segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Uma vantagem...


De se estar em baixo, é não comer.

Sempre são algumas calorias que não se alojam nestas queridas banhas!
 
Para quem gosta de música, aconselho este vídeo.



Uma novidade...

As insónias voltaram...

Vá lá que foi noite de Óscares (finalmente Colin), e tive esta menina a fazer-me companhia.






domingo, 27 de fevereiro de 2011

O que gosto mais em mim?

Ter a percepção clara de quanto estou a mais e afastar-me.

Mesmo quando a mensagem é dita em silêncio.

Impôr a minha presença? Nunca.





sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Este post é só para os maiores de 40 anos...



A M.C enviou-me por mail  um vídeo com uma parte do concerto realizado em homenagem a George Harrison, dois anos após a sua morte.

Os músicos presentes? Uma verdadeira preciosidade:

Na guitarra acústica Eric Clapton;

Na guitarra elétrica o filho de George Harrison;

Ao piano Paul McCartney;

Na primeira bateria Ringo Star;

Na segunda bateria Phill Collins, e

Na segunda guitarra elétrica Tom Petty.

Ao órgão e interpretando a primeira voz o incrível Billy Preston  (conhecido como o quinto Beattle pois foi ele que sempre tocou o piano e o órgão em todas as gravações dos Beattles)

 
Também estavam presentes nesse concerto Bob Dylan, Ravi Shankar, Jethro Tull e um número enorme de amigos e colegas dos Beatles, assim como todo grupo 'The Cream' de Eric Clapton. "Todos um pouco gordos e enrrugados, mas encarnando o melhor do melhor, representativo dos anos 70.

Deliciem-se. Simplesmente Maravilhoso!!!"
 
O tema: My Sweet Lord de George Harrison


Previsão semanal para o Signo de Peixes...



Diz o entendido :

"Vénus é, por excelência , o planeta dos relacionamentos e está, neste período, a passar pela sua Casa X que é a casa relativa à sua vida profissional e à sua expressão social. Assim, terá uma maior capacidade para trabalhar harmoniosamente com os outros e poderão surgir bons resultados. Ao seu redor criar-se-ão situações agradáveis ou até mesmo românticas. Use o seu charme e aproveite a oportunidade"

Helooooooooo!!! Eu também sou Peixes.

Pois, estou a ver... esqueceram-se, uma vez mais, de mim.


Mas, a vida é assim mesmo. Tem dias. E os últimos dão vontade de fugir...





MACHO MAN...




Alguém me consegue explicar porque raio é que os homens pensam que andarem em picardias na estrada lhes dá a sensação, ERRADA, de serem uns "Macho Man"?


E quando param os carros e saem para mostrar os músculos um ao outro? - (Sem, obviamente, lhes passar pela cabeça avançar em primeiro lugar porque um murro bem aviado dói)...

E a linguagem? Um verdadeiro "must". "Eu faço..., eu aconteço..." (tal beatas na igreja a rezar o terço na missa das 19 horas, dado que mal saem o passatempo favorito é ficar no adro da igreja a falar da vida alheia).

Mas gosto particularmente do "remate final": "Isto não fica assim" (?!) - tal qual um filme do exterminador com a famosa frase "I'll be back".

Meus queridos, ainda não pararam um pouco para pensar que é uma atitude verdadeiramente estúpida?

Esta música é dedicada a esses "Machos".





Pensamento para o fim-de-semana


Uma coisa é você achar que está no caminho certo,
outra é achar que o seu caminho é o único.
Nunca podemos julgar a vida dos outros,
porque cada um sabe da sua própria dor e renúncia."
Paulo Coelho

E, acrescento eu, nunca sabemos o que a vida nos espera e a resposta que vamos dar aos desafios que ela nos coloca.

Quantas vezes damos por nós a fazer algo que em tempos criticamos?

O grande desafio de cada um de nós, antes de criticarmos os outros, é ser coerente com os nossos pensamentos.



Tenham um grande fim-de-semana.



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Apesar de atrasado...impõe-se!






O jornalista Carlos Vaz Marques, actualmente na TSF, é, para mim, um dos bons exemplos de profissionalismo em jornalismo.


O seu programa “Pessoal e... Transmissível” é um dos poucos programas de rádio que me “prendem” do início ao fim. Nele está reflectido muito trabalho na preparação das entrevistas, a qualidade do jornalista e a ética pela qual se deve pautar o exercício do jornalismo.

Ganhou na passada segunda-feira o prémio de Melhor Programa de Rádio, um galardão atribuído durante a gala da Sociedade Portuguesa de Autores.


Parabéns Carlos. Parabéns TSF.


Nota - Tinha este post preparado desde a madrugada de terça-feira mas os acontecimentos dos últimos dias levaram-me a adiar a sua publicação.



Pensamento do dia


Qualquer jovem estrela vibra
quando recebe a primeira carta de um admirador.
É como se embebedar.
Mas, que pode significar para uma mulher um milhão de admiradores?
Na vida, conta mais um só homem que represente o amor.

Marilyn Monroe
 
 
 
 
 

Consequências de uma noite de insónias...



"Que medo alegre, o de te esperar"

Clarice Lispector


Minha querida Clarice:


É um facto que me identifico com a maioria dos teus pensamentos.


Mas a ideia que expressas neste pensamento só faz sentido se tiveres a certeza que ele chega. Mas se na espera existe o medo, é porque não tens a certeza se ele vai chegar. Se não tens a certeza, vale a pena esperar?



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Resumo do Dia D...


Quanto ao que me preocupa: mais uns dias de incerteza.

Amanhã mais testes, pelo que as insónias vão perdurar (até porque amanhã vou ter que ir sozinha e há quem saiba o que me acontece quando vou tirar sangue)!

Mas o dia D teve mais acontecimentos.

Vejamos:

Falecimento de outro Colega de trabalho;

Vidro do carro partido;

Computador roubado;

Disco externo roubado (com trabalhos, contabilidade, fotografias e afins dos últimos dez anos - coisa pouca, portanto), e

Carteira com documentos e dinheiro... roubada...

O dia valeu pelos mail´s de amizade recebidos. 


A sério, não acredito em bruxas, mas...


Sabem que mais, It´s a wonderful life...





É verdade, o "meu" Futebol Clube do Porto está mais perto...


Ah homem...

Indiano tem 94 filhos
Reprodução The Telegraph


Dados:

39 esposas;
94 filhos
33 netos
100 quartos;
90 quilos de arroz e mais de 60 quilos de batatas... por dia.

O responsável?

O indiano Ziona Chana que, num só ano, casou com dez mulheres.

Parabéns "filhota"

Hoje, a minha "filha virtual" faz anos.

O último ano foi de mudança e de crescimento mas sem perder a serenidade e o brilho que a identificam.

Parabéns fofa e aqui fica um dos teus cantores favoritos.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Porque hoje me apetece dizer isto...




Dia D...

É amanhã.

E, confesso, estou com medo.

Viver...

O que viveu mais não é aquele que viveu até uma idade avançada,
mas aquele que mais sentiu na vida.

Jean Jacques Rousseau
 


 
Agora compreendo as rugas e os cabelos brancos que ultimamente são a minha imagem de marca.

É que, vistas as coisas por este prisma, estou prestes a completar o centenário...

A musica é mais nova. É de 1982.







segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pensamento da semana...



"Quando encontrar alguém
e esse alguém fizer seu coração
parar de funcionar por alguns segundos,
preste atenção:
pode ser a pessoa mais importante da sua vida."

Carlos Drummond de Andrade


E quantas vezes estamos distraídos...

E depois? Bom, depois é tarde de mais.








Fosga-se...

Mais dois processos disciplinares para resolver.


Os chefes devem gostar muito de mim....

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sonho...



Gosto de pensar que existe algo

que  guarda os meus anseios e as minhas angústias.

Que me dá a mão e guia os meus passos.

Que se esconde na esquina mais escura e ilumina o meu caminho.

Que me acompanha na sombra.

Que está dentro de mim mas que não se deixa aprisionar.

