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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Pensamento do ano...


Agora que 2011 está na recta final e aproxima-se a passos largos 2012, e face às expectativas do nosso País e aos políticos que temos, penso que esta será a frase do ano.


"A maior desgraça de uma nação pobre

é que em vez de produzir riqueza,

produz ricos"

Mia Couto

 
Espero estar enganada!!!
 
 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O que eu penso dos partidos políticos?



Foi a questão que me colocaram numa sondagem de rua.

Ora, e porque não pretendo que me fechem aqui o estaminé, vou tentar ser o mais diplomática possível, (ou politicamente correcta para estar de acordo com o tema).

Quando era ingénua e pensava que a política era a mais nobre profissão do mundo (era mesmo naífe, chiça), via os partidos políticos como um conjunto de pessoas que tinham como ÚNICO objectivo servir para o bem comum (naífe quase burra...)*.

Hoje subscrevo, na íntegra, o pensamento de Carlos Drummond de Andrade:

"Partido político é um agrupamento de cidadãos
para defesa abstracta de princípios
e elevação concreta de alguns cidadãos."

Apenas acrescentaria "à custa da maioria dos cidadãos" e o pensamento ficaria perfeito.

Não é, pois, por acaso, que há cada vez mais pessoas a aderir aos partidos políticos. Mesmo as pessoas mais "nobres" e que "juram a pés juntos" que partidos...nem pensar!!!

Sabem que mais, esta vida é muito curta (por vezes curta de mais). Sabem o que é mesmo importante? Os amigos. Os verdadeiros amigos...





* Mas tenho uma desculpa: é que grande parte dos cargos políticos naquela altura era não remunerado, pelo que a maioria andava por "amor à causa"

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Para quem vai votar...


E para que não sejam apanhados desprevenidos, aqui fica um link actualizado e em que basta escrever o nº do BI e data de nascimento (AAAAMMDD)


http://www.recenseamento.mai.gov.pt/

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Para que o Senhor Ministro durma melhor...



Aleluia. Alguém com coragem de colocar essa "corja" denominada "funcionários públicos", ou, de forma mais requintada, "trabalhadores a exercerem funções públicas", no lugar onde merecem.

Essas "sanguessugas" que não fazem nenhum e levam o dinheiro do bom português para casa.

Esses "malabaristas" que têm um tratamento privilegiado porque ganham mais do que os outros e, ainda por cima, não fazem descontos.

Essas "carraças" que têm direito a uma melhor saúde do que os desgraçadinhos dos restantes compatriotas.

Estes são alguns dos epítetos que se costuma ouvir relativamente aos trabalhadores que exercem funções na Administração Pública.

E, verdade seja dita, pelos muitos comentários que foram sendo publicados na blogosfera a propósito das medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, o aumento de 23% da taxa de IVA até passou despercebido. O importante, pelos vistos, era dar uma grande lição a essas "bestas" dos funcionários públicos.


Tornou-se hábito na sociedade portuguesa apontar como responsáveis de tudo o que mal acontece no nosso país aos funcionários públicos. Às vezes questiono-me como é possível 737.774 almas (dados do Eurostat de 2008), conseguirem bater 4,1 milhões de trabalhadores. Isto é, cerca de 700 mil pessoas são responsáveis pelo mal que grassa na sociedade portuguesa. Os outros 4 milhões são a salvação.



Sejamos intelectualmente honestos. Como em todas as profissões, e em todas as empresas, na administração pública temos bons e maus funcionários. Temos profissionais de mérito e outros que deviam estar em casa sem fazer nenhum porque, pelos menos, não geravam despesa corrente.

Vamos por partes:

Vejamos alguns dos serviços públicos: Tribunais, Saúde, Ensino, Finanças e Forças de Segurança. A maioria do povo português considera que há funcionários públicos a mais. Ora muito bem. Mas se há funcionários públicos a mais porque estão sempre a dizer que há médicos a menos? Que há polícias a menos? Que os tribunais não funcionam porque há magistrados a menos? Que as escolas não funcionam porque o Ministério não abre concurso para colocarprofessores e auxiliares?  Em que é que ficamos? Não será mais correcto afirmar-se que há ministérios com pessoas a mais e outros com pessoas a menos? Então não é uma questão de funcionários a mais.

