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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Porque hoje me apetece dizer isto...


 Imagem da net
 
“Se escrevo o que sinto
é porque assim diminuo a febre de sentir.
O que confesso não tem importância,
pois nada tem importância.
Faço paisagens com o que sinto”.
Fernando Pessoa


Já perdi pessoas que amei, já fui traída, já tive momentos felizes, já sofri, já sonhei, já acordei para a realidade... No fundo, já vivi.

Mas, mesmo esta vivência não me dá total segurança para falar convictamente dos meus próprios afectos. Muito menos dos afectos dos outros...

Mas gosto de dizer o que sinto, mesmo que não saiba o que dizer...porque, simplesmente, preciso de me entender.

Continuo sem saber definir o amor, a amizade, o ódio, o ciúme, a inveja, a indiferença. Ai a indiferença…minha eterna inimiga que faz questão de me acompanhar neste calcorrear da vida!

Sentir é a inevitabilidade da vida. Porque o ser humano não é um ser isolado. É um ser que interage, que se dá, que se entrega. E que recebe. Recebe por vezes aquilo que não merece e/ou está à espera. E o que fica? O que aprendemos? Mudámos alguma coisa nesta relação de "deve-haver"? Evoluímos enquanto seres humanos e parte das relações que se estabelecem todos os dias? Ou fechámo-nos numa redoma porque é mais seguro?

Assumo que nos últimos dois anos a tentação de me resguardar na redoma tem sido uma doce ilusão. É o regresso à segurança e ao aconchego do colo da nossa infância, mesmo na ausência desse colo…

A música? Escolho a que estou a ouvir neste exato momento...
 

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Da confiança...ou da perda da mesma...


 Imagem da net
 
 
 
Em matéria de afectos não somos iguais. Não há uma linha comum a todos os seres humanos. Todos nós gerimos os afectos e as emoções de acordo com o que sentimos e racionalizamos.

O despirmos a nossa alma e os nossos segredos mais profundos a uma determinada pessoa é, acima de tudo, um acto de confiança e de coragem.

Confiança porque acreditámos que essa pessoa merece que sejamos um todo e não pequenas partes.

 Coragem, porque lhe estamos a confessar como nos pode destruir através dos afectos.

 E essa confiança é cega?

E quando a nossa confiança é traída qual é o mecanismo de auto-defesa que temos?

Criámos uma redoma protectora? "Pagámos da mesma moeda" ou somos fiéis à nossa forma de ser?

E se decidimos partir? Como se gere a saudade dos momentos de cumplicidade?

Sou daquelas pessoas que dificilmente mantenho uma relação depois da confiança ser quebrada.

Há quem confunda esta minha postura com orgulho ou com alguma dificuldade da minha parte em perdoar.

Aceito tal interpretação mas não concordo.

É que, para mim, a confiança é como uma simples flor. Ora, se amassarmos uma flor na nossa mão ela perderá, inevitavelmente, algumas pétalas.
 
E, quer se queira ou não, a flor nunca mais voltará a ser a mesma.
 
Se me perguntarem qual o tema que para ti representa a paixão? Eu responderia este:...
 
 
 

domingo, 23 de julho de 2017

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso