Estes almoços estão a ficar cada vez mais complicados...
Entre o sagrado e o profano, quatro quarentonas e uma cinquentona (mas que nos põe a um bolso), falou-se de amor, paixão e sexo no casamento.
Duas das quarentonas ficaram chocadas quando eu afirmei que não acreditava no amor para toda a vida e que era possível amar mais do que uma vez.
Uma concordou comigo.
Outra ficou calada e limitou-se a ouvir.
A cinquentona veio em minha defesa.
Isto dá 3-2, com uma abstenção.
Conclusão: ganhei a discussão!
Mas, tal como dizia Samuel Johnson:
Entre o sagrado e o profano, quatro quarentonas e uma cinquentona (mas que nos põe a um bolso), falou-se de amor, paixão e sexo no casamento.
Duas das quarentonas ficaram chocadas quando eu afirmei que não acreditava no amor para toda a vida e que era possível amar mais do que uma vez.
Uma concordou comigo.
Outra ficou calada e limitou-se a ouvir.
A cinquentona veio em minha defesa.
Isto dá 3-2, com uma abstenção.
Conclusão: ganhei a discussão!
Mas, tal como dizia Samuel Johnson:
O casamento ocasiona múltiplas dores,
mas o celibato não oferece nenhum prazer.
mas o celibato não oferece nenhum prazer.
10 comentários:
Se o menu tivesse sido frango com três pernas é que era!
E o celibato oferece muitos prazeres. Porque ninguém é metade de outra coisa qualquer... ou não deve, pelo menos!
Pode-se gostar para toda a vida...
O amor morre aquando a paixão!
Concordo contigo... 4-2!!! hehehe
Por falar em sexo... nunca mais deste o comentário final no post "Finalmente, vamos falar de sexo..."
Está uma baldas... ;)
Abobrinha, o menu para umas foi robalo e para outras costeletas. Acho que depois do teu post ficámos sem vontade de comer frango. Mas falámos da terceira perna, ahahahaha. E concordo contigo: ninguém é metade de ninguém!
Mas prefiro o casamento ao celibato.
VCosta, concordas 50% :-) E tens toda a razão. Prometo uma coisa, a minha resposta vai ser dada em forma de post, pode ser?
Beijos a todos
Nem te sei dizer...
nunca fui casada :)
Claro que sim...
"O amor morre aquando a paixão!", desculpa VCosta, mas não posso concordar.
Amor é amor, paixão é paixão. Amor é um sentimento, paixão é uma reacção. Numa relação quando a paixão acaba, é possível ficar o amor. É por isso que existem casais que continuam juntos ao fim de 60 anos.
Por esta ordem de ideias, sou uma romântica que acredita no amor para a vida. É possível. Mas também é preciso ter muita sorte em o encontrar.
Eu Mesma, não é necessário casar para teres aqueles sentimentos.
Cristina, foi precisamente a questão que o VCosta levantou e com a qual não concordas que deu azo à discussão.
A verdade é que entendo, e concordo em parte com o VCosta.
Vejamos:
Amor (e falo do sentimento que une um casal, dado que temos o amor fraternal, maternal, etc...) e paixão são sentimentos diferentes e assentam em alicerces diferentes. Só que, na minha opinião, no amor também tem que existir paixão. Não no sentido repentino e tendencialmente efémero com o que é normal identificar a paixão. Falo naquela paixão calma e serena que permite manter a "chama" entre um casal.
Há casais que permanecem juntos anos e anos? Claro que sim. Continuam apaixonados? Creio que não. Sentem-se bem juntos. São amigos, cúmplices e sabem que podem contar um com o outro nos bons e maus momentos. Poder-se-á classificar este estado de espírito como amor? Podem dar esse nome.
Beijos aos dois
Esse "sentir-se bem juntos" de que falas é o amor. É o amor tranquilo e maduro, sem as loucuras da paixão juvenil, Ni.
A paixão é aquilo que nos move para fazer loucuras. O amor é o que resta quando a paixão se esvai.
Mas... percebo muito pouco disso.
Cristina, acho que no amor a dois tem que haver sempre um pouco de paixão no sentido que já referi.
Mas uma coisa te posso garantir, à medida que envelheço menos percebo de amores, paixões e afins. A descrença vai ganhando algumas batalhas...
Beijo
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