Vem isto a propósito de uma série produzida com a habitual qualidade pela BBC e que terminou ontem no canal 2, baseada na obra mais famosa de Charlote Bronte: Jane Eyre.
Mais importante que o amor entre Jane (órfã de pai e mãe, mal amada por uma tia que acaba por mandar Jane para uma escola onde conhece os primeiros afectos e aprende a ser professora) e Rochester (senhor de Thornfield Hall), o livro de Bronte retrata a emancipação da mulher e de seu espírito, demonstrando que as mulheres eram perfeitamente capazes de trabalhar e ter uma vida, independentemente de se casarem ou não.
Se tomarmos em consideração que Bronte é uma mulher que vive a sociedade dos inícios do século XIX, onde o casamento era a garantia de sobrevivência para as mulheres (ideia sempre presente nos livros de Jane Austen), Jane Eyre constitui uma das primeiras obras feministas.
Mas, na verdade, e tendo em consideração o meu estado de espírito actual, a minha atenção esteve mais virada para a relação de Jane e Rochester.
É que, de vez em quando, sabe bem fugir da realidade e imaginar que uma relação de amor acaba bem.
15 comentários:
Cara nova?!? Muy bien... ;)
Quanto à série...esquece...nem sei do que falas... :S
BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Li a adorei. Esqueci-me de ver a série...
Ni, sinceramente as coisas não mudaram muito. Uma mulher emancipada sem casamento paga um preço elevado na sociedade. O casamento continua a ter estatuto. Há diferenças de tratamento entre uma mulher solteira emancipada e uma mulher casada com filhos. Essas diferenças são sociais.
Beijinhos
Quando o assunto é amor, tudo o que os filmes e os livros dizem sobre esta matéria acabam sempre por me dar sono.
O desfazamento com a realidade é quase sempre gritante e a via do exagero e da tragédia acabam sempre por se tornarem vias obrigatórias para que a história tenha algum sucesso(parece que ninguém gosta do conceito de amor sem tragédia...).
Uma relação de Amor acaba sempre bem para quem vai e mal para quem fica...
Sadeek,és sempre o mesmo :-)
Tinta, claro que são. Por isso mesmo mais difíceis e morosas de se ultrapassar.
Pensador, pois sou diferente porque gosto do amor sem tragédia.
Beijos a todos
Tinta
Como eu gostava de discordar de ti! Mas não consigo!
NI
Tinhas dito que ontem precisavas do blogue a preto. Já é "hoje", já não precisas! Vá, um bocadinho de côr nisto!
é so para dizer que adorei o novo visual...ehehhe ;)
as musicas é que são mt "chora coração" :P
bjocas
Ó Nina, se realmente gostas de Amor sem tragédia (O amor sereno), então tens tudo o que necessitas para seres bem succedida no mundo real.
E já agora, queria também te dizer que ficas linda de preto...hehehe
(Escusado será dizer que isto foi só para arreliar a Abobrinha)
:-) Bjs
Só fico bem de preto para arreliar a Abobrinha? Porque raio isto não me soa a elogio...
Calvin, meu querido, mas eu sou toda coração. Querias que as músicas fossem como?
:-)
Beijo
Não tenho mesmo melhoras, não...ahahahahahaha
Beijoooooooooooooooooo
Eu sei que vou irritar a bobinha mas adoro este teu black look, Ni! Aliás o preto fica-te muito bem! E isto sim é um elogio!
Quanto ao amor sem tragédia...baahhhhh perde a graça! Tem de ser muito batidinho, muito sofridinho, para ter piada!
:-)
beijoooo
Obrigado Pinxexa. Só tu é que me entendes, ahahahahahah
Beijo
Meninas
Vocês façam o que quiserem, mas o único preto integral que me agrada é ver um cidadão de ascendência africana vestido com o "birthday suit". Tudo o resto para mim é deprimente! Umas calças, uma saia são aceitáveis; uma camisola... é um bocado demais, deprime-me!
Mas pronto, já me disseram que eu sou esquisita (às vezes como um elogio). A VIDA É A CORES, CARAGO!
Abobrinha
Anda... há quem goste de preto...
Enviar um comentário