segunda-feira, 21 de março de 2011

Amor impossível...



Uma das vantagens de estar em casa sem fazer nenhum é colocar em dia o correio.

246 mail´s por ler não é tarefa fácil.

Depois de mandar alguns para o intrigante "caixote do lixo" (principalmente aqueles que me oferecem milhões de dólares por algo que desconheço), li atentamente alguns mail's que me chegaram, a maioria do outro lado do atlântico, e esses foram para a pasta que "baptizei" de "consultório sentimental".

Algumas questões são curiosas e sobre as quais, sinceramente, não tenho opinião formada.

Neste post trago, precisamente, uma dessas questões.

A "S" questiona se vale a pena lutar por um amor impossível.

Em primeiro lugar, seria necessário saber o que é isso de "amor" e  "impossível". Uma definição clara.

Mas será possível definir amor? E impossível? É que, o que para mim pode ser impossível de alcançar, para outra pessoa pode ser extremamente simples.

E alguém sabe definir o que é o amor? Podemos tentar. Mas, confesso, gosto mais de sentir do que definir. Ou melhor, não sei definir.

Mas, admitindo que são conceitos perfeitamente definidos e universais, será que vale a pena lutar por um amor impossível?

Não sei. Mas gosto de pensar que a minha escritora favorita, Pearl Buck, tem razão quando afirma:


"Até prova em contrário, todas as coisas são possíveis
e mesmo o impossível talvez o seja apenas nesse momento."


Até porque uma pessoa desconhece o que futuro nos reserva.

À medida que vamos envelhecendo muitos de nós perdemos uma das maiores capacidades que o ser humano tem. A capacidade de sonhar.

E eu sempre acreditei que a alavanca do mundo é o sonho e a capacidade de colocarmos em prática os meios para atingir os nossos sonhos.

Mas sou suspeita porque, para mim, uma das cenas mais belas que o cinema animado nos porporcionou é esta:






6 comentários:

Bloguótico disse...

Impossível é saber-se da impossibilidade de fazer-se o supostamente impossível sem sequer tentar!!!!

NI disse...

Muito bem. Como princípio, estou de acordo com o que defendes.

Mas há situações em que não se deve tentar. E quando isso acontece, o supostamente impossível passa a ser impossível.

:)

Eu Mesma! disse...

Ao longo da vida amadurecemos... tornamo-nos mais duros com a vida e sim... perdemos a capacidade de sonhar... de lutarmos pelos ideias...

ganhamos a capacidade de entender o que pudemos perder na luta... não perdemos propriamente a capacidade de sonhar... ganhamos é um enorme receio de sonhar e perder...

amores impossíveis já lutei ... já perdi... já lutei... e já perdi... por isso mesmo se chamam impossíveis... não é suposto serem ganhos...

demorei muito tempo a aceitar essas perdas... agora não luto por impossíveis... não luto por "sonhos irreais"... tornei-me ou mais cobarde ou... mais medrosa...

ainda não entendi mas... o teu vídeo... sim.... excelente escolha :)

NI disse...

"...amores impossíveis já lutei ... já perdi... já lutei... e já perdi... por isso mesmo se chamam impossíveis... não é suposto serem ganhos..."

Muitas vezes não tem a ver com perder. Não é uma luta onde haja vencedores ou vencidos. Mas com a escolha que fazemos. Porque outros valores se levantam.

Não significa que não se ame. E, se se ama, o amor não é impossível.

:)

Beijo

Nota - A cena deste filme provoca-me sempre a lágrima no canto do olho. Não há nada a fazer...

Francisco o Pensador disse...

Eu mesma, não creio que à medida que envelhecemos, a gente perca a nossa capacidade de sonhar.
Tornamo-nos sim é mais realistas e apercebemo-nos de que o tempo começa a ficar demasiado escasso para colocar em prática os nossos sonhos.

Mas muitos nunca desistem de tentar. E há casos até, de gente que consegue viver o seu sonho nem que seja algumas horas antes de deixar este mundo.

NI disse...

Francisco, a esperança é mesmo a última a morrer.

:)

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso