segunda-feira, 2 de novembro de 2009

As palavras, a verdade e a mentira...




Usamos as palavras para transmitir o que sentimos, o que queremos, o que entendemos.

Usamos as palavras com as nossas verdades mesmo quando estamos a mentir a nós próprios.


Usamos as palavras para fazer de mentiras as nossas verdades.


Mas, no fundo, a verdade e a mentira, quando usadas através das palavras podem ser, apenas, duas faces da mesma moeda. O que para nós é uma verdade irrefutável, para outro é a mentira mais absurda.


E a verdade e mentira que damos a nós próprios através dos sentimentos? Muitas vezes interpretamos as palavras dos outros segundo a verdade que gostaríamos acreditar. Por exemplo, quando pretendemos acreditar que somos verdadeiramente importantes para alguém sem nos preocupamos de ver a verdade nas palavras desse alguém.


Ou mesmo quando acreditamos ser aquilo que, de facto, não somos. Mas é a nossa verdade. Ou será que é mais uma mentira que assumimos como verdade?

Poderíamos evitar muito sofrimento se evitássemos acreditar na nossa verdade e na verdade dos outros. Mas será que crescíamos enquanto pessoas?

Como Paulo Geraldo afirmou: "


"É árdua, sem dúvida, a tarefa de nos construirmos...Quando fingimos ser o que não somos... E esse caminho não pode trazer - nem a nós nem aos outros - nada de bom. Não é autêntico.
Acontece-nos por vezes que temos objectivos que exigem de nós aquilo que ainda não somos capazes de dar. Nesses momentos, devíamos compreender, simplesmente, que aquilo não é para nós; que ainda temos de crescer; que nos falta uma determinada porção de esforço e de luta"

21 comentários:

Eu Mesma! disse...

eu prefiro a minha verdade à mentira dos outros...

Paulo Lontro disse...

… temos objectivos que exigem de nós aquilo que AINDA não somos capazes de dar … nesses momentos, devíamos compreender, simplesmente, que aquilo não é para nós…”

Não posso concordar com esta frase!
Se ainda temos de crescer, se temos que fazer mais esforço, e se temos de lutar mais, pois façamo-lo, desde quando se pode dizer que “AQUILO NÃO É PARA NÓS”?

Quando temos um Objectivo é porque sabemos que ele É MESMO PARA NÓS, não é dito que seja fácil, que seja um clik dos dedos, que seja uma improvável fada madrinha a dar-nos o objectivo para a mão ou um sábio da montanha a dizer se é ou não é possível.

Quando não podemos atingir, numa determinada altura, um objectivo, seguramente podemos dar passos nesse sentido, o Objectivo existe e existirá sempre se essa for a vontade do ser que o determinou.

Passo a passo, meta a meta, esse objectivo será atingido, mais cedo ou mais tarde, com mais ou menos esforço mas…, é necessário acreditar sempre que ele vai ser atingido.

NI disse...

Eu Mesma, mas a tua verdade pode ser uma mentira?

Paulo, depende. Posso garantir-te que durante mais de 20 anos lutei para alcançar um objectivo. Não consegui atingir. Penso que nestas circunstâncias o melhor é pararmos e pensar se vale a pena lutar por algo que, sistematicamente, nos escapa das mãos e procurar outros objectivos.

VCosta disse...

A minha verdade é que manda...
Sigo-me por ela mesmo que seja mentira... hahaha
Vai um Magnum Essence?!
É que esté mesmo a apetecer e vou lá em baixo comprar um!

NI disse...

Vcosta, trazes cá um?

VCosta disse...

Anda cá tu... Segues para Norte!? lol

NI disse...

Apanha o metro, é um tirinho... Eu não posso. O chefe não deixa :)

VCosta disse...

Na minha terra não passa o metro! :) lol
Bem , lá terei que comer os dois, olham se fossemos 3! hahaha

NI disse...

Dasssssss...

:)

VCosta disse...

Não havia Essence...
Trouxe Sandwich...
Um Beijo assim meio p o lambuçado!
Hahaha

NI disse...

És mau...

VCosta disse...

Sou nada... Sabes que também não posso sair, ainda para mais que hoje é dia de S. Receber!!!

VCosta disse...

P.S.: Já vai na parte de bolacha... hummmmmmmmmm

NI disse...

Nem te respondo...

VCosta disse...

Compreendo perfeitamente...
Passa pelo meu blogue e vê o post...

Paulo Lontro disse...

Ni, quem sou eu para te dar lições de vida, interpreta pois isto como eu a pensar alto, Ok?

Se fosse fácil e obvio atingirmos todos, todos os nossos objectivos, este mundo era feito de pessoas no paraíso…

Considera estas pontos:

Que paixão depositaste nesses objectivos?
Quais as crenças que os suportaram?
Quais as estratégias que planeaste, como organizaste os teus recursos?
Qual a forma que escolheste para ir medindo os resultados que ias atingindo, onde ficaste, quanto conseguiste atingir do total planeado?
Quais os valores da tua vida estavam depositados e identificados nesses objectivos de forma a saberes, a teres a certeza de quanto eles valem mesmo a pena?
Qual a energia, empenho, depositaste neles?
Que laços estratégicos estabeleceste com outras pessoas para teres um network de sucesso?
Qual foi a tua qualidade de comunicação interna (o que disseste a ti própria de positivo e estimulante durante a tua luta) e externa (quem sabia ou conhecia esses objectivos de forma a darem-te apoio, energia, a serem o teu “grupo de paz”)?

Se a tudo isto, disseres que foi 100% então provavelmente avaliaste mal a viabilidade dos Objectivos, eram irrealistas e tu Super Mulher não és!

Mas…, se pensares, que NÃO fizeste tudo o que tinha de ser feito para obteres sucesso, aí… desistir é falhar, é não dar tudo, é não acreditar totalmente que os ias atingir e essa foi a razão do não sucesso.

Podes e deves partir para outros objectivos, claro!
Será no entanto importante rever o método, rever a credibilidade e crença que queres colocar para chegares ao Sucesso!

VCosta disse...

Não te levei o Magnum mas posso-te ajudar em alguma coisa?!

Missanguita disse...

Andas muito séria... está a ganhar-me... eu de vez em quando digo umas valentes palermices e ainda tiro forografias...
E o concurso dos objectos de cozinha, como ficou?

NI disse...

Paulo, confesso que não não tenho essa capacidade de programar tudo ao milímetro. Na minha estrutura mental não consigo conceber qualquer envolvimento pessoal sem emoções. E isso aplica-se no meu aspecto profissional. Talvez resida aí o meu fracasso.

VCosta, já fazes mito com a tua companhia diária :)

Missanguita, desculpa lá mas em matéria de palermices bato-te aos pontos. Aliás, quando acabei de escrever este post fui atá ao gabinete da Pinxexa e as minhas palavras foram exactamente estas: "acabei de escrever uma coisa que, sinceramente, ainda não consegui entender", ahahahahahah

Bjs a todos

Paulo Lontro disse...

Não há aqui muito mais programação do que é normal, aparenta haver mas não há, talvez haja um pouco mais de disciplina, apenas isso!

Eu sou um emocional Ni, isso é fácil de ver e sentir para quem me conhece.

Esta forma de pensar os Objectivos é muito Emocional, digo-te mais, é muito Emocional e não menos Espiritual senão repara nos passos que te defini:

Paixões,
Crenças,
Valores,
Energia espiritual e emocional,
Laços humanos para entreajuda,
Comunicação interna(autoavaliação) …

Então, continuas a pensar que não há envolvimento Emocional e espiritual bem vivos nesta estratégia de tratar os Objectivos?

Ora lê outra vez, sem preconceitos sem paradigmas!
Pensa porque passas (ou passavas) o tempo que passas no trabalho.
Pensa nas tuas relações familiares e com os amigos (pensa porque são eles tão importantes e sentes tanto a traição deles quando acontece).

Carinho Lontro

NI disse...

Paulo, admito que o problema está em mim por não conseguir canalizar da melhor forma as emoções.

Beijo

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