domingo, 10 de abril de 2011

A vara e as relações ...




Dois casais a residir em Nova Iorque vivem momentos conturbados nas respectivas uniões. Elas e eles analisam as questões que se levantam e tentam encontrar as melhores soluções. Desde o recurso a um terapeuta sexual até à infidelidade.

Este é o resumo de "Jogos de Infidelidade", um dos filmes que vi esta tarde.

Mas do argumento retive um dos diálogos entre duas mulheres. Uma delas, aspirante a escritora, virou-se para a outra (actriz) e disse que não compreendia porque razão ela era infeliz dado que tinha um trabalho que a realizava, um marido que gostava dela e dois filhos adoráveis.

A outra respondeu que o melhor papel de actriz que desempenhou, e continuava a desempenhar, era o de uma mulher feliz. Mas que tal não significava que não fosse uma mulher com sentimentos.

E, para se justificar, disse uma frase que dizia mais ao menos isto: quando duas pessoas se unem para encetar uma vida em comum, cada um deles agarra uma das pontas de uma vara. O problema é que a vida muitas vezes vai fazendo crescer a vara  até deixarem de conseguir ver a cara do outro.

Gostei da imagem. Até porque muitas vezes deixámos que a vida aumente a distância ...





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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso