Ora muito bem, uma equipa de Oxford estudou o impacto que as relações amorosas têm sobre a amizade e chegou à conclusão que "...por cada relação amorosa que iniciamos, perdemos dois amigos."
Diz a notícia do "Público" on line:
Diz a notícia do "Público" on line:
"As pessoas que mantêm uma relação romântica, em vez de terem um círculo de em média cinco [indivíduos próximos], só têm quatro”, explicou Robin Dubar, citado pela BBC News.
“E tendo em conta que uma destas é a pessoa que entra de novo na sua vida, quer dizer que teve que abdicar de outras duas”, explicou o professor da Universidade de Oxford, que há uns anos definiu que o número máximo de pessoas com que alguém consegue criar laços pára nos 150.
O estudo está submetido para publicação mas foi apresentado agora no Festival de Ciência Britânica, na Universidade de Aston. A equipa perguntou a 540 pessoas sobre o núcleo duro de amizades que tinha, e se grupo se alterava quando iniciavam uma relação amorosa.
Normalmente, saltam do grupo uma amizade e um membro da família. “A intimidade de uma relação – o compromisso emocional que se tem – correlaciona-se fortemente com a frequência das interacções com os outros indivíduos”, explicou o antropólogo. “Se não vemos as pessoas, o nosso compromisso emocional começa a diminuir e rapidamente.”
Segundo o investigador, que estuda as redes sociais, cada pessoa vai tendo círculos de amigos cada vez menores à medida que se tornam mais íntimos. O círculo mais próximo comporta em média seis pessoas, são os amigos ou familiares que vemos todas as semanas e a quem pedimos ajuda em momentos de crise. Depois vêm as pessoas que vemos cerca de uma vez por mês,”o grupo de simpatia”, e que se uma delas morresse, sentiríamos falta.
Quando se inicia um romance nas nossas vidas há um ajuste. “O que eu suspeito que acontece, é que a nossa atenção está tão focada no nosso companheiro que acabamos por não ver as outras pessoas que nos estão próximas. Por isso algumas dessas relações começam a deteriorar-se e caem na camada abaixo”, conclui o investigador."
“E tendo em conta que uma destas é a pessoa que entra de novo na sua vida, quer dizer que teve que abdicar de outras duas”, explicou o professor da Universidade de Oxford, que há uns anos definiu que o número máximo de pessoas com que alguém consegue criar laços pára nos 150.
O estudo está submetido para publicação mas foi apresentado agora no Festival de Ciência Britânica, na Universidade de Aston. A equipa perguntou a 540 pessoas sobre o núcleo duro de amizades que tinha, e se grupo se alterava quando iniciavam uma relação amorosa.
Normalmente, saltam do grupo uma amizade e um membro da família. “A intimidade de uma relação – o compromisso emocional que se tem – correlaciona-se fortemente com a frequência das interacções com os outros indivíduos”, explicou o antropólogo. “Se não vemos as pessoas, o nosso compromisso emocional começa a diminuir e rapidamente.”
Segundo o investigador, que estuda as redes sociais, cada pessoa vai tendo círculos de amigos cada vez menores à medida que se tornam mais íntimos. O círculo mais próximo comporta em média seis pessoas, são os amigos ou familiares que vemos todas as semanas e a quem pedimos ajuda em momentos de crise. Depois vêm as pessoas que vemos cerca de uma vez por mês,”o grupo de simpatia”, e que se uma delas morresse, sentiríamos falta.
Quando se inicia um romance nas nossas vidas há um ajuste. “O que eu suspeito que acontece, é que a nossa atenção está tão focada no nosso companheiro que acabamos por não ver as outras pessoas que nos estão próximas. Por isso algumas dessas relações começam a deteriorar-se e caem na camada abaixo”, conclui o investigador."
Devo dizer que gostei particularmente do nome encontrado para aquelas pessoas que são importantes na nossa vida mas que não podemos considerar como amigos (o grupo de simpatia).
Concordam com tais conclusões?
Concordam com tais conclusões?
8 comentários:
Ss circulos funcionam enquanto o vento sopra fraquinho...
Quando há vendaval, não há circulo que aguente...
Provavelmente. Isso é gente que estudou e portanto.....devem saber o que fazem... ;)
Gostaria de comentar algo, mas hoje já é um pouco tarde.
Amanhã voltarei aqui para dar a minha opinião.
bjs nina
Miguel, por vezes nem é preciso um vendaval. :)
Sadeek, olha que esse argumento...
Francisco, 00.15 tarde? Devias ter insónias como eu para saberes o que é verdadeiramente tarde, ahahahahh
Beijos a todos
Nina, para quem ana a tomar calmantes, 00:15 torna-se horrivelmente tarde, infelizmente, porque obriga-nos a um esforço acrescido.
Sobre o post:
Concordo em absoluto com as conclusões obtidas pela tal equipa de Oxford, principalmente aquela que diz:" Se não vemos as pessoas, o nosso compromisso emcional começa a diminuir rapidamente".
É sábido que a amizade deve ser alimentada diariamente, através dum convivio real e presente, porque caso contrário a mesma acabará por esmorecer em consequência dos desgastes provocados pela ausência, ou até mesmo desaparecer nas garras do esquecimento.
É um senão que mesmo o mundo dos afectos se torna insuficiente para corrigir.
A amizade pode não morrer (formando o dito "grupo de simpatia") mas irá perder a sua intensidade porque o efeito "novidade" acaba por se perder um dia e deve ser compensado de outra forma.
O efeito novidade é aliás o maior responsável pelas conclusões à que chegaram essa dita equipa de Oxford.
Porquê que o surgimento de 1 relação amorosaamor faz esquecer 2 amigos?
Simplesmente porque a dita relação amorosa torna-se uma novidade...e os amigos deixam de o ser..
Mas quando a relação amorosa deixar de ser também ela novoidade, a ligação com os amigos volta a restabelecer-se.
É mais uma consequência directa do maldito tédio.
É cru, frio, oco, mas não deixa de ser uma triste realidade.
Cabe-nos a nós combatê-lo mais uma vez.
Francisco, discordo no seguinte aspecto:
" Se não vemos as pessoas, o nosso compromisso emocional começa a diminuir rapidamente" - será assim no tal "grupo simpatia", não quando se trate de uma amizade verdadeira.
Mas é a minha opinião.
:)
Ola Nina, tive o pressentimento de voltar a procurar este post e só não percebo porque não consigo acertar nos numeros vencedores do Euromilhões.
Está explicada a tua ausência.
Bobinha, não pensei que pudesses levar as minhas palavras para outro lado. Lembra-te que ando sobre o efeito de calmantes e que as vezes...posso demorar um pouco mais a discernir as coisas.
Quando me referi ao efeitos que um afastamento fisico entre as pessoas podem provocar numa relação de amizade, pretendi apenas esmiúçar a velha ideia conhecida de que "Estando longe da vista, fica longe do pensamento", e se reflectires bem, com a generalidade das pessoas, isso assim acontece.
Agora, no mundo em que vivemos actualmente, uma relação de amizade "verdadeira" está muito longe de ser uma situação normal nina!
É uma preciosidade, um fóssil!
O que é realmente verdadeiro, nunca corre o risco de sofrer vacilações, sejam elas de que ordem forem.
Entendes?
Podemos estar longe da vista, mas enquanto houver um teclado de computador e alguns blogues fantásticos onde a gente possa tagarelar um pouco e matar saudades, nunca ficaremos longe do pensamento.
Confia em mim.
:)
A minha ausência?
Estou sempre presente.
:)
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