sexta-feira, 26 de março de 2010

O matrimónio...

E lá voltamos à mente única de Óscar Wilde.


Afirma ele sobre o matrimónio:

"O matrimónio é uma experiência, e cada experiência tem o seu preço."

Será assim? Não tenho qualquer dúvida que quem contrai matrimónio pela primeira vez (face ao número de casa e descasa é melhor colocar nestes termos), vai de olhos vendados. Não sabe muito bem o que o espera.

Mas será que se pode encarar o matrimónio como uma experiência? Ou será um projecto? Ou não é nem uma coisa nem outra?


E tem o seu preço? Que preço? A falta de liberdade? A falta de identidade? Mas o matrimónio pressupõe que deixemos de ser quem somos? Como é que um matrimónio pode dar certo se perdemos a nossa identidade. A pessoa que casou connosco deixa de nos reconhecer, ou não?


Ou será que Óscar está a pensar neste preço?



Já sei que vão dizer que só coloco questões. Uma boa conversa começa sempre com o levantar de questões à procura de um consenso ... ou talvez não!

4 comentários:

Eu mesmo disse...

Um casamento é uma sociedade de duas pessoas em que uma tem sempre razão e o outra é o marido. Dahhhh!

NI disse...

Isso é verdade. Já coloquei essa frase aqui mas os homens nao gostaram nada.

:)

Eu Mesma! disse...

nunca percebi em quê é que um casamento é uma falta de liberdade...

para mim um casamento e um contrato entre duas pessoas... com regras como qualquer contrato que assinamos na vida...

a liberdade cabe-nos a nós manter....

Sadeek disse...

O "ter o seu preço" não tem de ser, necessariamente, uma coisa negativa. Mas concordo com o Óscar Wilde.

Não deixando de ser quem somos entramos num jogo de cedências que, eventualmente, não entraríamos se fossemos solteiros. E é uma mudança radical de vida. Eu acho.

BEIJOOOOOOOO

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso