quarta-feira, 3 de março de 2010

Os meus brinquedos...

Continuando com a viagem através dos tempos da minha infância, recordo hoje os meus brinquedos.

Naquele tempo não havia playstation, jogos virtuais e afins.

Os rapazes entretinham-se com o pião ou com o carro de rolamentos (hoje objecto de campeonatos para os mais destemidos como o que acontece bem perto de minha casa todos os anos).





Havia também o famoso "rapa" que se jogava nas noites de natal.


A minha irmã mais nova que tem a capacidade incrível de partir ou estragar tudo o que lhe venha parar às mãos, deu cabo dos meus brinquedos.

No ano passado na feira de artesanato de Vila do Conde perdi o amor a algumas dezenas de euros e comprei a "minha cozinha" que guardo em local de destaque numa vitrine (a minha é bem mais bonita que a da imagem, mas não consegui encontrar uma igual).
Este ano vou tentar comprar a "minha máquina de costura".



E, quem sabe, o ferro de engomar...


6 comentários:

só 1 mulher disse...

Pois.. quem tem irmãos tem estas situações..
Eu tinha uma cozinha e uma cama, ambos de madeira, para a tucha, lindissimas, que ainda hoje guardo... já a tucha, ficou com a cara toda riscada, pela gaiata... e a cabeça foi-se.. o resto do corpo acabou no lixo..
E jogavas ao espeta? Eu era fã..

1 beijinho

Abobrinha disse...

Vai à "Vida Portuguesa" nos Clérigos que encontras algumas coisas destas... e talvez mais!

Por acaso pensei que ias falar dos teus brinquedos de adulta... pena...

Sadeek disse...

Podia-te dar para pior...AHAHAHAH

BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Sarraceno disse...

Olá, Cara Ni; boa-tarde.
As minhas recoradações remontam um pouco mais atrás.
Tive os brinquedos da época, mas recordarei sempre com saudade o arco e a gancheta de arame que fizeram as minhas delícias. O segundo foi uma fisga. Nunca os esquecerei.
E os pequenos livros de bolso, muito românticos que nos faziam sonhar. Colecção Pimpinela, Rosa, Orquídia, e outros com que o talento de Corin Tellado nos deliciava. rapazes e raparigas.
E as indeléveis cartas de amor onde despejávamos o coração.
As meninas recebiam-nas, suspiravam e quando o rapaz lhe merecia os seus sentimentos, guardavam-nas nesse dia apertadinhas ao coração. depois juntavam-nas numa caixa atadinhas com uma fita cor-de-rosa.
Era muito bonito.
É um prazer comentá-la.
Os meus cumprimentos

Rui disse...

Eu tive um (vários) carro de madeira e rolamentos exactamente igual ao da foto. A minha rua era íngreme e os tombos eram constantes. De uma das vezes rasguei os joelhos.
Mas o brinquedo que mais gostei foi um combóio de latas de sardinha de conserva. Fazia um furinho em cada lado e um araminho ligava as várias latas. A da frente tinha um bloco de madeira a fazer de máquina e depois era só guiá-la pela terra preta e mole do quintal, antes da minha mãe me ter que dar um grande banho.
Sabe bem recordar. :))
.

NI disse...

só uma mulher, eu jogava ao prego na praia e era uma verdadeira campeã, ahahahahah

Abobrinha, acreditas que apesar de estar do outro lado da ponte raramente vou para esses lados? Desconhecia. Se tiver oportunidade talvez dê uma prenda de anos a mim mesma. Quanto aos brinquedos de adulta: uma mulher como eu precisa lá de brinquedos, ahahahahaha

Sarraceno, quer acredites, ou não, ainda tenho alguns livros que referiste :) E quanto ao arco...bom, a minha irmã do meio era uma campeã. Os rapazes ficavam furiosos com ela, ahahahahah

Rui, quantas vezes tínhamos que ser nós a criar os nossos próprios brinquedos. O dinheiro não dava para tudo. No Natal, com um pouco de sorte, lá vinha um. Ou, então, no S. João quando os meus pais me compravam daqueles brinquedos de madeira :)

Bjs a todos

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