As tensões altas são perigosas, Ni Maria. Tens que tomar medicação para baixar essas tensões.
Já não tens trinta anos, és fumadora, tens o colesterol um pouco acima do normal, estás a entrar na menopausa, enfim...temos que controlar essas tensões...
Certo.
Mas, na verdade, nunca acabei no hospital por ter as tensões altas. E hoje acabei num por causa das tensões baixas.
Eu não disse que ia ficar mais doente com a medicação?
Raios e coriscos...
A música fétiche de hoje? Sei lá...fiquem com esta:
E no dia em que em vez de estar deitadinha no sofá, bem enroladinha numa manta quentinha, a ver um bom filme, estou a...trabalhar!
O objetivo é concluir hoje um estudo prévio de viabilidade (até o nome dá sono). Aliás, acrescente-se, tem sido a minha rica vidinha neste fim-de-semana prolongado (e bem prolongado pois pelo andar da carruagem palpita-me que nem à cama vou).
Espero que estejam a passar um fim-de-semana prolongado bem mais a preceito que o meu.
Terceira música "fétiche", é esta (se tivesse que escolher apenas uma música seria, talvez, esta):
A primeira vez que estivemos juntos foi há cerca de 29 anos. Estávamos ambos a trabalhar. Tu, como artista, eu, como representante do promotor do espectáculo.
Voltámos a reencontrarmo-nos há cerca de quatro, cinco anos em Gaia.
Fica na memória o teu talento, a tua simpatia e o teu sorriso...lindo!
E, aproveitando a preguiça, os meninos podem apreciar, uma vez mais, as pernas divinais de Tina e as meninas podem focar o olhar nos meninos que aparecem no vídeo.
O tema é de John Waite. A Tina Turner canta assim (para dançar sozinha(o), com a música bem alta - para afastar a preguiça, perderem mais umas calorias e, obviamente, desde que não liguem patavina ao que a letra diz).
... faz hoje 78 anos e continua com uma voz e umas pernas incríveis!
A música que escolhi transporta-me para um dos jantares blogueiros que ocorreu na Póvoa de Varzim quando eu a minha querida Djinn saímos a dançar ao som desta música...
Eu sei que sou uma pessoa com pouca tolerância à dor.
Sei que tenho uma doença genética que ataca as mulheres da minha família que afeta as gengivas pelo que já estou bem habituada a dores de dentes constantes.
Mas, digo-vos uma coisa: tirar dentes e colocar uma prótese imediatamente após a extracção é o raio de uma dor que nem vos digo (isto para não falar do bruto inchaço na cara)...
Deixa-me contar outro segredo: já levei tantas pancadas na vida que não é mais uma que me derrota.
Mas, afinal, o que pretendias? Humilhar-me? Ou será que pensavas que ia dizer umas verdades que já alguém te devia ter dito?
Confesso-te o terceiro e meu último segredo: a minha indiferença é a melhor resposta porque, ao contrário de ti, não preciso de vassalagem de ninguém, nem, tampouco de ser prepotente. Porque estou segura do que sei e tenho a humildade para enfrentar o que não sei.
Ouve esta música e mete-te com alguém que partilhe dos teus princípios e valores. Os meus valores e princípios são outros.
Sou, por natureza, uma pessoa afável e simpática mas quando fico aborrecida com alguma atitude, bom...mais vale fugir.
Admito que possa andar mais stressada nos últimos tempos. As últimas duas semanas não têm sido nada fáceis. Estava preparada para o aumento de trabalho que vou ter até finais de novembro mas, confesso, não estava preparada para outros problemas que caíram em cima de mim.
Mas esta manhã, o copo...encheu...
Talvez esteja mal habituada porque não tenho nada que dizer do meu centro de saúde. Sempre fui bem atendida e na minha vez.
O meu ginecologista só dá consultas num hospital privado. Há duas semanas, após receber o resultado de uma biópsia, ficou combinado uma criocirurgia para esta semana. Quando fui à recepção marcar a consulta deixei bem claro que tinha que ser num dia em que pudesse ser a primeira a ser atendida ou, em alternativa, a última, dado que tinha reuniões todos os dias e não podia perder uma manhã ou uma tarde no hospital. Hoje era o único dia em que havia tal hipótese e ficou marcada a consulta para as 9.00 horas.
Eram 8.45 horas e lá marquei presença. Quando me dirijo ao local da consulta sou informada que à minha frente estavam três pessoas que tinham marcado para uma vaga. Eu respondi que tinha chegado a horas, tinha consulta marcada e, como tal, as outras pessoas teriam que aguardar pela vaga pois...não havia vaga. Mais a mais, há quatro semanas estive cerca de quatro horas à espera de uma vaga. Não passei à frente de ninguém. Se as senhoras estão aqui é porque estão doentes, argumentava a dita cuja.
Fosga-se... e eu não? Querem lá ver que marquei consulta porque gosto de estar escarrapachada naquela figurinha triste que as mulheres têm que fazer sempre que vão a um ginecologista?
Pouco faltou para perder as estribeiras de vez. Venceu a educação que os meus paizinhos fizeram questão de me dar. Assim, vendo que os meus argumentos nem sequer estavam a ser ouvidos e não conseguia ser atendida na "minha vez", respondi: "Pois muito bem, eu vou-me embora. Avise o médico por favor". Virei costas e vim embora.
Estive o resto da manhã em reuniões. Quando saio da última verifico que tinha 9 chamadas não atendidas do hospital. Estou a acabar de almoçar quando o telemóvel toca. Era o médico a pedir desculpa que, de facto eu tinha toda a razão e para marcar uma hora ainda hoje que mesmo não trabalhando à tarde naquele hospital ele iria lá para me fazer a intervenção. Ainda aborrecida disse que só podia ser às 19.30 horas.
Conclusão: Cheguei à pouco a casa e parece que passou um camião por cima de mim...