domingo, 31 de maio de 2009

ALELUIA!!!


Aleluia meus irmãos (tentem dizer isto com sotaque brasileiro para dar mais ênfase)...

E, perguntarão vocês: "Ni, porque temos que tentar dizer «aleluia meus irmãos» com sotaque brasileiro?"


Eu explico: 

Ontem, como sabem, comemorei 22 anos de casada. Não tínhamos nada programado ate que, em cima da hora, decidimos ir ao Casino de Espinho à "Festa do Vinil". Era uma festa revivalista dos melhores momentos dos anos 60,70 e 80. Ao longo da noite foram relembrados, cantados e dançados os maiores êxitos musicais daquelas décadas.

Até aqui, tudo bem!

A surpresa surgiu perto das 2 horas da manhã...

Não é que foram foram precisos 22 anos longos anos para a minha cara-metade dançar comigo?

É verdade! O tema? A minha vida é feita de coincidências inexplicáveis. Nesta situação também não fugiu à regra. O tema foi o primeiro que dancei há 30 anos atrás.

"Angie", dos Rolling Stones. A seguir? "How deep is your love", dos irmãos Gibbs.

Aleluia meus irmãos....







Angie - The Rolling Stones -



sexta-feira, 29 de maio de 2009

Decisão!

Esta semana dei por mim a pensar sobre o motivo que me levava a valorizar tanto o aniversário de casamento.


O casamento dos meus pais durou 22 anos. Exactamente o mesmo número de anos que comemoro este ano. Não chegaram a comemorar os 23 anos porque, entretanto, o meu pai faleceu. Recordo-me que "esse" dia era “sagrado” para os meus pais. Era o dia deles...


Será que, de alguma forma, a valorização que dou à data do meu casamento foi influenciada pela visão dos meus pais? Talvez...


Contudo, penso que há uma outra razão mais plausível.


Há 22 anos eu e a minha cara-metade casámo-nos sem o apoio de ninguém, pelo que apenas pudemos tirar dois dias de lua-de-mel. Talvez, por isso, acalentei sempre um desejo muito pessoal de, algum dia, ter uma “verdadeira lua-de-mel”, numa daquelas ilhas paradisíacas onde o mar é daquele azul infinito...


Enquanto a “minha viagem de sonho” não se proporcionava, todos os anos tirávamos dois ou três dias de férias e escolhíamos um local calmo no nosso bonito País. Um tempo só para nós. Sem emprego, sem filhos, sem família. Só para namorar.


Quando fizemos 20 anos de casados entendi que era chegada a hora de, finalmente, ter a nossa lua-de-mel e tirei uma semana de férias. Contudo, a minha cara-metade não podia tirar férias nessa altura pelo que o “sonho” ficou adiado.


Nos últimos dois anos temos comemorado a data com um jantar.


Mas as perdas que tenho sofrido nos últimos meses provocaram em mim profundas mudanças naquilo que sempre acreditei e, sobretudo, no que sempre valorizei.


Afinal, que é isso de lua-de-mel?


O que é isso de “viagem de sonho”?


O que é que a realidade me diz?


Estou casada há 22 anos. É um facto.


Sem o apoio de ninguém ambos conseguimos construir os alicerces para uma relação a dois. Ambos conseguimos ultrapassar os muitos obstáculos que se colocaram no nosso caminho, alguns dos quais fariam desistir o mais corajoso.


Temos duas filhas que são o nosso orgulho.


Todos os dias é mais um dia na nossa caminhada. Apenas isso!


Conforme escrevi no ano passado, nunca fomos, nem somos, um casal perfeito (nem acredito que tal exista). Mas não duvido que gostamos muito um do outro.


Mas, acima de tudo, sempre fizemos questão de ultrapassar as crises. Porque ambos, ao longo da vida, tivemos que lutar por aquilo que queríamos. Nunca ninguém nos deu nada.


Sei que não sou uma pessoa fácil. Ele também não o é. Mas ambos nos recusamos a aceitar o caminho mais largo e curto.


Por duas ou três vezes quase apeteceu a ambos desistir. Mas, ao olhar um para o outro, facilmente chegamos à conclusão de que valia a pena lutar. Porque valia a pena lutar por aquilo que sentíamos. Porque valia a pena optar pelo caminho mais difícil: toleramos, perdoamos, cuidamos e esperamos.


Porque não subestimamos o poder de um ombro amigo, de um carinho, de um olhar honesto, de um sorriso cúmplice. Porque somos a antítese um do outro, logo completámo-nos.


Porque ambos somos amigos incondicionais, cúmplices e leais. Porque vale a pena fazermos a caminhada juntos.


Assim, e em conclusão, este ano não vou comemorar uma data específica.



Pensamento para o fim-de-semana




"O momento mais difícil não é na hora da perda,

E sim no dia seguinte,
Onde procuramos e não encontramos
e temos a certeza que nunca mais teremos!"



Como lidam vocês com a "perda"?




quinta-feira, 28 de maio de 2009

Pensamento da semana...só para homens!


O melhor movimento feminino ainda é o dos quadris.
Millôr Fernandes



Dupla personalidade? Ou, simplesmente, um ser humano...


"Terça-feira, 1.º de Agosto de 1944

Querida Kitty

“Pequeno feixe de contradições.” Foi assim que terminei minha última carta e é assim que desejo principiar esta. “Um pequeno feixe de contradições.” Pode me dizer exactamente o que é isto/ Que quer dizer contradição? Como acontece com tantas outras palavras, pode significar duas coisas: contradição de fora e contradição de dentro.

A primeira é a costumeira “não cede facilmente, sempre sabe mais, tem sempre a última palavra”, enfim, todas as qualidades desagradáveis de que me acusam. Da segunda, ninguém sabe, o segredo é meu.

Já disse a você, certa vez, que possuo dupla personalidade. Em uma delas encontra-se minha alegria exuberante, que faz graça de tudo, meu entusiasmo e principalmente a maneira como levo tudo na brincadeira. Talvez por isso não me ofenda um flerte, um beijo, um abraço, uma anedota suja. Esta está quase sempre à espreita e empurra o outro, que é muito melhor, mais profundo e mais puro. Você precisa compreender que ninguém conhece o lado melhor de Anne, e é por isso que a maioria das pessoas me acha insuportável. Se durante uma tarde faço uma porção de palhaçadas, todos se fartam de mim por um mês. Realmente, é como filme de amor para pessoas de mentalidade séria: simples distração que diverte, sem chegar a ser boa. Envergonho-me de contar isso a você, mas como é verdade, vou falar. Meu lado superficial e frívolo está sempre mais alerta que o lado profundo, e por isso há de sair sempre vencedor. Você nem imagina quantas vezes tentei empurrar para longe essa Anne. Tentei mutilá-la, escondê-la, porque, afinal de contas, ela é apenas metade do total que se chama Anne; mas não adianta, e eu sei, também, por que não adianta.

Tenho muito medo de que as pessoas que me conhecem superficialmente venham a descobrir que possuo um outro lado, melhor, mais bem-cuidado. Receio que riam de mim, que me achem ridícula e sentimental, que não me levem a sério. Estou acostumada a não ser levada a sério, mas é só a Anne despreocupada que se acostumou a isso e o suporta. A Anne mais profunda é sensível demais para tal. Se realmente obrigo a Anne boa a ir para o centro do palco, nem que seja por quinze minutos, ela se encolhe toda e acaba cedendo o lugar à Anne número 1, e antes que perceba o que se passa, vejo que desapareceu.

A boa Anne, portanto, não aparece quando tem gente, até hoje nunca se mostrou, nem uma só vez, mas é a que predomina quase sempre quando estamos a sós. Sei exatamente como desejaria ser, como sou, aliás... lá no íntimo. Infelizmente sou assim só para mim mesma. E estou certa de que é por isso mesmo que eu digo que intimamente tenho um gênio bom e que os outros pensam que exteriormente é que tenho gênio bom. No íntimo sou guiada pela Anne pura , mas exteriormente não passo de uma cabritinha travessa, à solta.

Como já disse, nunca expresso meus sentimentos verdadeiros sobre coisa alguma, e foi assim que adquiri a fama de namoradeira, sabe-tudo e leitora de histórias de amor. A Anne jovial dá risada, uma resposta atrevida, sacode os ombros com indiferença, comporta-se como se não ligasse, mas as reações da Anne silenciosa são exatamente o oposto. Para ser sincera, devo admitir que isso me magoa, que tento mudar por todos os meios, mas que estou sempre em luta contra um inimigo muito mais poderoso.

Dentro de mim soluça sempre a mesma voz: “Pronto, nisto é que você se tornou! Sem caridade, ares superiores, atrevida. Ninguém gosta de você, e isso por você não atender aos conselhos da sua metade melhor”.

Bem queria atender, mas não adianta; se fico sossegada e séria, todos pensam que estou tramando alguma e, então, tenho que sair da situação inventando nova brincadeira; isso sem falar na minha própria família, que certamente pensaria que estou doente e me faria engolir comprimidos para dor de cabeça, para os nervos, me apalparia o pescoço e a cabeça para ver se tenho febre, me perguntaria se ando com prisão de ventre e, não achando nada, acabaria me criticando por meu mau humor. Não agüento esses cuidados: se me fiscalizam fico malcriada, depois infeliz e, finalmente, viro meu coração do avesso para que o lado mau fique de fora e o bom para dentro, e continuo tentando encontrar a maneira de ser como desejo ser, como poderia ser, se... se não houvesse mais ninguém vivo neste mundo...

Sua Anne."


Penso que a maioria de nós terá lido isto...


Porque hoje me apetece dizer isto...


E preciso ouvir isto...



quarta-feira, 27 de maio de 2009

Parabéns Barcelona



Porque:

1 - O Barcelona foi sempre a minha segunda equipa depois do F. C. do Porto.

2 - O Manchester não merecia estar na final.




HELP!!!


Já todos sabem da relação estreita que mantenho com as minhas insónias.

O problema é que parece que elas querem ocupar o papel principal nas minhas noites.

Ao longo dos 44 anos de existência nunca tomei nada para dormir, nem para as famosas depressões. Aliás, devo ser das poucas pessoas da minha geração que ainda não teve o privilégio de experimentar prozac's e afins.

As depressões sabem que ficam a perder comigo pois sempre que tentam entrar no meu cantinho levam um arraial de porrada...


Agora, as insónias já me dão um pouco mais que fazer.
Até há pouco tempo tinha um tratamento infalível mas, pelos vistos, esgotou...

Assim, fico a aguardar sugestões para mandar as insónias para um raio que as parta, ou fulmine, de vez.
É que o trabalho tem conseguido que eu mantenha a minha estabilidade mental mas porra sem dormir é complicado!!!

Acreditem, já começo a ter medo da hora de ir para a cama...


O desafio de hoje....


Millôr Fernandes afirmou:

Viver é desenhar sem borracha.


Não tenho qualquer dúvida que a vida seria bem mais fácil se pudéssemos apagar com uma simples borracha as desilusões que vamos tendo ao longo da vida. Mas não só. Quantas vezes demos por nós a pensar "porque raio fiz isto", ou, "porque não fiquei calado(a)"?

O desafio de hoje é este: O que apagavam da vossa vida se pudessem? (Para além dos impostos e dos políticos, claro está...)

terça-feira, 26 de maio de 2009

Pois...



Hoje já cá cantam 6 cafés e mais de vinte cigarros. Ultimamente tem sido assim.

Mas não é disso que venho falar.

Na minha última pausa para fumar recomecei com as parvoíces e a fazer de bobo do fumódromo.

Até que um colega se vira para mim e diz:

- Hoje estás muito bem disposta. Vê-se que estás feliz.

Dei comigo a pensar como é possível uma pessoa conviver comigo há mais de 20 anos e desconhecer que quando estou excessivamente alegre e bem disposta para os outros, é porque interiormente estou de rastos?

É que, quando me sinto bem, sou uma pessoa calma e serena.

Mas dá para ter a certeza que tenho uma apetência especial para o disfarce!

Ou isso, ou as pessoas não sabem interpretar o olhar...

E vocês? São bons a disfarçar o vosso estado de espírito?


Se eu paguei...tenho direito a chupar!


Palavra de honra que à medida que vou envelhecendo os diálogos que vou tendo são cada vez mais surrealistas.

É verdade que tanto eu como a Pinxexa temos como passatempo favorito deturpar tudo aquilo que nos dizem mas....

Esta manhã, ainda não eram 9.00 horas.

Eu - Pinxexa, o que vais comer?
Pinxexa - Frango no churrasco.
Eu - Gosto mais de costelinhas...
Pinxexa - Não escolhas isso. Não é uma comida que dê para comer fora de casa. Não vais estar a chupar aqui à frente de todos, pois não?
Funcionária da cantina - Eu cá não tenho esse problema. Se paguei tenho direito a chupar.
Eu - Desculpa lá, mas tu pagas para chupar? Fosga-se...eu cá nunca paguei...
Pinxexa - Olha eu cá não gosto muito de chupar. Não gosto de actos de canibalismo... Mas consigo enfiar o fio numa agulha à primeira!!!


O dia começa bem...



domingo, 24 de maio de 2009

Mete...tira....



Mete...tira...


Chupa bem!


Assim não dá... vê-se mesmo que estás a perder o jeito...


Tenta meter outra vez!...


No buraquinho!


Agora, chupa mais uma vez...


Chiça, está a ficar cada vez mais difícil conseguir meter o raio da linha na agulha...




Comprido ou curto?

- A. corta-me o cabelo curtinho?
- Estás doida? Mas tens o cabelo pelo meio das costas... e fica-te bem. Faz-te parecer mais nova!
- Eu sei. Corta-me bem curtinho.
- Vais-te arrepender...
- Eu sei.
Durante o corte fechei os olhos. Sabia que não me ia favorecer. No final, a medo, olhei para o espelho. O A. conhece-me bem. Não me cortou curtinho como lhe disse. Apenas curto.
É verdade, não me favorece. Parece que tenho mais 10 anos em cima.
Foi a forma que encontrei de lidar com as perdas deste último ano....
Agora que pareço mais velha pode ser que tenha mais juizo...
Sabem o que é mais engraçado? Ninguém em casa reparou...



sábado, 23 de maio de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Finalmente vamos falar de sexo (cont.)



Conforme prometi ao VCosta, volto ao tema para dar a minha opinião.


Conforme devem estar recordados o que estava em discussão era a seguinte frase:


"Você pode amar muito uma pessoa e ir para a cama com outra"


A frase, fora do contexto em que li, poderia ter diversas interpretações e isso provou-se com os comentários díspares que foram aparecendo.


Dentro do contexto o que estava em causa era aquilo a que muitos denominam "infidelidade mental ou emocional".


Penso que, tal como a infidelidade física, é possível ser-se infiel mental ou emocionalmente.


Penso, igualmente, que pode ser uma forma de infidelidade bem mais complicada que a física porque testa a nossa capacidade, enquanto seres humanos, de saber até onde ir sem ultrapassar o limbo que separa da infidelidade física.


E, agora, aguardo os vossos comentários...




Os 4 Mosqueteiros!


Corria o ano de 2006.

Dou por mim a "cair" num fórum com um nome bem sugestivo: "Grandes Portugueses".

De forma espontânea criaram-se laços entre quatro pessoas: eu própria, a minha doce Teresa, o meu indestrutível amigo Francisco Pensador e a minha amiga Carlota.


Talvez seja ousadia a mais o que vou dizer mas tenho a certeza que ela não vai levar a mal.

A Carlota é uma exemplo de mulher coragem. Foi mãe muito cedo e dedicou toda a sua vida a manter a família unida. E conseguiu. Talvez por isso a veja como a mãe que perdi, apesar de ainda ser nova para ser minha mãe. Mas é assim que a vejo. Porque não preciso de dizer que estou mal. Ela sabe e vem com toda a sua doçura dar-me alento e força para continuar. Quase todos os dias diz "presente". E eu todos os dias vejo as mensagens que ela me deixa. Sei que me apoiará sempre que eu precisar.


A Carlota faz hoje 60 anos. Penso que a ternura, a amizade e, principalmente, o enorme respeito que tenho por ela é partilhado pelos outros dois mosqueteiros que têm estado ausentes mas sempre presentes.


Amiga Carlota, muitos parabéns e um beijo enorme cheio de carinho.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Amor, Paixão e Sexo!

Estes almoços estão a ficar cada vez mais complicados...

Entre o sagrado e o profano, quatro quarentonas e uma cinquentona (mas que nos põe a um bolso), falou-se de amor, paixão e sexo no casamento.

Duas das quarentonas ficaram chocadas quando eu afirmei que não acreditava no amor para toda a vida e que era possível amar mais do que uma vez.

Uma concordou comigo.

Outra ficou calada e limitou-se a ouvir.

A cinquentona veio em minha defesa.

Isto dá 3-2, com uma abstenção.

Conclusão: ganhei a discussão!

Mas, tal como dizia Samuel Johnson:


O casamento ocasiona múltiplas dores,
mas o celibato não oferece nenhum prazer.




quarta-feira, 20 de maio de 2009

O meu primeiro slow?

Fizeram-me esta pergunta por mail.

O meu primeiro slow foi ao som desta música:






Tinha 14 anos. O nome do rapaz? Rui.

E vocês? Ainda se lembram da primeira vez que dançaram agarradinhos?

Faltam 10 dias!!!

Para a menina fazer 22 anos de casada.

E, preciso da vossa ajuda.

É que não faço a mínima ideia do que hei-de oferecer à minha cara-metade.

Acredito que a melhor prenda que lhe podia dar era desaparecer por uns tempos, mas como tenho a mania da contradição....

Vamos lá colocar esses neurónios e essa imaginação a funcionar. O que hei-de oferecer à minha cara-metade?


terça-feira, 19 de maio de 2009

Sempre fui uma verdadeira tótó


em matéria de "copianço".


Era constantemente gozada pelos meus colegas. Mas, na verdade, nunca consegui ter a coragem, o engenho e a arte de "copiar".


Penso que esta minha faceta teve efeitos nefastos no meu crescimento enquanto membro desta urbe que se chama sociedade.


É que não consigo ludibriar ninguém.

E não entendam isto como um falso moralismo. É mesmo falta de engenho e arte. Mas isto agora não interessa nada.


O tema vem a propósito dos exames globais do 4º e 6º ano e do facto de ter acabado de ouvir uma mãe toda babada a contar com o ar mais natural do mundo de que tinha ensinado ao filho a arte de bem ludibriar no exame (entenda-se, copiar).


Fiquei com a sensação horrível de ser uma péssima mãe. É que no fim-de-semana passado disse à minha filha que lhe pregava um castigo se soubesse que ela copiava.


Mas isto também não interessa nada para o tema de hoje.


O que eu, verdadeiramente, quero saber (as voltas que eu dei para chegar até aqui), é:

1. Já copiaram?

2. Se sim, qual o método?

3. Adiantou alguma coisa?

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Stand by me!

Porque acredito que a música é uma linguagem universal!

Porque acredito que a música pode ser o segredo para a mudança de mentalidades e de posturas!

Porque acredito que a música une!

Vale a pena perder alguns minutos e deixar que a música e a mensagem nos seduzam....




domingo, 17 de maio de 2009

Preliminares longos? Sim ou não?


"O Estado anda há 25 anos para entrar em vias de facto na educação sexual.
Não chega já de preliminares?"

Fernanda Câncio, "Diário de Notícias", 15-05-2009



Por muito que goste dos preliminares, tenho que concordar com a Fernanda Câncio.


Eu sei que estavam à espera de outro conteúdo. Mas dá-me um certo prazer induzir-vos em erro com os meus títulos.


Ficam com uma imagem e já não é mau...

Viva!


Sempre que olho para o lado e não consigo reconhecer o “meu lugar”, sei que estou cansada.

E, quando assim é, tenho que me refugiar no casulo. Na presença daquele passado ausente mas protector.

É dessa forma que lido com as desilusões e as perdas. Desta vez não procurei saber o porquê. Apenas precisava de saber se a culpa era minha.

Não. A culpa não foi minha.

Porquê?

Sou uma pessoa de afectos. Mas esta minha faceta assusta a maioria das pessoas porque a demonstração de afectos é sinónimo de vulnerabilidade. E, há pessoas cuja única defesa que possuem para enfrentarem a vida é levantar barreiras. Não se darem verdadeiramente a conhecer. Nem que para isso tenham que mentir e ludibriar.

Sem dúvida alguma que essas pessoas sobrevivem melhor neste mundo. Mas, decididamente, não vivem. Fazem opções de acordo com o que o mundo lhes pode dar, quando são elas que se fecham ao verdadeiro mundo. Sim, porque o mundo, admirem-se, é feito de pessoas. O mundo, imaginem só, também é feito de afectos.

Eles existem, mesmo quando pretendemos fechá-los numa caixa tal qual a de Pandora.


Esta semana, entre as dezenas de mimos que recebi, houve um que me fez reflectir. A certa altura, tinha a seguinte frase: “O afecto, usado com sabedoria, é uma ferramenta poderosa, mas pouco usada pela maioria dos indivíduos.


Sou uma pessoa de afectos. E, por isso mesmo, instável. Ao longo de um dia passo pelas quatro estações do ano: alegria, tristeza, melancolia, serenidade.


Vivo sensações.


Sou vulnerável às mentiras e aos enganos? Claro que sou.


Mas estou viva…


terça-feira, 12 de maio de 2009

Pode ser que seja este o post final...

Não me vou alongar.

Até porque não sei o que dizer!

Não sei se voltarei ou não. Dependerá do meu estado de espírito.

O mesmo acontecerá com o talk.

Obrigado a todos.

E, façam-me um favor: Tentem ser felizes...





Think Of Laura - Christopher Cross






"Detesto ser comido de cebolada"




Esta foi a frase que ouvi na minha viagem ao fumódromo.

