sexta-feira, 7 de maio de 2010

Tabernas e Tascas...


>

"Na Grécia antiga a taberna dava pelo nome de Kapêleion e os taberneiros de Kápelos. O vinho, razão primeira da existência das tabernas, mereceu do poeta Grego Alceu para a posteridade as seguintes palavras:


É preciso não entregar o coração ao infortúnio.

Nada lucraremos, ó Bíquis, com tristezas.

O melhor remédio é pedir vinho e embriagar-nos.


Quanto aos Romanos, esses, frequentavam-nas com entusiasmo, como se de lugares de culto se tratasse. Para eles, eram poiso de conversa e boa disposição, de abrigo e refúgio, de comidas e vinho que, generoso, corria a rodos. Muitos foram os autores romanos a quem nunca doeram as mãos e a pena na sua celebração. Plauto, Horácio, Cícero e Tito Lívio que, certamente, entre outros, se refugiaram na sua penumbra apelando às Musas.


Já no Império Romano, com suas estradas já pavimentadas que ligavam sua
s principais cidades, as conhecidas tabernas romanas, sempre difamadas e reservadas à população excluída e viajantes, possuíam, alem das dependências reservadas aos plebeus, espaços para a estadia de animais de montaria e carga, originando-se aí a palavra estábulo.


Outros estabelecimentos existentes na época eram destinados apenas para a troca de animais em viagens muito longas, outros reservados como postos militares de descanso para as legiões romanas.


Com o fim do grande império de Roma e suas expansões sob controle, os povos europeus e do oriente médio tiveram a oportunidade de disseminarem suas culturas e se espalharem por outras regiões, nascendo assim um novo tipo
de viajante, os peregrinos, que passaram a utilizar as abadias como alojamentos. "





É assim que começa a introdução a mais um Festival de Folclore que amanhã, uma vez mais, vou apresentar.


O tema é "Tabernas e Tascas".


Apesar de em Portugal as tascas venderem prioritariamente vinho servido a copo, nada melhor do que uma boa cerveja acompanhada de tremoços cozidos, ou amendoins torrados, ou algum outro petisco, como umas iscas de bacalhau.


E desconfio que era onde se estava melhor amanhã porque à chuva que está a cair nesta terrinha ainda estou para ver como se vai realizar o Festival de Folclore.

Sem comentários:

Mensagens

Arquivo do blogue


Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso