terça-feira, 15 de março de 2011

A Concretização dos Afectos!



Esta manhã ouvi alguém dizer que a concretização dos afectos nos reconduziam a um aspecto essencial das relações humanas: a nossa capacidade de nos colocarmos na "posição do outro".

Aquela velha máxima "não faças aos outros aquilo que não gostarias que fizessem a ti", vai, "à contrario", ao encontro do que é necessário para a concretização dos afectos.

Quando nos damos, verdadeiramente, estamos a exercer a nossa generosidade. A generosidade não implica retorno. Não implica sacrifícios. Não implica valores materiais. Os afectos não são prendas. Estas poderão ser apenas uma exteriorização dos nossos afectos. Uma forma de dar. Apenas isso.



A generosidade é um acto voluntário de dar. Mas dar porque queremos e não porque esperamos receber de volta.

Mas quando damos, ou nos damos, devemos ter a percepção se é isso que o outro gosta, ou quer. E não se é aquilo que gostamos ou queremos.

Desta forma, podemos facilmente saber que o outro, numa determinada altura, não precisa de qualquer bem material. Apenas um palavra, um sorriso, um abraço será o melhor a dar e a melhor forma de nos darmos.






3 comentários:

Francisco o Pensador disse...

Terei sempre uma palavra para te dar, nina.

Mas espero retorno...hehehe :)

NI disse...

Tadito. Tu, por acaso, és daqueles que mais razão de queixa tens de mim, ahahahahahah

Tinta Permanente disse...

Excepto se for dar um abraço à avozinha, ou se lhe der um miminho, não espero nada em troca. Agora quanto aos outros, mas é claro que quero tudo de volta!
:D bjs

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