segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Alguém me explica...


Como é que é possível existirem pessoas que se recusem a trabalhar preferindo ficar em casa a viver do rendimento mínimo garantido ou a recusar empregos enquanto têm o subsídio de desemprego? É que eu entrei na segunda semana de greve de zelo e já estou a dar em louca...


12 comentários:

Jasmim disse...

Olá querida Ni!
Espero que estejas bem... :)
Acho que é tudo uma questão de hábito... ou desábito!
Beijinhos com saudades de passar por aqui

NI disse...

E eu com saudades de ti. Espero que esteja tudo bem contigo.

Beijo

Anónimo disse...

Olá!!

Eu explico a minha parte, estou desempregada à 3 meses, também estou a dar em louca mas...

quando me oferecem metade do valor do fundo de desemprego... tenho mesmo de recusar e ficar-me pelo dito subsidio, infelizmente as empresas aproveitam se da crise para nos pagar mal mesmo muito mal...

E eu, tenho 2 bocas para alimentar cá em casa, para além das outras contas... logo preciso mesmo da outra metade do valor que teimam em não pagar...

Enfim... é a vida!

Beijos e não dês em louca para isso ja basto eu sim?

VCosta disse...

Eu só trabalho por necessidade também...

NI disse...

Chocolate, eu comecei a trabalhar com 15 anos em part-time para poder pagar os meus estudos. Aos dezoito já trabalhava em full-time e conciliava o trabalho com os estudos.

Sinceramente, não sei quanto tempo vou aguentar sem estar a fazer nada...

VCosta, eu trabalho por necessidade e por gosto. Ou melhor, trabalhava...

VCosta disse...

Eu comecei a trabalhar aos 18...
Não digo que não goste do que faço, embora andar a conduzir uns camiões fosse o meu sonho, mas a necessidade de ter dinheiro é a que fala realmente mais alto...
Mas também não gostaria de estar em casa a receber do estado sem ser na reforma, se ainda existir no meu tempo!!!
Infelizmente há muito desemprego e como a chocolate disse, muito trabalhinho mal pago infelizmente!

Missanguita disse...

Há gente para tudo...
E deve chegar a um ponto que se torna uma questão de hábito....
Por vezes nem é por maldade, mas por medo.

Sadeek disse...

Pois querida...mãe é mãe...AHAHAHAH

BEIJOOOOOOOOOOOO

pinxexa disse...

E quem te disse que os beneficiarios desses rendimentos não trabalham, hein Ni?
Para muitos deles os subsidios são uma espécie de segundo emprego. Têm os seus trabalhos, precários mas t~em, ganham o deles e depois ainda ganham o nosso!
Bem haja os nossos timoneiros que não conseguem impedir estas farsas!

Tentativas Poemáticas disse...

Olá NI
Tal como me me apresento no Perfil do Blogue: Indústria: Recursos Humanos; Actividade: Atirado para o Lixo.
Mesmo assim, recusei o Subsídio de Desemprego e arrependo-me. Quis criar postos de trabalho: Que burro! Estraguei a minha vida!
Recebi o montante global e abri, com o meu filho mais velho, duas lavandarias (roupa-branca e limpeza a seco) na Chamusca. O trabalho era demais. Só as Indústrias de Carnes Nobre enchiam-me a casa. Certo dia apontaram-me duas carabinas. Dois maridos de duas senhoras, as quais, juntamente com outras 18, foram lá enviadas pelo Centro de Desemprego de Torres Novas. Claro que nenhuma aceitou e ainda não tinham lá chegado as brasileiras nem as ucranianas. O Centro de Desemprego retirou-lhes o Subsídio, daí a fúria assassina dos cônjuges em final de dia. Passar a ferro? É realmente muito duro! Fali, claro! E tive de manter a porta aberta durante 4 longos anos.
O meu vizinho Orlando está a receber um Subsídio de Desemprego no valor de 700 euros (foi estofador de automóveis desde os 14anos). De vez em quando aparecem-lhe propostas de emprego a oferecerem-lhe o ordenado mínimo de € 450, sujeitos a contribuições e impostos. Desse valor tem de retirar uns euros para almoçar, uns euros para comprar o passe social, cumprir um horário de trabalho e aturar uns sacanas duns chefes e colegas. E os biscates?
Então o espertalhão deste português ía cair num negócio desses?
Ah! Já agora o meu desabafo. Comecei a trabalhar e a descontar para a Seg. Social com 12 anos de idade (hoje é crime). Como me reformei antecipadamente não tiveram isso em consideração mas sim o facto de me faltarem muitos anos para os 65. Levei um corte, e que corte, amiga!
Um abraço.
António

Eu Mesma! disse...

pois...
eis algo que tb nunca compreendi...

eu odeio ficar em casa impavida e serena...

NI disse...

A todos,

Como sempre disse não há verdades absolutas e há sempre excepções à regra. Quando me referi àquelas pessoas que vivem do rendimento mínimo e/ou do subsídio do desemprego recusando empregos, refiro-me àqueles a quem gosto de apelidar de parasitas. Ou, talvez politicamente mais correcto, os subsidio-dependentes. Aqueles que passam a vida no café e que vivem à custa do trabalho alheio.

Eu não consigo. Sabe bem, de vez em quando, fazer uma pausa no stress do dia-a-dia. Como sistema, não!

Bjs a todos

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso