenha o reconhecimento que merece.

Diana Bastos, porque hoje me apetece gritar e sentir...



" O tempo vai, o tempo vem
Como a verdade e o mar
O mundo dá o que o mundo tem
A liberdade e o luar
E um dia
O céu não nasce azul
Mãos que um pássaro voou
Deixem que esta mão se bata por ti
Já não há razão pra que nada seja assim
Não é a dor que é cruel
É o amor que rasga a pele
Grita, sente, o meu corpo junto ao teu até morrer
Prende, quente, o meu rosto de guerreira e de mulher
Grita, sente, o meu corpo junto ao teu amanhecer
Prende, quente, o meu corpo junto ao teu até morrer
(Grita, sente) de guerreira e de mulher
(Prende, quente) junto ao teu até morrer
(Grita, sente) de guerreira e de mulher
(Prende, quente) junto ao teu até morrer
(Grita, sente) "



ADENDA: O autor do tema interpretado por Diana Bastos é, obviamente, Pedro Abrunhosa


 

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