segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Jane Eyre



Jane Austen (autora de Orgulho e Preconceito, Razão e Sensibilidade e Emma) e Charlote Bronte (autora de Shirley, the professor, e de Villete) foram duas autoras que me acompanharam na minha adolescência.


Vem isto a propósito de uma série produzida com a habitual qualidade pela BBC e que terminou ontem no canal 2, baseada na obra mais famosa de Charlote Bronte: Jane Eyre.


Mais importante que o amor entre Jane (órfã de pai e mãe, mal amada por uma tia que acaba por mandar Jane para uma escola onde conhece os primeiros afectos e aprende a ser professora) e Rochester (senhor de Thornfield Hall), o livro de Bronte retrata a emancipação da mulher e de seu espírito, demonstrando que as mulheres eram perfeitamente capazes de trabalhar e ter uma vida, independentemente de se casarem ou não.


Se tomarmos em consideração que Bronte é uma mulher que vive a sociedade dos inícios do século XIX, onde o casamento era a garantia de sobrevivência para as mulheres (ideia sempre presente nos livros de Jane Austen), Jane Eyre constitui uma das primeiras obras feministas.


Mas, na verdade, e tendo em consideração o meu estado de espírito actual, a minha atenção esteve mais virada para a relação de Jane e Rochester.


É que, de vez em quando, sabe bem fugir da realidade e imaginar que uma relação de amor acaba bem.

15 comentários:

Sadeek disse...

Cara nova?!? Muy bien... ;)

Quanto à série...esquece...nem sei do que falas... :S

BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Tinta Permanente disse...

Li a adorei. Esqueci-me de ver a série...
Ni, sinceramente as coisas não mudaram muito. Uma mulher emancipada sem casamento paga um preço elevado na sociedade. O casamento continua a ter estatuto. Há diferenças de tratamento entre uma mulher solteira emancipada e uma mulher casada com filhos. Essas diferenças são sociais.
Beijinhos

Francisco o Pensador disse...

Quando o assunto é amor, tudo o que os filmes e os livros dizem sobre esta matéria acabam sempre por me dar sono.
O desfazamento com a realidade é quase sempre gritante e a via do exagero e da tragédia acabam sempre por se tornarem vias obrigatórias para que a história tenha algum sucesso(parece que ninguém gosta do conceito de amor sem tragédia...).

Uma relação de Amor acaba sempre bem para quem vai e mal para quem fica...

NI disse...

Sadeek,és sempre o mesmo :-)

Tinta, claro que são. Por isso mesmo mais difíceis e morosas de se ultrapassar.

Pensador, pois sou diferente porque gosto do amor sem tragédia.

Beijos a todos

Abobrinha disse...

Tinta

Como eu gostava de discordar de ti! Mas não consigo!

Abobrinha disse...

NI

Tinhas dito que ontem precisavas do blogue a preto. Já é "hoje", já não precisas! Vá, um bocadinho de côr nisto!

Anónimo disse...

é so para dizer que adorei o novo visual...ehehhe ;)

as musicas é que são mt "chora coração" :P

bjocas

Francisco o Pensador disse...

Ó Nina, se realmente gostas de Amor sem tragédia (O amor sereno), então tens tudo o que necessitas para seres bem succedida no mundo real.
E já agora, queria também te dizer que ficas linda de preto...hehehe
(Escusado será dizer que isto foi só para arreliar a Abobrinha)

:-) Bjs

NI disse...

Só fico bem de preto para arreliar a Abobrinha? Porque raio isto não me soa a elogio...

NI disse...

Calvin, meu querido, mas eu sou toda coração. Querias que as músicas fossem como?

:-)

Beijo

Sadeek disse...

Não tenho mesmo melhoras, não...ahahahahahaha

Beijoooooooooooooooooo

pinxexa disse...

Eu sei que vou irritar a bobinha mas adoro este teu black look, Ni! Aliás o preto fica-te muito bem! E isto sim é um elogio!
Quanto ao amor sem tragédia...baahhhhh perde a graça! Tem de ser muito batidinho, muito sofridinho, para ter piada!
:-)
beijoooo

NI disse...

Obrigado Pinxexa. Só tu é que me entendes, ahahahahahah

Beijo

Abobrinha disse...

Meninas

Vocês façam o que quiserem, mas o único preto integral que me agrada é ver um cidadão de ascendência africana vestido com o "birthday suit". Tudo o resto para mim é deprimente! Umas calças, uma saia são aceitáveis; uma camisola... é um bocado demais, deprime-me!

Mas pronto, já me disseram que eu sou esquisita (às vezes como um elogio). A VIDA É A CORES, CARAGO!

Tinta Permanente disse...

Abobrinha
Anda... há quem goste de preto...

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