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"Não é raro, durante a trajetória diária de nossas vidas, empacarmos diante de decisões que não conseguimos tomar. Mesmo sendo simples ou importantes, dependendo do temperamento de quem quer decidir, pode ser uma tarefa atormentadora...Não sabem se vão pra cá, pra lá, e, como não poderia deixar de ser, não chegam nunca a lugar algum. Porque vivem estagnadas diante de dilemas cuja resolução nem imaginam como obter ou quem sabe diante de dilemas cuja importância ainda não se deram conta...Jamais saberemos como será qualquer situação, se não passarmos por ela. Podemos nos machucar, sim, e este é o preço da experiência, da certeza, da sabedoria...
Outro drama pra lá de comum é o drama emocional...E não haverá outro caminho a não ser seguir o coração e escolher logo. Sim, experimentar! ... Se não der certo, e a separação for inevitável, o melhor é ... não recriminar-se por ter errado...A vida sempre costuma nos dar segundas chances. É aquela história: Se você acha que novas e melhores oportunidades virão, você estará certo. Se você acha que o mundo acabou, também estará certo. Nós criamos nosso próprio mundo na medida em que o enchemos de significados. Se os significados serão positivos ou negativos, a escolha, mais uma vez, será sua..."
Cada um de nós, todos os dias, encarámos a necessidade de tomar decisões. Umas fáceis (e que assumimos de forma quase mecânica), outras difíceis (aquelas em que, quanto mais pensámos, não vemos solução à vista). Quantas vezes sofremos por antecipação e condicionámos as nossas escolhas pelo medo dos resultados.
O curioso é que os dilemas vão sendo diferentes ao longo da nossa vida e a dificuldade das escolhas é proporcional à idade que temos. Porquê? Por precaução? Por medo?
Cada um de nós, todos os dias, encarámos a necessidade de tomar decisões. Umas fáceis (e que assumimos de forma quase mecânica), outras difíceis (aquelas em que, quanto mais pensámos, não vemos solução à vista). Quantas vezes sofremos por antecipação e condicionámos as nossas escolhas pelo medo dos resultados.
O curioso é que os dilemas vão sendo diferentes ao longo da nossa vida e a dificuldade das escolhas é proporcional à idade que temos. Porquê? Por precaução? Por medo?
Mas não deveria ser diferente? É que podemos perder aquele momento, naquele tempo...
Mas a liberdade é isso mesmo. Escolher e assumir as consequências. Mas que a capacidade de arriscar diz muito do nosso carácter.
A música só podia ser esta (porque são poucas as pessoas que a conhecem e, para mim, é uma das melhores que apareceram num filme).
5 comentários:
Escolhas, decisões, o que depende de nós...ou será que há "coisas" que já estão escritas?!...já pensei nisto vezes sem conta...ando com vontade de escrever sobre isto...se sou medrosa, se não sou...puseste-me a pensar outra vez...
Jinhoooooosssss
Não sabia que a Kate Winslet cantava!!!?
"os dilemas vão sendo diferentes ao longo da nossa vida e a dificuldade das escolhas é proporcional à idade que temos. Porquê?"
Como diria a nossa amiga Afrodite, porque aprendemos a relativizar :)
Beijosssssssss********************
Suricate, penso que maioria das nossas escolhas está condicionada pelo medo que vai sendo maior à medida que envelhecemos o que é um verdadeiro contra-senso.
:)
Spartacus, não sabias e muita gente não sabe que a Kate canta desta maneira. E eu gosto imenso desta música.
Diz a "nossa" Afrodite e digo eu. Mas isso de relativizar é mais fácil de falar do que fazer.
:)
Beijos aos dois
Olha Ni para ser franca para mim com a idade tem-me acontecido o contrário , tenho menos medo de dizer, de fazer, de enfrentar.Ajo e penso menos. Sinto-me mais liberta! Talvez seja mesmo do carácter , refinou!
Cada vez preciso de mais espaço para ser EU ,de lutar pelo que quero para ser feliz e passa por ir banindo os medos . Já fui de premeditar de pensar muito, acho que a vida está em sentido descrescente de tempo e tenho de o utilizar da melhor forma.
O medo é algo relativo , pois que há sempre volta a dar ás consequências , haja força para tal! Talvez tenha tido sorte,não sei.
Tenho amigos que me dizem que sou perita em "dar a volta" ás situações, acabando por as coisas se moverem no sentido positivo e a única regra é ter a consciência tranquila, ficar bem comigo. Utilizo a persistência e o tempo.
Engraçado que me fizeste reflectir e "falar em voz alta" sobre algo que até hoje não tinha acontecido exteriorizar.
Bom texto parabéns! Gosto de vir aqui ao teu cantinho. Obrigada.:)
Beijos
Sorriso, eu confesso que com a idade mudei a minha forma de estar e de pensar. E não vejo isso como algo negativo. Pelo contrário. É sinal que crescemos e que evoluímos.
No meu caso, perdi medos e ganhei outros apesar de manter a essência da minha personalidade.
Assim, e só para exemplificar, no campo profissional, continuo a manter uma inépcia face a injustiças. Continuo a não pactuar com a "escovice profissional" e a falta de ética. Mas também aqui tive que aprender a relativizar as coisas. Porque há pessoas que dependem de mim. E se a minha postura continua aqui e a li a trazer-me problemas por não conseguir estar calada, a forma como as transmito são necessariamente diferentes porque condicionadas.
Mas onde mudei foi sobretudo nas relações pessoais. Aqui, e apesar de ter aprendido, e continuar a aprender, a relativizar as situações, ganhei medo. Medo de ser magoada de novo. Um medo que, quer queiramos ou não, nos limita a liberdade de escolher.
E obrigada pelas tuas palavras.
:)
Beijo
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