"São tantas batalhas
É tão funda a dor
São tantas imagens
De abandono e desamor
Há tanta gente caída
Sem ninguém que os abrace
Sem ninguém que os levasse
Antes da escuridão
Então desenho o teu corpo em mim
A forma da tua mão em mim
Pudesse ser essa forma do mundo inteiro
Acordo só para te ver dormir
Assim em paz
São tantos os medos
Calados por dentro
Estilhaços de guerra
Sem luar nem vento
Cravados tão fundo
No peito
Sem ninguém que os arranque
Sem ninguém que estanque
O mal que foi feito
São tantos olhares
De espanto, vazios
E é tanto o escuro
E faz tanto frio
Há gente caída no chão
Sem ninguém que os levasse
Sem que ninguém que os abrace
Antes da escuridão
Então desenho o teu corpo em mim
A forma da tua mão em mim
Pudesse ser essa forma do mundo inteiro
Acorda só para te ver dormir
Assim em paz
Então desenho o teu corpo em mim
A forma da tua mão em mim
Assim em paz"
É tão funda a dor
São tantas imagens
De abandono e desamor
Há tanta gente caída
Sem ninguém que os abrace
Sem ninguém que os levasse
Antes da escuridão
Então desenho o teu corpo em mim
A forma da tua mão em mim
Pudesse ser essa forma do mundo inteiro
Acordo só para te ver dormir
Assim em paz
São tantos os medos
Calados por dentro
Estilhaços de guerra
Sem luar nem vento
Cravados tão fundo
No peito
Sem ninguém que os arranque
Sem ninguém que estanque
O mal que foi feito
São tantos olhares
De espanto, vazios
E é tanto o escuro
E faz tanto frio
Há gente caída no chão
Sem ninguém que os levasse
Sem que ninguém que os abrace
Antes da escuridão
Então desenho o teu corpo em mim
A forma da tua mão em mim
Pudesse ser essa forma do mundo inteiro
Acorda só para te ver dormir
Assim em paz
Então desenho o teu corpo em mim
A forma da tua mão em mim
Assim em paz"
Mafalda Veiga