Não dá, não! Profunda verdade. Uma vida sem paixão não é vida. Não tem significado, não tem motivação, não tem nada. E quando ela, a razão dessa paixão desaparece, nós morremos com ela. Como um quadro deserto. Natureza morta, paisagem cinzenta, deserta e nua esbatida a esfuminho. Cumprimentos
Miguel, voltamos à mesma questão: o amor é incompatível com a paixão. Ou será que esta em vez de ser uma fase anterior ao amor é uma componente do próprio amor? (Eu entendo-te, mas adoro provocar!):)
Sarraceno, é redutor assumir a pauixão como relação amorosa. A vida deve ser vivida com paixão.
Eu Mesma, se estivermos a falar apenas de uma relação, sim.
" A paixão é um estado emocional ampliado ao limite, onde existe um fascínio pela outra pessoa que, muitas vezes, nos faz perder a individualidade e o raciocínio. É, sem dúvida, um sentimento exacerbado entre duas pessoas mas que tem um período curto. Alguns estudos apontam para um máximo de três anos, outros para menos. Eu acho que, normalmente, em média, é bem menos e andará à volta de um ano, um ano e meio. Ao fim deste tempo é destruída a idealização do outro e cai-se na realidade."
O que as pessoas chamam paixão pela vida, eu gosto de chamar empenho. Acho que tem de haver gosto e empenho pela vida porque isso dando-nos essa vontade que querem referir, permitindo viver os sentimentos com intensidade, não nos tira o equilibrio nem nos anula. A paixão cega-te. Perdes muitas vezes completamente a racionalidade.
Essa coisa da de ter de se viver na paixão, ou com paixão, como diz o Sarraceno, é uma frase feita - outra! - que, mais uma vez, serve para desculpar muita coisa.
Estou quase a acabar aquele post que te falei, a proposito do teu post do casamento (eu gosto de escrever, ler, reescrever, reler... e no fim fica sempre a faltar qualquer coisa...) e talvez te consiga explicar como vejo o Amor... Acho que vais gostar...
Ni, eu acho que as pessoas, cada uma, pode viver a vida como quiser, desde que respeite os sentimentos e as outras pessoas. Quem quer viver na paixão, que viva. Eu até acho que há pessoas que só sabem mesmo viver assim e, por isso, trocam constantemente de parceiro...
Faz um exercicio facil... Agarra no sexo, e lembra-te o que era ter sexo com paixão e o que era ter sexo com Amor...
Sexo, é fantástico (esquecemos as experiencias fracassadas, ok?). Sexo com paixão, é muito melhor... Mas sexo com Amor, é outra dimensão...
Tens aqui uma passagem sobre o que é fazer Amor com alguém quando Amamos incondicionalmente essa pessoa...
Mas isto, Ni, sou eu, vem de dentro de mim e, confesso, até eu tenho dificuldade em perceber-me... uma vez por outra. Olho a minha volta e percebo que este não é o meu mundo mas o mundo onde vivo... (já deves ter lido isto em algum lugar...)
O Amor tem toda a intensidade e dá-te toda a tranquilidade que a vida, no seu expoente máximo, dá... O resto... vai-se respirando...
É assim que também entendo. Se bem que paixão e desejo nem sempre sejam amor; amor é paixão, é desejo, é entrega sem limites nem fronteiras. Nem sempre soube o que hoje é para mim uma certeza. Só o amor preenche uma existência e dá significado à vida e às coisas. Amor; a simples e doce palavra que só o pronunciá-la já é uma carícia. Ou talvez seja a minha propensão de escorpião que vê diferente, sei lá.
Sabe Miguel, a minha concordância em cima era para com a Ni, que obviamente nunca poaderá ser pelo que expõe. Sente assim, pensa assim, acredita nisso e tem todo o direito. Mas acredite também, ou suponha apenas, que todos esses estudos feitos, todas essas averiguações que o senhor mostra, podem servir para quem quiser, mas que não para todos. Há, ou houve; homens e mulheres que souberam amar e que esse amor perdurou acima de tudo até à morte. Não acredita? Até para lá dela! Mas também acredito em si quando estabelece data como meta, digamos, como objectivo. É o que realmente se vê em profusão por todo o lado. Têm então estas pessoas menos amor que no passado? creio que não, mas...menos tolerância, apenas. Tolerância, e nem é precisa muita. Apenas a necessária para justificar vidas paralelas. Tolerãncia. conseguido isso, tudo o mais virá naturalmente. Se o conhecesse pessoalmente, gostaria de lhe oferecer um livro que escrevi. Saberia o que quero dizer.
Provavelmente não leu bem o que escrevi, ou interpretou alguma coisa de outro modo.
Aconselho a ler o que tenho escrito, se tiver paciência para isso pois se há coisa em que acredito e tenho defendido aqui é que o Amor é para sempre. Logo esse conceito de datas... não me diz nada!
Mas deve estar-se a referir ao facto de eu achar que a paixão, essa sim, é um sentimento com prazo. Acho! Não pelo facto de haver estudos que defendem isso pois há outros que defendem, noutos temas, outras coisas com as quais não concordo. Eu penso pela minha cabeça. E estou preparado para que grande parte das coisas estejam erradas. Mas terão de me convencer disso, com ideias e factos e não porque escreveram um livro (não me refiro ao seu caso!) ou fizeram um estudo com 400 pessoas...
Caso me queira oferecer esse livro terei muito gosto em o receber e em o ler. Tem um e-mail no meu blogue, por onde poderemos trocar outra informação, sem qualquer problema. Quem sabe não nos poderemos conhecer...
Miguel; efectivamente não li nada do que refere, não por que não me interesse ou por falta de tempo, mas simplesmente pensei tratar-se de um estudo que li algures sobre o assunto em questão. Vou lê-lo com todo o prazer e interesse, acredite. O meu livro não é um ensaio ou estudo sobre a matéria. Esses pouco me dizem já que, naturalmente, cada um tem a sua e a experiência que adqueri, pouca, foi contudo a suficiente para saber que nunca! Ou só muito raramente, as pessoas abdicam facilmente das suas convicções. É um romance, de ficção. Assim decidi que deveria ser, mas a si digo-lhe que nem tudo que vai fazer o favor de ler é ficcionado. Vou entrar em contacto consigo e obrigado por o ter aceitado. Desejo-lhe um BFS
Quem afirmou que os homens não entendiam nada de afectos não estava bom do 5º piso.
É curioso que nenhum dos dois respondeu directamente às questões que coloquei. Mas, como sou teimosa q.b, volto à carga:
A paixão é um afecto autónomo ou poderá ser um componente do próprio amor?
E só faz sentido falar de paixão quando enquadrada numa relação amorosa?
Se eu disser: "encaro a minha profissão com toda a paixão", estarei a perder a racionalidade? A paixão obriga, por si só, a perder a razão? Anula-nos enquanto seres humanos?
A ser assim, estou feita!!! Nunca senti paixão. Mau maria...
Enquanto durar a paixão, dificilmente amarás! A paixão tira-te a racionalidade que necessitas para amar. A paixão é quereres receber, ter, possuir, a outra pessoa. Envolves a outra pessoa de tal maneira que quase a "sofocas". Tem um sentimento de posse muito grande.
O Amor não é nada disso. É dares-te à outra pessoa. É viveres intensamente essa pessoa, sem a possuir (enquanto pessoa), sem o sofocar, de uma forma tranquila...
Em muitas situações, são sentimentos quase opostos. São, para mim, coisas diferentes.
O que dizes de usar o termo "paixão" sem ser sobre pessoas, é o mesmo que usares o termo "amo". Para mim é sempre no sentido figurado, querendo dizer que determinada coisa mexe muito contigo ou é muitissimo importante ou gostas muitissimo...
Paixão e Amor, ao contrario de gostar, são termos que se enquadram mais nos sentimentos entre pessoas... Mas podem, se conscientemente, ser usados para figurar outras situações.
A paixão não te anula como ser humano mas tira-te um bocado (grande) do discernimento...
(pronto, agora confessa que já tinhas saudades destes longos comentários...)
Vamos pôr de lado a Paixão/Amor, doentia e que não "ajuda" o amor, a prazo. Não vamos portanto meter o amor no assunto. Entendo que, sem dúvida, tudo na vida, para ser bem sucedido, deverá ser feito com "paixão". De outro modo, é uma sensaboria, que realmente "não dará nem para chupar um picolé" ! .
Ni; eu acho que respondi. Disse que a paixão é uma componente do amor, podendo igualmente essa suceder sem que o amor seja chamado. O que também disse foi: que para mim, o amor, como o senti e vivi, foi sempre com uma proifunda paixão. Amor, entrega, paixão e desejo, para mim são indissociavéis. Nada existe sem o outro e tudo se complementa. Mas isso sou eu que o sinto e o vivi, como disse. Não tenho a pretensão de que todos sejam obrigados ao mesmo. Mas há mais amores, claro. Há o amor aos filhos, aos irmãos e restantes familiares, ao trabalho, quando ele nos realiza; aos amigos e até...o amor ao próximo. Cada um e à sua maneira, desperta as paixões consentâneas com a nossa personalidade. Pode-se amar o trabalho com maior ou menor paixão, familiares e amigos dependendo da estima que nos merecem, e os outros, como os vemos ou como encaramos os seus problemas. Porque paixão e no sentido que o próprio substantivo indica, faz parte da nossa essência. Em quase tudo nós empregamos paixão. Até no clube de futebol de nossa preferência. De resto, não sei dizer mais nada. Sei o que senti e o que sinto e isso me basta; não interrogo mais a existência. Discutir o assunto também não o faço, tanto porque não me interessa, como na certeza de que nunca um consenso seria alcançado.
Para mim a paixão é um estado de "quase loucura", em que o sentimento faz-nos agir como se o mundo acabasse amanhã... fazendo coisas despropositadas, algumas delas engraçadas, mas tolas..
O amor, é a minha entrega a alguém, de corpo e alma, dando de mim para o fazer feliz, respeitando-o... e "crescendo" em conjunto até ao dia em que seremos um só... se tem paixão? não, tem amor...
Penso que as pessoas podem viver uma paixão, sem estarem propriamente a viver uma relação amorosa, acho eu, podem achar graça um ao outro, e limitarem-se ao sexo... e isso não é uma relação amorosa... e o sexo com amor, é outra coisa... é um sentir muito para além do que possamos tentar aqui explicar... há coisas que não têm explicação.. sentem-se
19 comentários:
Decididamente, eu prefiro muito mais fazê-lo com Amor...
Não se compara e dura mais...
Mas isto sou eu, que nem sou de cá!
Não dá, não! Profunda verdade.
Uma vida sem paixão não é vida. Não tem significado, não tem motivação, não tem nada.
E quando ela, a razão dessa paixão desaparece, nós morremos com ela.
Como um quadro deserto. Natureza morta, paisagem cinzenta, deserta e nua esbatida a esfuminho.
Cumprimentos
sim...
paixão é critico e importante mas... não é o mundo...
Miguel, voltamos à mesma questão: o amor é incompatível com a paixão. Ou será que esta em vez de ser uma fase anterior ao amor é uma componente do próprio amor? (Eu entendo-te, mas adoro provocar!):)
Sarraceno, é redutor assumir a pauixão como relação amorosa. A vida deve ser vivida com paixão.
Eu Mesma, se estivermos a falar apenas de uma relação, sim.
Beijos
Como está no post dos Ensaios:
" A paixão é um estado emocional ampliado ao limite, onde existe um fascínio pela outra pessoa que, muitas vezes, nos faz perder a individualidade e o raciocínio. É, sem dúvida, um sentimento exacerbado entre duas pessoas mas que tem um período curto. Alguns estudos apontam para um máximo de três anos, outros para menos. Eu acho que, normalmente, em média, é bem menos e andará à volta de um ano, um ano e meio. Ao fim deste tempo é destruída a idealização do outro e cai-se na realidade."
Aqui: http://ensaiossobreavidanaterra0.blogspot.com/2010/02/ensaios-relacoes-e-vontades.html
O que as pessoas chamam paixão pela vida, eu gosto de chamar empenho. Acho que tem de haver gosto e empenho pela vida porque isso dando-nos essa vontade que querem referir, permitindo viver os sentimentos com intensidade, não nos tira o equilibrio nem nos anula.
A paixão cega-te. Perdes muitas vezes completamente a racionalidade.
Essa coisa da de ter de se viver na paixão, ou com paixão, como diz o Sarraceno, é uma frase feita - outra! - que, mais uma vez, serve para desculpar muita coisa.
Estou quase a acabar aquele post que te falei, a proposito do teu post do casamento (eu gosto de escrever, ler, reescrever, reler... e no fim fica sempre a faltar qualquer coisa...) e talvez te consiga explicar como vejo o Amor... Acho que vais gostar...
Ni, eu acho que as pessoas, cada uma, pode viver a vida como quiser, desde que respeite os sentimentos e as outras pessoas.
Quem quer viver na paixão, que viva. Eu até acho que há pessoas que só sabem mesmo viver assim e, por isso, trocam constantemente de parceiro...
Faz um exercicio facil... Agarra no sexo, e lembra-te o que era ter sexo com paixão e o que era ter sexo com Amor...
Sexo, é fantástico (esquecemos as experiencias fracassadas, ok?). Sexo com paixão, é muito melhor... Mas sexo com Amor, é outra dimensão...
Tens aqui uma passagem sobre o que é fazer Amor com alguém quando Amamos incondicionalmente essa pessoa...
http://100palavrasounao.blogspot.com/2009/10/hoje_07.html
Mas isto, Ni, sou eu, vem de dentro de mim e, confesso, até eu tenho dificuldade em perceber-me... uma vez por outra. Olho a minha volta e percebo que este não é o meu mundo mas o mundo onde vivo... (já deves ter lido isto em algum lugar...)
O Amor tem toda a intensidade e dá-te toda a tranquilidade que a vida, no seu expoente máximo, dá... O resto... vai-se respirando...
É assim que também entendo.
Se bem que paixão e desejo nem sempre sejam amor; amor é paixão, é desejo, é entrega sem limites nem fronteiras.
Nem sempre soube o que hoje é para mim uma certeza. Só o amor preenche uma existência e dá significado à vida e às coisas.
Amor; a simples e doce palavra que só o pronunciá-la já é uma carícia.
Ou talvez seja a minha propensão de escorpião que vê diferente, sei lá.
Sarraceno,
Para mim, Amor é uma coisa e paixão é outra coisa. Amor não é paixão e paixão não é Amor. São até, no meu ponto de vista, linhas que não se cruzam...
Se achares que vale a pena, lé o post que indiquei no comentário anterior.
Sentimentos há muitos mas o Amor é outro nivel. Acredita!
Sabe Miguel, a minha concordância em cima era para com a Ni, que obviamente nunca poaderá ser pelo que expõe.
Sente assim, pensa assim, acredita nisso e tem todo o direito. Mas acredite também, ou suponha apenas, que todos esses estudos feitos, todas essas averiguações que o senhor mostra, podem servir para quem quiser, mas que não para todos.
Há, ou houve; homens e mulheres que souberam amar e que esse amor perdurou acima de tudo até à morte. Não acredita? Até para lá dela!
Mas também acredito em si quando estabelece data como meta, digamos, como objectivo. É o que realmente se vê em profusão por todo o lado. Têm então estas pessoas menos amor que no passado? creio que não, mas...menos tolerância, apenas.
Tolerância, e nem é precisa muita. Apenas a necessária para justificar vidas paralelas.
Tolerãncia. conseguido isso, tudo o mais virá naturalmente.
Se o conhecesse pessoalmente, gostaria de lhe oferecer um livro que escrevi. Saberia o que quero dizer.
Sarraceno,
Provavelmente não leu bem o que escrevi, ou interpretou alguma coisa de outro modo.
Aconselho a ler o que tenho escrito, se tiver paciência para isso pois se há coisa em que acredito e tenho defendido aqui é que o Amor é para sempre. Logo esse conceito de datas... não me diz nada!
Mas deve estar-se a referir ao facto de eu achar que a paixão, essa sim, é um sentimento com prazo. Acho!
Não pelo facto de haver estudos que defendem isso pois há outros que defendem, noutos temas, outras coisas com as quais não concordo.
Eu penso pela minha cabeça. E estou preparado para que grande parte das coisas estejam erradas. Mas terão de me convencer disso, com ideias e factos e não porque escreveram um livro (não me refiro ao seu caso!) ou fizeram um estudo com 400 pessoas...
Caso me queira oferecer esse livro terei muito gosto em o receber e em o ler. Tem um e-mail no meu blogue, por onde poderemos trocar outra informação, sem qualquer problema. Quem sabe não nos poderemos conhecer...
Miguel; efectivamente não li nada do que refere, não por que não me interesse ou por falta de tempo, mas simplesmente pensei tratar-se de um estudo que li algures sobre o assunto em questão.
Vou lê-lo com todo o prazer e interesse, acredite.
O meu livro não é um ensaio ou estudo sobre a matéria. Esses pouco me dizem já que, naturalmente, cada um tem a sua e a experiência que adqueri, pouca, foi contudo a suficiente para saber que nunca! Ou só muito raramente, as pessoas abdicam facilmente das suas convicções.
É um romance, de ficção. Assim decidi que deveria ser, mas a si digo-lhe que nem tudo que vai fazer o favor de ler é ficcionado.
Vou entrar em contacto consigo e obrigado por o ter aceitado.
Desejo-lhe um BFS
Ora... fico até sensibilizado por se dar a esse trabalho!
Eu não tenho problema nenhum em corrigir as minhas opiniões. Zero problema. Sabe porquê?
Cada vez que corrigimos uma ideia, uma convicção, um gesto que fazemos regularmente, subimos um degrau como pessoas...
É por isso que costumo dizer que "adoro quando estou errado..."
Mas compreendo, e partilho, o seu ponto de vista. Não é fácil!
:)
Igualmente
Eu estou adorar...
Quem afirmou que os homens não entendiam nada de afectos não estava bom do 5º piso.
É curioso que nenhum dos dois respondeu directamente às questões que coloquei. Mas, como sou teimosa q.b, volto à carga:
A paixão é um afecto autónomo ou poderá ser um componente do próprio amor?
E só faz sentido falar de paixão quando enquadrada numa relação amorosa?
Se eu disser: "encaro a minha profissão com toda a paixão", estarei a perder a racionalidade? A paixão obriga, por si só, a perder a razão? Anula-nos enquanto seres humanos?
A ser assim, estou feita!!! Nunca senti paixão. Mau maria...
:)
Eu não respondi?
Respondi e no post também está lá a diferença...
Enquanto durar a paixão, dificilmente amarás!
A paixão tira-te a racionalidade que necessitas para amar. A paixão é quereres receber, ter, possuir, a outra pessoa. Envolves a outra pessoa de tal maneira que quase a "sofocas". Tem um sentimento de posse muito grande.
O Amor não é nada disso.
É dares-te à outra pessoa. É viveres intensamente essa pessoa, sem a possuir (enquanto pessoa), sem o sofocar, de uma forma tranquila...
Em muitas situações, são sentimentos quase opostos.
São, para mim, coisas diferentes.
O que dizes de usar o termo "paixão" sem ser sobre pessoas, é o mesmo que usares o termo "amo". Para mim é sempre no sentido figurado, querendo dizer que determinada coisa mexe muito contigo ou é muitissimo importante ou gostas muitissimo...
Paixão e Amor, ao contrario de gostar, são termos que se enquadram mais nos sentimentos entre pessoas... Mas podem, se conscientemente, ser usados para figurar outras situações.
A paixão não te anula como ser humano mas tira-te um bocado (grande) do discernimento...
(pronto, agora confessa que já tinhas saudades destes longos comentários...)
Vamos pôr de lado a Paixão/Amor, doentia e que não "ajuda" o amor, a prazo.
Não vamos portanto meter o amor no assunto.
Entendo que, sem dúvida, tudo na vida, para ser bem sucedido, deverá ser feito com "paixão".
De outro modo, é uma sensaboria, que realmente "não dará nem para chupar um picolé" !
.
Mas apetece!
Rui,
Eu diria assim:
"...
Entendo que, sem dúvida, tudo na vida, para ser bem sucedido, deverá ser feito com empenho.
..."
Penso que é disso que se fala e não de paixão.
Já agora, um dos grandes males dos dias de hoje, da sociedade de hoje, é a falta de empenho que existe em tudo. Quem se empenha é realmente diferente!
Abraço
Ni; eu acho que respondi.
Disse que a paixão é uma componente do amor, podendo igualmente essa suceder sem que o amor seja chamado.
O que também disse foi: que para mim, o amor, como o senti e vivi, foi sempre com uma proifunda paixão.
Amor, entrega, paixão e desejo, para mim são indissociavéis. Nada existe sem o outro e tudo se complementa.
Mas isso sou eu que o sinto e o vivi, como disse. Não tenho a pretensão de que todos sejam obrigados ao mesmo.
Mas há mais amores, claro. Há o amor aos filhos, aos irmãos e restantes familiares, ao trabalho, quando ele nos realiza; aos amigos e até...o amor ao próximo.
Cada um e à sua maneira, desperta as paixões consentâneas com a nossa personalidade. Pode-se amar o trabalho com maior ou menor paixão, familiares e amigos dependendo da estima que nos merecem, e os outros, como os vemos ou como encaramos os seus problemas.
Porque paixão e no sentido que o próprio substantivo indica, faz parte da nossa essência. Em quase tudo nós empregamos paixão. Até no clube de futebol de nossa preferência.
De resto, não sei dizer mais nada. Sei o que senti e o que sinto e isso me basta; não interrogo mais a existência.
Discutir o assunto também não o faço, tanto porque não me interessa, como na certeza de que nunca um consenso seria alcançado.
Não dá? Se calhar sou só eu mas olha que não me parece que este Nelson tenha muita razão...AHHAHA
Ni,
Sem paixão, não vai nem picolé, não.
Para mim a paixão é um estado de "quase loucura", em que o sentimento faz-nos agir como se o mundo acabasse amanhã... fazendo coisas despropositadas, algumas delas engraçadas, mas tolas..
O amor, é a minha entrega a alguém, de corpo e alma, dando de mim para o fazer feliz, respeitando-o... e "crescendo" em conjunto até ao dia em que seremos um só... se tem paixão? não, tem amor...
Penso que as pessoas podem viver uma paixão, sem estarem propriamente a viver uma relação amorosa, acho eu, podem achar graça um ao outro, e limitarem-se ao sexo... e isso não é uma relação amorosa...
e o sexo com amor, é outra coisa... é um sentir muito para além do que possamos tentar aqui explicar... há coisas que não têm explicação.. sentem-se
1 beijinho
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