segunda-feira, 31 de julho de 2017

Da confiança...ou da perda da mesma...


 Imagem da net
 
 
 
Em matéria de afectos não somos iguais. Não há uma linha comum a todos os seres humanos. Todos nós gerimos os afectos e as emoções de acordo com o que sentimos e racionalizamos.

O despirmos a nossa alma e os nossos segredos mais profundos a uma determinada pessoa é, acima de tudo, um acto de confiança e de coragem.

Confiança porque acreditámos que essa pessoa merece que sejamos um todo e não pequenas partes.

 Coragem, porque lhe estamos a confessar como nos pode destruir através dos afectos.

 E essa confiança é cega?

E quando a nossa confiança é traída qual é o mecanismo de auto-defesa que temos?

Criámos uma redoma protectora? "Pagámos da mesma moeda" ou somos fiéis à nossa forma de ser?

E se decidimos partir? Como se gere a saudade dos momentos de cumplicidade?

Sou daquelas pessoas que dificilmente mantenho uma relação depois da confiança ser quebrada.

Há quem confunda esta minha postura com orgulho ou com alguma dificuldade da minha parte em perdoar.

Aceito tal interpretação mas não concordo.

É que, para mim, a confiança é como uma simples flor. Ora, se amassarmos uma flor na nossa mão ela perderá, inevitavelmente, algumas pétalas.
 
E, quer se queira ou não, a flor nunca mais voltará a ser a mesma.
 
Se me perguntarem qual o tema que para ti representa a paixão? Eu responderia este:...
 
 
 

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