quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Durante o Natal,lembrei-me várias vezes deste episódio..



Dia 23 de Dezembro de 2007
Local: Feira Nova da Póvoa de Varzim.

Tivemos nós (eu e a minha mulher) a "brilhante" ideia de ultimar os preparativos da ceia de Natal com umas derradeiras compras de última necessidade (nem sei se é assim que se diz..) ao Feira Nova da Póvoa,quando vimos no hangar principal um aglomerado enorme de pessoas amontoadas umas por cima das outras,com algum nervosismo estampado no rosto de algumas e muita ansiedade noutras.
Percebi imediatamente que estavam todos a disputar algo que estava a ser distribuído naquele local.
- Que estarão eles a distribuir? perguntou-me a minha mulher
- Não sei,mas pelo nervosismo e se bem conheço o meu povo deve ser esferográficas...respondi eu com alguns resquícios de cinismo..

Permanecemos os dois ao largo da confusão,observando a grandiosidade desse espectáculo com uma certa expectativa,quando de repente vemos um homem que (após conquistar finalmente o seu famigerado troféu..) consegue escapulir-se da multidão e exclama a sua enorme frustração!~

- Oh!!..afinal era só esta M*****!!!!! (Atirando o objecto para o chão..)

Olho para o chão e que vejo eu?
Um porta-chaves oferecido por uma empresa imobiliária...
(Daqueles que se pode comprar ás dúzias por 1 euro na loja do chinês...)

Naquele momento e já quase a chorar por causa das gargalhadas que por boa educação fui obrigado a conter,ainda tive a possibilidade de ouvir a minha mulher desabafar:
Valha-me Deus.....

4 comentários:

NI disse...

O porta-chaves por acaso não era de ouro?

Francisco o Pensador disse...

Sim Ni...de 0,0000000021 Kilates.

:-)))))

NI disse...

Ah, bom está tudo explicado. Já estava a começar a pensar que se tratava de mais um exemplo da pobreza de espirito deste cândido povo à beira-mar plantado.

Anónimo disse...

Mais uma cena tipicamente portuguesa!
Palavras para que?

Assi. Cunhal

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso