O que é amor? O que é paixão? Não são só definições, jogos de palavras? No último relacinamento que tive tentaram-me tramar (entre outras coisas) por definições. Tive que fazer um esforço para me aperceber que não estava a ficar maluca e não me deixei enrolar em palavras. E não deixei! Logo eu que jogo com palavras... mas é só no blogue, porque é na brincadeira! No caso a coisa não tinha piada nenhuma. Era até bastante grave (diga-se que continua a ser, mas eu saltei fora)!
No caso em concreto que falei, é válido para a perda de um grande amor: qual é a utilidade das raízes (esse grande amor) se ele não suporta nada? Nada como o respeito, a verdade, a consideração, ... não é complicado não ter tudo isso mas só um amor enraizado? Será por isso que algumas pessoas fogem ao compromisso... ou será isso só mais um jogo, uma manipulação da bondade e dos sentimentos dos outros? É que eu não gosto dessas brincadeiras.
Como não acompanhas este blogue desde o início posso dizer-te que este tema já foi discutido vezes sem conta.
Confesso que gosto de brincar com as palavras mas não em assuntos sérios.
Para mim, paixão e amor não são meras definições, são sentimentos opostos.
O que eu entendo, e a minha opinião vale o que vale, é que muitas pessoas tendem a confundir paixão com amor.
Paixão é algo efémero, o amor não.
É óbvio que o respeito, a lealdade, a verdade e a consideração são sentimentos que devem presidir a qualquer relação, seja ela profissional, de amizade ou amor. Não é exclusivo deste último sentimento.
Naturalmente não estava a dizer que tu brincavas com estas palavras (nunca me ocorreu o semelhante).
Mas paixão e amor não são opostos de todo. TEnho também dificuldade com o efémero (mas às tantas é defeito meu). A minha dificuldade é saber se opostos são amor/paixão e ódio ou amor/paixão e indiferença.
Quanto ao último parágrafo, concordo inteiramente. Estes são sentimentos que devem cimentam todas as interacções humanas... mas não é sempre assim, lindona.
Olha que percebo a Abobrinha. Às vezes não há raízes que valham. E concordo com o mestre Ovídio, que tem um livro lindíssimo sobre o amor. De que vale o amor sem integridade? Beijinho
O verdadeiro amor acontece de onde e quando nós menos esperamos.
Restringir o espaço e o tempo para o seu aparecimento, além de contrariar a sua própria essência, vai também diminuir a probabilidade da sua existência!
Mas isto é só a opinião de alguém que não o encontro, apesar de manter intacta a esperança no seu aparecimento, mesmo após um recente “desastre nuclear” associado...
A minha opinião sobre o tema do Amor/Paixão é sobejamente conhecida. Nenhum Amor nasce sem passar primeiro pela fase da Paixão, leva anos a ganhar forma e só fica inteiramente revelado após o relacionamento passar por uma fase de tormentas.(crise conjugal)
E é por essa razão que partilho a opinião da Ni. Esta frase do Ovídio só faz sentido no caso de querer referir-se à Paixão. Não podemos desconfiar do Amor que nasce antes de criar raízes porque esse "amor" simplesmente não existe.
Todo o Amor nasce a partir de raízes seguras! Se não for a partir de raízes seguras, podem chama-lo o que quiserem (Até ovo estrelado!) mas acreditem que é tudo menos Amor. É tão linear quanto isso.
14 comentários:
Concordo inteiramente, é como o fogo-fátuo...desaparece num instante...
NI
Será isso mais ou menos grave que aquele que tem que se contratar alguém para arrancar as raízes, porque já não suportam nada?
Dito isto não sei: acho que não percebo nada do assunto. E achei que percebia. Ou então... esquece!
Eu não concordo com este pensamento analisado por esta perspectiva:
Estaremos perante o verdadeiro amor? Ou, simplesmente uma paixão. É que se for paixão então, sim, concordo.
Ni...nada nasce sem criar raízes primeiro...e há que começar por algum lado... ;)
BEIJOOOOOOOO
Sadeek, não deixas de ter razão. Mas, a ser assim, como começa o amor? Por uma paixão?
:-)
Ni
O que é amor? O que é paixão? Não são só definições, jogos de palavras? No último relacinamento que tive tentaram-me tramar (entre outras coisas) por definições. Tive que fazer um esforço para me aperceber que não estava a ficar maluca e não me deixei enrolar em palavras. E não deixei! Logo eu que jogo com palavras... mas é só no blogue, porque é na brincadeira! No caso a coisa não tinha piada nenhuma. Era até bastante grave (diga-se que continua a ser, mas eu saltei fora)!
No caso em concreto que falei, é válido para a perda de um grande amor: qual é a utilidade das raízes (esse grande amor) se ele não suporta nada? Nada como o respeito, a verdade, a consideração, ... não é complicado não ter tudo isso mas só um amor enraizado? Será por isso que algumas pessoas fogem ao compromisso... ou será isso só mais um jogo, uma manipulação da bondade e dos sentimentos dos outros? É que eu não gosto dessas brincadeiras.
Abobrinha,
Como não acompanhas este blogue desde o início posso dizer-te que este tema já foi discutido vezes sem conta.
Confesso que gosto de brincar com as palavras mas não em assuntos sérios.
Para mim, paixão e amor não são meras definições, são sentimentos opostos.
O que eu entendo, e a minha opinião vale o que vale, é que muitas pessoas tendem a confundir paixão com amor.
Paixão é algo efémero, o amor não.
É óbvio que o respeito, a lealdade, a verdade e a consideração são sentimentos que devem presidir a qualquer relação, seja ela profissional, de amizade ou amor. Não é exclusivo deste último sentimento.
:-)
Bjs
NI
Naturalmente não estava a dizer que tu brincavas com estas palavras (nunca me ocorreu o semelhante).
Mas paixão e amor não são opostos de todo. TEnho também dificuldade com o efémero (mas às tantas é defeito meu). A minha dificuldade é saber se opostos são amor/paixão e ódio ou amor/paixão e indiferença.
Quanto ao último parágrafo, concordo inteiramente. Estes são sentimentos que devem cimentam todas as interacções humanas... mas não é sempre assim, lindona.
(hum...ainda estou a pensar naquele post das tartarugas...)
Olha que percebo a Abobrinha. Às vezes não há raízes que valham. E concordo com o mestre Ovídio, que tem um livro lindíssimo sobre o amor. De que vale o amor sem integridade?
Beijinho
Pinxexa
No "tartarugar" é que está o ganho! E é menos complicado... na hora, porque há sempre o dia seguinte!
Acho que sim...a paixão pode ser considerada a raíz do amor... ;)
O verdadeiro amor acontece de onde e quando nós menos esperamos.
Restringir o espaço e o tempo para o seu aparecimento, além de contrariar a sua própria essência, vai também diminuir a probabilidade da sua existência!
Mas isto é só a opinião de alguém que não o encontro, apesar de manter intacta a esperança no seu aparecimento, mesmo após um recente “desastre nuclear” associado...
A minha opinião sobre o tema do Amor/Paixão é sobejamente conhecida.
Nenhum Amor nasce sem passar primeiro pela fase da Paixão, leva anos a ganhar forma e só fica inteiramente revelado após o relacionamento passar por uma fase de tormentas.(crise conjugal)
E é por essa razão que partilho a opinião da Ni.
Esta frase do Ovídio só faz sentido no caso de querer referir-se à Paixão.
Não podemos desconfiar do Amor que nasce antes de criar raízes porque esse "amor" simplesmente não existe.
Todo o Amor nasce a partir de raízes seguras!
Se não for a partir de raízes seguras, podem chama-lo o que quiserem (Até ovo estrelado!) mas acreditem que é tudo menos Amor.
É tão linear quanto isso.
Bjs
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