É uma questão de gestão de recursos humanos cuja primeira responsabilidade é dos dirigentes máximos de serviço que ganham muito bem para exercer tal função mas, na sua grande maioria, estão mais preocupados em ver os efeitos da sua actuação na progressão da sua própria carreira. É dos administradores das empresas públicas, dos institutos e afins que estão, na sua maioria, mais preocupados com a remodelação dos seus gabinetes de trabalho porque aquela "carpete" que custou 14 mil euros no ano passado está fora de moda, ou, já que se está com a "mão na massa", uma secretária assinada pelo Sr. Arquitecto "X" era capaz de ficar um "must". Ah, é verdade, impõe-se a renovação da frota automóvel porque, sinceramente, parece mal a um administrador de uma empresa pública andar num veículo de 60 mil euros que já tem um ano. Haja dignidade para o cargo.

E os políticos? Bom, esses devem ser os que menos gastam do erário público, coitados. Mas se eles até quando tomam posse das suas funções têm como primeira prioridade arranjar trabalho para o sobrinho, a tia, o filho da empregada doméstica e para a irmã da vizinha que até tem um aspecto jeitoso para servir de jarra numa secretária (deve ser por isso que num só gabinete ministerial existem 12 motoristas e quatro secretárias).

Mas porreiro, porreiro, é quando uma destas pessoas consegue com 50 anitos a reforma e depois arranja um hobby (membro de um conselho de administrador de uma empresa pública qualquer). De preferência ex-deputado ou ex-membro de governo. É que, convenhámos, ter carro de alta cilindrada, vencimentos na ordem das 15 mil euros mês, cartão "gold" para aquelas despesas que não escolhem dia nem hora, seguros de saúde e fundos de poupança que quase dá para sustentar 100 famílias, é um hobby bem melhor do que andar a pescar. Aliás, para sermos honestos, nem interfere com a pesca porque ele só põe o pé nas reuniões da administração umas horitas por mês pelo que lhe sobra tempo suficiente para ir até aos mares das Caraíbas tentar apanhar tubarões.


Mas podemos descer à terra? Isto é, ao mundo daqueles que, a exemplo dos restantes 4,1 milhões trabalham e têm famílias para sustentar? Não, não estou a falar daqueles que se candidataram para dar aulas, que terminam com uma reforma de cerca de 3 mil euros mensais e que nunca na vida deram aulas porque andaram entretidos a viajar à custa do sindicato. Ou daqueles médicos que trabalham meia dúzia de horas nos centros de saúde porque têm uma clínica privada para gerir (nem que a clínica esteja em nome de um qualquer familiar).

Estou a falar daqueles "funcionários públicos" que trabalham. Daqueles que não têm cartão partidário nem amigos influentes para assumirem cargos para os quais, salvo raríssimas excepções, não têm competência nem experiência.

Vamos lá falar do funcionário público comum, daqueles "reles", sabem? Os tais que não fazem nenhum e, ainda por cima, ganham muito e não descontam nada.


Olhem só dois exemplos das verdadeiras fortunas ganhas por dois funcionários a exercerem funções públicas:

E vamos para a administração local que é aquela que está mais próxima do cidadão e vejamos o salário mais baixo e mais alto do regime geral:

1º exemplo: assistente operacional aufere no 1º escalão € 470.29 (ilíquidos)+ € 4.27 de subsídio de refeição (no último escalão, isto é no final de carreira, aufere € 760.63).
2º exemplo: um técnico superior aufere enquanto estagiário € 760.61(ilíquidos)+ € 4.27 de subsídio de refeição (no final da carreira, se lá chegar, aufere € 3.002.49 ilíquidos).

É claro que se atendermos que um trabalhador só consegue subir de escalão de 10 em 10 anos, é fácil de concluir que ninguém chega ao fim da carreira (a não ser aqueles que caem nas boas graças dos chefes e que conseguem ter um excelente. Aí, com um pouco de sorte, ao fim de 4 anos pode ser que consigam subir de escalão).

Será que os dois funcionários descontam alguma coisa?

Vejamos: Descontam para o IRS exactamente nos mesmos termos que qualquer outro trabalhador no privado.

Descontam para a Caixa Geral de Aposentações 10 % do vencimento (para efeitos de reforma e baixa, sendo que ainda este ano vai passar a descontar 11%) + 1,5 % para a ADSE (complemento de saúde).

Em matéria de descontos, o que acontece com os trabalhadores do privado: descontam 11% para a segurança social que engloba a reforma, o desemprego e a saúde.

Haverá engano? Não. Mas...então...não consigo entender. Afinal os "reles" descontam mais do que os restantes trabalhadores. Ah, já sei, mas têm acesso a uma melhor saúde? Ah é? Mas se um trabalhador do privado descontar a percentagem que um "reles" desconta para uma companhia de seguros, por exemplo, tem as mesmas vantagens e com a vantagem adicional de ter direito de opção. Os "reles", para terem mais direitos em matéria de saúde, pagam à parte. 

Mas, ficamos na mesma. Os "reles" não fazem nenhum.

Voltámos ao mesmo. Na função pública, como na privada, acontece o que se verifica em todas as profissões. Há bons e maus trabalhadores. Uns que, de facto trabalham e outros que não. E a culpa é dos dirigentes que permitem que meia dúzia brinquem com quem trabalha. Com aqueles que trabalham por dois ou três. Que no final de 10/12 horas de trabalho sem ganhar horas extraordinárias têm que levar o trabalho para casa porque há prazos a cumprir.

Mas não podia terminar este meu post de agradecimento por irem retirar parte do ordenado a esses "reles", sem dar algumas sugestões ao Senhor Ministro Teixeira dos Santos porque fiquei deveras preocupada com a dificuldade que ele confessou ter em dormir.

Acredite, Sr. Ministro, sei muito bem o que é uma insónia. E como sou uma gaja solidária, vou passar alguns dias sem dormir até porque vou ter que decidir se vendo a minha casa ou se tiro a minha filha mais velha de estudar. Sim, é que não ser aumentada há mais de cinco anos e ainda ver o meu ordenado cortado em cerca de 130 euros só porque tenho a veleidade de ao fim de 25 anos de carreira ganhar 94 euros acima dos 2000 euros ilíquidos, faz de mim uma "ladra" da sociedade.

Mas, numa tentativa de ser boa cidadã, aqui fica o meu contributo (para além dos 130 euros mensais que vou dar ao Estado para poder comprar mais uns carritos):


1. Reduzir o número de Empresas Públicas, Institutos e Cargos de Administração e de Chefia;

2- Reduzir o número de autarquias locais e limitar a criação de empresas municipais;

3 - Reduzir o número de Deputados (180 almas a ganhar sem fazer nenhum, são mais do que suficientes);

4. Reduzir o número de funcionários, assessores, consultores e afins da Assembleia da República, Governo, Empresas Públicas, etc, etc;

5 - Proibição, total e absoluta, de acumular reformas com exercício de funções públicas. Se estavam "velhinhos" e precisaram de pedir a reforma, deixem-se estar em casa e dão o lugar a outros.

6 - Reduzir a frota de viaturas, e respectivos motoristas, do Estado ao estritamente necessários. Os deputados, membros de conselhos de administração, etc, se quiserem carro para se deslocarem que comprem um como o comum dos mortais compra para ir para o trabalho. Mais a mais, já têm o subsídio que recebem para despesas de representação que os restantes não têm.

7 - Terminar com os contratos de avença milionários com sociedades de advogados e afins.

8 - Limitar o pagamento da reforma até 2500 euros (convenhamos que uma reforma de 2500 euros já é muito bom porque na maioria dos casos um reformado já não tem filhos para sustentar nem hipotecas para pagar. Se para uma família com 4 pessoas o Estado entende que pode cortar 130 euros num vencimento ilíquido de 2094 euros, por maioria de razão poderá cortar numa reforma de 2500 euros). É uma questão de igualdade e dos sacrifícios serem partilhados por todos.

Senhor Ministro, acredite, com as sete primeiras medidas nem precisa de mexer nos salários e vai dormir melhor...


Nota- Este texto foi escrito ontem e reformulado durante a madrugada graças às insónias solidárias, e programado para ser publicado às 11.15...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

"O Rei e Eu"...

Nota Prévia:

Escrevi um post sobre o tema que está na ordem do dia: "crise".
Contudo, decidi não publicar porque não me apetece ir perder tempo ao Tribunal para tentar provar que o conteúdo de tal post não configurava qualquer ilicito penal.
Em sua substituição, deixo-vos com um texto que recebi via e-mail.



"Contribuinte - Gostava de comprar um carro.

Estado - Muito bem. Faça o favor de escolher.

Contribuinte - Já escolhi tenho que pagar alguma coisa?

Estado - Sim. De acordo com o valor do carro (IVA)

Contribuinte - Ah. Só isso.

Estado - e uma "coisinha" para o por a circular (selo)

Contribuinte - Ah!

Estado - e mais uma coisinha na gasolina necessária para que o carro efectivamente circule (ISP)

Contribuinte - mas sem gasolina eu não circulo.

Estado - Eu sei.

Contribuinte - mas eu já pago para circular.

Estado - claro.

Contribuinte - então vai cobrar-me pelo valor da gasolina?

Estado - também. Mas isso é o IVA. O ISP é outra coisa diferente.

Contribuinte - diferente?

Estado - muito. o ISP é porque a gasolina existe.

Contribuinte - porque existe?

Estado - há muitos milhões de anos os dinossauros e o carvão fizeram petroleo. E você paga.

Contribuinte - só isso?

Estado - Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.

Contribuinte - como assim?

Estado - Tem que pagar para o estacionar.

Contribuinte - para o estacionar?

Estado - Exacto.

Contribuinte - Portanto pago para andar e pago para estar parado?

Estado - Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.

Contribuinte - Então pago para circular, pago para conseguir circular e pago por estar parado.

Estado - Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?

Contribuinte - Novo?

Estado - é que se não for novo tem que pagar para vermos se ele está em condições de andar por aí.

Contribuinte - Pago para você ver se pode cobrar?

Estado - Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha...

Contribuinte - Mais uma coisinha?

Estado - Para circular em auto-estradas

Contribuinte - mas eu já pago imposto de circulação.

Estado - mas esta é uma circulação diferente.

Contribuinte - Diferente?

Estado - Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.

Contribuinte - Só mais isso?

Estado - Sim. Só mais isso.

Contribuinte - E acabou?

Estado - Sim. Depois de pagar os 25 euros acabou.

Contribuinte - Quais 25 euros?

Estado - Os 25 euros que custa pagar para andar nas auto-estradas.

Contribuinte - Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?

Estado - Sim. Mas todos pagam os 25 euros.

Contribuinte - Quais 25 euros?

Estado - Os 25 euros é quanto custa.

Contribuinte - custa o quê?

Estado - Pagar.

Contribuinte - custa pagar?

Estado - sim. Pagar custa 25 euros.

Contribuinte - Pagar custa 25 euros?

Estado - Sim. Paga 25 euros para pagar.

Contribuinte - Mas eu não vou circular nas auto-estradas.

Estado - Imagine que um dia quer...tem que pagar

Contribuinte - tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?
Estado - Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.

Contribuinte - E se eu não quiser?

Estado - Paga multa."

Rodrigo Moita de Deus
 
 

terça-feira, 1 de junho de 2010

Para que raio quero eu um Porsche?



Luís Campos e Cunha, ex-Ministro das Finanças arrisca-se a entrar na imortalidade com a afirmação:


Não sei para que é que querem gastar dinheiro no TGV

se podem perfeitamente oferecer um Porsche

a cada português gastando menos”.



Meu querido Luís Campos e Cunha, o Porsche não é o meu ideal de carro.


Nota - Em abono da verdade, não diria que não a este menino...


Será que posso optar por um desconto significativo no dinheiro que todos os meses me tiram do ordenado?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

De que partido és?




14.50 horas. O telemóvel toca. É a minha filhota mais nova (sim, a mesma que disse que o vestido ficava horrível) que hoje está em Lisboa, mais própriamente na Assembleia da República numa visita de estudo.


- Mãe, de que partido és?

- Porque queres saber?

- Mãe diz lá. Daqui a pouco vou assistir ao debate mas estou à beira do Francisco Louçã. És do Bloco de Esquerda?

- Por acaso não é ele que está a perguntar, pois não?

- Não mãe. Mas se fores do Bloco de Esquerda posso pedir alguma coisa a ele, não posso?

- Pedir o quê?

- Sei lá. Qualquer coisa. Eles não estão aqui para dar o que queremos?


Respondi com uma gargalhada, desejei uma boa visita, mandei um beijo e desliguei.


Como é que se diz a uma jovem de 12 anos que os princípios que levaram milhares às ruas num dia 25 de Abril estão algo subvertidos?


Ela já não acredita no Pai Natal mas ainda acredita que os nossos queridos deputados estão na Assembleia da República para dar o que queremos e não o que eles querem...



segunda-feira, 15 de março de 2010

Esperem aí....


De facto devo ter sérios problemas cognitivos.

Expliquem-me, por favor, se eu estou a ver bem a coisa...
Este fim-de-semana, uns meninos decidiram criar a "lei da rolha".

Até aqui todos de acordo. Para dizer disparates mais vale estarmos calados. Mas é só até aqui que eu entendo.

Não foram esses meninos que decidiram criar não sei quantas comissões de inquérito por causa de uma outra lei da rolha e que não descansam enquanto não conseguirem sacar a mesma?


Eu bem sei que somos excelentes produtores de vinho e somos dos maiores produtores de rolhas, mas confesso que não estou a entender nada...

Esperem aí...não é para entender, não é? Já podiam ter dito!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Mulher coragem...






Eis a prova de que as mulheres têm coragem para enfrentar os homens sozinhas por mais poderosos que eles sejam...



domingo, 4 de outubro de 2009

As eleições autárquicas são daqui a a uma semana!



Mas como esta vida é uma história de "faz de conta", vou fazer de conta que estou numa discoteca, a tal a que não chegamos a ir, com o pessoal do jantar do ano passado a dançar esta música...enquanto trabalho.





quinta-feira, 4 de junho de 2009

Porque não podemos esquecer...

Ninguém sabe quantas pessoas morreram na sequência da intervenção militar na Praça de Tiananmen, em Pequim.

Foi há 20 anos atrás.

Impõe-se recordar os jovens que em nome da liberdade de expressão perderam a vida...



domingo, 14 de dezembro de 2008

A fábula de George Bush e o par de sapatos iraquiano...




George W. Bush foi a Bagdade, naquela que será a última visita ao Iraque enquanto Presidente norte-americano (finalmente).


E penso que a imagem de marca que vai ficar neste final de mandato será o sapato, ou melhor o par de sapatos, que um jornalista iraquiano conseguiu arremessar contra George Bush.


Só lamento a falta de pontaria do jornalista!...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Finalmente....a mudança!..


Quando na minha adolescência assisti à série "Raízes", recordo-me de ter confidenciado ao meu pai com a lágrima no canto do olho: "gostaria de não morrer sem ver um negro como Presidente dos Estados Unidos".

Este meu desabafo resultava da profunda indignação que senti ao visionar aquela série. Forte demais, é certo, mas ajudou-me a crescer enquanto ser humano.

O meu desejo cumpriu-se.

Um negro ascende ao cargo mais alto dos Estados Unidos da América.

A mudança ocorreu.

Nasci numa década fantástica.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A Funcionária Pública e o Político



Um homem que se deslocava num balão de ar quente a dada altura compreendeu que se encontrava perdido. Decidiu então reduzir a altitude.

Já próximo do solo avistou uma mulher e interpelou-a nestes termos:

- Peço desculpa de a importunar, mas será que a Senhora podia ajudar-me? Estou perdido. Prometi a um amigo que me encontraria com ele há uma hora atrás, mas a verdade é que não sei onde estou.

A mulher em baixo respondeu-lhe:

- O senhor encontra-se num balão de ar quente que paira no ar a cerca de 8 metros acima do solo. A sua posição situa-se entre os 40 e 41 graus de latitude Norte e entre os 59 e 60 graus de longitude Oeste.

- A Senhora é de certeza uma funcionária pública - disse o balonista.

- De facto sou funcionária pública. Como é que adivinhou? - perguntou a mulher admirada.

- Bom - disse o balonista - tudo o que me disse é muito burocrático, formal e com um sentido obscuro. Até pode ser tecnicamente correcto, mas não resolve o meu problema. A verdade é que eu não sei o que fazer com a informação que me deu e continuo a não ter mínima ideia onde me encontro. Continuo perdido. Para ser franco, não me ajudou em nada. Se alguma coisa daqui resultou foi que a Senhora só contribuiu para atrasar a minha viagem.

A mulher respondeu - O senhor deve ser político.

Na verdade, sou - disse o balonista - mas como é que descobriu?

- Fácil - disse a mulher - o senhor não sabe onde está nem para onde vai. Atingiu a posição onde se encontra com uma grande dose de ar quente. Fez uma promessa e não tem a mínima ideia de como a vai cumprir. Espera e pretende que pessoas que estão abaixo de si resolvam o seu problema. A realidade é que o senhor está exactamente na mesma posição em que se achava antes de me encontrar, mas agora, vá-se lá saber porquê, isso é culpa minha!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O Portugal dos nossos dias

Encontrei este vídeo no blog do sr Pires e confesso que senti o meu ego a crescer desmesuradamente..

Sempre me fartei de dizer,mas ainda assim continua a ser difícil determinadas pessoas aceitarem essa nova realidade, que a sociedade Portuguesa de hoje,está a léguas e léguas de se interessar pelos acontecimentos do passado,desconhecendo por completo as circunstâncias históricas que fizeram nascer a necessidade de uma democracia em Portugal e direccionando as suas preocupações apenas num sentido materialista.

Por isso é que eu me ria quando ouvia aquelas vozes roucas (da velhice..)afirmarem com convicção e gritando a plenos pulmões (os que não estavam ainda atacados por um cancro),que o povo português de hoje já não se deixava enganar pelas mentiras dos filhos de Abril e que a excelência da obra de Salazar estava a ser finalmente conhecida,compreendida, admirada e reconhecida por toda a gente!

Por isso é que eu continuo a rir-me quando ouço alguém falar na continuada existência do "amor à pátria" ou do "lutar pela nação"!

Por isso é que me rio quando certos sectores e classes da sociedade,acham impensável o povo português ter desejos de se tornar espanhol!

E porque me rio eu?
Porque para detrimento de alguns sonhos utópicos e de certas ideias saudosistas ultrapassadas,os factos esses...acabam sempre por me darem razão!

Se perguntassem a essas pessoas,quem é o Cristiano Ronaldo,o Pinto da Costa,o Mc Donald,a Playstation ou a Floribella,toda a gente saberia responder!

Agora,quando o assunto é politica ou passado....vejam por vocês!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Dedicado a certos e determinados jornalistas britânicos que teimam em falar mal de Portugal











Os Srs. certos e determinados jornalistas britânicos deviam ver estes vídeos e calar a boquinha...

Não há ali pessoas com ar de "bebedolas", "gordos", "estúpidos", "incompetentes"... Quem fala mal das nossas forças de segurança devia fazer o treino que eles fazem e passar o que eles passam no seu dia-a-dia...

Gostava de ver essas más-línguas fazer o treino destes Senhores Portugueses, para ver se conseguiam chegar ao fim...

Realmente... a má-língua, o despeito e a pseudo-superioridade são defeitos muito mauzinhos.. de gente mesquinha....

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

"Portugal europeu" ou "Portugal faz de conta que és europeu"?


Que Portugal permanece desde longos anos na cauda da Europa,já não é novidade para ninguém.
Entre mentiras e promessas para "Burro dormir",os responsáveis pela politica em Portugal foram alargando o fosso que separa o nosso país do resto da Europa.
Mas até cerca de 2 anos,algo jogava a favor deles!
Conseguiram manter a crença nas pessoas de que nos outros países ganhava-se muito mais,mas que também os bens essenciais eram mais caros...tornando Portugal num país de previlegiados e afortunados!
Só que, algo de terrível aconteceu! (terrível por um lado e benéfico por outro..)
Graças à incompetência governativa que assola o nosso território,muita gente foi obrigada a emigrar novamente para os países estrangeiros.(Na sua maioria em Espanha).
E que realidade foram eles conhecer?
Uma realidade terrível e assustadora!
Que nos países como a Espanha,França,Alemanha,Bélgica,Áustria,Itália e Holanda,pagava-se tanto como em Portugal para comer!!!
Como é possível? Como pode ser possível esses países que ganham 3,4 e 5 vezes mais do que nós,pagarem tanto como nós por um kilo de carne,peixe,massa e arroz??
Muitos ainda tentaram se esconder atrás de uns argumentos desesperados,de que nesses países as rendas eram caríssimas,e que os preços do tabaco, das bebidas alcoólicas e da restauração eram altíssimos.
Mas nós não estamos a falar de vícios! Estamos a falar de bens essenciais!!!!
Podemos viver sem ir ao restaurante,sem fumar ou ficar embriagado,mas não podemos viver sem comer!!!
E é por causa disso que as pessoas passaram a evitar ter muitos filhos...
E é por causa disso que quem foi para o estrangeiro,em vez de mandar dinheiro para Portugal,está a comprar casa no país de acolhimento para ter a família com ele...
E é por causa disso que se ouve vozes cada vez mais insistentes para fundir Portugal com Espanha num só país..
E é por causa disso,se nada for feito entretanto para inverter o rumo das coisas,que qualquer dia deixaremos de ter sequer o nosso Portugal...
Oxalá que não,mas tudo indica que sim. Aguardo as vossas opiniões.

"tudo no mundo acontece para preencher uma necessidade" Platão

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