Os sonhos não se podem aprisionar...

E há um mundo inteiro para explorar e viver.

E eu não quero perder nada!







sábado, 19 de fevereiro de 2011

Mulheres ao volante II

Continuando com as pérolas da "Maria"...


"O meu marido disse-me para verificar o ar dos pneus sempre que atestasse o depósito. Ontem fui atestar e esqueci-me de verificar os pneus. Para verificar os pneus tenho de esvaziar o depósito e voltar a atestar?"


A esta, definitivamente, nem sei o que dizer...






sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Amor é...





"Devemos desconfiar do amor que nasce antes de criar raízes:

o fogo incipiente apaga-se com pouca água."

Ovídio

Porque o amor é algo tranquilo, sereno e ao mesmo tempo forte e sólido, que não depende do humor nem do desejo e não está sujeito a chuvas e trovoadas, que sobrevive à rotina, à convivência, às crises financeiras, aos problemas materiais, físicos, familiares, de trabalho.
 
Porque o amor é admirar, conviver, conhecer, partilhar, participar, dividir e aceitar.
 
Porque o amor é respeitar e ser respeitado.
 
Porque o amor é leal.

Mas o amor, inevitávelmente, tem que ser vivido a dois e só é possível quando os dois querem e desejam.

Mas nunca entenderei aqueles que o desperdiçam de forma tão displicente...


Corria o ano de 1980 quando apareceu nos cinemas um dos filmes que marcou a juventude de então. Os rapazes ficaram doidos com a Sophie Marceau. As raparigas com a voz de Richard Sanderson.

O filme era francês. O título? "La Boum". A música? "Reality"

Quem da minha geração não dançou bem agarradinha(o) este tema?




Tenham um grande fim-de-semana e tentem ser felizes...

 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sevilha 1 - F. C. do Porto 2


Mas não consegui ver os últimos 4 minutos.

Grande FCP...


Nota - Mas as restantes equipas portuguesas não se portaram mal.

Mulheres ao volante I...



Desde a "guerra dos sexos" (blogue alienado criado pelo Francisco e que contou com a ajuda de alguns alienados) que não me referia às pérolas da revista "Maria".

Há poucos dias, o meu querido parceiro destas andanças, o António, enviou-me um mail que me fez recordar os post's doidos da "guerra dos sexos".

Pelos vistos a revista "Maria" evoluiu e tem agora um destacável: "automóvel para mulheres".

 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

No Brasil e aqui...

"No Brasil, quem tem ética parece anormal."

Mário Covas


Meu querido Mário Covas, não fiques assim.

Deste lado do Atlântico é exactamente a mesma coisa.

E olha que vivem todos muito bem...


E para os visitantes do Brasil, aqui fica um tema de Mauricio Duboc e Carlos Colla.



...

Detesto estar doente (penso que todos nós).

Mas recuso-me a dar uma "ajudinha" à dor.

Levanto-me, arranjo-me, sorriso no rosto e vamos embora que se faz tarde.

Para subir a moral imaginemos que estamos no Verão, junto ao mar, em boa companhia e ao som desta música...




terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ai o Amor II...



Imagem retirada daqui


Segundo mais um daqueles estudos (só gostava de saber quem financia este tipo de estudos), o Amor cria dependência tal qual uma droga, mas sabe bem como o chocolate.

Ora muito bem, para quem é dependente de cafeína e nicotina,não há qualquer problema em ser viciada no Amor. Aliás, diga-se, em abono da verdade, é uma palavra bem mais agradável de se pronunciar e não termina em "ina".

Mais a mais, adoro chocolate....




GALPADA...

74 euros para atestar um depósito de um carro?

Mas eles pensam que eu tenho uma camioneta, um camião, ou quê?

É um mísero Citroen...


...

Quais são as minhas flores favoritas?

Alguns de vocês já sabem...

Pois ontem, já bem perto da meia-noite, recebi um ramo imeeeeeeeeeeeeeeeenso dessas flores.

Fiquem com este tema (para mim, o melhor) de Pedro Abrunhosa.



