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"A maturidade permite-me olhar com menos ilusões,
aceitar com menos sofrimento,
entender com mais tranquilidade,
querer com mais doçura."
Lya Luft
Sou uma cinquentona que já teve a sua quota de esperanças e desilusões, de crenças e descrenças, de vitórias e derrotas, de alegrias e tristezas... e que continua a aprender a relativizar o que é, de facto, importante.
Que aprendeu que no amor nem tudo é possível. Porque nos afectos, o impossível não é uma questão de tempo.
Que as circunstâncias da vida muitas vezes nos obrigam a deixar partir quem amámos. Ou, simplesmente, sermos "substituídos". Porque nos afectos o ter não é verbo.
Que "o impossível pode acontecer" é o "Santo Graal" que todos querem ver, mas poucos ousam enfrentar. E, menos ainda, ousam alcançar!
Mas queremos acreditar que vamos alcançar. E percorremos a estrada da vida confiantes que o impossível vai acontecer. É isso que nos faz andar, muitos vezes sem rumo, perdidos na imensidão do deserto tendo apenas a esperança como guia.
Mesmo quando afirmámos que perdemos a esperança...e dizemos simplesmente que o amor, a amizade são simples ilusão...porque, na maioria das vezes é a ilusão que pretendemos ter como realidade...
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