Quando o interesse diminui,
com a memória ocorre o mesmo.
Johann Goethe
Johann Goethe terá escrito esta frase a pensar naquelas situações em que queremos muito algo e quando temos perdemos o interesse. E, com o passar do tempo, até nos esquecemos do que fizemos para ter o que desejávamos.
Mas também poderá ter pensado no mundo dos afectos. Quantos de nós já afirmámos numa determinada altura que uma pessoa era importante na nossa vida e num outro dia qualquer ela deixou de ser importante e, num outro dia ainda, "esquecemo-nos de que conhecemos" essa pessoa?
Mas vejamos este pensamento sobre outra perspectiva.
Por vezes acusam-me de ter uma memória selectiva.
E não estarão muito longe da verdade.
De uma forma geral recordo-me de todos os bons momentos que passei. Nesta parte não serei selectiva.
Mas o mesmo não poderei dizer relativamente aos maus momentos. É que nestes sou extremamente organizada. Como?
Bom, aqueles maus momentos que foram enfrentados e resolvidos estão muito bem "embrulhados" e guardados num baú que já deve estar cheio de pó e aranhas dado que nunca vou lá "mexer".
Mas temos aqueles maus momentos que nunca foram resolvidos por qualquer razão. Esses estão num "estendal" a apanhar sol e quando o tempo escurece e começam a cair os primeiros pingos de chuva, lá vou eu apanhá-los numa azáfama desenfreada e observo atentamente cada um deles à procura de alguma mancha que me tenha escapado...
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