quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O amor é cego?




Ou será que o amor apenas faz realçar as virtudes e a minorizar os defeitos?

Ou, como dizem os "Clã", o amor tem o condão de descobrir o lado melhor do que parece defeito?

Mas será apenas cego? Nâo será cego, surdo e mudo?

E quando amámos quem não devemos? Então será que é cego, surdo, mudo e doido?

Eu gosto de pensar que o amor nos dá uma capacidade extraordinária: o de vermos para além do que o "embrulho" mostra.


"Ela tem boca torta, nariz grande, cabelo mal cortado, rói as unhas, usa cunhas, mas eu estou apaixonado.

Ele tem espinhas, sardas, pontos negros, e uma boca exagerada, desafina e desatina mas eu estou apaixonada.

Ela é ciumenta, rabugenta, embirrenta e tagarela, intriguista e moralista mas eu estou louco por ela.

Ele faz cenas gagas, altas fitas, não tem confiança em mim, faz-se caro, faz-me trombas, mas eu gosto dele assim.

Diz-se que o amor é cego, deforma tudo a seu jeito, mas eu acho que o amor descobre o lado melhor do que parece defeito

Diz-se que o amor é cego...

Diz-se que o amor é cego...

Porque eu gosto, gosto dele

E ela gosta, gosta de gostar de mim!"



1 comentário:

Geri disse...

O namorado de uma amiga fez um video com esta música adequando a letra a fotos dos dois e ficou fantástico!

Mensagens

Arquivo do blogue


Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso