O que está em causa é não seguir a tentação por medo. Claro que pode vir a ter um travo amargo mas isso pode acontecer com tudo na vida. O medo existe porque estamos a antecipar uma situação negativa que pode nunca acontecer, as pessoas mais optimistas antecipam mais o que pode vir de positivo num desafio e sendo assim têm mais possibilidade de ter sucesso ou de ter insucesso, mas vão em frente. Mesmo que não se tome um caminho e isso pareça ser seguro podemos mais tarde chegar à conclusão que foi uma atitude menos boa e que teve consequências negativas. Entretanto uma parte da vida já passou, às vezes pode-se recomeçar mas não se pode voltar atrás. Não aceitar o desafio é não aceitar um pouco de vida e a vida não se repete. De forma alguma estou a dizer que um comportamento é melhor ou pior do que o outro mas que se vive mais intensamente quando arriscamos, seguimos as tentações, acho que não há dúvida. O risco não está em fazer, está em não fazer. (Obviamente todo este raciocínio é balizado pelo razoável e pelo bom senso de cada um. Excluí as atitudes dementes e a má fé)
Paulo, subscrevo, na íntegra, a tua opinião. Mas, e porque tenho que ser intelectualmente honesta, na maioria das vezes não consigo, por medo, arriscar.
Deve ser das poucas situações em que não ajo de acordo com o que penso.
Resistimos a uma tentação quando, conscientemente ou não, sabemos que o resultado da mesma nos marcará negativamente aos nossos olhos ou perante terceiros.
Por isso lhe chamamos tentação: pode até apetecer mas deixa marcas, e é essa recusa que nos distingue de um animal não racional.
Eu escreveria a frase de outra forma: "O problema de não aproveitar a uma oportunidade é que você pode não ter uma segunda."
Tendo em conta o comentário anterior a questão que me perturba quando estou na situação de decisão é saber o que é marcar negativamente. De facto eu já tive tantas decisões na vida que me pareceram as mais adequadas no momento que as tomei e mais tarde não atingiram as expectativas esperadas. Também o contrário já aconteceu, estar profundamente perturbado com caminhos escolhidos que mais tarde se revelaram extremamente enriquecedores e oferecendo-me perspectivas muito positivas.
O que está aqui em causa não é a coragem ou a falta dela é ser racional dentro da irracionalidade que é o risco.
Nunca uma decisão tomada dá a certeza de sucesso ou insucesso, é necessário tempo para que a conclusão seja tirada e admitida.
O velho ditado “Quem não arrisca não petisca” parece-me que é uma boa imagem de uma atitude possível que, como antes escrevi, não é melhor nem pior do que a oposta é apenas uma forma de viver a vida, vida essa que nunca volta atrás e que passa muito depressa.
Desde sempre defendi, e tento seguir no dia-a-dia, o princípio na frase "nunca chores por aquilo que fizeste mas por aquilo que deixaste de fazer e podias ter feito".
Qualquer que seja a opção que assumimos, entenda-se: fazer ou nada fazer, pressupõe sempre uma escolha, uma opção. É lógico que, por vezes, as nossas escolhas/opções não são as melhores mas desde que conscientemente tomadas apenas nos resta assumir as consequências, sejam elas positivas ou não.
O que não é menos verdade é que muitas vezes opto por não arriscar. Afirmei que é por medo. E, sinceramente, penso que é por medo. Porque visualizei as eventuais consequências. Isto é, antes de tomar uma decisão tento encontrar os aspectos positivos e negativos. Quando os imponderáveis são muitos, opto por não arriscar.
No fundo a minha opção foi o resultado de uma racionalização.
É óbvio que tal não se aplica às decisões que tomo no imediato e sob a influência de emoções. Aí, quase sempre, arrisco.
Ni, escreveste: "... antes de tomar uma decisão tento encontrar os aspectos positivos e negativos. Quando os imponderáveis são muitos, opto por não arriscar.".
Não posso estar mais de acordo contigo. No meu post "Como Ganhar Um Milhão" já escrevi: "9. APRENDE A ARRISCAR - Não há construção de riqueza sem risco associado. Mede o risco pensando no impacto que cada erro pode gerar. Avança se forem todos comportáveis."
E assim, quando há muitos imponderáveis é porque não conseguimos pesar o riscos ao ponto de sabermos se são ou não comportáveis!
E olha que as minhas 10 regras para se ganhar um milhão se podem aplicar a tantas outras coisas...
18 comentários:
É uma verdade mas depende da tentação. Há tentações que acabam por voltar...
Beijocas
É por isso que eu nunca resisto!
;-)
E pode ser uma tentação doce, mas que não compensa o que se perde. Pode ficar um travo amargo se passa a mais que tentação...
Angelik, isso é verdade :-)
Pinxexa, e eu não sei? Ahahahahahah
Abobrinha, concordo contigo.
Beijos às três
Já por isso é que eu senti a tentação de vir aqui hoje...
:-) Bjs
Pensador, não me digas que ao vires hoje, não vens mais. Mau....
:-)
Beijos
Não Ni!
Então tu não sabes que já ele pecou uma vez, agora peca pro resto da vida, sempre vai pagá-las e vai!
;-)
O que está em causa é não seguir a tentação por medo.
Claro que pode vir a ter um travo amargo mas isso pode acontecer com tudo na vida.
O medo existe porque estamos a antecipar uma situação negativa que pode nunca acontecer, as pessoas mais optimistas antecipam mais o que pode vir de positivo num desafio e sendo assim têm mais possibilidade de ter sucesso ou de ter insucesso, mas vão em frente.
Mesmo que não se tome um caminho e isso pareça ser seguro podemos mais tarde chegar à conclusão que foi uma atitude menos boa e que teve consequências negativas. Entretanto uma parte da vida já passou, às vezes pode-se recomeçar mas não se pode voltar atrás.
Não aceitar o desafio é não aceitar um pouco de vida e a vida não se repete.
De forma alguma estou a dizer que um comportamento é melhor ou pior do que o outro mas que se vive mais intensamente quando arriscamos, seguimos as tentações, acho que não há dúvida.
O risco não está em fazer, está em não fazer.
(Obviamente todo este raciocínio é balizado pelo razoável e pelo bom senso de cada um. Excluí as atitudes dementes e a má fé)
Paulo, subscrevo, na íntegra, a tua opinião. Mas, e porque tenho que ser intelectualmente honesta, na maioria das vezes não consigo, por medo, arriscar.
Deve ser das poucas situações em que não ajo de acordo com o que penso.
Resistimos a uma tentação quando, conscientemente ou não, sabemos que o resultado da mesma nos marcará negativamente aos nossos olhos ou perante terceiros.
Por isso lhe chamamos tentação: pode até apetecer mas deixa marcas, e é essa recusa que nos distingue de um animal não racional.
Eu escreveria a frase de outra forma: "O problema de não aproveitar a uma oportunidade é que você pode não ter uma segunda."
Beijo Ni.
Tendo em conta o comentário anterior a questão que me perturba quando estou na situação de decisão é saber o que é marcar negativamente.
De facto eu já tive tantas decisões na vida que me pareceram as mais adequadas no momento que as tomei e mais tarde não atingiram as expectativas esperadas.
Também o contrário já aconteceu, estar profundamente perturbado com caminhos escolhidos que mais tarde se revelaram extremamente enriquecedores e oferecendo-me perspectivas muito positivas.
O que está aqui em causa não é a coragem ou a falta dela é ser racional dentro da irracionalidade que é o risco.
Nunca uma decisão tomada dá a certeza de sucesso ou insucesso, é necessário tempo para que a conclusão seja tirada e admitida.
O velho ditado “Quem não arrisca não petisca” parece-me que é uma boa imagem de uma atitude possível que, como antes escrevi, não é melhor nem pior do que a oposta é apenas uma forma de viver a vida, vida essa que nunca volta atrás e que passa muito depressa.
Inquestionável e Paulo,
Desde sempre defendi, e tento seguir no dia-a-dia, o princípio na frase "nunca chores por aquilo que fizeste mas por aquilo que deixaste de fazer e podias ter feito".
Qualquer que seja a opção que assumimos, entenda-se: fazer ou nada fazer, pressupõe sempre uma escolha, uma opção. É lógico que, por vezes, as nossas escolhas/opções não são as melhores mas desde que conscientemente tomadas apenas nos resta assumir as consequências, sejam elas positivas ou não.
O que não é menos verdade é que muitas vezes opto por não arriscar. Afirmei que é por medo. E, sinceramente, penso que é por medo. Porque visualizei as eventuais consequências. Isto é, antes de tomar uma decisão tento encontrar os aspectos positivos e negativos. Quando os imponderáveis são muitos, opto por não arriscar.
No fundo a minha opção foi o resultado de uma racionalização.
É óbvio que tal não se aplica às decisões que tomo no imediato e sob a influência de emoções. Aí, quase sempre, arrisco.
Beijos aos dois
ahhh..deixar fugir a tentação ou não...uma das mais velhas discussões de sempre :)
Ni, escreveste: "... antes de tomar uma decisão tento encontrar os aspectos positivos e negativos. Quando os imponderáveis são muitos, opto por não arriscar.".
Não posso estar mais de acordo contigo. No meu post "Como Ganhar Um Milhão" já escrevi: "9. APRENDE A ARRISCAR - Não há construção de riqueza sem risco associado. Mede o risco pensando no impacto que cada erro pode gerar. Avança se forem todos comportáveis."
E assim, quando há muitos imponderáveis é porque não conseguimos pesar o riscos ao ponto de sabermos se são ou não comportáveis!
E olha que as minhas 10 regras para se ganhar um milhão se podem aplicar a tantas outras coisas...
Beijo!
Sessão, velha mas sempre actual, ahahahahah
Inquestionável, é isso mesmo.
Beijos aos dois
Essa é que é essa...mas isso depois levava a um diálogo muito mais vasto e, com toda a certeza, haveria muita contradição pelo meio... ;)
BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Sadeek, a vida é feita de contradições
:-)
Beijo
Não devia.... :P
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