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"Ciúmes, o dragão que mata o amor sob o pretexto de mantê-lo vivo."
Havelock Ellis
Algures no ano de 2012, afirmei aqui que não sou uma pessoa ciumenta, que nunca fiz uma cena de ciúmes. Pelo que, concluía, "há quem diga que só tem ciúmes quem ama. A ser assim, nunca amei."
Cinco anos depois, continuo a afirmar que não sou ciumenta. porque quando se confia não há lugar ao ciúme. Mas que nome se dá àquela sensação de, apesar de confiarmos (até porque não há motivos objetivos para desconfiarmos), nos sentimos menos importantes do que já fomos? Em que nos sentimos "substituído(a)s"?.
Cinco anos depois, continuo a afirmar que não sou ciumenta. porque quando se confia não há lugar ao ciúme. Mas que nome se dá àquela sensação de, apesar de confiarmos (até porque não há motivos objetivos para desconfiarmos), nos sentimos menos importantes do que já fomos? Em que nos sentimos "substituído(a)s"?.
E começamos, literalmente, a inventar. Porque razão está a dar mais atenção àquele(a) do que a mim? Porque fala mais com ele(a) do que comigo? Porque o(a) elogia mais?
Vulnerabilidade.
Actuamos como se fossemos o centro do mundo. Como se o mundo se resumisse a duas pessoas.
Actuamos como se fossemos o centro do mundo. Como se o mundo se resumisse a duas pessoas.
A vulnerabilidade não é mais do que falta de confiança em nós próprios.
E eu, pura e simplesmente, detesto sentir-me vulnerável, porque tal significa que me vou refugiar naquele mundo onde ninguém entra.
Não quero, mas sinto! Às vezes...
A música? Só podia ser esta:
2 comentários:
A vulnerabilidade também tem os seus encantos, sobretudo se ela se torna o epicentro da nossa força... :)
Bjs
O problema é quando a força é demais. :)
Beijos
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