Imagem da net
Em
matéria de afectos não somos iguais. Não há uma linha comum a todos os seres
humanos. Todos nós gerimos os afectos e as emoções de acordo com o que sentimos
e racionalizamos.
O
despirmos a nossa alma e os nossos segredos mais profundos a uma determinada
pessoa é, acima de tudo, um acto de confiança e de coragem.
Confiança
porque acreditámos que essa pessoa merece que sejamos um todo e não pequenas
partes.
E
quando a nossa confiança é traída qual é o mecanismo de auto-defesa que temos?
Criámos uma redoma protectora? "Pagámos da mesma moeda" ou somos fiéis à
nossa forma de ser?
E
se decidimos partir? Como se gere a saudade dos momentos de cumplicidade?
Sou
daquelas pessoas que dificilmente mantenho uma relação depois da confiança ser
quebrada.
Há
quem confunda esta minha postura com orgulho ou com alguma dificuldade da minha
parte em perdoar.
Aceito
tal interpretação mas não concordo.
É
que, para mim, a confiança é como uma simples flor. Ora, se amassarmos uma flor
na nossa mão ela perderá, inevitavelmente, algumas pétalas.
E, quer se queira
ou não, a flor nunca mais voltará a ser a mesma.
Se me perguntarem qual o tema que para ti representa a paixão? Eu responderia este:...
Sem comentários:
Enviar um comentário