KUDURO (sem segundas leituras)

Após cerca de quinze horas de viagem sem conseguir dormir um segundo lá consegui aterrar na minha cama e dormir dez horas seguidas (um verdadeiro feito para mim).

Com um bom café ao meu lado (e que saudades tinha de um bom café) e um cigarro numa mão, estou a tentar descrever as minhas férias numa curta frase porque a vontade de escrever é a mesma de ir colocar as roupas para lavar.

E, acreditem ou não, já foram várias as tentativas de descrever os últimos dez dias e só sai asneira. Dizer que estou morena e que nadei até não sentir os músculos (a não ser no dia seguinte) é uma realidade.

Mas o que verdadeiramente vou reter destas férias é a tentativa, infrutífera diga-se, de dançar o raio da música que decidiu invadir todos os espaços... E se pensam que é fácil, tentem.

Mas desistir? Nunca. Mas a mais, valia a pena ver a cara do meu marido.

E posso não ter ficado a saber a dançar em condições mas ... mais não digo!