Não me venham dizer que não há boa música portuguesa.




segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Disse que te amava...mas menti!

Para todos os que já tiveram uma desilusão e neste dia estão sós, deixo-vos com um texto de uma das minhas escritoras favoritas: Clarice Lispector:


"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer."



Resulta? Não faço a mínima ideia...

A música, claro está, tem tudo a ver.


As palavras que nunca te direi...



Porque nunca me deixaste dizer e porque está a fazer um ano. Prazo que dei a mim própria para encerrar um dos piores momentos da minha vida. Sempre pensei que pudessemos ultrapassar a situação e esperei...

Mas vamos em frente.

Não foi importante teres mudado de opinião. Sempre afirmei que se tem que ter algum cuidado quando se fazem afirmações definitivas como, por exemplo, "...eu nunca faria isso a alguém, muito menos a um amigo". Mas é perfeitamente legítimo mudar de opinião.

Não foi importante um terceiro ter sido o porta-voz da tua decisão para me ir preparando. Mesmo sabendo a minha opinião sobre esse terceiro. Mas dizer a esse terceiro que já não aguentavas fazer mais sacrifícios por mim? Não me podias ter dito isso pessoalmente?

Não foi relevante teres acreditado nos outros sem me teres ouvido a mim. Apesar de eu sempre ter dado o beneficio da dúvida mesmo a quem nada me diz.

Não foi importante ter sido facilmente "substituida". Hoje tudo é descartável. Até as amizades.

O que, para mim, foi verdadeiramente importante, e não consigo esquecer foi a tua necessidade de atacares, num momento de enorme fragilidade, a minha auto-estima para justificares uma decisão consciente e legítima. Atacar alguém que já está no chão?

Sabes, apenas precisava de um abraço teu...

Todas as nossas decisões, por melhores que elas sejam, têm consequências.

Mas a forma como agimos pode fazer toda a diferença.

Devemos agir de forma a respeitar os outros. Principalmente quando as nossas decisões podem, de alguma forma, afectar a vida dessas pessoas. E, decididamente, não me respeitaste.

A razão? Quero querer que não sabias como gerir a situação. Era uma situação complicada mas que se resolvia se antes de teres feito a tua opção falasses comigo e não com terceiros.

Nos piores tempos da tua vida estive presente. E, não, não foi nenhum sacrifício...
  
E eu? Bom, num dos piores momentos estive sozinha. Fizeste tudo para que me sentisse só.

Quando combinavas estar comigo e, bem em cima da hora, lá me "trocavas" por uma companhia mais agradável. Não fizeste isso aos outros, pois não? Foi então que decidi "facilitar" a tua vida e deixar-te à vontade para que não te sentisses na obrigação de estar a avisar que "hoje não porque...".

Mas sempre encontrei a minha força na solidão.

Neste momento apenas quero arrumar estas memórias no baú e guardá-lo no recanto mais longínquo da minha mente.

Para recordar ficam os momentos mágicos e inesquecíveis que passamos.

O que te desejo?

O que sempre desejei. Que sejas feliz. Mais do que eu sou!!!


Step one you say we need to talk

He walks you say sit down it's just a talk

He smiles politely back at you

You stare politely right on through

Some sort of window to your right

As he goes left and you stay right

Between the lines of fear and blame

And you begin to wonder why you came



Where did I go wrong, I lost a friend

Somewhere along in the bitterness

I would have stayed up with you all night

Had I known how to save a life





Ai o Amor...


"Não fala. Não se explica. Não se vê e muito menos se apalpa. A sua dimensão não cabe na própria palavra de definição, nem há palavras exactas que o definam. Não se sabe porquê nem se sabe o sentido na sua existência. ... Vai para além das teorias e conversas abstractas. É superior ao desejo humano de egoísmo social estabelecendo pontes entre impossíveis. Não tem cheiro nem cor, pode ser todas as cores ao mesmo tempo, e nesse mesmo tempo não ser nenhuma. Pode tudo e o impossível. Fazemos uso dele mesmo sem sequer ser suposto estar a senti-lo!
Não avisa. Surge e instala-se. Sente-se. É a única coisa que é real e coerente dizer-se. Sente-se. A partir deste ponto, nada mais é igual, nada mais é concreto, nada mais é plausível de se previsível. Ficamos subjugados à sua vontade e na qual vamos vivendo segundo a sua rota. Ficamos inconscientes de acções, mas conscientes de que queremos viver com ele para sempre, apesar de negarmos vezes sem conta a sua grandiosidade, pois torna-nos mais vulneráveis... Apesar de fazer doer bem fundo... Apenas sobrevivíamos dia após dia sem conteúdo afectivo, onde as coisas perderam o brilho natural de serem amadas, porque se ele não existisse, não haveria o motivo para se amar. A dor que ele nos deixa não é mais que um bónus de sabedoria que nos permite sentir realmente vivos. Não faria sentido viver sem ele apesar do seu sentido não ser perfeitamente compreendido. Apenas sabemos que aquela sensação exclusivamente pessoal, faz-nos sorrir, faz-nos querer, faz-nos tentar, faz-nos não desistir quando tudo à volta perdeu a vontade, faz-nos querer, faz-nos ser felizes, mesmo não sabendo bem usá-lo em forma de expressão. Só sabemos que estamos com ele naquele momento mortífero em que o Sentimos... Não vale de nada palavras complexas e rebuscadas para o tentar exprimir. Ele é a complexa forma da simplicidade traduzida em afectos. Tudo se resume ao amar e ser amado...."

Ana Soares da Silva Rodrigues Neto, in 'Textos de Amor"




O Amor deve ser vivido diáriamente mas se o querem enaltecer num dia em especial, tudo bem.

Para quem ama e pode estar junto de quem ama, aproveitem este dia e enalteçam o amor que sentem.

Para aqueles que não é possível, como eu, sempre têm oportunidade de ver as "Mentes Criminosas".

Mas, acima de tudo, não deixem fugir as oportunidades que a vida dá... façam aquilo que ainda não foi feito. Mesmo que pareça impossível! Não se escondam dos afectos ... Sejam o "beijo que demora". Amanhã, bom, amanhã pode ser tarde de mais!



 


domingo, 13 de fevereiro de 2011

...

Fico encantada quando tenho o jantar pronto e a "famelga" avisa que ainda vai demorar cerca de uma hora.

Podia viver sem a minha família?

Poder podia, mas... já sabem...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Violência contra as Mulheres...





 
Porque há imagens que dizem mais do que "mil palavras"...

Porque há seres humanos - como Aisha, uma jovem afegã - que perante a adversidade demonstram uma dignidade ímpar...

Porque há verdades que não podem ser escondidas por mais cruéis que elas sejam...

Jodi Beiber, é a grande vencedora do concurso internacional aWorld Press Photo 2010.


Porque hoje me apetece dizer isto...


“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir.
O que confesso não tem importância, pois nada tem importância.
Faço paisagens com o que sinto”.

Fernando Pessoa


Já perdi pessoas que amei, já fui traída, já fui feliz, já sofri, já sonhei, já acordei para a realidade (por vezes da forma mais dolorosa)...

Mas, mesmo esta vivência não me dá total segurança para falar convictamente dos meus próprios afectos.

Muito menos dos afectos dos outros...

Mas gosto de dizer o que sinto, mesmo que não saiba o que dizer...porque, simplesmente, gosto de entender, mesmo que não consiga entender.

No dia em que fiz 14 anos a minha "paixão assolapada" (tão "assolapada" que durou até eu fazer 18 anos), ofereceu-me um disco. O título era "Discovery" dos Electric Light Orchestra, mais conhecidos por "E.L.O.".

Fiquem com um dos temas e tenham um grande fim-de-semana...










quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

"Minha filha, quanto mais nos baixámos, mais nos vêem o cu"!


Nossa maior glória não está em jamais cair,
mas em levantar a cada queda.

Confúcio


Há mais de vinte anos que conheço a minha melhor amiga.

Conhecemo-nos em 1988.

Na altura, ela era conhecida como sendo uma pessoa ríspida e fria.

Eu, pelo contrário, era conhecida como sendo uma pessoa de fácil trato e afável.

Apesar dos nove anos que nos separam (ela fez esta semana 55 anos e eu estou a um passo dos 46 anos), recordo-me de naquele tempo ter dito que ela necessitava de ser mais flexível. Que devia confiar no ser humano. Que devia acreditar na lealdade nas relações. Que devia acreditar que o empenho, a entrega e o trabalho desenvolvido são sempre premiados.

Ela respondeu-me com uma frase tipicamente portuguesa: "Minha filha, quanto mais nos baixámos, mais nos vêem o cu". E, acrescentou: “Deixei de acreditar no ser humano há muito tempo. É cada um por si. Com o tempo vais-me dar razão”.

Passaram os anos.

A minha amiga foi mudando. E eu também.

Hoje, após uma longa conversa ao telefone em que se falou sobretudo das relações no trabalho, demos por nós a repetir as mesmas frases de há muitos anos atrás.

A diferença? Os papéis inverteram-se...

E eu não gosto nada.

Não me importo de ter sido estúpida e não me ter apercebido dos sinais.
O que, de facto, me importa e me incomoda é o ter deixado de acreditar…

Mas que aprendi uma enorme lição de vida, ai isso aprendi e nunca mais vou esquecer!

E, com isso, cresci. Foi uma queda enorme mas estou mais forte do que nunca.


Mas, (isto só para nós que ninguém nos ouve), preferia não ter caído...era sinal que ainda acreditava.
 
 
 
 
 

Regresso ao Tribunal...

Esta manhã regresso àquele que foi o meu "habitat" durante 20 anos.

Não na qualidade de defensora mas de testemunha.

Espero que não me aconteça o que ocorreu da primeira e única vez até ao momento em que fui testemunha: aborrecer-me a sério com o Colega que representava a companhia de seguros.

É melhor ir repor a minha dose de nicotina e cafeína para tudo correr bem...


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

"Ataques de tubarões aumentaram em 2010 para máximo de uma década "




Chamem-me doida mas eu cá tenho mais medo dos ataques dos "tubarões-humanos".

É verdade que ambos são traiçoeiros. Não é menos verdade que um ataque de um tubarão pode ser mortal enquanto que o outro apenas nos fere.

Mas, aqui no nosso cantinho, a probabilidade de sermos atacados pelos "tubarões-humanos" é infinitamente maior e, ainda por cima, o ataque surge de quem não esperámos.


Dia dos Namorados...



Deve ser contágio.

Uma pessoa vê os jornais e só vê alusões ao dia.

Olha para as montras e lá está o "coraçãozinho" vermelho a brilhar.

Como tenho a mania da contradição tentei encontrar algo que falasse de separação e encontrei. Ainda por cima com uma das minhas músicas favoritas (quem escreveu este tema merecia viver para sempre)...




N.B - Não quer dizer que tenha deixado de ser romântica. Mas o ano passado ensinou-me a não acreditar muito nas pessoas em matéria de afectos. E, porque não assumir, fiquei um pouco cínica...É a vida. Temos pena...!!!


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A lei da vida humana...

"É uma lei da vida humana, tão certa como a da gravidade:
para vivermos plenamente, precisamos aprender a USAR as coisas
 e a AMAR as pessoas...
Nunca AMAR as coisas nem USAR AS PESSOAS!"



Era bom se este pensamento fosse seguido por todos nós mas a experiência tem-me demonstrado que anda muita gente a desrespeitar esta lei da vida...

Alguém disse, cinicamente, que as leis foram feitas não para serem respeitadas mas para serem violadas. Eu prefiro respeitar.

Deixo-vos com um tema que já não ouvia há muitos anos.

Fez-me companhia no regresso a casa e fez-me recordar factos e pessoas carinhosamente "guardados" num recanto da mente.

Era o tema preferido de um amigo que se deixou enredar pelos teias da droga e que viria a morrer por causa dela com apenas 19 anos. D., esta é pela tua memória...


"Jeanny, quit livin' on dreams

Jeanny, life is not what it seems

Such a lonely little girl in a cold, cold world

There's someone who needs you

Jeanny, quit livin' on dreams

Jeanny, life is not what it seems !!!!"






...

Estou cansada.

Estou com saudades (mas devo ser só eu).

Acho que a idade começa a pesar...

N.B - O facto da minha irmã "caçula" fazer hoje 35 anos não ajuda nada. É que fui eu que a criei. Fui a primeira a quem ela chamou "mãe". E eu só tinha nove anos de idade...


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

E dentro de meia-hora começa uma das minhas séries preferidas

Pelos argumentos fantásticos que apresenta e pelas excelentes interpretações.




Mentes Criminosas

" Não é mais carinhoso, por isso, pôr os «palitos» a alguém — continua a ser exactamente o mesmo que pôr os outros"


" - Traíste a tua mulher?

- Eh pá, não sejas tão radical. Foram só uns beijos e uns apalpanços. Não fui com a gaja para a cama. Mais a mais, homem que é homem não consegue fugir a uma provocação".


Nada melhor para começar uma segunda-feira do que ouvir um "fanfarrão" a contar, alto e a bom som, as suas "competências" em matéria de sedução.

Sempre me fez uma enorme confusão ouvir algumas pessoas a "gabarem-se" da sua performance sexual ou de "caçador(a)".

Assim como a prepotência demonstra insegurança, todo(a) aquele(a) que necessita de fazer publicidade às suas performances deve ter uma vida muito  solitária.

Mas este diálogo fez-me recordar um texto do incontornável Miguel Esteves Cardoso,  in 'A Causa das Coisas', delicioso...como sempre :

"Na gíria portuguesa, os palitos são a versão económica, e mais moderna, dos cornos. Os cornos, à semelhança do que aconteceu com os automóveis e os computadores, tornaram-se demasiado volumosos e pesados para as exigências do homem de hoje. Daí a crescente popularidade dos mais portáteis e menos onerosos palitos. Contudo, visto que se vive presentemente um período de transição, em que os novos palitos ainda se vêem lado a lado com os tradicionais cornos, continuam a existir algumas sobreposições. Uma delas, herdada do antigamente, deve-se ao facto dos palitos não se saldarem numa diminuição proporcional de sofrimento. Ou seja, não dão uma mera dor de palito — dão à mesma, incontrovertivelmente, dor de corno. Não é mais carinhoso, por isso, pôr os «palitos» a alguém — continua a ser exactamente o mesmo que pôr os outros.
Tudo isto vem a propósito da forma atípica, entre os povos latinos, que assume o machismo português. Não se trata do machismo triunfalmente dominador, género «Aqui quem manda sou eu!», do brutamontes que não dá satisfações à mulher. Não — o machismo português, imortalizado pelo fado «Não venhas tarde», é um machismo apologético, todo «desculpa lá ó Mafalda», que alcança os seus objectivos de uma maneira mais eficaz. É, de facto, o machismo que, não só dá satisfações, como vive delas.
O machismo português é o machismo, não da força masculina, mas da fraqueza. Não consiste no homem armar-se em agressor, mas em vítima. O logro é este: o homem apresenta-se sempre à mulher como vítima da natureza «de homem», dele. Ser homem, para o machista português, é ser essencialmente fraco. É um não-ser-capaz de resistir às tentações; um envergonhado «já sabes como é, filha» que serve para legitimar todos os privilégios de que goza (aos quais chama «deslizes»). À mulher não se admitem estes abusos — os copos, as entradas às tantas da manhã, os romances — porque o homem português considera a mulher um ser superior. Como é superior — mais forte, mais séria, mais responsável, mais ajuizada — não tem, muito simplesmente, direito a nada.



O homem trata-a como se trata um deus. Julga que ela sabe tudo e, mesmo quando ele lhe mente, sabe que ela não se convence. Pensa também que ele pode tudo e é daqui que vem o medo enorme que lhe tem. E, tal como se faz com um deus, ele peca e pede perdão, mas sem perdoar em troca — porque um deus, por definição, não pode pecar. Se acaso uma mulher não corresponde a este comportamento divino, é logo considerada uma desgraçada, uma meretriz, uma sem-vergonha. Em suma: no fundo, uma criatura tão baixa e desprezível como um homem.
Logo, é a inferioridade do homem — infinitamente confessada, declarada e propagandeada — que lhe impõe o direito de pecar e ser perdoado, e a superioridade da mulher que lhe confere a obrigação de perdoar. O homem, no machismo português, é pouco mais que uma pilha imponente e irresistível de vulnerabilidades. As outras mulheres atraem-no sempre contra vontade, e ele, coitado, não se consegue defender e vai-se instantaneamente abaixo. Como cantava o Carlos Ramos «Tu sabes bem que eu vou para outra mulher, que eu só faço o que ela quer...». A mulher, cheia de uma compreensão indistinguível da santidade, vê-o da janela, coração a sofrer de amor e de piedade, e apenas lhe pede («com carinho») que não venha tarde, «sabendo que ele vem sempre mais tarde». É este o machismo estritamente português, a meio-caminho entre o «Desculpem qualquer coisinha» e o «Era uma vez um rapaz». Nunca diz, à castelhana, «Quero e posso!»; nem disfarça, à italiana, dizendo «Posso mas não quero». Não. Diz, muito à portuguesa «Não quero, mas o que é que tu queres?, é o que posso...». O homem português nunca tem culpa. Arrepende-se sempre, mas não tem culpa porque não consegue deixar de fazer (por muito que não tente) as coisas que lhe apetece imenso fazer. A mulher, em contrapartida, tem quase sempre culpa. Tem, por exemplo, a culpa de atrair o homem, não porque o queira atrair (o querer ou não é irrelevante), mas, simplesmente, porque é mulher, e ele é homem, e não há absolutamente nada a fazer...
O machismo português não é afirmativo e orgulhoso frente à mulher. É um machismo conjuntivo — «Eu bem gostaria de ser fiel, mas...», ou «Eu bem gostaria de passar mais tempo em casa, mas...», ou ainda «Eu bem gostaria de não ser como sou, mas...». É esse «mas» que torna o machismo português diferente — não é tanto de macho como de «mas», não é tanto um autêntico machismo como um masismo. Ele não é senhor do seu destino, como ela é do dela (e do dele). As coisas acontecem-lhe, ele bem tentou; foi uma coisa que lhe deu, ele nem sequer deu por ela, e, pronto, «o que é que tu queres, filha?», aconteceu...
A relação entre o homem português e a mulher é vista (pelo homem), como a relação que tem cada um com a sua consciência. E, ao passo que cada um pode andar na boa vai-ela (e depois penitenciar-se), o mesmo não se imagina (nem consente!) à consciência. E, o mais engraçado de tudo, é que a mulher que «sabe tudo», até isto sabe. Ou seja: sabe perfeitamente que esta do «Tu sabes bem...» é pouco mais que uma excelente treta que os homens propagam para poderem pensar que se divertem mais do que as mulheres. O que torna a mulher portuguesa ainda mais superior. Claro.
Tudo isto para regressar, sem dor, à questão dos palitos. A tese central, criação única do machismo português, é esta: É muito fácil pôr os palitos a um homem (basta a mulher olhar para outro), mas é quase impossível pôr os palitos a uma mulher (porque nunca se consegue enganar a consciência). Um homem pode ser, por dá-cá-aquela-palha, um «corno manso», o que é muito pior que ser um corno selvagem ou só semicivilizado. Mas não existe, na língua, correspondência para o sexo feminino. Os palitos são uma coisa terrível que as mulheres podem pôr aos homens mesmo sem chegar a pô-los; mas que os homens nunca podem pôr às mulheres, por muito que lhos ponham. Nesta vantajosa lógica, bastante mais complexa e respeitosa do que aquela que anima outros machismos menos atlânticos, se encontra a alegria e a tristeza do autêntico macho português — aquele que vem sempre mais tarde, mas cada vez mais cabisbaixo. "


Tenham uma grande semana!




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