quarta-feira, 15 de maio de 2013

Não gosto da palavra "ADEUS"...


Imagem da net


Como não gosto da palavra "Nunca".
 
 
Não gosto da sensação do definitivo. Da sensação que nada mais há a dizer e/ou fazer.
 
 
Estive afastada nas últimas semanas.
 
 
Podia argumentar que ando muito ocupada e que não tenho tempo para escrever no blogue que fez há poucos dias 6 anos. Estaria a mentir... O tempo sempre foi escasso mas nunca impedimento para continuar por cá.
 
 
Estive ausente por decisão própria. Porque entendi, e entendo, que preciso de fazer a "minha travessia no deserto". Uma travessia que terá que ser, necessariamente, só.
 
 
É por isso que não digo Adeus.
 
 
Não gosto da sensação do definitivo.
 
 
Prefiro dizer um "Até breve". Porque as travessias, por mais longas e penosas que possam ser, nos conduzem a qualquer lado. E, quem sabe, me possa conduzir, uma vez mais, à vossa companhia.
 
 
Não vou individualizar todos os que estiveram comigo desde 2007.
 
Assim, a todos os que partilharam comigo esta viagem de seis anos um simples "obrigada". Pelo muito que aprendi. Pelos sorrisos e gargalhadas que dei, pelas lágrimas que verti, pelas emoções que senti. Por aquilo que não esqueci.
 
 

Como não podia deixar de ser, termino com um pensamento. Um que define a situação que hoje se vive.

"Hoje, a vida das pessoas, é terrífica, disse para consigo molhando os lábios no seu whosky. Paira no ar uma angústia horrível. E como poderia ser de outro modo? Agarram-nos pela garganta, obrigam-nos  a trabalhar de manhã à noite, embrutecem-nos, infligem-lhes necessidades que não têm a ver com eles, que os desviam, que os pervertem. Proíbem-nos de sonhar, de vaguear, de perder tempo. Usam-nos à tarefa. As pessoas já não vivem, são usadas. Em lume brando."


Katherine Pancol

"Os olhos amarelos do crocodilo"
 
 
 
Mas deixo-vos também uma sugestão. A leitura do comunicado do Director da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto de 5 de Maio de 2013. Para reflectir. Porque, como escreve Jorge Olímpio Dias, "...O que fazemos e as posições que assumimos são o resultado de uma escolha...a coragem de escolher  é a grande questão da nossa vida, dado que toda a hora temos que fazer opções entre o correcto e o incorrecto, o verdadeiro e o falso, o belo e o feio, o elevado e rasteiro, o transcendente e o baixo, o ideal e o medíocre, o humano e o animalesco..".
 
 
Eu chamo a isto...Liberdade.
 
 
Sejam livres e tentem ser felizes.
 
 
E, porque posso voltar um dia....
 
 
...Até breve...



 
 
 

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