Se formos honestos, também faremos tal afirmação, por muito que gostemos de cebola.

Mas, na verdade, há pessoas que têm uma certa apetência para serem "comidos de cebolada", ou, como se diz no melhor vernáculo, "comidos por lorpa".

Assumo, desde já, que tenho uma apetência extraordinária para ser "comida por lorpa".


Mas torna-se complicado quando o autor da proeza é um(a) familiar e/ou um(a) amigo(a).


Então quando são dois em simultâneo já não se pode afirmar que fomos "comidos por lorpas".


Teremos que assumir que somos uns verdadeiros mentecaptos (entendido o termo como: verdadeiro imbecil, idiota, insano, inepto e afins). Isto é, um verdadeiro asno....

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Uma verdadeira história de amor?




Hoje vou contar uma história. Mas uma verdadeira. Daquelas histórias que, apesar do cinismo do dia-a-dia, ainda têm o condão de nos fazer acreditar em finais felizes.


Era uma vez um homem e uma mulher. Ele com um curso superior. Ela com o 9º ano. Ambos eram casados. Começaram a trabalhar juntos e...apaixonaram-se.



Mas há vinte anos atràs os valores e preconceitos existentes não auguravam nada de bom a tal relação. Ambos eram casados. Não tinham o mesmo estatuto social (seja lá o que as pessoas entendam por tal parvoíce). E ela era mais velha que ele. Eram apenas seis anos de diferença mas o suficiente para serem objecto do escárnio e mal-dizer.


Recordo-me, então, da segregação a que foram votados. Das costas que se voltaram à sua passagem. Dos "amigos" que se afastaram.


Mas, mesmo assim, decidiram lutar por aquilo que sentiam.


Na altura mereceram o meu respeito por lutarem em algo que acreditavam.


Hoje, passados vinte anos, continuam juntos.


Hoje, quando fumava, assisti ao olhar amoroso que ambos trocaram.



Vinte anos depois continuam apaixonados e, para além do meu respeito, conquistaram a minha admiração!


Agora entendo tudo...






Ou talvez não...

Pensamento da semana!




Bom mesmo é ir à luta com determinação,

abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é “muito” pra ser insignificante"

Charles Chaplin



Já não tenho idade nem força anímica para seguir este pensamento de Chaplin. Mas para aqueles que ainda têm a capacidade de sonhar, é um exemplo a seguir!


domingo, 10 de maio de 2009

Todos sabem que somos os maiores

Mas, de vez em quando, convém lembrar...




Filhos do dragao - Quinta do Bill

Relato diário

Depois de ter chegado a casa perto das 2 horas e ter estado mais algum par de horas a ler até que os olhos me mandassem deitar, eis que às 8.00 da manhã acordo com um belo conjunto de máquinas a esburacar a rua.
Acreditem o raio do empreiteiro que está a construir as moradias em frente à minha está a testar a minha paciência...
Tomei dois cafés de rajada enquanto barafustava contra tudo e contra todos...
Depois lembrei-me que hoje o meu FCP pode sagrar-se campeão nacional (no momento em que escrevo o Bruno Alves acaba de inaugurar o marcador) e fiquei um pouco mais bem disposta.
Depois do almoço comecei a sentir necessidade de ir para a cama. As noites de insonia começam, finalmente, a fazer efeito!
O problema é que acordei cheia de dores de estômago e com uma disposição que nem vos digo nem vos conto.
Resultado: enquanto a minha cara-metade e as minhas herdeiras foram a uma festa de aniversário, estou em casa a lançar piropos nada agradáveis a ouvidos sensíveis, pois os jogadores do FC Porto têm a terrível mania de fazer sofrer os seus adeptos.
É bom que ganhem...

Ela sabe que não me esqueci!


Sabe que esta semana foi particularmente complicada e que por manifesta falta de tempo não fiz o "mimo" que lhe gostaria de fazer.


Mas telefonei para lhe dar os parabéns e falámos um bocadinho.

Minha querida Djinn:

A partir de hoje, oficialmente, temos ambas 44 anos.

Este ano temos estado juntas na adversidade mas, tenho a certeza absoluta, vais conseguir ultrapassar tudo aquilo que tem evitado o teu sorriso aberto e franco. E, mais cedo do que que contarias há apenas uma semana atrás.


