Tens que concordar que é sempre mais fácil encontrar um bode expiatório.
As pessoas que tentam encontrar desculpas e culpados para os seus próprios erros são pessoas que ainda não aprenderam a crescer como seres humanos e, provavelmente, nunca irão crescer...
Depois de uma certa idade, acredita que se não cresceram como pessoas até ali, já não crescem...
É fácil constatar isso à nossa volta.
Eu costumo dizer que tens até aos 25 para fazer grandes asneiras, até aos 30 para fazer pequenas asneiras mas que depois disso já é dificil desculpar... Não tão linear assim, claro, mas dá para perceber o que quero dizer.
Basicamente eu acho que nos formamos, no que seremos como adultos, até à volta dos 25. Aí tens o teu carácter definido. Depois tens mais 2 ou 3 anos para aprender a lidar com ele. Depois disso, é complicado arranjarem desculpas.
Um exemplo muito comum: a traição. Até aos 25 consigo perceber que, por vezes, mesmo tendo convicções sobre o assunto, é dificil lidar com certas situações, com certos assédios, com situações da vida em plena flôr da vida adulta. Nunca é fácil perdoar uma traição mas se há uma altura em que se deve dar uma segunda oportunidade, é aqui! Depois tens ainda aquele periodo em que estás a aprender a lidar contigo, a perceber-te... Pode acontecer... acho mais dificil e menos desculpável mas não digo que alguém aos 28 ou 30 não tenha um deslize que nunca mais repetirá... Depois disso, epá, já sabes perfeitamente quem és ou então nunca o saberás! E aí ou fazes isso por convicção ou fazes isso porque não tens convicção nenhuma!
É assim que eu penso em muita coisa. É evidente que em tudo na vida há excepções mas olha que cada vez menos acho que as coisas acontecem excepcionalmente...
Ainda agora, ao pequeno almoço aqui no emprego, falávamos nisso e as pessoas acabam por concordar: a vida é muito padronizada em situações tipo. Só não vê quem anda distraido...
Bem, este tema fazia-me ficar aqui a debitar o resto do dia...
12 comentários:
Nem mais!
E se acusa!
Isso ainda é mais difícil.
:)
nem me digas nada....
Não disse nada...
:)
É a mais pura das verdades...estes gregos eram fenomenais!
Daí a minha doidice pela história da Grécia Antiga.
:)
Muita gente não tem consciencia... exactamente... Não querem saber...
Isto é bom porque assim vale tudo e há sempre uma desculpa ao alcance!
A não ser quando as vítimas são elas próprias...
Mas têm sempre desculpa... a culpa é de não sei quem ou quê, nunca delas...
Curioso porque ontem debati bastante isto... No conceito da vida a preto e branco e cinzento...
Tens que concordar que é sempre mais fácil encontrar um bode expiatório.
As pessoas que tentam encontrar desculpas e culpados para os seus próprios erros são pessoas que ainda não aprenderam a crescer como seres humanos e, provavelmente, nunca irão crescer...
Depois de uma certa idade, acredita que se não cresceram como pessoas até ali, já não crescem...
É fácil constatar isso à nossa volta.
Eu costumo dizer que tens até aos 25 para fazer grandes asneiras, até aos 30 para fazer pequenas asneiras mas que depois disso já é dificil desculpar...
Não tão linear assim, claro, mas dá para perceber o que quero dizer.
Basicamente eu acho que nos formamos, no que seremos como adultos, até à volta dos 25. Aí tens o teu carácter definido. Depois tens mais 2 ou 3 anos para aprender a lidar com ele.
Depois disso, é complicado arranjarem desculpas.
Um exemplo muito comum: a traição.
Até aos 25 consigo perceber que, por vezes, mesmo tendo convicções sobre o assunto, é dificil lidar com certas situações, com certos assédios, com situações da vida em plena flôr da vida adulta. Nunca é fácil perdoar uma traição mas se há uma altura em que se deve dar uma segunda oportunidade, é aqui!
Depois tens ainda aquele periodo em que estás a aprender a lidar contigo, a perceber-te... Pode acontecer... acho mais dificil e menos desculpável mas não digo que alguém aos 28 ou 30 não tenha um deslize que nunca mais repetirá...
Depois disso, epá, já sabes perfeitamente quem és ou então nunca o saberás!
E aí ou fazes isso por convicção ou fazes isso porque não tens convicção nenhuma!
É assim que eu penso em muita coisa.
É evidente que em tudo na vida há excepções mas olha que cada vez menos acho que as coisas acontecem excepcionalmente...
Ainda agora, ao pequeno almoço aqui no emprego, falávamos nisso e as pessoas acabam por concordar: a vida é muito padronizada em situações tipo. Só não vê quem anda distraido...
Bem, este tema fazia-me ficar aqui a debitar o resto do dia...
;)
Migueol, se fizeres uma busca neste blogue vês que é um tema recorrente :)
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