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Cansada, é certo, mas "vivinha da silva".
Estive a fazer a minha habitual travessia no deserto que consiste, mais ao menos, no seguinte: não escrevo parvoíce nenhuma mas não deixo de ler o que os outros escrevem. E, acreditem, tenho aprendido muito nas últimas duas semanas.
Apraz-me registar que são cada vez em maior número aqueles que escrevem como se não tivessem qualquer dúvida.
Devo ser mentecapta. Só pode...
É que, com os meus longos 53 anos, sou uma pessoa cheia de dúvidas. Quanto mais aprendo (sim, tenho aquela terrível mania de que o conhecimento não ocupa lugar e que crescemos sempre mais, enquanto pessoa, quando aprendemos mais qualquer "coisinha"), mais dúvidas tenho.
E, para ser coincidente, quanto mais conheço as pessoas menos as entendo.
E, para ser coincidente, quanto mais conheço as pessoas menos as entendo.
Mas, enfim, do mal o menos, fico contente quando vejo pessoas com 20, 25 anos, plenos de sabedoria, a escrever comentários como se fossem doutorados em afectos.
Um verdadeiro fenómeno, é o que vos digo.
Acho que vou deixar de escrever sobre afectos. Já tudo foi inventado e só não aprendeu quem estava muito distraído...como eu.
Resta-me ouvir músicas como esta:
17 comentários:
Aleluia! :))
Estava a ver que tinha de recorrer a outros meios para saber de ti ;)
Gostei da tua crónica! Eu não compro chavões nem verdades absolutas... pois o que é certo para uma pessoa pode não ser para outra (e o mais provável é que não seja mesmo!)
Já agora... aquela afirmação ali em cima soa-me a esquisita e não subscrevo! (só a foto assusta)
Gostei de que tivesses dado notícias.
E enquanto te escrevia... estive a ouvir a música.
Beijinhos
😘 🌹
Bonita musica e bem vinda de novo
Bjs
https://caminhos-percorridos2017.blogspot.pt/
Não concordo!
Porque raio há-de deixar de escrever?
Escreve do que sabe, por conhecimento e por vivência, creio.
Escreve porque quer, e porque sim, não lhe basta?
Essas criaturas jovenzinhas, um dia, vão abrir o olho, e dar-se conta da quanta arrogância que tinham.
Afinal, não passamos todos pela idade do mete nojo?
Cabe a quem já passou essa linha de idiotice, fazer triagem, e sorrir condescendente.
Boa noite, tenha um bom fim de semana :-)
eu penso que devemos escrever nem que não tenhamos uma licenciatura de afetos !
a cada época da nossa vida, o conhecimento dos afetos tende a mudar, e o querida e amor tornaram-se tao comuns, que é difícil acreditar que tenham perdido a consistência , mas talvez possam ser usados por e para um maior numero de pessoas !
então bom fim de semana,
e um grande abraço
Angela
Do que li, só te podes apropriar da expressão do Scolari e perguntar «E a mentecapta sou eu???»
Com um ramo de :-) (sorrisos)
Feita a 'prova de vida'- estou a brincar :) - só falta saber se te encontras de boa saúde...o resto? Oh, meu Deus Ni, o que mais há por essa blogosfera fora é gente convencida ser dona da verdade, de tudo saber e em nada se enganar, muito menos ter dúvidas, e olha, nem é preciso ser gente inexperiente e muito jovem.
Presunção e água-benta...
Beijinhos e não estejas muito tempo sem escrever.
Gosto de te ler!
Afrodite, por vezes preciso de ir até à "minha ilha".
Para mim os c não são preto ou branco. Daí que não critique opções pessoais nessa matéria nem nunca firmo que "dessa água não beberei" porque só quem vive uma situação a sente. Há mesmo situações que nem nos é lícito imaginar. Mas é a minha opinião.
Quanto à música...bom, daquelas que adoraria dançar bem agarradinha. Não podendo, vou ouvindo bem alto e deixar-me enbalar.
:)
Beijo
Kique, esta música é daquelas que consigo ouvir em modo repeat.
Obrigada. Vou regressando...devagarinho.
Beijos
noname, estava apenas a ser irónica. :)
Costumo dizer que enquanto somos jovens temos tendência para a "arrogância inocente". Aquela que nos faz pensar que vamos conquistar o mundo. Aquela que, quando bem doseada e orientada, nos ajuda muitas vezes a superar obstáculos. Tal qual aquela ideia de pensarmos que vamos mudar o mundo.
O problema é que quando transformámos essa arrogância como forma de estar e de ver os outros.
Beijos
Angela, cada um de nós sente os afectos de forma diversa. E, ainda por cima, estão em constante mutação. É essa a beleza dos sentimentos.
:)
Beijos
yellow, é mesmo isso, ahahahah
E o que escrevi aqui, NI?...Foi para o rol dos esquecidos?
Ai, ai...
Janita, tens toda a razão. Mea culpa que não fui ver se tinha mais comentários para publicar. :)
De resto, estou bem mas completamente esgotada porque não bastava ter sido assaltada, a minha querida pen, que tinha todo o meu trabalho, queimou. E como a je é uma descuidada de primeira e não tinha uma segunda cópia, tal significa que tudo o que fiz nos últimos 10 anos (para não falar de fotos e afins), foi tudo à vida.
Mas, enfim, são menos umas horas de sono.
E, sim, concordo com o que dizes. :)
Beijinhos
Que azar, NI...:( Mas, olha, a vida continua, tens de superar essas contrariedade da vida. Sei que tens força interior para isso. Leva é tempo, pois leva.
Um beijo, boa semana e muita força, Ni!
Nina, se essa uma forma encriptada de dizeres que mais me conheces...mais pareço um mistério para ti? :))
Com 20 e 25 anos estava muito longe de poder ser doutorado em afectos mas apraz-me dizer que fui responsável pelo nascimento de muitos. A vida é feita de momentos, uns para recordar e outros para esquecer, mas todos eles vão fazer parte da nossa história e vão ensinar-nos o que sabemos sobre saber viver. Percebo a tua critica e acho que a música do Alan Jackson não poderia ter sido melhor escolhida para ela. Acho que só começamos realmente a viver a partir do momento que receamos deixar de conseguir fazê-lo. Gostei especialmente da parte que diz."lembra-te quando os 30 parecia velho mas agora que olhamos para trás é apenas a primeira pedra do caminho"...
Querias saber a minha opinião e aqui está ela. Adorei. :)
Bjs
Janita, não há outra coisa a fazer.
Beijinhos
Francisco, como se diz no Norte: "a ti conheço-te de ginjeira". :)
Mais a mais, perdi a capacidade de mensagens encriptadas.
Mas, voltando ao tema, sempre desconfiei daquelas pessoas que nunca têm dúvidas e que assumem as suas verdades como se fossem as verdades dos outros. Ainda por cima quando pouco sabem da vida porque ainda não tiveram grande tempo de a viver.
Quanto à música, não me canso de a ouvir. :)
Beijos
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