Questionaram-me por e-mail o motivo pelo qual eu privilegiava os pensamentos em detrimento de textos da minha autoria.
A questão colocada fez-me reflectir por duas ordens de razão: a primeira, porque sempre gostei de escrever (aliás, de quando em vez lá me vão acusando de que os meus pareceres são autênticos “testamentos”, tal é a minha dificuldade em parar de escrever quando exponho argumentos/opiniões) e a segunda, não menos importante, porque sempre tive aquela necessidade impulsiva de escrever.
Porquê, então, a opção de colocar pensamentos?
A resposta, afinal, é simples.
Estamos perante um blog pessoal. Desde logo o objecto está restringido. Poderia, simplesmente, escrever textos que fossem um reflexo daquilo que me acontece na vida e que desejava partilhar ou simplesmente recordar. Não o deixo de fazer de quando em vez.
Mas, mais importante para mim do que partilhar experiências pessoais é “conversar”. Tal e qual. Uma conversa virtual, é certo, mas nunca uma conversa hermética. Uma tertúlia onde se discutem ideias, princípios e valores.
Um texto pessoal é sempre hermético porquanto não deixa de ser um reflexo daquilo que nos acontece na vida e que desejamos partilhar ou simplesmente recordar. Mas, a vida, é muito mais do que a nossa vivência pessoal.
3 comentários:
Hellooooooo "virtual lover",
Então se a minha amiga gosta de conversar permita-me discordar da sua ideia!!!
Um texto pessoal reflecte as nossas ideias sobre algo. Mas, a menos que sejamos de facto obtusos, ouvir e tentar perceber outros pontos de vista por vezes permitem-nos chegar "mais à frente", e até, alterar posições.
E isso, pelo menos a meu ver, faz parte da vida. A experiência pessoal, ó giraça, também incorpora as vivências com os outros...
BEIJÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Sadeek, claro que sim. Concordo com o que afirmas. A nossa vida dá razões para as maiores conversas.
Contudo, se é verdade que a nossa experiência pessoal é um reflexo da convivência com os outros (ou não fossemos um ser social), não é menos verdade que teremos sempre algo a acrescentar ao nosso enriquecimento pessoal se atentarmos às experiências de pessoas que viveram noutras culturas, noutras épocas e que, muitas vezes, se refletem nos pensamentos que as mesmas produziram.
Por exemplo, Mark Twain tem pensamentos fantásticos e a partir deles é possível conhecer a forma de sentir e de estar das pessoas daquela época e contrapor com as ideias actuais.
Foi esta ideia que pretendi transmitir. Mea culpa por não ter conseguido transmitir.
Acho que estou a precisar de umas férias valentes, eheheheheheh
Beijos
Caraças....vamos lá ver se é desta!!!! A culpa, Ni, não é obviamente tua!! Tens como amante o maior asno da blogosfera...é normal que não tenha compreendido o que quiseste dizer!!!
E sim, acho que alguns pensamentos se podem adequar perfeitamente às nossas vivências, bem como nos porem a pensar.... ;)
BEIJÃO ENORME
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