Esta é para ti. Vais compreender porquê..
Beijo enorme e muitos parabéns....



sábado, 9 de maio de 2009

Não me canso...

de ouvir o tema de Christopher Cross que se encontra na coluna da direita do blogue.
Talvez porque gostaria que, quando já não estiver cá, os amigos me recordem da mesma forma que ele recorda a amiga Laura que desapareceu prematuramente.


Aqui fica a letra:

THINK OF LAURA
Every once in a whileI'd see her smile
She'd turn my day around
A girl with those eyes
Could stare through the lies
And see what your heart was saying

Think of Laura
but laugh don't cry
I know she'd want it that way,
hey, yeah

When you think of Laura
Laugh don't cry
I know she'd want it that way

A friend of a friend
A friend 'til the end
That's the kind of girl she was
Taken away so young
Taken away without a warning
Think of Laura
but laugh don't cry
I know she'd want it that way,
hey, yeah

When you think of Laura
Laugh don't cry
I know she'd want it that way
I know you and you're here
In every day we live
I know her and well she's here
I can feel her when I sing
Hey, Laura (Laura)
Where are you now
Are you far away from here
I don't think so
I think you're here
Taking our tears away
Think of Laura
but laugh don't cry
I know she'd want it that way,
hey, yeah

When you think of Laura
Well, laugh don't cry
I know she'd want it that way,
hey, yeah
Well, I know she'd want it that way
(Want it that way)
Hey, Laura (Laura)
Hey, Laura
I know she'd want it that way
Hey, Laura (Laura)
Hey, Laura
I know you'd want it that way


Um bom fim-de-semana para todos!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Finalmente, vamos falar de sexo...




Já aqui se falou de amor, amizade, paixão, infidelidade, ciúme....mas nunca se falou de sexo como tema principal, sabendo nós que em matéria de sentimentos e afectos o sexo ocupa uma parte importante nas nossas vidas (ou deveria fazer).


Alguém afirmou:



"Você pode amar muito uma pessoa e ir para a cama com outra"



Concordam com esta frase? Já o fizeram? Se o fizeram, foi pelo sexo apenas? Vamos lá às confissões que se aproxima o fim-de-semana.



Adenda: Porque os comentários até ao momento têm sugerido uma interpretação que não é a que a frase representa no contexto em que foi retirada, esclareço que a mesma deve ser entendida como o VCosta referiu no seu comentário, isto é: quando se ama alguém que não o(a) parceiro(a).

Esta é para ti, Pétala





Há alturas na vida que a dúvida nos assalta mas temos medo de a enfrentar.


Invariavelmente, o que acaba por suceder é ficarmos com uma nova dúvida: " E se eu... "


Apesar de difícil, tenta, na medida do possível, seguir a máxima:


Nunca chores por aquilo que fizeste mas por aquilo que pudeste fazer e deixaste de fazer.

Mas, acima de tudo, nunca pretendas ficar com a dúvida. Enfrenta-a. Quiçá podes ter uma agradável surpresa e chegar à conclusão que tudo não passou de um mero obstáculo que uma simples e leal conversa pode ultrapassar.



Vamos bailar à moda antiga




Eu não, porque vou ter outro tipo de trabalho.

Como se não bastasse andar a trabalhar que nem uma louca, ainda fui aceitar apresentar amanhã o Festival de Folclore de Canelas.

Só gostava de saber como é que vou fazer os historiais do grupo a tempo. A única hipótese que vejo é ficar a trabalhar pela noite dentro.

Eu e minha eterna mania de não saber dizer não.


Nota - Uma das meninas que aparece na foto é a minha filhota mais velha mas não vou dizer quem é sob pena de chegar a casa e ouvir sermão e missa cantada!


quinta-feira, 7 de maio de 2009

Esta é para ti Eu Mesma!






Todos nós, em algum momento, fomos importantes para alguém.


E só esse sentimento nos faz sentir menos só!

Entrei, oficialmente, em depressão!


Pelo menos é a única justificação lógica para estar sempre a chorar!


Ou isso, ou o facto de numa semana ter emagrecido 4 Kg e o raio da roupa continuar apertada!

Vem a mim chouriço que gosto de ti de qualquer maneira...


Temos um menino que almoça no mesmo local que eu e a Pinxexa que adora chouriço.

Devo dizer que não tenho nada contra as preferências do dito cujo, até porque ele não é nenhuma obra-prima da mãe natureza pelo que me passa ao lado.


Nem o facto de eu preferir salpicão a chouriço afecta a minha opinião.



Agora, convenhamos, tudo o que é demais é exagero!


Que ele goste de chouriço...tudo bem!


