quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Onde andas?

Eu ando por aqui. O problema é a falta de tempo para "marcar o ponto".

Mas para isto não ficar em "banho-maria" deixo-vos uma questão: como se faz para esquecer uma pessoa?

Ou melhor, é assim tão fácil colocarmos de lado alguém de um dia para o outro sem dar qualquer justificação? O ser humano passou a ser algo descartável? Ou será que é aplicação dos 3Rs (reduzir, reutilizar e reciclar) aos afectos?

Perguntam vocês: Mas Ni, aconteceu alguma coisa? Não. Nada de especial. Apenas me deu para pensar nisto. Nisto e na jogada fabulosa do "puto" do meu FCP.

Quanto à música, e porque é o oposto do tema em cima da mesa, fiquem com esta.



6 comentários:

Anónimo disse...

A música, gosto muito!
Quanto à questão em causa... Gostava mesmo de saber a resposta e, neste momento, até me dava um certo jeito! A regra dos 3 r´s parece estar a ser utilizada nas pessoas... mas só por aquelas que nunca gostaram de verdade de alguém e não sentiram qualquer dor, seja a de um amor perdido, seja a de um amor que acabou... seja a da saudade.

Confuskos disse...

Esta mulher!! Assim como quem não quer a coisa, deixando de parte os posts prometidos à 3 dias, chega aqui e atira uma questão destas pró ar!! Enfim! Vamos lá!

Esquecer uma pessoa, vou falar da minha experiencia pessoal, recuso-me a generalizar, pois não sou Psicólogo, nem Sociólogo, nem Cronista Social!! (uuiiiii)
No meu caso, não esqueço ninguém que me foi importante... embora, essa pessoa possa mudar de lugar dentro das minhas prioridades.

Ora vamos lá à "vaca fria", esquecer uma ex-namorada, acho que é disto que estamos aqui a falar? Menos do que isso e a Ni não interrompia os seus afazeres para nos brindar com a sua sempre bem-vinda presença de espírito!
Pode ser fácil de início afastar-me dela, mas depois, quando a raiva e a desilusão acabam, vêm períodos difíceis e tenho de organizar as ideias na cabeça. Poderão haver conversas e/ou atitudes durante esse período que poderão marcar o que será da nossa relação pró futuro, mas se não houverem situações realmente fracturantes, mais dia, menos dia e se ambos quisermos, ficamos amigos. A amizade é algo fantástico e nada como sê-lo com quem nos conhece melhor! Pelo menos soa bem! :) Posso-me gabar de ter ficado com boas amizades com algumas das minhas ex, embora hajam casos de desprezo total, não esqueço que essas pessoas existem, até porque para evitar certas cenas tenho de saber quem são os intervenientes. Existe um caso particular que eu ainda não sei como ficou, esperemos para ver! As pessoas não são descartáveis e recuso-me a tratá-las assim, vá, o meu coração não deixa! Embora consiga ser frio, pura e simplesmente frio, esquecer, nunca esqueço.

Citando The Corrs: “forgiven but not forgotten”

Beijinho *

Pestinha disse...

Ni, sempre falarmos com a pessoa para resolver os problemas... Por vezes custa mas tem de ser, sou apologista do diálogo acima de tudo!

Kiss**

P.S. - Gosto muito da música, excelente escolha!!! :-)

S* disse...

Não consigo conceber as pessoas como descartáveis... apego-me demasiado.

Petra disse...

Ni: ha pessoas que simplesmente não se esquecem.... Os anos passam... passam.... a vida muda... e essas pessoas ficam em nós como uma tatuagem.... uma marca... Beijo enorme.

NI disse...

Margarida, antes de mais, bem vinda. Concordo contigo. Contudo, muitas vezes as pessoas "fogem" porque não conseguem gerir afectos.

Confuskos, cumpro sempre a minha promessa. Às vezes tarde, é certo, mas cumpro sempre. :) Quanto ao tema: tanto podemos falar de uma relação de amizade como de uma relação amorosa. Mas "pegando" no teu comentário, direi que as pessoas não são descartáveis e não me esqueço das pessoas que foram importantes na minha vida.

Pestinha, completamente de acordo. Mas para isso é necessário que ambas as partes estejam dispostas a dialogar. Só há verdadeira comunicação quando ambas as partes se dispõem.Mas há sempre quem tente dar o "pontapé para a frente".

Petra, a não ser que tenhamos memória selectiva :)

Beijos a todos

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso