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domingo, 24 de outubro de 2010

Orgulho... ou fraqueza infantil?




"Todos querem a paz, mas há muita gente que não se dispõe a fazer as pazes. Parece que não acreditam que duas pessoas zangadas ou um casal desavindo se possam reconciliar. Preferem afirmar posições. De facto, o orgulhoso não é inteligente! Se fosse inteligente, já teria percebido que a coisa mais humana é levantar-se dos seus erros e recomeçar cada dia. Não o tentar e agarrar-se aos seus direitos parece força, mas é fraqueza infantil."


(Padre) Vasco Pinto de Magalhães, in "Não Há Soluções, Há Caminhos"


Até porque, o outro lado pode estar cansado de dar sempre o primeiro passo para a reconciliação. E, quando dermos conta disso pode ser tarde de mais...

E vocês? São orgulhosos?


 

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Remorso?


O remorso é a única dor da alma,
que nem a reflexão nem o tempo atenuam.
Madame de Stael

Sempre defendi que quando tomámos qualquer decisão que tenha sido devidamente ponderada, não há lugar ao arrependimento e, concomitantemente, ao remorso.

E quando é que devemos considerar que uma decisão foi devidamente ponderada? Na minha opinião, quando, independentemente das consequências e do tempo que passou, não nos arrependemos da decisão que tomámos.

Recordo-me quando uma amiga minha me perguntou como é que sabia que estava pronta para iniciar a sua vida sexual. Respondi-lhe na altura que ela estaria pronta quando conseguisse responder a três questões: se gostava da pessoa, se era com ela que queria que fosse a primeira vez e se tinha a certeza que, independentemente da relação continuar ou não, nunca se arrependeria da sua decisão. Ela olhou para mim e disse que eram muitas questões. Talvez. Mas, para mim, era a diferença entre uma decisão devidamente ponderada ou uma decisão impulsiva.

Quando afirmámos que não nos arrependemos daquilo que fazemos é porque assumimos que todos os nossos actos/decisões foram, na nossa perspectiva, os melhores face às circunstâncias que os rodearam.

Mas, independentemente desta nossa convicção que se baseia naquela minha máxima de vida "nunca chores por aquilo que fizeste, mas por aquilo que poderias ter feito", pergunto: alguma vez sentiram remorsos de alguma decisão que tomaram? Mesmo que a vossa decisão tenha tido a melhor das atenções?

Ou será que tudo reside no medo de assumir que erramos e, pior ainda, não gostamos de dizer uma simples palavra: "desculpa-me".

É o desafio para hoje.

O confessionário está aberto.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A verdade alivia, ou magoa?


Miguel de Cervantes afirmou:

" A verdade alivia mais do que magoa.
E estará sempre acima de qualquer falsidade
como o óleo sobre a água.
"

O desafio é saber se será sempre assim.

Haverá alguma situação em que vocês prefiram desconhecer a verdade?

E quando sabem que a "vossa" verdade vai fragilizar, ainda mais, outra pessoa? Utilizam a "mentira piedosa"? Já a utilizaram? Em que situação?

Ou, independentemente das consequências usam sempre da verdade?



quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Medo ou covardia?




Medo - Sentimento de inquietação, de apreensão em face de um perigo real ou imaginário / Apreensão; receio; temor; sobressalto.

Covardia - Falta de coragem; pusilanimidade; não lutou por covardia.

Fonte: Dicionário Encilopédico Koogan Larousse


Já tive medo muitas vezes.
Medo de não ter correspondido às expectativas de quem gosta de mim.
Medo de ter magoado alguém de quem gosto.
Medo que algo de mal aconteça a quem gosto.

Já fui covarde. Muitas vezes.
Quando deixei de lutar pelos meus sonhos.
Quando não lutei por algo ou alguém de que(m) gostava.

Mahatma Gandhi afirmou:


O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não.


O medo pode ser útil no sentido de não corrermos riscos desnecessários para atingirmos um fim e/ou objectivo. Mas a covardia impede-nos, muitas vezes, de sermos felizes.


E vocês? Já tiveram medo? Já deixaram ir alguém que amavam ou abandonaram um sonho por covardia?


Está aberto o confessionário...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Esquecimento...


Não há maior vingança do que o esquecimento.

Baltasar Morale


Não sei se o esquecimento é uma forma de nos vingarmos.