Que ele goste de comer peixe grelhado e pedir à senhora um bocadinho de chouriço assado na brasa...tudo bem na mesma!


Que ele peça à senhora para o presentear com duas rodelas de chouriço no caldo verde em vez de uma como os demais...continua tudo bem , mas já com um ar estranho!


Agora, para além daquele chouriço todo pedir mais 3 rodelas e colocar em cima da fatia de broa, fosga-se.....isso já não é normal. É obsessão!!


Esta é para a Storyteller, Abobrinha e Djinn





... O tempo é algo que não volta atrás.

Por isso plante seu jardim e decore sua alma,

Ao invés de esperar que alguém lhe traga flores ...

William Shakespeare


O Cavalo de Tróia



Reza a lenda que os gregos, numa estratégia gerreira inteligente, decidiram construir um cavalo de madeira oco e no seu interior colocar os seus soldados. O cavalo foi deixado à porta da cidade de Tróia, fazendo acreditar os seus habitantes de que o mesmo seria um presente como sinal de rendição do exército inimigo.

Ontem à noite deu-me para estar até às tantas a arrumar umas gavetas que clamava, pela minha ajuda para ficarem limpas. Numa delas estavam algumas das recordações dos meus últimos dois anos, os mais difíceis da minha vida.

Entre registos de viagens, comemorações familiares, jantares blogueiros e cartas anónimas, vi o deslizar do tempo.


Apercebi-me então que as mutações e as perdas da minha vida apenas resultam do facto de eu, pela primeira vez, ter baixado as minhas defesas e ter dado a conhecer o meu verdadeiro "eu".

Ora, convenhamos, até a estupidez tem limites!

O que vale é que sou perita em levantar muros. E, desta vez, não abrirei portas a cavalos de Tróia...




quarta-feira, 6 de maio de 2009

O Segredo!



Há tempos escrevi que gostava de ser alguém sem sentimentos. Seria uma forma de não sofrer.


Esta ideia, utópica eu sei, vai ganhando uma força imensurável dentro de mim.


Parece-me uma excelente capa. Nem que seja só a fingir. E eu, sou óptima a fingir.



Já Fernando Pessoa dizia:



O mundo é de quem não sente.

A condição essencial para se ser um homem prático

é a ausência de sensibilidade.


Qual é, para mim, a cena mais romântica?

Esta:

Pequenos recados!

Djinn, obrigado pelas fotografias do jantar da Póvoa.

Paulo Lontro, obrigado pelo almoço.

Abobrinha, obrigado!!!

Eu no final lambia!!!



Não me perguntem quem foi a autora desta frase fantástica, proferida por volta das 8.45 horas da manhã. Uma coisa vos garanto, não fui eu.


Por sorte, já tinha tomado o café, caso contrário ...


Constatação: não há nada pior que três quarentonas juntas!!!


Adenda:

Uma música de acordo com o estado de espírito de três quarentonas:







Ela é demais - Rick & Renner

terça-feira, 5 de maio de 2009

Hoje é daqueles dias...



Daqueles dias em que não aguentei olhar para o computador.


Daqueles dias em que o meu dedo acariciava a tecla de "delete" no blogue e no talk.


Sou uma covarde! Essa é que é a verdade! já não tenho como desmentir esta constatação.


Decidi sair cedo do emprego.Tinha que desaparecer de mim própria.


Esvaziar a minha mente dos porquês que me têm assolado nas últimas semanas. Detesto, melhor, odeio ser assim.


Mas porque raio não tenho que assumir os actos das outras pessoas como sendo apenas "porque sim"?


Coloquei os headphones nos ouvidos e fui caminhar sem rumo definido, no meio do trânsito e da confusão.


Respostas? Continuo sem elas e continuo a querer saber porquê.


Já agora, fiquem com uma das músicas que me acompanharam no final da tarde.





LOVE OF MY LIFE - QUEEN

Obrigado!

À Storyteller e ao Lança pelos mimos que me ofereceram, a saber:




Reencaminho estes mimos para todos os amigos que convivem nesta sala de estar.


E, ainda, um obrigado muito especial à Djinn, à Cristina, ao Requiem e ao October que, e apesar de há cerca de dois meses a esta parte se depararem com o aviso "Desculpem mas não consigo falar", não desistem e todos os dias fazem questão de me fazer companhia no talk.

Pensamento da semana





É inútil obter por piedade aquilo que desejamos por amor.

Victor Hugo


Eu não denominaria de inutilidade mas de pura imbecilidade.


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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso