terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Pensamento da semana


O problema de resistir a uma tentação
é que você pode não ter uma segunda oportunidade.

Laurence Peter

18 comentários:

Angelik disse...

É uma verdade mas depende da tentação. Há tentações que acabam por voltar...

Beijocas

pinxexa disse...

É por isso que eu nunca resisto!
;-)

Abobrinha disse...

E pode ser uma tentação doce, mas que não compensa o que se perde. Pode ficar um travo amargo se passa a mais que tentação...

NI disse...

Angelik, isso é verdade :-)

Pinxexa, e eu não sei? Ahahahahahah

Abobrinha, concordo contigo.

Beijos às três

Francisco o Pensador disse...

Já por isso é que eu senti a tentação de vir aqui hoje...

:-) Bjs

NI disse...

Pensador, não me digas que ao vires hoje, não vens mais. Mau....

:-)

Beijos

pinxexa disse...

Não Ni!
Então tu não sabes que já ele pecou uma vez, agora peca pro resto da vida, sempre vai pagá-las e vai!
;-)

Paulo Lontro disse...

O que está em causa é não seguir a tentação por medo.
Claro que pode vir a ter um travo amargo mas isso pode acontecer com tudo na vida.
O medo existe porque estamos a antecipar uma situação negativa que pode nunca acontecer, as pessoas mais optimistas antecipam mais o que pode vir de positivo num desafio e sendo assim têm mais possibilidade de ter sucesso ou de ter insucesso, mas vão em frente.
Mesmo que não se tome um caminho e isso pareça ser seguro podemos mais tarde chegar à conclusão que foi uma atitude menos boa e que teve consequências negativas. Entretanto uma parte da vida já passou, às vezes pode-se recomeçar mas não se pode voltar atrás.
Não aceitar o desafio é não aceitar um pouco de vida e a vida não se repete.
De forma alguma estou a dizer que um comportamento é melhor ou pior do que o outro mas que se vive mais intensamente quando arriscamos, seguimos as tentações, acho que não há dúvida.
O risco não está em fazer, está em não fazer.
(Obviamente todo este raciocínio é balizado pelo razoável e pelo bom senso de cada um. Excluí as atitudes dementes e a má fé)

NI disse...

Paulo, subscrevo, na íntegra, a tua opinião. Mas, e porque tenho que ser intelectualmente honesta, na maioria das vezes não consigo, por medo, arriscar.

Deve ser das poucas situações em que não ajo de acordo com o que penso.

(In)Questionável disse...

Resistimos a uma tentação quando, conscientemente ou não, sabemos que o resultado da mesma nos marcará negativamente aos nossos olhos ou perante terceiros.

Por isso lhe chamamos tentação: pode até apetecer mas deixa marcas, e é essa recusa que nos distingue de um animal não racional.

Eu escreveria a frase de outra forma: "O problema de não aproveitar a uma oportunidade é que você pode não ter uma segunda."

Beijo Ni.

Paulo Lontro disse...

Tendo em conta o comentário anterior a questão que me perturba quando estou na situação de decisão é saber o que é marcar negativamente.
De facto eu já tive tantas decisões na vida que me pareceram as mais adequadas no momento que as tomei e mais tarde não atingiram as expectativas esperadas.
Também o contrário já aconteceu, estar profundamente perturbado com caminhos escolhidos que mais tarde se revelaram extremamente enriquecedores e oferecendo-me perspectivas muito positivas.

O que está aqui em causa não é a coragem ou a falta dela é ser racional dentro da irracionalidade que é o risco.

Nunca uma decisão tomada dá a certeza de sucesso ou insucesso, é necessário tempo para que a conclusão seja tirada e admitida.

O velho ditado “Quem não arrisca não petisca” parece-me que é uma boa imagem de uma atitude possível que, como antes escrevi, não é melhor nem pior do que a oposta é apenas uma forma de viver a vida, vida essa que nunca volta atrás e que passa muito depressa.

NI disse...

Inquestionável e Paulo,

Desde sempre defendi, e tento seguir no dia-a-dia, o princípio na frase "nunca chores por aquilo que fizeste mas por aquilo que deixaste de fazer e podias ter feito".

Qualquer que seja a opção que assumimos, entenda-se: fazer ou nada fazer, pressupõe sempre uma escolha, uma opção. É lógico que, por vezes, as nossas escolhas/opções não são as melhores mas desde que conscientemente tomadas apenas nos resta assumir as consequências, sejam elas positivas ou não.

O que não é menos verdade é que muitas vezes opto por não arriscar. Afirmei que é por medo. E, sinceramente, penso que é por medo. Porque visualizei as eventuais consequências. Isto é, antes de tomar uma decisão tento encontrar os aspectos positivos e negativos. Quando os imponderáveis são muitos, opto por não arriscar.

No fundo a minha opção foi o resultado de uma racionalização.

É óbvio que tal não se aplica às decisões que tomo no imediato e sob a influência de emoções. Aí, quase sempre, arrisco.

Beijos aos dois

Anónimo disse...

ahhh..deixar fugir a tentação ou não...uma das mais velhas discussões de sempre :)

(In)Questionável disse...

Ni, escreveste: "... antes de tomar uma decisão tento encontrar os aspectos positivos e negativos. Quando os imponderáveis são muitos, opto por não arriscar.".

Não posso estar mais de acordo contigo. No meu post "Como Ganhar Um Milhão" já escrevi: "9. APRENDE A ARRISCAR - Não há construção de riqueza sem risco associado. Mede o risco pensando no impacto que cada erro pode gerar. Avança se forem todos comportáveis."

E assim, quando há muitos imponderáveis é porque não conseguimos pesar o riscos ao ponto de sabermos se são ou não comportáveis!

E olha que as minhas 10 regras para se ganhar um milhão se podem aplicar a tantas outras coisas...

Beijo!

NI disse...

Sessão, velha mas sempre actual, ahahahahah

Inquestionável, é isso mesmo.

Beijos aos dois

Sadeek disse...

Essa é que é essa...mas isso depois levava a um diálogo muito mais vasto e, com toda a certeza, haveria muita contradição pelo meio... ;)

BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

NI disse...

Sadeek, a vida é feita de contradições

:-)

Beijo

Sadeek disse...

Não devia.... :P

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