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E depois, há aquela música, que até nem tem nada de especial a não ser uma explosão de memórias que se sucedem e que resumem um período da nossa vida. Curiosamente, nunca passou neste espaço.
Mas a minha adolescência (onde sonhos e esperanças travam lutas ferozes com o que queremos e não podemos, com o que achámos verdades únicas e imutáveis, em que pensámos que somos os maiores da nossa rua e descobrimos que somos os únicos residentes da mesma) resumem-se nesta música.
A minha adolescência foi muito curta. Aliás, costumo dizer que não tive direito a passar por ela e a dar as "cabeçadas" que tinha que dar.
Aos oito anos tive que assumir o papel de mãe. Aos quinze anos tive a certeza que a vida é injusta porque penaliza quem não merece. E tive que crescer.
Mas continuo a acreditar que esta era uma das melhores músicas para dançar os "slow's". Tinha a batida certa. E a letra? Mi madre...
Querem-me levar à lua?
Convidem-me para dançar esta música que não danço há 38 anos, ahahahahah
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