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terça-feira, 16 de março de 2010

Ser gorda é ser feia?



Já sei o que vão dizer aqueles que têm a incrível pachorra de seguir este blogue desde o início:

- "Fosga-se NI, este tema já foi debatido".

Eu respondo, numa tentativa de disfarçar a verdadeira razão (leia-se falta de imaginação para escrever):

- "Hello, foi em Outubro de 2007...e vocês estão sempre a mudar de opinião! Para além de que agora somos mais. Não sejam egoístas!"

Como sou boa rapariga vou fazer um "copy past" e evitam ter que ler o texto no baú das recordações.

O texto que serviu a um animado debate é o que se segue:



Na sociedade actual existe um novo conceito de beleza: uma mulher para ser bonita tem que ser magra. Só assim é aceite socialmente.

Mas se aceitarmos que a magreza é condição “sine qua non” para se ser aceite socialmente, chegamos, inevitavelmente, a uma outra constatação: todas aquelas que não são magras são feias, logo, excluídas.

Vem isto a propósito de uma reportagem no”Notícias Magazine” de 14.10.2007 sobre um trabalho de Joana Novaes, psicóloga do Núcleo de Doenças da Beleza do Centro de Investigação e Atendimento Psicológico da Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Segundo a especialista, num artigo intitulado “Ser Mulher, ser feia, ser excluída”, “a gordura é uma das atribuições mais representativas de feiura na cultura actual...ser feia é uma das mais penosas formas de exclusão social. E ser feia é não ter o corpo e a estética socialmente aceites, ou seja, ser magra, jovem e saudável...”.

Acrescenta a autora: “É o difícil peso da gordura, a dor da feiura”.

No referido artigo, são apresentados dois grupos de “gordos”: o grupo dos “obesos benignos” e os “obesos malignos”. O primeiro grupo é constituído pelas gordas bem dispostas que “parecem querer desculpar-se da inadequação física através de uma convivência social agradável”, são as denominadas gordas toleradas. No segundo grupo teremos aquelas que não se preocupam em agradar e a consequência é serem imediatamente excluídas.

Devo confessar: tenho 10 quilos acima do peso que é recomendado para a minha altura e para a minha idade. Mas este “acréscimo” sempre me “perseguiu" desde pequena. Cresci acompanhada por esses magníficos epítetos que as crianças (as tais que nunca têm maldade), são peritas em dizer: “lá vem a baleia”, “lá vem a balofa”.

Assumo: sempre tive complexos de inferioridade pelo facto de ser “gorda”. Talvez não os tivesse se vivesse no século XIX pois seria considerada uma mulher formosa.

Com o tempo fui percebendo que apesar de ter outro tipo de atributos os mesmos não eram suficientes para colmatar o “defeito” de ser gorda. E, ainda hoje, é assim. Quer se queira, quer não, o nosso corpo é o nosso cartão de visita.

Mas, interiormente, sempre me recusei a ser excluída. Optei, então, por pertencer ao “grupo das gordas benignas”, começando por gozar com o meu próprio “defeito”. Quando era “brindada com aqueles epítetos, respondia: “não faz mal, o homem tem mais que apalpar”. Umas vezes ganhava a batalha (principalmente quando respondia aos rapazes, dado que que na flor da adolescência começavam a pensar se não estariam a perder uma grande oportunidade). Mas com as raparigas (ai essa eterna vontade de sermos as nossas próprias inimigas, sempre prontas a humilhar a mais próxima não vá ser uma oponente forte numa competição estéril), ainda era mais gozada.

Hoje, e apesar de manter os meus complexos de inferioridade, permito-me saber escondê-los de uma forma mais “requintada”. A idade também ajuda a lidar com estas situações.

Hoje em dia, já consigo brincar com a empregada de uma loja quando pretendo vestir uma saia que fica entalada na anca, dizendo que a costureira se enganou a cortar o tecido.

Mas os complexos estão cá (são a minha imagem de marca), mas quero pensar, apesar de ainda não ter constatado, que esta frase de Jan Paulhan corresponde à verdade:

"Pode-se amar até a loucura uma mulher feia,
por encantos que superam os encantos da beleza."

O debate está, de novo, aberto...

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Homem gordo e mulher gorda...


Este foi o título da mensagem que publiquei à exactamente um ano.

E este foi o texto:

"Vá-se lá saber porquê mas a verdade é que, na maioria das vezes, os meus almoços resultam em situações hilariantes.

Como sempre fui almoçar com a Pinxexa. A nós juntou-se uma boa amiga e um colega de trabalho que em termos de gordura a mais rivaliza comigo.

O tema "igualdade dos sexos" surgiu naturalmente a meio da refeição.

Eis quando o nosso colega, virado para mim, se sai com uma frase absolutamente fantástica e que provocou umas valentes gargalhadas:

"A mulher gorda é rejeitada à partida, enquanto o homem gordo é rejeitado durante a luta".

Pensei para comigo: Bolas, nem na gordura há igualdade."

O almoço de hoje foi substancialmente diferente.

A boa disposição reinava numa mesa de 7 pessoas.

Excepto uma que, apesar dos esforços dos restantes comensais, mantinha-se num mundo à parte...

Mas, se pensar bem, o tema é actual:

Afinal, há ou não igualdade na gordura?

Bom fim-de-semana e tentem ser felizes...

sábado, 3 de janeiro de 2009

A Bela e o Monstro...


Em anteriores post’s fiz referência à beleza física.

Não me vou repetir. Quem acompanha este blogue sabe qual é a minha posição.

Sabem, nomeadamente, que não acredito naquela fantasia de que a beleza vem do interior.
Fisicamente ou se é bonita ou não se é.

Ponto final.

E é quase impossível, no mundo de hoje, o ser humano perder tempo à procura da beleza interior.

Quem me conhece sabe que não me considero bonita. Contudo, e antes que comecem as críticas a esta minha convicção, a idade vai-me ajudando a lidar com os complexos que fui adquirindo desde tenra idade face a tal constatação.

Tudo isto para dizer que me vem sempre uma lágrima ao canto do olho quando me vem à memória uma série dos anos 8o: A Bela e o Monstro”.


E ainda me recordo da frase dita por Linda Hamilton: "E embora nunca possamos estar juntos, jamais estaremos separados!"


Porque faz-nos acreditar, por um instante que seja, que o impossível pode acontecer ….



sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Elogios...

Lembram-se daquele meu post sobre um vestido que não me servia?

Não é que a minha cara metade me ofereceu um vestido que me serve e, pela reacção das pessoas, fica-me bem como tudo?

Ainda por cima, hoje alguém me disse que eu era um "borracho"?

Conclusão: O meu ego está em cima.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A beleza da mulher....





Vinícius de Morais escreveu:


“A mulher tem que ter qualquer coisa além da beleza”


Ora muito bem, na vossa opinião o que é que a mulher tem que ter para além da beleza?

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso