A Abobrinha, a propósito do dia dos namorados lançou um desafio que consistia em escrever uma quadra que fizesse corar quem inventou o dia dos namorados.
O objectivo foi amplamente ultrapassado. Os participantes demonstraram todo o sentido de humor típico de um bom português.
Copiando a ideia (qualquer dia a Abobrinha coloca-me um processo por plágio), vou lançar um desafio mas com um objectivo diferente. Será que cada um de nós é um verdadeiro Poeta e consegue escrever frases únicas que demonstrem os nossos sentimentos?
Platão afirmou:
“Não há ninguém, mesmo sem cultura,
que não se torne poeta
quando o Amor toma conta dele”
Devo confessar que em 44 anos nunca me escreveram uma carta de amor e/ou um poema. Acredito que devo ser das poucas mulheres da minha geração a quem isto aconteceu.
Mas, na verdade, o ser humano não se atreve a dizer o que sente. Seja por timidez ou porque o mundo dos afectos é tão complicado que muitas vezes somos incapazes de nos expressar.
Daí o desafio.
Toca a perder a timidez e escrevam aqui um poema ou uma quadra que gostariam de escrever à pessoa que amam. Se não amam, inventem...
Depois votaremos na melhor.
28 comentários:
Eu de poeta tenho pouco ou mesmo nada.
Como tu sabes, Ni, tenho relativa facilidade em expressar meus sentimentos de viva voz, gosto e preciso de o fazer, talvez por isso apenas uma vez na minha vida senti necessidade de por no papel o que me ia no coração.
Como mais do que nunca o que então escrevi está actual, deixo aqui essas linhas.
"Não são os teus olhos, a tua boca, as linhas de teu rosto, nem teu corpo sedutor...
É mais do que a tua imagem.
São os teus pequenos gestos, os teus silêncios, as tuas palavras sábias, a tua partilha, o teu olhar que me acaricia, os teus sonhos, a tua entrega, o teu ser...
É a tua alma que tão bem toca na minha.
É para além do Homem, do Amigo, do Amante...o meu Cúmplice."
Linda
Eu sou mutante e nasci sem veia poética (a quadra que fiz para o post dos lenços de namorados demorou-me séculos a fazer e ficou uma bosta). Exprimo-me melhor em prosa.
E não tenho de momento nada a escrever. Tive, escrevi muito, falei muito, demonstrei muito em determinadas alturas da minha vida, mas de momento não. E se tivesse... não sei se conseguiria mostrar em público.
Quanto às minhas ideias, rouba as que quiseres e te forem úteis.
ohh bolas, fico sempre de fora! lol
Pinxexa, lindo....
Abobrinha, o objectivo é ultrapassarmos os nossos medos de falar de afectos. E tu, miúda, és das pessoas mais corajosas que conheço. Não é necessário que seja em verso. E obrigado pela cedência de direitos de autor :-)
Tinta, não querias mais nada. Inventa qualquer coisa.
Beijos a todas
NI
Na volta não sou assim tão corajosa. Ou então engano bem. Seja como for, não me parece que me adiante de muito. Mas não interessa: o que interessa é ultrapassar e voltar ao estado de estupidez natural.
A minha amiga pede e até eu acedo a fazer um poema! Dedicado à srª minha esposa então...
Meu grande amor
Tenho de fazer de poeta
Mas o que eu mais queria
Era dar uma queca!
Para enviares o prémio depois dou-te a morada, ok? ;)
BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Sou tua. Tão tua que culpo os deuses por me darem um corpo, porque nele estou prisioneira nos instantes em que não me abraças. Tão tua, que todas as palavras que não te digo me arranham a garganta até que as soltes com um beijo. Tão tua, que esse sol que agora se põe fere o meu olhar mais do que o teu.
Eva
Abobrinha, ainda tenho esperança :-)
Sadeek, meu querido, temo que a competição vá ser feroz, ahahahahahah
Eva (prefiro a anónimo que é muito impessoal), gostei. Muito.
Beijos a todos
Competição feroz?! Com um poema destes?! Tás a brincar, só pode!!! Aquilo transpira emoção!!! :D
BEIJOOOOOOOOOOOOOO
Ni, então tal como combinado no blog da Abobora menina aqui te deixo um poemazeco :)
beijos
Ainda te leio quando não te devia ler,
Ainda te vejo como não devia ver.
Ainda te sinto, ainda te quero e ainda te amo,
Ainda e sempre sou escrava do teu sorriso.
Submissa ao teu andar, ao teu olhar, ao teu ruído.
Ainda me perco nas tuas mãos que me provocam
Ainda me sinto fraca sempre que elas me tocam.
Ainda te desejo, ainda te vejo, ainda te sonho
Sujeita às sensações que os lábios me evocam.
Para as tuas águas profundas atiro o meu anseio
Que é o de sentir o calor possante do teu peito.
É de mergulhar em ti ás cegas de um só salto
E ter o meu coração pelo teu escravo feito!
NI
Quem é amiga, quem é??? Eu arrastei a Joaninha para aqui. Não fica muito melhor que isto (está lindo!)! A Joaninha tem veias poéticas e românticas (yuk!) que cheguem para nós as duas!
E com isto me sinto dispensada do dever de poetisar!! E por falar nisso, pode ser que apareça a Carol!
olá Ni....
pois aqui venho eu reencaminhada do lado da abobrinha investir no teu post....
Miuda.... confesso que não tenho veia poética nenhuma.,... nada mesmo....
vou escrever aqui uma pequena frase que foi escrita por um "menos poeta" que eu para uma mulher linda e maravilhosa...
Dizia então a prosa
"só te deixarei de amar no dia em que esta fotografia falar...."
e até hoje...
os meus pais continuam casados!
:)
Digam lá que Platão não tinha razão.
Em cada um de vós há um poeta.
E eu, até agora, já tenho uma favorita.
Sadeek, acredito que transpires, ahahahahah
Joaninha, de facto, puro romantismo. :-)
Abobrinha, nem penses...
Eu mesma, sempre apreciei a simplicidade. Lindo. Dá os parabéns ao teu pai.
Beijos
Nizinha... vou meditar. Vou rascunhar até encontrar uma resposta para te dar.
Beijoooo de morango e chocolate ;)
Abobora,
Deixa-te de treta e toca a martelar no teclado.
Ni,
Uma coisa é verdade, eu sou um daquelas romanticas de meter nojo ;)
beijos
Joaninha, não te preocupes. É virtude, não é defeito.
Abobrinha, se não colocares uma frase, um poema, um texto, ou o raio,ficas sem café.
Bjs
Cristina, resquícios do jantar? Ahahahahahah
Beijos
Ai o carago!!! Eu não sei fazer poesia e não quero pensar em amor estes dias!
Não é preciso pensar no amor para escrever algo sobre o amor. Porquê? Ninguém sabe o que é o amor...ahahahahahah
Hahahahah... more or less ;)
Pensei muito e sabes a que conclusão cheguei? A melhor declaração de amor que conheço é a música "Sopro do Coração" dos Clã.
De qualquer maneira já rascunhei algo que, entretanto, coloco aqui :)
Fico à espera.
Beijinho
Não tinha de ser poema, pois não?? Já passei a fase das quadras de amor e agora não consigo fazer uma simples rima.
Estou feliz. E quando me sinto assim... feliz... não sou capaz de escrever (ou falar) sobre amor. Limito-me a fechar os olhos e sentir.
A sentir o sol que irradia dentro de mim, mesmo que, na rua, esteja a trovejar.
A sentir o arco-íris em todas as minhas palavras, mesmo naquelas que não precisam ser ditas.
Quando estou assim... feliz, simplesmente... os dias parecem maiores e as noites mais estreladas.
Quando estou assim... feliz... sinto a tua presença na brisa, nos raios de sol, nas gotas de chuva, na claridade da lua...
E depois tudo muda quando estás comigo. Porque quando me dás a mão, quando sinto o teu perfume (mesmo que à distância), o mundo fica desfocado. Como numa foto antiga. Como numa fotografia onde só tu existes e nada mais importa.
Espero que gostes :)
Lembrei-me de outra música dos Clã que ainda é mais... mais... flagrante: "Problema de Expressão" :)
Cristina, se escreves assim sem inspiração....
Acho que vou fazer um livro com os vossos textos, ahahahahahah
Beijo
Chamei a este... Fome de ti
Ânsia dos meus braços a abraçar-te
Olhos buscando os teus por toda a parte
Sede dos teus beijos, doces como mel
Febre das minhas mãos na tua pele
O meu corpo incessante a procurar-te
Nada existe que a fome de ti mitigue e farte
Rita, acabaste de demonstrar a razão pela qual acredito que vocês, no fundo, são uns românticos?
Beijos
E então? Quando é que há um vencedor?
Hoje vou colocar para vocês amanhã escolherem :-)
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