O meu marido acusa-me muitas vezes de eu ter uma memória selectiva. E tem razão. A brincar, costumo responder que a minha doença auto-imune apenas afecta o meu estado físico. Agora, no 5º piso não há invasão que não seja combatida.

Até parece que os meus parcos neurónios nasceram com uma capacidade anormal de eliminar aquilo que não quero, ou me recuso, a recordar.

O problema é que nesse processo de eliminação só entra o material devidamente empacotado.

E vocês? Esquecem-se facilmente?

E a propósito de esquecimento, aqui fica o meu poema preferido de Florbela Espanca:

"Esse de quem eu era e que era meu,
Que foi um sonho e foi realidade,
Que me vestiu a alma de saudade,
Para sempre de mim desapareceu.

Tudo em redor então escureceu,
E foi longínqua toda a claridade!
Ceguei... tacteio sombras... que ansiedade!
Apalpo cinzas porque tudo ardeu!

Descem em mim poentes de Novembro...
A sombra dos meus olhos, a escurecer...
Veste de roxo e negro os crisantemos...

E desse que era meu já me não lembro...
Ah! a doce agonia de esquecer
A lembrar doidamente o que esquecemos!"

Florbela Espanca in RELIQUIAE (1931)











quarta-feira, 27 de maio de 2009

O desafio de hoje....


Millôr Fernandes afirmou:

Viver é desenhar sem borracha.


Não tenho qualquer dúvida que a vida seria bem mais fácil se pudéssemos apagar com uma simples borracha as desilusões que vamos tendo ao longo da vida. Mas não só. Quantas vezes demos por nós a pensar "porque raio fiz isto", ou, "porque não fiquei calado(a)"?

O desafio de hoje é este: O que apagavam da vossa vida se pudessem? (Para além dos impostos e dos políticos, claro está...)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Finalmente, vamos falar de sexo...




Já aqui se falou de amor, amizade, paixão, infidelidade, ciúme....mas nunca se falou de sexo como tema principal, sabendo nós que em matéria de sentimentos e afectos o sexo ocupa uma parte importante nas nossas vidas (ou deveria fazer).


Alguém afirmou:



"Você pode amar muito uma pessoa e ir para a cama com outra"



Concordam com esta frase? Já o fizeram? Se o fizeram, foi pelo sexo apenas? Vamos lá às confissões que se aproxima o fim-de-semana.



Adenda: Porque os comentários até ao momento têm sugerido uma interpretação que não é a que a frase representa no contexto em que foi retirada, esclareço que a mesma deve ser entendida como o VCosta referiu no seu comentário, isto é: quando se ama alguém que não o(a) parceiro(a).

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O Segredo!



Há tempos escrevi que gostava de ser alguém sem sentimentos. Seria uma forma de não sofrer.


Esta ideia, utópica eu sei, vai ganhando uma força imensurável dentro de mim.


Parece-me uma excelente capa. Nem que seja só a fingir. E eu, sou óptima a fingir.



Já Fernando Pessoa dizia:



O mundo é de quem não sente.

A condição essencial para se ser um homem prático

é a ausência de sensibilidade.


quinta-feira, 30 de abril de 2009

Já cairam em tentação?





Laurence Peter afirmou:


"O problema de resistir a uma tentação é que você pode não ter uma segunda oportunidade"



Vamos lá desbobinar:


1º Já caíram em tentação?


2º Estiveram para cair mas resistiram?


3º E se resistiram, tiveram outra oportunidade?


4º Se não tiveram, estão arrependidos?



quarta-feira, 15 de abril de 2009

E o maior arrependimento?






Já confessámos as nossas desilusões.


Teremos a mesma coragem para falar do mal que já cometemos?


François Rochefoucauld, afirmou:

O nosso arrependimento não é tanto um remorso
do mal que cometemos,
mas um temor daquilo que nos pode acontecer


Qual foi o maior "mal" que cometeram até hoje?




terça-feira, 14 de abril de 2009

A maior desilusão foi?





Vocês já sabem que quando ando com um humor que não cativa nada nem ninguém, me dá para fazer perguntas tolas.

Mas, considerando que este ano tem sido o ano das desilusões para mim, pergunto:

Qual foi a maior desilusão que tiveram até hoje?

Façam de conta que este blogue é um confessionário colectivo.

Só que aqui não há penitências...quer dizer, descontando os os desabafos que escrevo.

Adenda...

É curioso que todos tenham mais ao menos a sensação de que é impossível esquecer algo ou alguém que foi verdadeiramente importante para nós, a não ser por breves momentos (Eu mesma).

Também concordam que o tempo poderá contribuir para nos esquecermos por breves momentos de algo ou alguém que nos marcou.

Mas nenhum de vocês se pronuncia quanto às tentativas de esquecer.

Porque será? Não vale a pena? É, de facto, impossível esquecer algo ou alguém verdadeiramente importante?

Ou, apenas e tão só, não querem esquecer porque precisam dessas memórias?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Esquecer...





Alguém escreveu:


"Não existe o esquecimento total.

As pegadas impressas na alma são indestrutíveis..."



Todos nós, em determinadas alturas da nossa vida, tentamos esquecer algo ou alguém.


Não vou perguntar se o conseguiram.


Pergunto: como tentaram esquecer?

segunda-feira, 9 de março de 2009

Desilusão...


Alexander Pope afirmou:

"Feliz do homem que não espera nada,

pois nunca terá desilusões"

A vida tem-me ensinado a não esperar demasiado do ser humano. Mas sempre fui uma péssima aluna na disciplina da vida. Se houvesse atribuição de notas levaria uma negativa sem qualquer margem para dúvidas.


E, talvez por isso, as minhas maiores desilusões resultam do facto de eu acreditar no "outro". De acreditar que a amizade não é uma palavra vã.


Mas é uma crença que se aproxima de forma perigosa da ingenuidade...


Mas esta sou eu. E vocês? O que vos desilude mais?


sábado, 8 de novembro de 2008

Partir? Ou ficar à espera?



Já afirmei aqui neste espaço que, para mim, o amor é algo tranquilo, sereno e ao mesmo tempo forte e sólido, que não depende do humor nem do desejo e não está sujeito a chuvas e trovoadas, que sobrevive à rotina, à convivência, às crises financeiras, aos problemas materiais, físicos, familiares, de trabalho. Afirmei que amar também é admirar, conviver, conhecer, partilhar, participar, dividir e aceitar.


Mas o amor, inevitávelmente, tem que ser vivido a dois e só é possível quando os dois querem e desejam.



O amor é como a valsa. Para se dançar são precisos dois.


Quando um não quer, o que fazer? Partir? Ficar à espera?


Digam de vossa justiça.


quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Alguém quer os meus? Ofereço...




Hoje dei por mim a pensar, sim às vezes também me dá para isso, da vantagem que seria não termos sentimentos.

Ter sentimentos é complicado e proporciona quase sempre confusões.

Reparem:


Todos concordarão que os primeiros impulsos são sempre os mais verdadeiros. O que fazemos? Reprimimos os impulsos e acabamos por ter atitudes que são tudo menos aquelas que gostaríamos de ter.

Outro exemplo?


Gostámos de alguém, não somos correspondidos. O que fazemos? Depende de pessoa para pessoa mas a maioria anda encostada às paredes, feitos "calimeros", a bradar contra tudo e contra todos, questionando-se que mal fez a um ente qualquer para ter tanto azar porque até é boa pessoa. Outras existem que se fazem de fortes e tentam passar a imagem de que está tudo bem, que não estão minimamente afectadas, que a vida é para andar e não para estar sentado em qualquer paragem. Balelas. Não ser correspondido, independentemente da atitude posterior que tomemos, doi e magoa, ok?

Mais um?

Alguém que gostámos magoa-nos. Que fazemos? Bom, uns ripostam forte e feio numa de competição para ver "quem magoa mais quem". Outros, pelo contrário, utilizam a táctica de vítima de guerra e consequente stress pós traumático. Mas existem aqueles que do alto da sua imensa sabedoria exclamam: "a mim só magoa quem eu quero".

Sentimentos?

São bonitos, não digo que não.

Sentimentos?

Fazem parte da vida, eu sei. Não nasci ontem.

Sentimentos?

Fazem-nos crescer enquanto seres humanos? Eu sei. Já vendi essa teoria imensas vezes neste e noutros espaços.

Mas digam lá que não era bom sermos apenas seres racionais, despidos de sentimentos e emoções?

É que, venham com as teorias que vierem, os sentimentos magoam e fragilizam.

Então, quando estamos sós...mesmo estando nós habituados à solidão...

sábado, 22 de setembro de 2007

O Amor e a Paixão...



Qual é a diferença entre a Paixão e o Amor?

A paixão prescinde o amor, pois é um sentimento de encantamento, de êxtase que nos deixa enfeitiçados e “tomados”. Enquanto que o amor vem após a paixão; é como se a paixão fosse o clímax da agonia da Fênix e o amor a sensação de renovação ao renascer das cinzas.

Na realidade, o amor é algo tranqüilo, sereno e ao mesmo tempo forte e sólido. Algo que não depende do humor nem do desejo e não está sujeito a chuvas e trovoadas. Sobrevive a rotina, a convivência, as crises financeiras, aos problemas materiais, físicos, familiares, de trabalho. Enfim, amar também é admirar, conviver, conhecer, partilhar, participar, dividir e aceitar ... O amor independe da distância, não sucumbe as crises e não acaba.

O que caracteriza a paixão é a intensidade, o imediatismo (proximidade também), a falta de limites, o apego e, inclusive, um entusiasmo e admiração exagerados em relação a pessoa querida. Quando estamos apaixonados criamos muita expectativa em torno do relacionamento e da pessoa de modo que acreditamos não existir obstáculos para a felicidade. Tudo isso porque a paixão é cega e é, como afirmam alguns psicanalistas e psicólogos, um sentimento infantil porque pode ser comparada a relação mãe-bebê. Para o bebê há apenas ele e a mãe, e este comportamento eu-você (e para que existe o resto???) é muito comum nos apaixonados.

E assim os apaixonados seguem sua senda: “nós dois e tudo pode ser enfrentado de frente e sem medos”. E logo o tempo passa e um dia aquela expectativa é confrontada com a realidade então algo muda. Algo ocorre e se não há um sentimento genuíno ali, a paixão simplesmente acaba porque não houve campo para o amor nascer, crescer e se instalar. Não há realmente afinidades, só sobrevém os defeitos e o que se julga falha na outra pessoa.

E se houver algo mais que paixão, você entenderá a transformação da paixão em amor, e perceberá que simplesmente "gosta" da outra pessoa, tão simples e sublime ao mesmo tempo. E continuará a notar seus defeitos mas eles não serão obstáculos, não serão feios. Aprenderá a enfrentar os desencontros com tolerância e aniquilará a frustração. No amor toleramos, perdoamos, cuidamos e esperamos. Nos calamos quando achamos que isso vá ajudar e reclamamos apenas com a mesma finalidade, respeitamos o silencio e aprendemos a ouvir. Somente um estado de amor nos permite tolerar e suportar nossas dificuldades somadas as dificuldades da pessoa amada. Somente num estado de amor entendemos que não há espaço para a desconfiança, que o que importa é a amizade, a cumplicidade e a lealdade.

A paixão é uma ilusão é um espelho que reflete os estados ilusórios de nossos egos, todavia ela tem seu valor, nos faz crescer porque também é essencial a todo relacionamento homem-mulher (que não seja amizade) pois é ela, a paixão, que constrói o amor. Pode haver paixão sem amor, paixão esta que acabará, mas é difícil existir amor, entre um homem e uma mulher, sem a paixão inicial.

Ninguém é capaz de saber se vai amar ou se vai apenas se apaixonar, nem poderá prever se a paixão vai permanecer por um tempo e um dia acabar ou se se transformará em amor. Mas todos sabem que quando aquele sentimento que "parecia tudo" acaba, é porque não era amor, apenas paixão e desejo.

É verdade que a paixão dura menos que o amor pois assim que o sonho acaba, a paixão acaba. O paixão é ilusória, é onírica e o amor é real. Temos o primeiro contato com ele ao nascermos (o amor da mãe) e logo o aprendemos. A paixão acontece conforme vamos crescendo e percebemos que um flerte casual pode amadurecer se tornar paixão e se transformar em amor. Veremos depois que aquele sentimento que fazia com que nos sentíssemos mais vivos, invulneráveis e completos era amor quando permanece e sobrevive a todas intempéries da vida, MAS se acabar foi porque era apenas uma paixão.

Existem paixões efêmeras, transitórias, temporais ... mas amor é para toda vida. Não estou afirmando que as pessoas vão, necessariamente, viver ao lado do suposto ser amado para sempre, pois mesmo que haja amor de sua parte, isso não quer dizer que haverá do outro lado, ou que o outro, e mesmo você, serão fortes o suficiente para lutar e sobreviver aos embates da vida e especialmente da comunidade, sociedade, habitat e meio. A vida poderá te separar da pessoa amada, mesmo assim ela será inesquecível para você pois é verdade que o amor é algo único em nossas vidas.



"Também espero Pensador.."

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