Ghandi afirmou: "Um covarde é incapaz de demonstrar amor; isso é privilégio dos corajosos"
Por seu turno, Bob Marley disse: "“ A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de ama-lá"
É mesmo assim? Será que a recusa em amar alguém é um acto de covardia? Ou uma simples opção de vida? Isto é, o ser humano não está constantemente a ser posto à prova em matéria de amor?
Shakespeare questionou uma vez porque razão o amor, aparentemente tão doce, se torna prepotente e brutal quando posto à prova.
Eis o tema deste fim-de-semana. Digam da vossa justiça...
Bom fim-de-semana!
2 comentários:
A recusa implica escolha... será que podemos efectivamente escolher quem amamos? Poderemos escolher viver ou não o amor que sentimos... mas amar, acho eu, não se escolhe.
Não acho que seja cobardia não viver... é uma opção... triste, em minha opinião, mas uma opção. Tão válida quanto a minha, de viver. Quem será mais feliz? Há um medidor? Um peso? Uma medida? Nós somos a nossa medida. Temos de tentar ser felizes pela nossa medida e não pela medida alheia... os outros terão os seus outros pesos e outras medidas... outras escolhas...
Kisses
Ianita, os meus 44 anos permitem-me ter algum cuidado quando se trata de afectos.
Aprendi a não generalizar. No mundo dos afectos nem tudo é branco ou preto. Há zonas cinzentas. Muitas...
Assim, a liberdade consiste na possibilidade de podermos escolher e penso que podemos e devemos escolher quem amar mas, em determinadas circunstâncias, acredito que não se possa escolher viver com quem amámos.
Mas, no final, condicionada ou não, a escolha é sempre nossa.
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