
Já afirmei aqui neste espaço que, para mim, o amor é algo tranquilo, sereno e ao mesmo tempo forte e sólido, que não depende do humor nem do desejo e não está sujeito a chuvas e trovoadas, que sobrevive à rotina, à convivência, às crises financeiras, aos problemas materiais, físicos, familiares, de trabalho. Afirmei que amar também é admirar, conviver, conhecer, partilhar, participar, dividir e aceitar.
Mas o amor, inevitávelmente, tem que ser vivido a dois e só é possível quando os dois querem e desejam.
O amor é como a valsa. Para se dançar são precisos dois.
Quando um não quer, o que fazer? Partir? Ficar à espera?
Digam de vossa justiça.