terça-feira, 29 de abril de 2008

Porque hoje estou para aqui virada....



Ao longo da minha vida tenho tentado seguir uma máxima: nunca chores por aquilo que fizeste mas por aquilo que poderias ter feito e deixaste de o fazer.


Mas, será mesmo assim.


Quando se trata de sentimentos não é tão fácil este exercício. É verdade que as emoções podem ser controladas, se bem que no meu caso é deveras complicado dada a minha impulsividade natural.


Mas será positivo vivermos em permanente controlo emocional?


Não será uma forma de negação? De impedir que o nosso verdadeiro eu se mostre? Não será uma forma de impedir que façamos aquilo que podemos e devemos fazer?


Mas teremos coragem de agarrar o vento, soltar amarras e afastarmo-nos do porto seguro?


Talvez em sonhos pois estes, tal como escrevi um dia, não se podem aprisionar.


Assumo que emocionalmente sou um poço de contradições e, como reacção própria do ser humano, trato logo de arranjar um culpado que não eu. A culpa é do meu signo. Com dois peixes a nadar em direcções diferentes queriam o quê?


Mark Twain afirmou: “ Daqui a alguns anos você estará mais arrependido pelas coisas que não fez do que pelas que fez. Então solte suas amarras. Afaste-se do porto seguro. Agarre o vento em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra.”


Seria bom sermos assim, não seria? Ou será que somos e não temos a coragem de assumir?


Quando chegar o dia em que temos a prova da nossa mortalidade vamos poder dizer que vivemos ou que apenas sobrevivemos?


http://www.imeem.com/hugorose/music/qpkmPnmH/sandy_junior_olha_o_que_o_amor_me_faz/

As palavras que não te disse...

Há quanto tempo nos conhecíamos?


29 anos. Tinha 14 anos e tu 18. Foi uma empatia imediata. Eu, algo tímida e complexada. Tu, um autêntico furacão. Para ti não havia impossíveis e arrastavas toda a gente para projectos aparentemente suicidas. O mais surpreendente é que ganhamos alguns. Contra tudo e contra todos. E, eu, lá ia no mesmo barco. Pagamos caro pela nossa irreverência. Compreensível até aos nossos 25 anos. Imperdoável a partir daí. A política não se compadece com pessoas como nós.


A tua alegria e vontade indomável eram contagiantes. De uma generosidade sem limites.


Desde que deixei a política activa que nos deixamos de ver com frequência mas, sempre que nos víamos, era uma festa. Como só os amigos sabem fazer.


De ti vou recordar o teu sorriso genuíno. A tua solidariedade sem limites.


Magalhães, tantas palavras que eu gostaria de te dizer neste momento. Tantas quanto aquelas que não falei porque damos como certo a nossa imortalidade. Mas acho que as guardarei para mais tarde, para te dizer olhos nos olhos. Quando nos encontrarmos.


Essa de partires antes de mim foi de muito mau gosto mas lá estarei para me despedir.


Até sempre meu amigo.


"A vida sempre começa agora..Numa construção de passado que só termina quando a caixa de futuro se acaba"
Jorge Reigada


segunda-feira, 28 de abril de 2008

Porque hoje me apetece dizer isto...



Se és capaz de tremer de indignação sempre que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros

Che Guevara


Eu continuo a indignar-me contra a injustiça. Contra a maledicência. Contra o uso de expedientes que têm em vista, apenas e só, prejudicar o outro.


Pergunto-me o porquê de ainda ter capacidade para me indignar.



sexta-feira, 25 de abril de 2008

Os 5 defeitos

O meu amigo Saddek lançou-me o desafio de apresentar 5 dos meus defeitos.
Confesso que não foi uma tarefa muito difícil porque eles são muitos. O difícil foi escolher 5.

Não sei se serão os meus piores defeitos mas aqui vão:
  1. Quando corto com alguém ou com algo é definitivo. Mesmo que depois me venha a arrepender, não volto atrás.
  2. Fugir das discussões mesmo quando tenho a certeza de que tenho razão ou vou ficar prejudicada.
  3. Confiar em demasia na boa-fé das pessoas. Terrível defeito numa sociedade como a actual. É desilusão na certa.
  4. Ter alguns complexos de inferioridade. Nunca consegui ultrapassar esta parvoíce.
  5. Ser humilde. Hoje em dia é um defeito.


Agora que me dei a conhecer, deveria lançar o desafio a uma conjunto de amigos. Mas, a verdade, é que muitos daqueles que eu gostaria de nomear já o foram. Mas, mesmo assim, vou gostar de saber os defeitos de dois Amigos:

  • Pensador
  • Solo

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Para reflectir


O que nos outros chamamos de pecado, para nós é experiência
Ralph Waldo Emerson



segunda-feira, 21 de abril de 2008

Pensamento da semana


Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta.

Albert Einstein




quinta-feira, 17 de abril de 2008


Como já devem ter reparado tenho andado um pouco ausente.

Não quer isto dizer que não visite, diáriamente, os meus blogues de eleição. Claro que visito. Não poderia deixar de o fazer. Nao tenho é tempo para comentar da forma como gosto.

Poderia nada dizer mas os meus amigos merecem todo o meu respeito.

Aceitei, com um grupo de colegas, um desafio. Difícil, ainda por cima. Mas por razões de ética, coerência, rigor e transparência não poderíamos deixar de o fazer.Decidimos avançar.

Não sei o que a próxima quarta-feira nos reserva. Por volta das 20.00 h. da próxima quarta-feira ficarei a saber.

Beijos a todos

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Pensamento da semana...

Voltamos a um velho tema. Amor versus Paixão.

Eis o pensamento da semana:




Quando a paixão entra pela porta principal, a sensatez foge pela porta dos fundos.
Thomas Fuller

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Porquê?


Questionaram-me por e-mail o motivo pelo qual eu privilegiava os pensamentos em detrimento de textos da minha autoria.

A questão colocada fez-me reflectir por duas ordens de razão: a primeira, porque sempre gostei de escrever (aliás, de quando em vez lá me vão acusando de que os meus pareceres são autênticos “testamentos”, tal é a minha dificuldade em parar de escrever quando exponho argumentos/opiniões) e a segunda, não menos importante, porque sempre tive aquela necessidade impulsiva de escrever.

Porquê, então, a opção de colocar pensamentos?

A resposta, afinal, é simples.

Estamos perante um blog pessoal. Desde logo o objecto está restringido. Poderia, simplesmente, escrever textos que fossem um reflexo daquilo que me acontece na vida e que desejava partilhar ou simplesmente recordar. Não o deixo de fazer de quando em vez.

Mas, mais importante para mim do que partilhar experiências pessoais é “conversar”. Tal e qual. Uma conversa virtual, é certo, mas nunca uma conversa hermética. Uma tertúlia onde se discutem ideias, princípios e valores.

Um texto pessoal é sempre hermético porquanto não deixa de ser um reflexo daquilo que nos acontece na vida e que desejamos partilhar ou simplesmente recordar. Mas, a vida, é muito mais do que a nossa vivência pessoal.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Pensamento para o fim-de-semana


"O casamento é uma lotaria na qual os homens apostam a liberdade
e as mulheres a felicidade".
Mme. de Rieux



quarta-feira, 9 de abril de 2008

Para reflectir


“As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.”

Lilian Tonet

Para Reflectir


E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar.

Clarice Lispector





sexta-feira, 4 de abril de 2008

Pensamento para o fim-de-semana


Quando duas pessoas se encontram há, na verdade, seis pessoas presentes: cada pessoa como se vê a si mesma, cada pessoa como a outra a vê e cada pessoa como realmente é.
William James

Um bom fim-de-semana para todos.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Para reflectir


Nunca tive outra idade senão a do coração
Ninon Lenclos

Baú das Recordações



Corriam os loucos anos 70/80.

Era o tempo das festas de garagem.

Era o tempo das "paixões assolapadas" da minha geração.

Era o tempo de dançar esta música feitos "malucos".

terça-feira, 1 de abril de 2008

Não sei se já vos aconteceu...



É difícil dizer quem nos faz mais mal:
inimigos com as piores intenções ou amigos com as melhores.

E.R.Bulwer-Lytton

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso